por Eli Halfoun
O mínimo que se pode dizer ao avistar na praia uma linda mulher vestida (vestida?) e um minúsculo biquíni é que ela uma verdadeira bomba atômica de prazer. Não há nenhum exagero na comparação: o biquíni (que durante muito tempo aqui também foi escrito com K - bikini) é mesmo uma consequência da bomba atômica lançada em 1945. Nos seus 65 anos de existência, o bikini ganhou vários formatos e tamanhos, assim como as bombas. A primeira aparição pública do bikini com a stripper francesa Micheline Bernardi no Cassino de Paris na noite do dia 26 de julho de 1946. O estilista francês Louis Réard inspirou-se em um episódio histórico para criar a peça feminina que hoje é capaz de caber até em uma caixinha de fósforos. O nome Bikini é o mesmo de um atol (pequena ilha muito rasa) localizado na Oceania e escolhido pelos Estados Unidos para seus primeiros testes nucleares. Foi no atol Bikini que os EUA lançaram a bomba atômica. O atol foi dividido em dois, inspirando o estilista francês a batizar sua nova e mínima criação que até então era chamada de “le minimum” e em seguida de bikini por causa da minúscula dimensão do atol de mesmo nome. Considerado na época um traje muito ousado o bikini foi recusado pelas modelos profissionais que não ousavam desfilar com eles. Hoje quanto menor melhor para quem usa e principalmente para quem o vê escondendo o mínimo de verdadeiras bombas atômicas femininas. (Foto:Reprodução/Novo Mundo)
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Um comentário:
No Atol de Bikini, a explosão atômica foi realizada sobre uma esquadra de navios velhos, para saber qual o efeito de destruição de uma bomba atômica causaria nos navios. O efeito foi devastador e até hoje os restos dos navios explodidos, desintegrados ou que sofreram radiaçào nuclear ainda estão submersos no atol que se tornou famoso, mais pelo nome que leva do mailot Bikini do que pela experiência atômica.
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