A CBF convidou Tite para permanecer à frente da seleção brasileira até 2022. Na prática, o treinador ganha mais uma chance e terá quatro anos e meio (a Copa do Catar será em novembro de 2022) para conhecer times como o da Bélgíca, por exemplo, que surpreendeu o Brasil na Rússia. Inicialmente, Tite terá vida mansa em amistosos contra seleções de pouca categoria, como a dos Estados Unidos. Seu primeiro teste nessa repescagem após o fracasso será a Copa America 2019, que o Brasil sediará.
Haverá uma certa pressão da torcida já que a seleção não ganha a Copa América desde 2007, com participação medíocre nas últimas três edições, e jogará em casa. E pressão é coisa que as últimas formações aparentemente não encaram com muita tranquilidade.
Depois da Copa América, virão a disputa pelo bicampeonato nas Olimpíadas de Tóquio, além das Eliminatórias.
Já a Europa não brinca em serviço. Em setembro próximo e até junho de 2019, as seleções locais estarão em ação no novo torneio Liga das Nações, criado para utilizar as antigas datas Fifa de amistosos. No dia 6 de setembro, jogam França X Alemanha; no dia 8, Inglaterra X Espanha; no dia 10, Portugal X Itália, entre outros bons confrontos.
Isso significa que o Brasil pode tirar da agenda amistosos com seleções europeias já que os poucos que jogavam eram aproveitando as tais datas Fifa. Chegará ao Catar pronto para se surpreender de novo, no pior sentido.
E mostra também que a Europa torna-se a cada dia o centro incontestável do futebol mundial, como, de resto a Copa da Rússia já demonstrou.
A triste realidade? O resto do mundo tende a ser periferia.
2 comentários:
Hoje o poder econômico da Europa é superior. Claro que o futebol do resto do mundo vai regredir. Essa Liga das Nações junto com a Euro Copa vai dominar os torneios de seleções e com o tempo diminuir a importancia da Copa do Mundo. Nos clubes e ligas a Europa já é imbatível.
Prêmio pelo fracasso?
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