segunda-feira, 9 de novembro de 2015

Terroristas da Ku Klux Klan tentam se aproximar de grupos neonazistas para crescer em plena onda conservadora

Reprodução/Panorama
Reprodução/Panorama

por Flávio Sépia
A semanal italiana Panorama publica uma matéria sobre o renascimento da Ku Klux Klan em meio à onda fascista que assola vários países. Em declínio até cerca de três anos, a organização tenta se aproximar dos neonazistas. A KKK, responsável por milhares de assassinatos desde 1866, quando foi fundada por um grupo de ex-confederados, se identifica agora com os carecas racistas que têm como alvo nos Estados Unidos não apenas os negros mas os estrangeiros em geral, judeus, católicos e.homossexuais, O último "renascimento" da KKK foi nos anos 60/70, em resposta ao movimento de direitos civis e políticos dos negros, à liberdade cantada pela contracultura e pelos hippies, às passeatas contra a Guerra do Vietnã e pelo extermínio de qualquer pessoa ou instituição considerada antiamericana.
Após a eleição de Barack Obama, a KKK se beneficiou da onda conservadora que estimulou grupos radicais em nome da "supremacia branca". Os terroristas da KKK mantém uma característica: o identidade secreta dos seus integrantes. Há poucos dias, esse "dogma" começou a cair: o grupo Anonymous revelou centenas de nomes de membros da KKK, com dados pessoais. Os hackers divulgaram também páginas de redes sociais, sites e emails de afiliados da organização. O Anonymous dispõe  de mais mil nomes não divulgados ainda por falta de confirmação se pertencem ou não à KKK. Na lista divulgada há muitos policiais (atualmente e coincidentemente, são recorrentes nos Estados Unidos os assassinatos de negros nas ruas por policiais brancos sob os mais variados pretextos). Na lista em análise, haveria autoridades e personalidades conhecidas da direita americana. A cruz em chamas que voltar a incendiar as liberdades e os direitos civis.
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