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Foto: Elizabeth Koechlin Bertrand/ Fotos Públicas |
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Foto: Elizabeth Koechlin Bertrand/ Fotos Públicas |
por Flávio Sépia
Paris amanheceu assim. Quase vazia. Como a consciência dos fanáticos religiosos que assassinaram centenas de pessoas, ontem. Terroristas islâmicos assumiram o crime. Se já é difícil um diálogo com quem imagina que paraísos estão do outro lado da morte, imagina tentar qualquer tipo de acordo com quem acha que 20 mil virgens o esperam acima das nuvens. A posição do Ocidente e de alguns dos seus aliados em relação ao chamado Estado Islâmico parece perigosamente dúbia. O EI é abastecido regularmente com armas e vende petróleo obtido das áreas ocupadas no mercado internacional. Esse petróleo é sua principal fonte de renda e nada foi feito até aqui para cortar o fluxo que financia a matança. A França promete guerra. Os próximos dias serão decisivos. Se, em nome das vítimas, países como os Estados Unidos, Inglaterra, França e Rússia, para citar alguns, coordenassem suas ações contra o EI, o mundo sairia ganhando com essa reedição dos Aliados e as próximas tragédias poderiam ser evitadas. Mas talvez os bombardeios aéreos sejam insuficientes. Mal comparando, o EI está pedindo uma espécie de mega UPP mundial: cerco e ocupação. O resto, infelizmente, é um trágico jogo de cena e de interesses.
Um comentário:
É um absurdo que alguém mate em nome de Deus.
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