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por Flávio Sépia
Em mais de uma das suas reportagens de "denúncias", a Veja já admitiu no próprio texto publicado não ao ter sido possível checar determinados fatos, mas diante a importância da acusação (segundo a tese da própria revista) o editor optou por publicar assim mesmo. Trata-se de uma norma inédita na imprensa séria, algo como o equivalente jornalístico ao "domínio do fato" importado da Alemanha pelo STF. Mas dessa vez, a Veja cometeu um erro ainda mais grosseiro em uma reportagem sobre o suposto envolvimento de Monica Moura, mulher e sócia do marqueteiro João Santana, na Operação Lava Jato. Em vez da foto da Monica Moura, a revista publica uma imagem da jornalista gaúcha Maria Paula Letti. Sem sequer checar a informação e a autenticidade da foto, a Veja vinculou a jornalista à "denúncia". Maria Paula Letti, que agora tem sua imagem impressa em uma publicação de grande tiragem e circulando na web associada a um investigação policial, vai processar a revista. Vai ver foi culpa de um estagiário, coitado...
2 comentários:
Ninguém conhece ninguém mais no jornalismo atual. No mínimo o repórter deveria conhecer a pessoa que é o foco da matéria. Como hoje esses jornalistas atuais fazem seu trabalho através do telefone só pode acontecer erros dessa natureza. O repórte não conhece e não identifica em fotos o seu entrevistado.
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