por Eli Halfoun
Sandro Rossel, presidente
do Barcelona, que pode não ser o melhor clube (pelo visto está longe
disso, pelo menos administrativa e financeiramente) foi praticamente
forçado a renunciar ao cargo depois da divulgação de suspeitas envolvendo a
compra de Neymar (é bom que fique claro o jogador nada tem a ver com as
falcatruas). Em todo o processo, Neymar foi colocado sempre e apenas como um produto,
o que, aliás, acontece com todos os jogadores de futebol quando o esporte
movimenta o riquíssimo e confunso mercado de compra e venda que já enriqueceu
muita gente que nunca deu um único chute em uma bola. O presidente do Barça, padrinho de casamento do ex-presidente da CBF Ricardo Teixeira, não aguentou a
pressão e caiu fora, exatamente como fez Ricardo Teixeira
quando para o bem de todos afastou-se da presidência da CBF deixando fiéis
seguidores no buraco que ocupava. Se denúncias em torno de
mal explicadas compras e vendas de jogadores fossem levadas a sério por aqui, poucos clubes brasileiros poderia ter presidente e diretor de futebol: estariam muitos presos ou no mínimo fazendo negócios mal explicados em outros campos que não os
de futebol, que por sua grandeza e riqueza deve sim ser tratado como negócio,
mas um negócio honesto. (Eli Halfoun)
































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