por Jean-Paul Lagarride
Nos anos 1990, o antropólogo italiano Massimo Canevacci, então professor da Universidade de Roma La Sapienza, foi condecorado pelo governo brasileiro com a Ordem Nacional do Cruzeiro do Sul.
Antenado com a atual crise política do Brasil, Canevacci abriu o armário, retirou a medalha, empacotou e despachou pelo Fedex junto com uma carta ao Planalto.
Diante do golpe, ele se refere à "impossibilidade de manter este título". Segundo nota na coluna Monica Bergamo, Canevacci diz, na carta, que "sente grande tristeza" e não quer "manter este tipo de vínculo com um Estado e com um Parlamento que, após o golpe militar de 1964, continua produzindo valores contrários aos meus princípios republicanos".
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Um comentário:
Podia mandar alguém enfiar no...
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