domingo, 13 de novembro de 2016

O filme "Elle", sobre uma executiva violentada, estreia nos Estados Unidos e abre uma polêmica sobre a vitimização da mulher

Isabelle Huppert e Laurent Lafitte em "Elle".
Foto Crédito Guy Ferrandis / Sony Pictures
por Ed Sá

O filme "Elle", que acaba de entrar em cartaz nos Estados Unidos, vai abalar as plateias, segundo os críticos.

Dirigido por Paul Verhoeven ( de "Instinto Selvagem"), o longa é baseado no livro  "Oh ...", de Philippe Djian.

Isabelle Huppert vive o papel de uma executiva que tem a casa invadida, é violentada e , segundo o New York Times, "subverte o papel da vítima de estupro".

A cena de abertura é o chocante assalto sexual. E a trama provoca, a seguir, uma discussão ambígua sobre resistência, vitimização e poder. No trabalho, Michelle, a personagem de Huppert, supera - é o toque feminista - homens inseguros que a rejeitam como chefe. Um elemento perturbador do filme é o fato de um estuprador volta à cena em flashback fantasioso e também ao vivo e em cores fortes.
VEJA O TRAILER, CLIQUE AQUI

sábado, 12 de novembro de 2016

Pela primeira vez na história os Estados Unidos terão um presidente que deve uma grana ao Brasil. Periga o nome de Donald Trump entrar pro cadastro do Serasa...



por Omelete

Analistas têm queimado a mufa nos últimos dias para tentar descobrir o que significa a vitória de Donald Trump para o Brasil.

Não chegaram a conclusão alguma. O presidente eleito é uma incógnita.

Já o empresário, não. Trump fez três investidas conhecidas para se estabelecer no país, mesmo querendo construir um muro para manter cucarachas à distância, e todas deram problemas.

Um deles, há uns oito ou dez anos, foi a Villa Trump, em São Paulo. O grupo adquiriu até um terreno par construir um hotel de luxo, mas o negócio deu em nada.

O Globo de hoje noticia que o Trump Rio, na Barra da Tijuca, que deveria ter ficado pronto para a Olimpíada, segundo compromissos assumidos. Mas até hoje funciona parcialmente, pouco mais da metade dos quartos estão prontos.

Um projeto mais ambicioso, a Trump Tower, um conjunto de cinco prédios de mais de 38 andares na Zona Portuária do Rio, deveria ter ficado pronta para a Rio 2016 mas não passa de um terreno baldio.

No caso, haveria recursos do FGTS incluídos no empreendimento e suspeitas de financiamento fraudulento por parte de fundos privados.

A famosa foto de Juscelino e Foster Dulles
publicada no JB sob o título "Me dá um dinheiro aí".  O Brasil pode agora...


...inverter o jogo: Trump - "Deixa comigo, devo e não nego" -
tem um dinheirinho pendurado no Patropi.

Uma dica para o ministro Zé Serra, que anda meio desligado.

Bom analisar os casos citados, vai ver você usa isso para melhorar a posição do Brasil frente ao futuro governo Trump.

Pela primeira vez na história, os Estados Unidos terão um presidente que deve uma grana ao Brasil.

No caso do hotel, o Comitê Olímpico cobra dinheiro que emprestou. E quanto ao Trump Tower do Porto do Rio, há verba pública envolvida além de incentivos e concessões.

Vai lá, Serra, cobra o calote.

A partir do dia 20 de janeiro o endereço de Donald Trump pra mandar o boleto é  600 Pennsylvania Ave NW, Washington, DC 20500, EUA.

Não sei se você vai receber - o homem é escorregadio, já faliu quatro vezes e conseguiu o dinheiro de volta - mas vale tentar.

A bolsa ou a mídia...

A eleição de Donald Trump e a surpresa do Brexit levaram a uma reflexão sobre a mídia comercial nos Estados Unidos e na Inglaterra.

A capa da Time que registrou a vitória de Trump.
Segundo os editores, foi escolhida a foto que "captou
a energia dos apoiadores do candidato".
Uma energia que dominou as redes sociais e que
a mídia convencional não percebeu.
Nos dois casos, a maioria dos jornais, os mais importantes, defenderam posições claras anti-Trump e anti-Brexit. Em ambas as situações, as redes sociais mostraram países divididos. Nem a mídia convencional, nem as pesquisas conseguiram captar opiniões onde, quer queiram ou não, a população se expressa sem intermediários.

Por outro lado, grandes corporações jornalísticas tentam, em proveito próprio, como o taxista que rejeita o Uber, desvalorizar o jornalismo independente que a rede carrega.
Vê-se, agora, que a mídia americana não enviou repórteres aos grotões do país, por exemplo, para detectar o sentimento do eleitor. Acreditou nas pesquisas e no clima visível em cidades liberais como Nova York e Los Angeles e outras regiões arejadas no país. Assim como a Londres multicultural jamais imaginou que a maioria da população queria dar uma voadora na União Europeia.

Nas questões locais brasileiras, a mídia convencional dominante reproduz comportamento semelhante. Mais grave ainda: está tão comprometida com os governantes com os quais conspirou para levar ao poder, aí incluídos os citados mas não ainda indiciados quem-saber-um-dia pela Lava Jato, que vê apenas o que quer ver.

Reprodução: Veja mais no Mídia Ninja
Quer um mero e grave exemplo? O Brasil tem hoje mais de mil instituições de ensino ocupadas pelos estudantes, em 19 Estados e no Distrito Federal. Há 82 universidades ocupadas e quatro Núcleos Regionais de Educação. Os estudantes protestam contra a Medida Provisória 746, que obriga a mudanças no ensino médio, e contra a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 241, de Temer, que limita por 20 anos os gastos públicos - incluindo a área de Educação, Saúde, programas sociais e previdenciários.
Nos últimos dias, houve protestos contra a chamada "PEC da Morte" em 18 estados e em Brasília, com forte repressão policial, presos e feridos. Mas, quando muito, você viu nos jornais e na TV apenas algumas cenas de manifestações de servidores do Rio de Janeiro que têm ido às ruas ameaçados pela crise financeira do Estado. No caso, um conflito que ganha espaço porque é politicamente tratado como um problema local herdado do país pré-golpe. A histórica e ampla ocupação de escolas promovida pelos estudantes e as manifestações que se espalham pelo país são abordadas apenas como "transtornos" em matérias com enfoque negativo que invariavelmente destacam cenas de suposto "vandalismo".

Não por acaso, em meio à distribuição de favores para setores que o levaram ao Planalto, o grupo que domina o governo federal abriu generoso duto de pixuleco para a mídia oligárquica, tão grande e poderoso que pintou de azul celeste as contas das empresas. Para determinados veículos, as verbas crescerem em valores que variam de quatro a três generosos dígitos, de 1000%, 600%, 500% etc, segundo números da própria Secom.

Nas redes sociais, o pixuleco ganhou o nome de Bolsa Mídia.

sexta-feira, 11 de novembro de 2016

Memórias da redação: uma estrela do carnaval desfila no setor de Serviços Editoriais da Manchete


Enoli Lara era uma das estrelas das edições de Carnaval da Manchete
e uma das musas das revistas masculinas, incluindo a EleEla, da extinta Bloch.

A foto é de maio de 1988 e foi feita durante a comemoração do aniversário de Raul Giudicelli, então diretor de Serviços Editoriais da Bloch.

Enilson da Costa, o gente boa Nini, trabalhava no setor que supervisionava as sucursais internacionais da Manchete e fazia a ponte entre as redações das revistas e as agências de fotografias Gamma, Sygma, AP, Efe, France Press etc.

Enquanto Raul apagava a vela, a musa acendia a imaginação dos presentes.

Naquela noite, coube a Nini, que também fazia parte da equipe que coordenava a cobertura de Carnaval da Manchete, Fatos & Fotos e Amiga, receber e introduzir no recinto a principal convidada da festa da firma.

Registre-se que, no Carnaval seguinte, Enoli motivou uma grande polêmica ao se tornar a primeira mulher a desfilar sem roupa no Sambódromo. Ela foi destaque como a Afrodite do enredo "Festa Profana" da União da Ilha. Foi por causa daquele desfile que a "genitália desnuda" virou quesito proibido nas escolas de samba.

Se Enoli parabenizou o aniversariante, a história não registra, mas a foto não nega que Enilson ganhou o abraço mais caprichado da festa.

Um encontro que não deu liga. Casal Trump visita os Obama. E staff da Casa Branca divulga foto nada amistosa...

Obama recebe Trump: conversa formal sobre transição. Foto de Pete Souza/White House

Melania Trump e Michelle Obama:assunto foi "filhos". Foto: White House


Staff da Casa Branca: foto divulgada em rede social no dia da visita de Trump. 
A galera não parece nem um pouco feliz


por Flávio Sépia
O presidente Obama e o presidente eleito Donald Trump não discutiram política na reunião de 90 minutos no Salão Oval, ontem. O tema da conversa foi apenas a transição, segundo o secretário de imprensa da Casa Branca, Josh Earnest. "Não foi uma reedição de debates", disse ele.

A primeira-dama Michelle Obama tomou chá com Melania Trump. A conversa girou em torno de filhos e rotina de crianças na Casa Branca (Trump tem um filho de dez anos).

Foram divulgadas fotos de Obama com Trump e de Michelleao lado de Melania.

A mídia não recebeu a tradicional foto dos dois casais, juntos. A Casa Branca não explicou porque não foi feita ou, se foi feita, porque não veio a público a tal imagem tradicional.

O que tem chamado atenção é uma foto do staff da Casa Branca divulgada na rede pouco antes da visita de Donald Trump. A mensagem está nas caras...

Presidente de Portugal é fotografado, na rua, engraxando sapatos. Flagrante viraliza na internet...


por Jean-Paul Lagarride

A foto acima foi postada hoje no Twitter. Foi um dos virais da internet nesta manhã, na Europa. 

O gajo que aí está a engraxar sapatos numa rua em Cascais não é um simples freguês: é o presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Souza. 

Logo um internauta, J. Caetano Dias, fotografou a cena. 

Há algo aí para o Brasil refletir. Uma foto dessas jamais seria possível aí nos trópicos onde nem vereador é mortal comum.

O Palácio do Planalto, por exemplo, tem serviço de engraxate. Vai ver um servidor com adicional de função comissionada, adicional de especialização, gratificação de representação e outros penduricalhos que costumam fortalecer os vencimentos oficiais.

E vocês ainda contam piadas de português.



e-Commerce: Alibaba vende mais de 14 bilhões de dólares em 15 horas...


por Niko Bolontrin
Deu no Mashable: no Dia do Solteiro, site de e-commerce Alibaba quebra a barreira dos US $ 14 bilhões em vendas. Só para comparar: o American Cyber Monday vendeu pouco mais de 2 bilhões e meio de dólares no ano passado. E a Black Friday, nos Estados Unidos, não chegou a 5 bilhões de dólares.
Em apenas 52 segundos, o Alibaba atingiu US $ 146 milhões em vendas, sendo que 84 por cento foram feitas via telefones celulares.
E você ainda pergunta porque, em todo o mundo,as lojas físicas estão ralando pra pagar o aluguel.


E Tite falou que "ninguém para o Messi"...

Reprodução Olé

Na coletiva antes do Brasil 3 X 0, Tite falou que "ninguém para o Messi". Quase verdade. Talvez Fernandinho, principalmente, Renato Augusto, Daniel Alves, Marcelo, Miranda tenham resolvido mostrar que é possível. Tite também disse que a solução era não deixar a bola chega aos pés do atacante argentino. Só que a bola toda hora chegava lá. A defesa é que tinha que ir pro pau, às vezes literalmente, parar o craque hermano.

Olé: jornal hermano (que chama o resultado de "catástrofe") publica memes sobre o Brasil 3 x 0 Argentina



Boa Forma em capa tripla: corpos (diversos) em evidência

por Clara S. Britto
A revista Boa Forma, edição de novembro, vem com a campanha #AmoMinhaBoaForma.
A mensagem é clara: beleza natural e um verão democrático. Nada de imposição de modelos e curvas ou falta de.

A atriz Sophia Abrahão, a celebridade fitness da internet Bella Falconi e a cantora Gaby Amarantos estão na capa tripla do mês.

Segundo a revista, elas representam a diversidade de formas e comportamentos.

Gabi Amarantos foi fotografada por Bruno Castanheira. Sophia Abrahão e Bella Falconi por André Nicolau. Boa Forma está nas bancas desde hoje.







Batom na cueca?


quinta-feira, 10 de novembro de 2016

Newsweek: edição especial com Hillary Clinton na capa foi para as bancas. Editores recolheram 125 mil exemplares e pediram desculpas: "Como todo mundo, nós erramos"

Capa com Hillary Clinton "vitoriosa" foi distribuída
nas bancas. E, em seguida, recolhida. 
Para chegar às bancas em questão de horas após a definição do resultado das eleições americanas, a Newsweek não tinha alternativa a não ser preparar duas edições especiais, desenhar capas, a bio de cada um dos candidatos e aguardar o factual.

A maioria das revistas adota essa estratégia para ganhar tempo.

Mas alguém na Newsweek se precipitou e, em algum momento, liberou para a gráfica e para os postos de venda a edição com Hillary Clinton na capa.

O New York Post apurou que foram impressos, distribuídos e depois recolhidos 125 mil exemplares.

O vexame maior é que os textos analisam e explicam a vitória da "Madame Clinton" e celebram a primeira mulher a chegar ao maior posto do país.

"A presidente eleita Hillary Clinton"  - diz o texto - "manteve o alto nível enquanto seu oponente foi cada vez mais baixo". E mais adiante: "Os americanos em todo o país rejeitaram rotundamente o tipo de medo e o ódio baseado no conservadorismo vendido por Donald Trump".

Isso mostra apenas que as palavras existem para uso e usufruto e o jornalismo é capaz de explicar qualquer coisa.

Mais ou menos como bem define a velha piada sobre o editor que entregou uma bíblia a um redator e pediu-lhe que resumisse tudo em cinco mil caracteres. O redator apenas perguntou: "Contra ou a favor"?

Trump na capa: a edição que
corrigiu o vacilo editorial
Tanto que na edição que foi pra valer, com Trump na capa, a vitória do ex-apresentador do programa "Aprendiz" foi perfeitamente explicada.

Restou à Newsweek admitir o vacilo: "Como todo mundo, nós erramos".

Enquanto isso, logo após confirmação da vitória de Trump surgiram nas redes sociais relógios que fazem a contagem regressiva de quanto tempo falta para o republicano sair da Casa Branca.

Mais do que isso: internautas lançaram a candidatura de Michelle Obama em 2020. A mídia já levantou essa possibilidade impressionada com o protagonismo e o carisma da primeira-dama. Quando ela discursou na última convenção dos Democratas a plateia não só aplaudiu como fez o coro Michelle 2020.  Mas há poucos dias, em um programa de rádio, o presidente Barack Obama foi taxativo: "Ela nunca concorrerá para o cargo".

Deu empate: circulação digital de jornais cresce 20%. Impresso cai em 20%...

Após adotar paywall, jornais brasileiros batem recorde de audiência e vendem cada vez mais assinaturas digitais

por Marina Estarque (do blog Jornalismo nas Américas)
Ao contrário do que se podia imaginar, a implementação do paywall -- barreira que restringe o acesso dos usuários não pagantes aos sites -- contribuiu para disparar a audiência dos grandes jornais brasileiros, que têm registrado também um significativo aumento na venda de assinaturas digitais.

Segundo executivos de jornais entrevistados pelo Centro Knight, a adoção deste "muro de pagamento" teve impactos na mentalidade e no funcionamento das redações, e tem alterado o modelo de financiamento do negócio e o perfil dos leitores, com reflexos na linha editorial das publicações.

De 2014 para 2015, a média das assinaturas digitais cresceu 27%, enquanto a média de circulação paga dos jornais impressos caiu 13%, de acordo com o Instituto Verificador de Comunicação (IVC), que há décadas certifica a tiragem dos jornais e mais recentemente começou a conferir também a circulação digital.

Em setembro de 2016, as assinaturas digitais de 33 jornais com edições online monitoradas pelo IVC chegaram a 818.873, um número 20% maior do que a média de 2015. No mesmo período, a circulação impressa caiu quase 20%, chegando a cerca de 2,6 milhões de exemplares vendidos no Brasil.

A Folha de S. Paulo, um dos primeiros jornais brasileiros a implementar o paywall, em 2012, anunciou, em agosto de 2016, que a sua circulação digital ultrapassou a impressa. Em setembro de 2016, o jornal vendeu 164 mil edições digitais e 151 mil impressas. O Globo também está bem próximo dessa transição: com 150 mil de circulação digital e 163 mil impressa, de acordo com o IVC.

"Essa é a tendência. Para todos os jornais, mesmo os regionais", disse ao Centro Knight o presidente do IVC, Pedro Silva. De fato, jornais como Correio Braziliense e o O Tempo (de Belo Horizonte) tiveram crescimentos de circulação digital de 76% e 87%, respectivamente, entre 2014 e 2015.

A implementação do paywall é uma das principais explicações para o aumento do número de assinantes digitais, segundo especialistas. "Ele incentiva o leitor a se tornar cliente", afirmou Silva.

Segundo o diretor de circulação e marketing da Folha, Murilo Bussab, o jornal tinha 297 mil assinaturas, somando impresso e digital, em 2012, quando o paywall foi instalado. Em setembro de 2016, esse total chegou a 315 mil, apesar da queda de circulação do impresso.

"Tem gente que deixa de assinar o impresso permanentemente, tem gente que sai do impresso e vai para o digital, e tem outros que começam já direto pelo digital. Então conseguimos manter a circulação, e ter um pequeno ganho, de 18 mil assinantes, desde 2012", afirmou Bussab ao Centro Knight.

Além de aumentar a circulação digital paga, o paywall gerou também um aumento da audiência. De acordo com presidente da Associação Nacional de Jornais (ANJ), Marcelo Rech, que é também o vice-presidente Editorial do Grupo RBS, os jornais brasileiros têm hoje a maior audiência da sua história. "Quando somamos circulação digital e impressa, a audiência mobile e desktop, nunca se leu tanto jornal no Brasil", disse Rech ao Centro Knight.

Modelo poroso

O modelo de paywall adotado pela maioria dos jornais brasileiros é conhecido como "poroso" ou "flexível", pois permite ao usuário não-assinante ler um número restrito de matérias por mês de forma gratuita. Caso queira ler mais textos, o usuário precisa pagar a assinatura.

É considerado um modelo inteligente, por não afastar totalmente os leitores (como um paywall rígido ou hard wall) e garantir, assim, uma audiência significativa para anúncios.

"Houve várias experiências que fracassaram de hard walls, de fechar 100%. E foi um desastre porque não permitia uma convivência com o conteúdo. O New York Times deu projeção a esse paywall poroso, que possibilita gerar o hábito da leitura e ir convertendo aos poucos os assinantes, à medida que eles vão batendo no muro", disse Rech, da ANJ.

Para Bussab, o paywall foi "um divisor de águas" da indústria brasileira. "O paywall tem uma história muito boa. Quando instalamos, na Folha, tudo levava a crer que perderíamos audiência, porque, por mais flexível que seja, o paywall é um limitador. A pessoa pode pensar: 'se tem que pagar eu vou deixar de ler'. Só que, quando colocamos o paywall, aconteceu uma coisa absurda, cresceu a audiência", disse. exemplo, bate recordes de audiência desde que implementou o paywall. "Maio foi o pico da história, com o impeachment (da presidente Dilma Rousseff). Mas mesmo em períodos mais tranquilos, como agora, a audiência de outubro de 2016 é maior do que a de qualquer outro outubro", disse Bussab.

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quarta-feira, 9 de novembro de 2016

Capa do Charlie Hebdo: Obama que se cuide...


Capa da edição especial do Daily News


Rindo da desgraça não tão alheia: a internet desabafa em memes...

A COINCIDÊNCIA INVERTIDA

BEM FEITO! EMPATAMOS

DEU BRANCO: ORANGE IS THE NEW BLACK

UM FORCINHA DO PÉ FRIO

ENSAIO PARA A CERIMÔNIA DE POSSE EM WASHINGTON
VERGONHA ALHEIA

Capa da edição especial do Libération...

A capa da edição especial do Libération, hoje nas bancas de Paris, replica o...

...design da capa da New York que há uma semana cravou um 
"Perdedor" sobre o close de Donald Trump.

Donald Trump presidente: um bom dia para ouvir Raul Seixas...


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Allan Richard Way acerta previsão feita há 10 meses: Donald Trump é eleito presidente dos Estados Unidos



Em janeiro de 2016, o astrólogo Allan Richard Way II enviou para este blog as suas tradicionais previsões. Entre 60 indicativos do que aconteceria ao longo do ano, está lá, no número 44, a confirmação, com dez meses de antecedência, de que Donald Trump seria presidente do Estados Unidos. ARWII não nega o DNA do pai que, durante anos, emplacou suas profecias na revista Manchete

segunda-feira, 7 de novembro de 2016

Em governo FHC, jornais defendiam participação estrangeira na mídia do Brasil

(do Jornal GGN 

A mesma Associação Nacional dos Jornais que entrou com uma ADIN contra a participação estrangeira na comunicação social aos portais de internet, como forma de sufocar o jornalismo produzido pela BBC Brasil, The Intercept Brasil, El País Brasil e Deutsche Welle Brasil, entre outros, em 2001 reunia-se com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso para defender a participação de capital estrangeiro em jornais, revistas e emissoras brasileiras.

A informação é de notícia do Estado de S. Paulo, datada de 20 de novembro de 2001. O jornal anunciava que dirigentes da ANJ e também da Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert) e da Associação Nacional de Editores de Revistas (Aner) defendiam a entrada de 30% do mercado estrangeiro na área.

"De acordo com o presidente da ANJ, Francisco Mesquita Neto, Fernando Henrique disse ser favorável à proposta e prometeu apoio na votação em plenário, na Câmara dos Deputados, prevista para a próxima semana. (...) Aos dirigentes da ANJ, Abert e Aner, o presidente disse que vai pedir a Aécio agilidade na votação", diz o jornal.

"As três entidades têm posição favorável à PEC, que altera o artigo 222 da Constituição. A atual redação impede grupos estrangeiros de terem participação na posse de jornais, revistas e emissoras de rádio e TV", seguia a reportagem.

Naquele encontro com FHC, participaram Francisco Mesquita Neto, então presidente da ANJ e diretor-superintendente do Grupo Estado; o presidente do Conselho de Administração das empresas Grupo Folha, Luiz Frias; e o então presidente do Grupo Abril, Roberto Civita.

Na época, Civita disse que a alteração com a PEC seria fundamental para permitir a capitalização das empresas via bolsa de valores. "Hoje o único jeito é tomando empréstimo", afirmava. "O artigo 222 é arcaico e vem prejudicando os meios de comunicação tradicionais", dizia Mesquita Neto.

LEIA O GGN, CLIQUE AQUI


Deu na revista New Scientist - Tecnologia sexual - Quem tem boca vai a Londres...

por Jean-Paul Lagarride 

Deu na revista New Scientist: laboratório da escola de odontologia do King's College de Londres
desenvolve prótese de alta tecnologia para aprimorar e intensificar o popular fellatio.

Na verdade, o nome do estudo é The Fellatio Modification Project.

Antes que você faça qualquer crítica, lembre-se de que tanto a revista quanto o centro de estudos gozam (desculpem o trocadilho) da maior reputação científica.

E mais, a Science Gallery, também de Londres -  um espaço focado em arte e ciência promove uma exposição denominada "Mouthy: Into the Orifice", destinada a explorar o mundo oral-maxilar, muito além da mera mastigação.

Melhor você ler mais no site da revista New Scientist, clicando AQUI


Ou ir ao site da Science Gallery, clicando AQUI

Politização do jornalismo: no dos outros é refresco




por Flávio Sépia
O texto acima foi publicado na Istoé "Independente", com informações do Estadão. É sobre a primeira exposição realizada por coletivos fotográficos, que acontecerá em São Paulo, no Red Bull Station, entre os dias 11 e 13 de novembro. A mostra, chamada de Foto Invasão, reunirá fotos de profissionais independentes.

O último parágrafo do texto que ambos os veículos publicam, literalmente, e que transcrevo a seguir, ou é um primor de cinismo e hipocrisia ou trata-se de uma tardia autocrítica do jornalão e da revista. Eu, hein? Na maior desfaçatez, sugerem que a "politização" faz "estrago" no jornalismo e esquecem que "partidarizam" o "jornalismo" que praticam.

"A politização dos coletivos, inevitável por surgirem no bojo de um contexto politicamente histórico, é tema que pode ser debatido na mesa redonda de sexta-feira (11). A tomada de posição do olhar talvez seja mais radical e poderosa do que o engajamento das ideias no texto. Imagens falam mais e suscitam menos contestações. 

Mas será um tiro no pé se essa politização fizer o estrago que tem feito no jornalismo. Quando o partidarismo do jornalista o cega para qualquer um dos lados, suas ideias ficam amarradas a um conceito falho:o outro é o ruim e os meus são bons. 
É aí que a beleza da profissão começa a morrer." 

Tá explicado o golpe. Eles querem é voar!




por Omelete

Em cinco meses, os ministros de Temer viajaram 781 vezes nos aviões da Força Aérea Brasileira (FAB). Se o Brasil tiver que declarar guerra a Bolívia, Venezuela, Equador e Rússia, como querem um jornalista da Veja e a advogada musa do Impeachment, segundo nota e post públicos, há o risco de faltar combustível.

Segundo o Estadão, um voo entre Brasília e São Paulo com um jato semelhante aos utilizados pela FAB custa cerca de R$ 76 mil. De Brasília e Porto Alegre, 136 mil; de Brasília e Salvador, R$ 143 mil.

Um sinal de que o "ajuste fiscal" vai dizimar políticas sociais, tesourar aposentadorias e direitos trabalhistas aqui embaixo mas não vai atingir mordomias lá em cima.

Alguns desses ministros foram denunciados por caguetas da Lava Jato mas ainda não fizeram check-in para outra conexão: a do jatinho da PF. Esse voo tem sido adiado e a companhia aérea não informou ainda o motivo.

Encontro no Rio: As poderosas da fotografia


Foto de Julio Cesar Guimarães/Reprodução Facebook

Fotógrafas brasileiros promoveram encontro no Rio de Janeiro, ontem, e posaram para foto histórica nas escadarias do Theatro Municipal.

São Muitas, como diz o flyer digital ao lado.

A matéria está no site Conexão Jornalismo e a foto acima é de um post no Facebook da fotógrafa Wania Corredo.

Como tantas que posaram aí para o fotógrafo Julio Cesar Guimarães, Wania coleciona prêmios.

Veterana de cobertura de escolas de samba na passarela carioca, ela é autora da foto "Execução numa rua em Benfica", com a qual ganhou os prêmios Esso, Embratel e Líbero Badaró de Jornalismo.

A foto das meninas, no alto, mais do que simbólica, documenta uma bela realidade: o espaço que as fotógrafas conquistaram no Brasil, na última década, principalmente.

Há cerca de dois anos, um exposição ("As donas da bola"), em São Paulo, reuniu profissionais especializadas em cobrir jogos de futebol, aquelas quatro linhas que já foram território masculino.

Quer uma prova melhor de que elas estão em campo? Em todos os campos?

E nesse jogo quem sai ganhando é a Fotografia.