segunda-feira, 5 de outubro de 2015

Nicole Kidman em preto e branco na Interview, fotos de Fabien Baron

Foto Fabien Baron (link para a Interview abaixo)

Foto Fabien Baron/Interview

Foto Fabien Baron/Interview

Nicole Kidman,48 anos, posou para matéria da Interview de outubro, em preto e branco, clima anos 50. Foi fotografada por Fabien Baron, que é, atualmente, diretor editorial da revista.  VEJA O ENSAIO NA INTERVIEW, CLIQUE AQUI


Estadão lança versão "de grátis" que vai circular em datas especiais

Um jornal 0800. Trata-se do tabloide "Estadão Shopping" que o jornal Estado de São Paulo lançará no dia 16 de outubro. Vai circular sempre em datas especiais ou de potencial publicitário e seus mais de 300 mil exemplares serão distribuídos em locais de grande afluxo de pessoas na Grande São Paulo, inicialmente aproveitando o aquecimento do consumo nos três últimos meses do ano. Além de noticiário, terá orientações para o consumidor, informações sobre liquidações e novos produtos.

Criar e investir em eventos patrocinados é a nova "pauta" dos grandes grupos de comunicação

por Flávio Sépia
Um executivo que passou por grandes grupos de comunicação e atualmente trabalha com marketing digital revelou uma nova estratégia de jornais e revistas para minimizar a crise de identidade frente às inovações da internet e da queda de circulação e de publicidade. Investir em eventos públicos e corporativos é uma das escotilha de salvação. Explica-se: a promoção de eventos culturais, esportivos e de negócios por veículos não é novidade, mas a prática era vista mais como um meio de divulgação da marca. Agora, a ideia é faturar como gente grande, aproveitando leis como a Rouanet, mecanismos de incentivos de estados e municípios, leis de incentivo ao esporte, datas especiais, campanhas oficiais e comemorações que levem o poder público a destinar verbas para divulgação e promoção. Uma palestra aqui, um workshop acolá, uma revista customizada ali (criada nos novos departamentos de branded content, como os executivos chamam) são iniciativas que farão pingar uns caraminguás no "financeiro da firma". Organizar seminários sobre saúde, educação, exportação, agronegócio, segurança, fornecer conteúdo pedagógico etc como forma de angariar patrocínio público dos setores focalizados, parcerias com instituições de classe que usam verbas públicas como federações e confederações patronais, tudo isso está na pauta dos veículos, agora com foco em efetivos resultados financeiros, além dos benefícios à imagem da marca. Criar premiações, por exemplo, além de mexer com vaidades, é estratégia que vale para todos os setores e atrai patrocínio público. Todas essas ações costumam dar visibilidade ao ministro, secretário ou autoridade do setor ou oferecer ao empresário privado oportunidades de dedução fiscal. As verbas federais e de estatais que caem no caixa dos grandes grupos de comunicação são tradicionalmente generosas e "republicanas" (não importa o partido que governa o país ou os estados e municípios, nem a linha política dos grandes grupos, esse fluxo bilionário nunca é interrompido), mas em tempo de crise e corte de custos, o bicho pega e tais verbas, embora continuem existindo, já não chegam no modo automático de dois anos atrás. Daí, não dá para ficar passivo. É preciso criar as "oportunidades". Os departamentos de marketing, segundo o executivo, estão proativos e voltados a expandir esse mercado de eventos patrocinados. Vai ser cada vez mais comum - diz ele - a entrada de veículos no mercado de eventos de todos os setores. Tanto que, em meio à onda de demissões de jornalistas - mais de 3 mil vagas foram extintas nos principais grupos - muitos contrataram e reforçaram suas equipes relacionadas a criação, acompanhamento e viabilização de eventos.

domingo, 4 de outubro de 2015

Comercial provoca polêmica ao colocar modelos americanas e mexicanas disputando um jogo de vôlei na fronteira e com a cerca anti-imigração servindo de "rede"



Depois que o republicano Donald Trump disse que os mexicanos que entram nos Estados Unidos são traficantes e estupradores, o tema imigração virou item quente na campanha dos pré-candidatos. Agora, a Carl'S Jr incendiou ainda mais corações e mentes com o anúncio provocativo do seu novo sanduíche. No filme, modelos americanas e mexicanas disputam um jogo de vôlei na fronteira, com a cerca construída para barrar os ilegais servindo de "rede". O anúncio vende o novo Tex Mex Thickburger, que tem partes iguais Tex Mex. No atual clima, foi polêmica na certa. A empresa defendeu-se dizendo que o anúncio não faz política mas vende "fast food".
VEJA O VÍDEO, CLIQUE AQUI

Museu d'Orsay derruba um tabu e faz sua primeira exposição sobre prostituição

Jean Béraud’s “L’Attente”, de Jean Béraud, está na mostra sobre prostituição/Franck Raux/RMN-Musée d’Orsay.
“La Belle Otéro”, Leopold Reutlinger/Bibliothèque Nationale de France
L'Absinthe, de Degas. 


"Au Moulin Rouge", de Toulouse-Lautrec. Reprodução
Uma exposição do Museu d"Orsay, em cartaz até o dia 17 de janeiro, é anunciada como o primeiro grande evento dedicado ao tema da prostituição. Segundo os organizadores, a ideia é mostrar como os artistas da época abordavam o assunto. Há obras de Manet, Degas e, claro, de Toulouse-Lautrec, que era sócio-torcedor dos cabarés do circuito Monmartre-Pigalle. Esculturas e fotografias compõem a exposição "Splendeurs et misères. Images de la prostitution, 1850-1910".

VEJA VÍDEOS COM A MONTAGEM E ALGUMAS PEÇAS DA EXPOSIÇÃO, 
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Memórias da redação: um caubói em Copacabana

Reprodução
(do livro Aconteceu na Manchete, as histórias que ninguém contou")
Anos 50, anos dourados. John Wayne visita o Rio e Manchete o entrevista no apartamento 34 do Anexo do Copacabana Palace. Em sua primeira noite na cidade, Wayne conhece as principais casas noturnas cariocas: Golden Room, Vogue, Casablanca, Acapulco, Monte Carlo. "As meninas são ótimas", diz o caubói. Manchete pergunta:
- "Não acha que o cinema americano está abusando da violência?"
- "Se não fosse a violência, onde estaria eu?" - devolve Wayne.
Antes de se despedir o repórter pergunta ao ator se ele conhecia o idioma português.
- Gostaria de saber o seu idioma, mas até agora só aprendi a dizer 'primo, você é foda".
Curioso, o próprio Wayne pergunta, em seguida:
- O que é foda?
- "É feliz", completa o repórter

sábado, 3 de outubro de 2015

Jim Parsons, o Sheldon do seriado The Big Bang Theory, fatura como garoto-propaganda da Intel

Os atores do seriado The Big Bang Theory estão entre os de cachê mais alto em Hollywood; ganham cerca de 1 milhão de dólares por episódio. Mas Jim Parsons, que faz Sheldon, o personagem mega nerd da trama, tem faturado um extra com a Intel. Veja algumas peças da campanha milionária.

Fotografada por Patrick Ecclesine, Demi Lovato posa para a Vanity Fair sem maquiagem, sem roupa, sem photoshop

Foto Patrick Ecclesine/Vanity Fair

Foto Patrick Ecclesine/Vanity Fair

Foto Patrick Ecclesine/Vanity Fair
por Omelete
Nemo precisou convite ou cachê. A cantora Demi Lovato encontrou casualmernte o fotógrafo Patrick Ecclesine e lhe propôs posar para um ensaio. Impôs apenas três regras; nada de maquiagem, nada de roupas e sem photoshop. Para a cantora - como revelou à revista - só um ensaio "cru" combinaria com o álbum que vai lançar que representa finalmente que ela é. "Quero mostrar o que é real, o que é liberado, o que é gratuito. E sem iluminação artificial", completou
Ecclesine conta que trabalhou apenas com um assistente, usou como locação um quatro de hotel de duas estrelas, e instruiu a cantora apenas com acenos e inclinações de cabeça. A sessão durou uma noite. Demi Lovato não esconde sua luta contra distúrbios alimentares ou o tratamento para curar uma antiga compulsão por se cortar, ou, ainda,  a superada infelicidade com o excesso de peso. "Ela não faz discurso mas acho que quis mandar uma mensagem com as fotos", justificou um amigo.
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sexta-feira, 2 de outubro de 2015

Do Observatório da Imprensa: "Morrem os jornais, surgem as marcas jornalísticas"


por Carlos Castilho (para o Observatório da Imprensa)
Os jornais estão deixando de ser um produto para serem marcas. Muito em breve não teremos mais um jornal chamado O Globo. Para acessarmos notícias, reportagens, crônicas, blogs, infográficos e peças multimídia talvez tenhamos que procurar a marca O Globo num conjunto disperso de publicações. Não é mais a plataforma que importa, mas a qualidade da informação publicada nas mais diferentes plataformas.
Para os donos de negócios jornalísticos a notícia não é nada animadora porque significa o fim de uma era e o esgotamento de uma máquina de fazer dinheiro que gerou muitas famílias multimilionárias. Mas para os jornalistas pode ser uma grande novidade porque o exercício da profissão deixará de ser primariamente condicionado pelo fator comercial, para voltar aos primórdios da atividade quando o que valia era o tipo de material publicado, bem como a honestidade e credibilidade do autor.crise jornais 03
As publicações impressas estão deixando de ser um produto físico comercializável porque perderam espaço para as novas tecnologias de informação e comunicação, especialmente para plataformas digitais como Facebook, Twitter, Youtube, Google e centenas de outras. A evolução tecnológica está enterrando um negócio que chegou a ser obscenamente lucrativo no final do século XX, mas que entrou em crise da mesma forma que sucumbiram os copistas medievais, as indústrias produtoras de máquinas de escrever, do telex e do fax, para citar apenas os exemplos mais conhecidos.
Os grandes conglomerados jornalísticos, cujo poderio se materializava em seus ativos físicos e financeiros, tem agora a sua sobrevivência condicionada à credibilidade de uma marca. Esta reconversão de modelos de negócios é viável, mas ela tem um preço: a perda da arrogância corporativa e política que sempre caracterizou os chamados “barões da imprensa”. A credibilidade da marca vai exigir investimentos na produção qualificada de noticias, na contratação de profissionais também qualificados e no desenvolvimento de softwares especializados em curadoria de informações, processamento e analise de dados. É o mínimo para garantir a sobrevivência de marcas como Folha de São Paulo, The Washington Post ou Times.
A indústria dos jornais está morrendo como negócio altamente lucrativo, mas o jornalismo, seguramente, não terá o mesmo destino. Está em curso um divórcio cujas consequências nós ainda mal vislumbramos. A crise na indústria de publicações jornalísticas é concreta e ela vai nos fornecer alguns indícios importantes sobre a verdadeira relação dos empresários da imprensa e o jornalismo. Se eles reorientarem os seus negócios para outras atividades econômicas, ficará claro que o discurso adotado até agora sobre temas como o papel da informação e da liberdade de expressão era meramente circunstancial e oportunista.
Mas alguns empresários, como parece ser o caso dos controladores do The New York Times, demonstram interesse em continuar apostando no jornalismo, mesmo que sem a esperança de grandes lucros. É uma possibilidade que permitirá a sobrevivência de alguns títulos muito conhecidos, mas ainda é uma alternativa sujeita a idas e vindas, como por exemplo, no caso do NYT, a sucessão dentro da dinastia Ochs-Sulzberger que controla o jornal desde 1896.
LEIA A MATÉRIA COMPLETA NO OBSERVATÓRIO DA IMPRENSA, CLIQUE AQUI

Campanha do metrô de São Paulo... Já captamos a mensagem. Mas precisava ser uma mega, hiper mochila?

Foto Facebook/Antonio

A intenção e boa. Realmente, uns e outros não se mancam e levam mochilas às costas, o que incomoda os outros passageiros. O metrô de São Paulo pede aos manés que levem as mochilas nas mãos. É mais civilizado. Ok. Mas olha só o tamanho da mochila que ilustra a campanha. Essa aí não tem jeito. O cara ia precisar de uma vagão só para ele. A foto foi publicada no Photoshop Disaster, enviada por um usuário de São Paulo. O PD ficou na dúvida se o Metrô quis exagerar para enfatizar a campanha; se o diretor de arte usou o Photoshop para aumentar a mochila e deixar mais clara a mensagem; se a ideia era mostrar uma jovem sendo assediada por uma mega mochila, ou se o sujeito a caminho do trabalho ou da escola leva normalmente uma mochila com várias mudas de roupa, colchonete e lanche pra três dias. E faltou espaço na mochila: o rapaz ainda carrega um monte de livros na mão...

Ministério Público veta fechamento da Av. Paulista aos domingos. Conheça a melô do MPSP: "Entrei na rua Augusta a 120 por hora"...

Não demora muito, ciclista ser criminalizado. Os coxinhas detestam tudo que não é carro. Mas agora é a dona lei: o Ministério Público de São Paulo vetou o fechamento da Avenida Paulista ao domingos, como pretendia a prefeitura paulistana. Isso, apesar de o assunto ser discutido em audiências públicas e ter caráter ainda experimental. Na contramão da tendência em grandes capitais do mundo, que começam a tirar dos carros a prioridade absurda que sempre tiveram, o MPSP parece preferir uma caranga. Ainda bem que esse pessoal não tem ingerência no Rio ou iriam querer abrir ao tráfego as orlas de Copacabana, Ipanema, Leblon e o Aterro, que há décadas são fechadas aos domingos e feriados. E o Rio ainda espera que o prefeito leve adiante sua ideia de fechar a Rio Branco aos domingos. Veja as fotos abaixo, de Heloísa Ballarini. Em vez de cenas como essa, o pessoal do MPSP deve preferir carreata de coxinha, poluição e fumaça. É isso aí,. todo mundo junto cantando: "Entrei na rua Augusta a 120 por hora, botei a turma toda do passeio pra fora"... É a melô no MPSP.





FOTOS DE HELOISA BALLARINI/SECOM/PMSP

Deu no Globo: CARGA NEGATIVA - Disputa política está contaminando tudo...

(Link para O Globo, abaixo)
por Paulo Nogueira Batista JR. (do Globo)
Estou horrorizado com o Brasil, leitor. Não me refiro propriamente à situação política e econômica, que é, sem dúvida, muito difícil. O que me estarrece é a imensa carga de negatividade na imprensa, nos meios de comunicação e nas conversas. Não me recordo de ter vivenciado clima tão nocivo e uma energia tão destrutiva. O país parece estar sofrendo um colapso emocional só comparável ao que aconteceu com a seleção brasileira no jogo contra a Alemanha na Copa.
Posso estar exagerando. Mas vou dar um exemplo que pode parecer pequeno, mas não é. Está em cartaz nos cinemas um grande filme brasileiro: “Que horas ela volta?”, de Anna Muylaert. É um filme feito com cuidado, delicadeza, sensibilidade. A construção de cada personagem foi elaborada com maestria, de forma tocante, convincente. O filme emociona, sem ser apelativo. Enfim, é uma obra de arte.
Pois bem, um grande jornal de São Paulo resolveu publicar uma página inteira sobre “Que horas ela volta?”. Não quero ser agressivo com ninguém, nem contribuir para o ambiente medonho que vivemos. Só direi o seguinte: antigamente, os grandes jornais tinham críticos de cinema que sabiam do que estavam falando, tinham conhecimento, sensibilidade. Hoje... Nem sei o que dizer. Um dos articulistas do grande jornal de São Paulo entendeu o filme como um panfleto da era Lula e escreveu que alguns dos personagens principais “não passam de peças de propaganda governista”...
Espantoso. A violenta disputa política em curso no país está contaminando tudo, absolutamente tudo.

LEIA O ARTIGO COMPLETO NO GLOBO. CLIQUE AQUI


Agora com 18 títulos - 17 deles adquiridos da Abril - Editora Caras aposta em revistas...

(do Comunique-se)
Aventuras na História, Bons Fluidos, Manequim, Máxima, Minha Casa, Minha Novela, Recreio, Sou+Eu, Vida Simples, Viva Mais, Placar, Anamaria, Arquitetura & Construção, Contigo, Tititi, Você RH e Você S/A. As marcas, que nasceram dentro da Abril, são, atualmente, da Editora Caras, que comprou os títulos entre 2014 e 2015. Para receber as redações, a empresa precisou mudar a estratégia e criar turnos de trabalho, já que o espaço não conseguiria alocar todos ao mesmo tempo. Quem falou sobre a decisão e os resultados da aposta foi o superintendente e diretor editorial da Caras, Edgardo Martolio.


O executivo falou sobre o assunto em webinar realizada pela Associação Nacional de Editores de Revistas (Aner), nesta terça-feira, 29. O encontro marcado para esta manhã reuniu profissionais do mercado interessados em entender o modelo de negócios da editora que, nos últimos meses, investiu em títulos. Segundo Martolio, o primeiro ponto a ser levado em conta é gostar de revistas. "Quem não acredita no mercado precisa recuar". O executivo contou que só foi possível comprar títulos da Abril por confiar no modelo de negócio. "O impresso nunca vai deixar de existir e o formato é o mais confortável para o leitor. Existem muitas coisas que ele não encontra nas mídias digitais, mas sim em revistas". Dito isso, ele explicou que a Caras precisou investir em aposta arriscada para receber as redações da Abril: mudar o horário de trabalho dos jornalista de modo que o local pudesse ter dois turnos. O período da manhã (9h às 14h) ficou reservado para as equipes das revistas mensais. À tarde (14h às 19h), os profissionais das semanais usam o espaço para suas atividades. "Tínhamos grande preocupação com essa mudança, pois isso muda a vida de muitos. No final, tivemos retorno positivo. alguns jornalistas comentam que não sabiam que o dia tinha tantas horas. Eles conseguem aproveitar melhor seus horários".
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quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Violência e drogas: a conexão que impulsiona os índices de homicídios no Brasil

por Flávio Sépia
Segundo o relatório do Anuário Brasileiro de Segurança, as capitais do Nordeste lideram as estatísticas de homicídios no Brasil. Fortaleza, por exemplo, encabeça a lista, seguido-se Maceió, São Luís, Natal etc. Por coincidência, ontem a PF estourou uma esquema de tráfico de drogas que explorava uma nova rota para a Europa, usando como escala Fortaleza e Natal. Muitas rotas, hoje, funcionam em duas mãos. Cocaína para lá, drogas sintéticas para cá. E o tráfico é responsável pela maioria dos homicídios no Brasil.
Tanto aqueles que resultam de disputas de quadrilhas ou de confrontos com as polícias, quanto os que acontecem em muitos assaltos ou roubos de cargas praticados com a finalidade de levantar recursos para as facções investirem em compra de drogas e armas. O Brasil está mais do que atrasado no aperfeiçoamento da legislação para drogas. Muitos países já admitem que a ação policial contra o tráfico não resolve o problema. Como todo o seu poderio, os Estados Unidos não conseguem impedir a entrada de drogas no país. E é fácil de entender. São os maiores consumidores de drogas do mundo. Trata-se de um mercado de quase 100 bilhões de dólares. Para os carteis, não por acaso agora mais fortes no vizinho México, com entrega quase "delivery", um mercado desses vale todos os riscos. Estados norte-americanos vencem o conservadorismo e flexibilizam a legislação. O Uruguai inovou em uma experiência até aqui bem sucedida e que é observada por vários países. Não há registro de que o consumo de drogas aumente em função de leis mais racionas. É urgente a legalização e a regulamentação da produção, venda e consumo de drogas, com enfoque no problema social que pode ser e de saúde, que é, em muitos casos, e não na repressão que se mostra quase inútil. "É enxugar gelo", como dizem, com razão, os policiais. A regulação seria a forma mais inteligente de quebrar a estrutura financeira que sustenta e estimula quadrilhas e esquemas bilionários de lavagem de dinheiro.  Um organograma que passa por favelas e bairros pobres das capitais e do interior mas que vai muito além desses níveis. O tráfico tem uma imagem ligada às favelas. com a típica e precária boca-de-fumo, o bandido pé-inchado, mas não esqueçamos que seus braços alcançam bairros elegantes e condomínios luxuosos. Basta lembrar o caso do helicóptero lotado de drogas apreendido em Minas Gerais e que sumiu rapidamente do noticiário. Aquela era uma rota, digamos, de luxo e de gente fina. Teria sido uma boa oportunidade para expor a facção champanhe-caviar do crime organizado. Como o "Garganta Profunda" aconselhou aos repórteres Bob Woodward e Carl Bernstein durante a apuração do Caso Watergate que, além da invasão da sede do partido Democrata, em Washington, envolvia fundos 'lavado's no México, era só "seguir o dinheiro".

Viu isso? Garota tira a roupa em loja porque namorado não lhe deu um iPhone 6 de presente. A outra manda foto por engano para o chefe... Será?

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Irritada porque o namorado não lhe comprou um iPhone 6, menina fica iPelada em loja e é filmada pela câmera de segurança. A outra quis mandar uma foto sugestiva para um namorado, errou o contato e a imagem foi parar no celular do chefe, que respondeu em um bilhetinho. Vale desconfiar das intenções. O vídeo do iPhone seria uma viral nada espontâneo? E a foto enviada para o chefe será que foi engano mesmo. Hummm!


Reproduções do Daily Mirror. 




Repórter caça-fantasmas flagra "funcionários' que batem o ponto e vão curtir a vida...

por Omelete
A repórter Renata Costa, da TV Anhanguera, de Goiás, saiu para fazer uma matéria sobre funcionários "fantasmas" da Assembleia Legislativa, aquela turma esperta que bate o ponto e se manda para gastar o salário e o dinheiro do contribuinte, e virou um dos destaques da web, ontem. O que era para ser uma matéria regional, repercutiu em todo o Brasil. A razão? Uma cena tão patética quanto hilária. Ao abordar uma das "fantasmas", a "funcionária" Edinair Maria dos Santos Moraes, a repórter foi surpreendida pela mulher que, no ato, empreendeu uma desvairada correria. Renata Costa não vacilou e foi atrás, microfone na mão, o câmera atrás. O trio pode até ter batido uma espécie de recorde na categoria "entrevista em 200m sem barreiras". Edinair estava sendo observada pela equipe ao entrar, assinar o ponto e ir curtir a vida que ninguém é de ferro.
A prática ilícita, como a reportagem demonstra, é comum a vários deputados (uma das cenas mostra uma verdadeira muvuca no saguão onde ficam os pontos eletrônicos). Edinair, a "atleta" da correria, é "funcionária" do deputado evangélico - certamente não temente a Jesus - Marlúcio Pereira da Silva, eleito pelo PTB em coligação com o PSDB. A cena de Edinair disparada na rua como o diabo fugindo da cruz, virou motivo de piada na rede. Um internauta fez uma paródia com vendedores de produtos que abordam transeuntes na rua.  Cômico, mas trágico.
VEJA O VÍDEO "CAÇA FANTASMAS" CLIQUE AQUI

Superperiscópio; arquiteto mineiro mostra como trazer uma paisagem para dentro de casa...




Fotos de Osvaldo Castro e Fábio Cansado (do site de Pedro Barata)
O arquiteto mineiro Pedro Barata criou um periscópio de 12 metros de altura, montado em contêiner, na cidade de Lagoa Santa, com o objetivo de visualiza o espelho d'água e a vista em torno, coisa que, a partir da localização da casa, seria impossível. Através de espelhos, a imagem é projetada ao nível do chão. No seu site, o arquiteto dá as medidas do Superperiscópio. Se você mora perto da praia ou de uma montanha e está de costas para a vista, pode providenciar um contêiner, dois espelhos e curtir a paisagem. Claro, você decide, mas será que não é um criativo-meio bizarro? Em todo caso, o que vale a curiosa experimentação...
Veja detalhes no site de Pedro Barata. Clique AQUI 

terça-feira, 29 de setembro de 2015

Assembléia dos Ex-Empregados da Bloch: união e vigilância na busca dos direitos legais

Em assembleia realizada no Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro, sexta-feira, 25, os trabalhadores que atuaram na extinta Bloch Editores deram mais uma demonstração de que estão unidos na busca dos seus direitos junto à Massa Falida de empresa. A diretoria da Ceeb (Comissão dos Ex-Empregados da Bloch Editores), com José Carlos Jesus, Nilton Rechtman e Jileno Dias à frente, conduziu os trabalhos.





Repercutiu lá fora. Árbítro brasileiro saca pistola durante jogo de futebol

Em vez de usar o apito, o juiz do jogo sacou uma tremenda pistola. O cowboy em questão foi o árbitro Gabriel Murta, da Federação Mineira de Futebol. O jogo era um amistoso entre o Brumadinho e o Amantes do Futebol. A confusão começou quando reservas e o técnico do Amantes invadiram o campo para pedir a expulsão de um jogador do Brumadinho. O juiz teria levado um chute uma bolacha. Devidamente embolachado, sua senhoria, que é PM, foi ao vestiário buscar a arma. O autor do tapa na cara do juiz achou melhor se mandar. A Federação ainda vai analisar o ocorrido. Ou resolver se os times mineiro vão incluir colete a prova de bala no rol de uniformes. A cena repercutiu no exterior e foi destacada no site Mashable. Clique no video.



É água! Nasa garante que Marte não está no "volume morto"

A Nasa apresentou o que considera provas concretas da existência de água líquida em Marte A sonda MRO captou imagens de linhas escuras e estreitas, de cerca de 100 m de comprimento por 5m largura, de "leitos" que comprovariam que existe água corrente no planeta vermelho. As fotos abaixo são da Nasa/JPL-Caltech/ Univ. of Arizona. A água torna muito mais provável, segundo os cientistas, a ocorrência de um tipo de vida em parte. Revistas científicas atestam que até agora, desde os anos 70, apenas alguns quilômetros quadrados de Marte foram efetivamente explorados. Falta muito a descobrir na "terra" do deus da guerra.



A guerra surda para reestabelecer o "investimento" das grandes empresas em campanhas políticas

Reestabelecer o financiamento de campanhas por empresas é questão da qual que muitos deputados, senadores e a mídia - como tem defendido em editoriais - não abrem mão. A decisão do STF foi um golpe contra o caixa eleitoral. A reação é briga de cachorro grande acostumado a ganhar essas batalhas. As empresas eram e - pela formidável pressão - talvez voltem a ser responsáveis por cerca de 90% do capilé que entra no cofrinho das campanhas. No STF, prevaleceu a visão de que os vultosos e generosos financiamentos por pessoas jurídicas transformam o processo eleitoral em jogo de cartas marcadas e desigualam as disputas, uma vez que os candidatos próximos aos executivos das grandes empresas levam vantagem sobre aqueles que não passam nem pela recepção das sedes corporativas. Inconstitucional, portanto. Como as mega "pessoas jurídicas" não rasgam dinheiro, os milhões destinados a eleger os escolhidos são uma "aplicação" segura. A dinheirama das empresas - a maioria com contratos importantes juntos aos governos - desenha, na verdade, o tipo de Congresso que o eleitor leva para Brasília, ou pensa que leva. Daí, formam-se  "bancadas" visíveis ou invisíveis que atuam como se fossem "empresas" de propósito específico", defendendo ardorosamente os pleitos dos setores que inundaram de "doações" os seus respectivos caixas de campanha. Abre-se o espaço para a atuação de "legisladores" com "crachá". Os setores conservadores, com a mídia à frente, defendem desesperadamente o financiamento por empresas porque, além de delicioso - quem não gosta de dinheiro? - torna as campanhas caríssimas com parte dessa grana revertendo para os meios de comunicação, e é uma garantia para manter um perfil "conveniente" do Congresso. Para estes, nada é mais mamão com açúcar. Nem beijo na boca da Katy Perry.

Deu no blog do Juca Kfouri: polêmica no Comitê Olímpico do Brasil

Reprodução

(do blog do Juca Kfouri)
"O “Blog de Daniel Brito”, aqui no UOL, contou ontem uma história que honra uma intelectual e desonra uma cartola. A intelectual, Katia Rubio, depois de mais de uma década de pesquisas, gravou e publicou uma obra monumental sobre todos os brasileiros que participaram, como atletas, de Olimpíadas. Brito, é claro, deu o nome da pesquisadora, mas não a de quem tentou fraudar a obra dela, porque, provavelmente, a própria autora, constrangida, não autorizou.
A história está AQUI, como Brito, com brilho, a publicou. O nome de quem falsificou a história é Cristiane Paquelet (foto), uma ex-nadadora do Fluminense que depôs como se tivesse participado da Olimpíada de Munique, em 1972, para indignação das nadadoras que, de fato, foram aos Jogos na Alemanha e tiveram suas histórias, de certa forma, furtadas pela farsa. Seria apenas um caso para os consultórios de psicologia não fosse o fato de a museóloga  Paquelet ser simplesmente Diretora Cultural do Comitê Olímpico Brasileiro, em tese uma guardiã de nossa memória olímpica, com sala ao lado de Carlos Nuzman, o cartola que preside o COB e o Rio-16".

LEIA A MATÉRIA COMPLETA NO BLOG DO JUCA KFOURI, CLIQUE AQUI



ATUALIZAÇÃO DO BQVMANCHETE -
De fato, como se pode ver na reprodução de um quadro (ao lado) com os nomes das atletas da natação publicado no livro "Sonho e Conquista", do COB, não há uma "Cristiane Paquelet" entre as integrantes da delegação brasileira para os Jogos de Munique, em 1972..



A arte nem sempre nobre de preservar a própria espécie...

por Flávio Sépia
Difícil dizer o que vai acontecer com o governo Dilma Rousseff, se o golpe virá ou não. Mas há movimentos significativos no navio, gente desembarcando, outros procurando terra firme. O PMDB repete a velha tática de sobrevivência e ao ver que o vento pode mudar veste o colete salva-vidas e trata de apontar suas velas para a nova direção. A campanha acirrada contra governos que atentem para o fato de a pirâmide (social) ter base e não apenas cúpula vem de décadas, não tem diretamente nada a ver com crise, nem com a Lava Jato (tanto que fechou e fecha olhos para outros graves escândalos de corrupção). Mas tem a ver com o conservadorismo em alta no Brasil. A direita está assanhada, desengavetando e aprovando projetos, batendo à porta de tribunais, e até se arriscando a saltar do carro blindado e indo às ruas para pedir o golpe.
É curioso observar que não apenas políticos tratam de garantir um lugar ao sol. A mídia é um bom radar. Nos últimos anos, muitos "visionários", entre uma leva de compositores, cantores, escritores, cineastas, jornalistas, âncoras, cronistas, humoristas e analistas e políticos, perceberam que a vida não está fácil e um macete para ganhar visibilidade e espaço é afinar o discurso conservador. Falar, dizer, escrever e pensar em sintonia com a maré que muda. Saber engrossar a tal onda conservadora garante empregos, promoções, espaço na mídia, colunas, convites para palestras, estabilidade na firma, participação em programas de grande audiência e até facilita obter "captação" para "projetos culturais" de empresários engajados no "fora, Dilma" ou participação em eventos bancados por estados e prefeituras afins. No fundo, os "visionários" aplicam a lição que gente como Sarney e Tancredo eternizou: a arte de identificar o momento em que o ecossistema político se torna inóspito e, principalmente, saber a hora de aproveitar a "janela" de emergência e pular fora. Coisa de político que sabe preservar a própria espécie. Mas, olhe em volta, não apenas políticos.        

Na Suíça, repórter de TV agora é pau (de selfie) para toda obra

TV suíça dispensa câmera man e repórter usa pau
de selfie em matérias ao vivo. Reprodução
por Omelete
Segundo o site Brainstorm9, a TV suíça Léman Bleu decidiu enfrentar a crise econômica com pau de selfie. Os repórteres. agora, filmam suas próprias matérias e entradas. O canal nem tentou dourar a pílula e falar em "inovação", como é comum por aqui. Falou que é corte de custos mesmo. Os repórteres que se virem e os câmeras que procurem outro emprego. A questão da dupla função para repórteres também já é implantada no Brasil, com profissionais de texto fazendo vídeos para sites de veículos impressos. É aquele história: bate o escanteio e corre pra cabecear. Ao avaliar os primeiros resultados, o diretor da TV disse, literalmente: "a primeira impressão que tive é que o repórter precisa ter um nível alto de destreza para comandar a gravação com o iPhone e ao mesmo tempo se concentrar no que está falando". Jura?
Veja no Brainstorm9, clique AQUI