Os grandes jornais da América do Sul se assemelham no conservadorismo. São de direita, representam o topo da pirâmide, combatem governos mais populares seja lá de onde for, apoiaram as ditaduras continentais etc. Nada disso é surpresa, tudo isso é História. Na semana passada, vítimas da pressa (e da linha ideológica) propagaram uma notícia falsa. Noticiaram um trecho de um discurso ministro de Relações Exteriores da Bolívia, David Choquehuanca, na qual foi citada a Coca-Cola. A autoridade fez uma referência ao "fim do mundo" segundo o calendário Maia (21 de dezembro de 2012), ressaltando que ela deveria marcar o começo de uma "nova era" para o povo boliviano. "O dia 21 de dezembro de 2012 tem que ser o fim da Coca-Cola e o começo do Mocochinchi", disse, querendo afirmar os valores culturais bolivianos. A mídia se chocou com o que achou que era a "expulsão" da Coca-Cola do país e viu na falsa informação uma chance de criticar o "populismo" dos governantes. E ainda relacionou a "medida" a uma suposta campanha para acabar com o McDonald local. Seria uma "campanha" contra o imperialismo, interpretaram. Chegaram a dizer que o dia 21 de dezembro marcaria o fim das operações das duas empresas na Bolívia. Tudo errado. Não existe McDonald no país e a Coca-Cola não está ameaçada.
A única ameaça visível nesse episódio é o atentado ao legítimo jornalismo em nome das posições políticas da rede de jornais da América do Sul. .
Um comentário:
Mas, o fim do mundo marcado pelo Calendário Maia para 21 de 12 de 2012 foi contestado porque arqueólogos descobriram novos Calendários, também Maias, que marcam esse fim do mundo para os anos de mais de 7 mil. Quer dizer que faltam mais de 5 mil anos para – agora me deu a dúvida – apenas a vida humana na terra acabar ou o planeta Terra explodir em quatrilhões de pedacinhos. Os astrólogos Maias que inscreveram nas pedras essas profecias não foram muito detalhistas. Não explicitaram como tudo iria se acabar. Foi o primeiro "suspense "criado no mundo, antecedendo por milhares de anos a HHchkok e outros mestres do "Suspense " do cinema americano. Como iremos acabar?
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