sábado, 11 de janeiro de 2014

Musical: Elis no palco (com Manchete)



por Nilton Rechtman
Prezados, para quem gosta de curtir a um excelente musical... e sendo de Elis Regina, não pode deixar de assistir  "Ellis, a musical" (Texto de Nelson Motta e Patricia Andrade. Direção de Dennis Carvalho. Com Laura Garin, Felipe Camargo, Claudio Lins e outros. Em cartaz no Oi Casa Grande, no Rio).Simplesmente maravilhoso, sobre a trajetória da cantora, seu título no festival da canção, seus shows no Brasil e no Exterior, seus casamentos com Ronaldo Bôscoli, e Cesar Camargo Mariano, mostrados de forma 
espetacular, a ditadura, o exército. Lindo, emocionante mesmo, três horas de show, com intervalo. Tudo isso sendo mostrado no palco através das páginas da nossa revista Manchete, em três cenas... saudades. É isso aí, quem assistir vai gostar muito. 

Enquanto isso, na Capitania Hereditária do Maranhão

por Gonça
Em meio à tragédia que abala o Maranhão, a governadora Roseana Sarney disse na TV que o estado tem mais violência porque está mais rico. Soou como deboche. Estatísticas mostram o Maranhão com um enclave de miséria: seu PIB per capita é quase um terço do índice brasileiro. É onde reinam há 50 anos os Sarney. O eleitor, claro, tem culpa, mas a comunicação, a chave do cofre e a caneta que nomeia na Capitania de São Luís são dominadas pelo clã poderoso. Sarney, o sênior, aquele que para infelicidade do país começou tudo, tem, politicamente, a consistência da gelatina: adapta-se à panela nacional. Prestou serviços à ditadura e, quando esta quis passar o bastão, subiu no bonde da Nova República. Tancredo foi-se, e o dono da capitania ganhou cama e mesa no Planalto. Entregou o governo a Collor, mas este foi tão curto que logo o autor de "Marimbondos de Fogo" embarcou na campanha do impeachment e, em seguida, agregou-se a Itamar. Na sequência, abraçou Fernando Henrique, Lula e Dilma. Fez ministros em todos esses governos. Não há dúvida: todos são culpados pelo caos social do Maranhão. Aviso aos brasileiros: o clã não vai se aposentar. Papai Sarney já disse que Roseana vai ser presidenta do Senado. Se o "coroné" afirma isso, quem é o povo para contestar?

Memória: Globo Esporte homenageia craques que foram lendas e que de titulares passaram a reservas na Copa de 1958

Joel e Castilho na Manchete Esportiva

Nilton Santos e Dida

Mazzola
por Alberto Carvalho
O Globo Esporte, que vem diariamente após o RJ-TV, prestou uma bela homenagem a ídolos  do passado que deram muitas alegrias ao futebol brasileiro: Castilho, goleiro do Fluminense, Quarentinha, atacante do Botafogo e Dida, do Flamengo. Castilho foi brilhante mas não deu sorte quando convocado para a seleção. Foi reserva do Barbosa na Copa de 50 e titular em 54. Somente como reserva de Gilmar em 58 e 62 sagrou-se bicampeão mundial. Quarentinha foi convocado algumas vezes para amistosos da seleção, mas foi no Fogão que ele se destacou. Dida, o segundo maior artilheiro do Flamengo, depois do Zico, foi convocado para a seleção de 58  junto com seus companheiros de ataque Joel, Moacir e Zagallo. Apenas o centroavante Henrique não foi convocado. O Brasil estreou nessa Copa com uma vitória  fácil sobre a Áustria por 3XO.  A linha era formada por Joel, Didi, Mazolla, Dida e Zagallo.  Dida não comprometeu. Foi duramente marcado por conta de sua fama de goleador. No segundo jogo, no empate de 0X0 contra a Inglaterra, não entrou em campo.  Foi substituído inexplicavelmente pelo Vavá. Dizia o ditado que "time que está ganhando não se mexe". Ele não se contundiu, então por que apenas ele foi substituído?  Esse empate preocupou a comissão técnica liderada por Vicente Feola, e alguns jogadores mais experientes, como Didi e Nilton Santos resolveram fazer uma revolução na escalação. Tiraram Dino Sani, Joel e Mazzola. Apostaram em Zito, Garrincha e Pelé. Zito era um desconhecido. Pelé uma promessa e Garrincha uma incógnita. Deu certo!   Dida teve o gostinho da estreia mas foi compensado pelo primeiro título mundial na Suécia, onde  o Brasil deu início ao pentacampeonato.  

Nota da redação - Um registro: a Manchete Esportiva, que era semanal, foi nos anos 50 a revista que mais fotografou o futebol daquela época, acumulando um valioso arquivo de fotos de uma geração brilhante de ídolos e craques. Não custa lembrar que esse acervo único está virtualmente desaparecido. Desde que foi leiloado pela Massa Falida da Bloch Editores, o arquivo que pertenceu à Manchete e a mais duas dezenas de publicações da extinta editora foi levado para lugar incerto e não sabido. Fotógrafos que trabalharam na Bloch entraram com ação para tentar informações sobre o estado de conservação de cerca de 10 milhões de cromos, negativos e cópias. A ação não obteve sucesso até agora. As principais instituições culturais públicas e privadas que deveriam existir para cuidar da memória nacional foram procuradas pela Comissão dos Ex-Empregados da Bloch Editores mas não se interessaram em pelo menos tentar um contato com o atual proprietário para buscar uma solução que pudesse preservar um patrimônio de valor incalculável.   

sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

Vamos praticar mais: só os preços dos motéis caíram no ano passado

por Eli Halfoun
Não foram poucos os aumentos que o IBGE registrou no ano passado. Os aumentos foram liderados pelo aluguel residencial que subiu 11,7%, seguido pelos aumentos de transporte escolar (9,65%), estacionamento (12,32%), médico (11,73%, fisioterapeuta (11,38%), tratamento de animais (10,6%) e mensalidades de clubes (13,12%). O levantamento revela um dado curioso. Só os motéis fizeram subir outras coisa,mas não os seus preços. Pelo contrário o preço da rotatividade caiu 9,38%. Não é muito, mas não deixa de ser um incentivo a mais para os casais. (Eli Halfoun)

Terno não é cartão de visita para ninguém. Muito menos nesse calor infernal

por Eli Halfoun
Em alguns momentos da vida pessoal e principalmente profissional, a roupa faz diferença: durante os muitos atos que fui repórter em vários jornais era obrigatório que os repórteres usassem terno e gravata porque na época a roupa impunha mais respeito diante do entrevistado, embora, como ainda hoje, muitos entrevistados de terno e gravata não merecessem o menor respeito. O calor foi aumentando, as épocas se modernizando e o terno acabou saindo de circulação nas redações que já permitiam o uso de roupa esporte. Houve um tempo em que o uso do “safári” (calças leves e camisas leves da mesma cor) foi usado pelo Presidente da República, Jânio Quadros, que varreu os austeros paletós para o fundo do baú do qual muitas vezes o próprio Jânio parecia ter saído pendurado em uma vassoura.

Estamos em um escaldante início de 2014 e é um absurdo que algumas profissões ainda acreditem que o uso do terno é que lhes dá força, credibilidade e respeito. Políticos, pior exemplo, se obrigam a usar o tal traje completo, que muitos deputados estão sendo obrigados a trocar por uniformes de presidiários. Não faz sentido em um país tropical como o nosso usar roupas de países que vivem m climas mais amenos. São trajes que esquentam o corpo, fazem suar a camisa e não mais do que isso. Um bom profissional não precisa estar engravatado (praticamente enforcado) para desempenhar seu trabalho com seriedade e competência. Advogados, por exemplo, deviam poder (pelo menos nesse período de caldeira do diabo) frequentar o Fórum em traje esporte, como reivindicam OAB. Na atual moda, ternos não custam mais do que boas calças e boas camisas. Pelo contrário: um terno pode ser adquirido baratinho - até porque não será a roupa que mudará a conduta de ninguém. Sofrer com o calor é que pode mudar o comportamento e o humor das pessoas. Está mudando: agora mais do que nunca suamos a camisa para sobreviver. (Eli Halfoun) 

quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

MMA: quando sangue é dinheiro e hemorragia é aplaudida...

Artigo no Globo traz reflexões e revelações importantes sobre polêmica em torno de um "esporte" ou "show" violentíssimo como o MMA. Você poderá ler o texto de Flávia Piovesan clicando no link abaixo.  Dizem que o MMA vende jornal, revistas, pay per view e dá audiência à TV aberta. Daí, o forte apoio da mídia à prática. Como marketing, as chamadas celebridades brasileiras também são cooptadas para divulgar alegremente a porradaria do MMA. Enquanto que aqui não se discute nem se as lutas devem ou não ser transmitidas pela televisão ao alcance de crianças (o grotesco "espetáculo" da perna do lutador Anderson Silva foi consumido entre pipocas, ketchup e coca-cola) ou mesmo a proibição das lutas,  França e Tailândia já proibem o MMA. Em Nova York, desde 1997, são vetadas competições de MMA. O Canadá estuda banir a luta do país. Entre os argumentos, além do sangue correndo no octógono, as mortes por hemorragia cerebral dos lutadores Douglas Dedge, Sam Vasquez,  Michael Kirkham e Dustin Jenson, centenas de outros episódios de lesões graves e casos como a morte de uma criança espancada pelos dois irmãos mais velhos quando "brincavam" de lutar. No Brasil já há registros de conflitos de crianças em escolas de primeiro grau com meninos aplicando "mata-leão" em outros. Costuma-se rotular gerações de tempos em tempos. Já tivemos a "geração perdida", a "geração baby-boomer", a "geração beatnik e, agora, forma-se a "geração porrada". E houve a "geração amor livre", lembram? Essa última, a propósito, não era muito mais interessante do que a pegação hemorrágica no octógono? Bom, há gosto pra tudo.



LEIA O ARTIGO DA PROFESSORA E PROCURADORA DO ESTADO FLÁVIA PIOVESAN, DE SÃO PAULO, NO GLOBO DE HOJE. CLIQUE AQUI

Mulher tem orgasmo de três horas e vai parar no hospital. E essa notícia não é gozação...

Reprodução Internet
por Omelete 
O pacato casal ao lado esconde o jogo. Ambos têm cara de quem acabou de sair do chá beneficente da igreja mais próxima ou que participava de eventos do gênero "Fogo de Abraão" ou "Maratona do Mar Morto". Mas as aparências enganam. Eles são do ramo. Identificada como Liz, a americana de Seattle foi parar no pronto-socorro para "curar" um orgasmo que já durava três horas. O autor da performance interminável foi o careca da foto que atendia pelo nome de Eric (agora os amigos o chamam de "Grande Eric"). Como não conseguia tirar o pino da tomada elétrica, Liz encarou a neve que entope as ruas nos Estados Unidos e se mandou para o hospital tremelicando de frio e de prazer. O hospital não revelou como "curou" a mulher, mas os médicos demoraram a entender do que se tratava já que ela mal conseguia falar a não ser "Oh, God", "Yes, yes"... A dúvida agora é se o caso vai entrar para o Guiness. E o blog informa: essa nota não é gozação. Ou melhor, é.

Jornalistas cariocas lançam a coletânea "1973, O Ano que Reinventou a MPB". Será no dia 23 de janeiro, na Livraria da Travessa, Shopping Leblon

(da redação da JJcomunic)
A Sonora Editora lança o livro "1973, o ano que reinventou a MPB". A noite de autógrafos acontecerá na Livraria da Travessa, no Shopping Leblon, Rio, dia 23 de janeiro, às 19h. Trata-se de uma coletânea que reúne textos de 50 jornalistas especializados. Vamos lá. Até porque entre os autores há vários que, como funcionários ou colaboradores, passaram pelas redações da Rua do Russell, na Manchete, Ele Ela, Fatos & Fotos e outras revistas que estão no DNA deste blog. Confira: entre os autores estão feras como Roberto Muggiati, Célio Albuquerque, Antonio Carlos Miguel,  Regina Zappa, Vicente Datolli e Silvio Essinger.

Viviane Araújo: começou a temporada da musa do Carnaval. Salve!

por Omelete
É uma tradição. Vira o ano e começa a merecida temporada de reinado de Viviane Araújo. Pois aí está a rainha do Salgueiro, fotografada por Cleomir Tavares. No fim da tarde de ontem, ela participou da gravação do programa Samba de Primeira, de Jorge Perlingeiro. Que o reinado da musa do Carnaval seja eterno enquanto dure. Evoé!.




FOTOS CLEOMIR TAVARES / MURAL A AMA/DIVULGAÇÃO

quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Não apedrejem o pedreiro!

por Roberto Muggiati
        O nome do ano, na mídia, nos palcos e nas passeatas, foi o de um modesto pedreiro, Amarildo Dias de Souza, torturado e morto por policiais na mesma favela da Rocinha onde nasceu há 47 anos. O movimento Onde está o Amarildo? teve até repercussão internacional, com o apoio das Mães de Maio argentinas e do Anistia Internacional.
         E o ano fechou na praia de Copacabana com uma tragédia rodrigueana que teve como pivô outro pedreiro, Adilson Rufino da Silva. Tomado por uma crise de ciúmes, tentou estrangular a mulher Josilene e, quando a polícia chegou, tomou a arma de um PM e deu início a um tiroteio que transformou a Princezinha do Mar num autêntico OK Corrall.
          Revendo por acaso o repertório de outros carnavais, topei com O pedreiro Valdemar, um clássico de Roberto Martins e Wilson Batista, que fez sucesso em 1949 na voz de Blecaute, o “General da Banda.” Reparem como a crítica social das marchinhas carnavalescas, sem nenhuma firula, dizia tudo, direto para o povo:
Você conhece o pedreiro Valdemar?
Não conhece, mas eu vou lhe apresentar.
De madrugada toma o trem da Circular,
Faz tanta casa e não tem casa pra morar (bis).
Leva a marmita embrulhada no jornal.
Se tem almoço, nem sempre tem jantar.
O Valdemar, que é mestre no ofício,
Constrói um edifício e depois não pode entrar.

Passaram-se 64 anos, mas só uma coisa mudou: não fazem músicas de Carnaval como antigamente...
Ouçam no YouTube:


Momento de decisão: ex-funcionários do extinto Jornal do Brasil lutam para receber suas indenizações. Mas além de enfrentar o ex-proprietário do jornal brigam contra um gigante: o Citibank. É mole?

(da redação da JJcomunic)
Nelio Horta, ex-diretor de Arte do Jornal do Brasil, envia reprodução de uma nota publicada na coluna do jornalista Lauro Jardim, na Veja on line. O momento é crucial para os ex-funcionários do JB que ainda lutam pelos seus direitos trabalhistas desde que o jornal extinguiu sua edição impressa.  Há dinheiro retido na Justiça e os colegas esperam que seja destinado ao pagamento das indenizações. Já o Citibank, credor do empresário que detinha o controle do JB, quer prioridade, o que, se acontecer, prejudicará os ex-funcionários. A questão será julgada amanhã, quinta feira, na Primeira Câmara Cívil do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. Mais do que um impasse jurídico, estará em julgamento a possibilidade de quitação das indenizações a quem dedicou anos de trabalho ao JB. Essa sim, uma questão de Justiça. 


LEIA NA COLUNA DE LAURO JARDIM, NA VEJA ON LINE. CLIQUE AQUI

Justiça começa 2014 julgando processos antigos

por Eli Halfoun
A partir do próximo dia 3 quando os trabalhos serão oficialmente retomados o Supremo terá para julgar de saída cerca de 30 processos que foram interrompidos por pedidos de vistas dos ministros. Entre os 30 processos, que deveriam ter sido julgados no primeiro trimestre de 2013, estão os que tratam de financiamento de campanha por empresas; autorização prévia para biografias, validade dos planos econômicos de 1980 e 1990; recursos de condenados no mensalão e distribuição de royalties do petróleo. Como se vê é a própria justiça que empata o andamento da (e na) Justiça. (Eli Halfoun)

Polícia Federal não quer entrar em campo durante a Copa?

por Eli Halfoun
Parece haver entre os brasileiros duas torcidas divididas na Copa do Mundo. Uma quer que a seleção se dê bem e conquiste o hexa e a outra torce para que a Copa seja um grande fracasso para o país e, portanto, para a presidente Dilma, como se ela fosse a única responsável pela realização da Copa no Brasil, que, mesmo que isso desagrade aos pessimistas, ajudará muito o país e seu povão. Tem torcida organizada fazendo de tudo para bagunçar a festa: veja só a Polícia Federal estaria exigindo aumento salarial e ameaçaria fazer greve durante a Copa. Nesse caso o governo precisa bater bola com velocidade: é que o aumento só pode ser dado até abril já que a lei proíbe que sejam concedidos aumentos a partir de 180 dias das eleições. A grande preocupação do governo é evitar que as exigências e ameaças dos agentes federais contaminem as policias federal e militar nos Estados. Não adianta torcer contra.  O Brasil campeão fará uma grande Copa. Para o bem de todos e felicidade geral da Nação. (Eli Halfoun)

Aécio quer chamar atenção trocando um por dois marqueteiros

por Eli Halfoun
O presidenciável Aécio Neves está com inveja da também presidenciável Dilma Roussef até na questão marqueteiro. Como o trabalho de João Santana tem sido do agrado de toda a equipe, Aécio resolveu colocar a culpa de seu ainda fracasso eleitoral no marqueteiro e a primeira medida foi afastar Renato Pereira que poderá ser substituído por Fernando Barros e Luís Costa Pinto, da Propeg, com quem Aécio está conversando. Já a bola de João Santana anda tão cheia no PT que o ex-presidente Lula praticamente exige que Santana também seja o marqueteiro da candidatura do ministro da Saúde Alexandre Padilha (promete 13 mil médicos no programa Mais Médicos até o final de março) ao governo de São Paulo. Será bem mais fácil reeleger Dilma do que emplacar Padilha. (Eli Halfoun)

Bolsas e acessórios de marca fazem o novo tempo de Lady Gaga na publicidade

Lady Gaga. Reprodução Facebook
por Eli Halfoun
Mesmo com o novo álbum Art Pop não sendo um campeão de vendas em seu recente lançamento, Lady Gaga continua sendo uma campeã em faturamento. Segundo ranking da revista Forbes, ela faturou no último ano 80 milhões de dólares e só perdeu para Madonna que continua liderando o ranking com faturamento de 125 milhões de dólares. Lady Gaga não se abate e continua trabalhando muito: agora mesmo é também a garota-propaganda da Versace e protagoniza a nova campanha da marca de bolsas e acessórios. Embora cercada de bolsas, Gaga fez questão de posar com pouca roupa, ou seja, praticamente nua, mas com os cabelos logos para prestar homenagem à cantora Donatella Versace, a comandante da marca. (Eli Halfoun)

50 anos depois... e la nave va: o porta-aviões USS Forrestal, que apoiou o golpe de 1964, vira sucata

História: 60 anos depois de março de 1964, o porta-aviões Forrestal, que bombardearia, se necessário, focos de ressistência ao golpe, vira sucata. Tal qual a ditadura brasileira, a quem apoiou naquela ocasião. Foto: Reprodução
por Gonça
2014 marca os 50 do golpe que jogou o Brasil em uma sangrenta ditadura, a partir de 31 de março (ou de 1° de abril, até a data é um engodo) de 1964. Seja qual for, é o dia da vergonha. Nos últimos dias, os jornais repercutem revelação do jornalista Elio Gaspari de um áudio em que, pouco antes de morrer, John Kennedy, então presidente dos Estados Unidos, levanta a possibilidade de uma intervenção armada no Brasil (a intervenção "civil" já estava em curso há muito tempo com maciças verbas, financiamentos de "institutos de pesquisa", cooptação de grande parte da imprensa, de instituições de classe, de lideranças militares, políticas, empresariais e católicas). A possível invasão era fato conhecido, a participação de Kennedy, apesar da imagem "democrática", era óbvia: a novidade é a gravação. Até aqui muitos analistas preferiam atribuir decisão de preparar uma invasão do Brasil, caso Jango resistisse, muito mais ao sucessor de JFK, Lyndon Johnson, que assumiu em novembro de 1963, do que ao marido de Jaqueline. Kennedy morreu mas a frota veio, ficou de plantão no Atlântico Sul, provavelmente acompanhando os acontecimentos e esperando o sinal verde dos generais brasileiros, caso fosse necessário. Este é, aliás, um capítulo igualmente vergonhoso a ser estudado: comandantes das Forças Armadas nacionais prontos para receber de braços abertos uma tropa invasora estrangeira? Não aconteceu, não foi necessária a intervenção militar, e dessa lama extra na história da ditadura o Brasil se livrou. Coincidentemente, os Estados Unidos precisam agora se livrar de um dos símbolos de quase intervenção. O porta-aviões USS Forrestal, que comandava a força invasora e estava pronto para enviar sues aviões para bombardear focos de eventual resistência, vai virar sucata. Por um centavo de dólar, a empresa All Star Metals ganhou o direito de desmontar e vender o navio como ferro-velho. Quando foi enviado ao Brasil, em 64, era o maior porta-aviões americano, o que demonstra que os Estados Unidos vinham preparados para a guerra. A frota da Operação Brother Sam, como foi batizada, incluía ainda seis navios contratorpedeiros, um porta-helicópteros e quatro petroleiros. A operação foi batizada de "Brother Sam". Com um "irmão" como aquele, quem precisaria de inimigo?.

Um novo seriado para mostrar que talento também está na idade

Li,ma Duarte em "Os Experientes". Foto: TV Globo/Divulgação
por Eli Halfoun
Já imaginou um seriado com várias histórias de personagens mais velhos? É o que a Globo promete estrear breve. O seriado dirigido por Fernando Meirelles recebeu o título de “Os Experientes” e terá um elenco realmente experiente e da melhor qualidade com as já confirmadas participações de Lima Duarte, Selma Egrei, Joana Fomm, Rolando Boldrin e Othon Bastos. Com esse time de mestres esse será um seriado que nenhum jovem ator deve perder para aprender. (Eli Halfoun)

Beleza do elenco feminino não ajuda muito em “Além do Horizonte”

Yanna Lavigne, a  Anna Fátima de "Além do Horizonte. Foto Alex Carvalho/Divulgação/TV Globo
por Eli Halfoun
A beleza do elenco pode até ajudar, mas não é fundamental para garantir o sucesso de qualquer espetáculo no teatro, no cinema e muito menos na televisão. Se beleza fosse, no caso da televisão, garantia de audiência a novela “Além do Horizonte” seria um sucesso e não o fracasso que a coloca como a novela de menor audiência da Globo na história do horário. A novela é confusa, exagerada e com uma história que em momento nenhum consegue criar o mínimo de interesse no público, tanto que a Globo já pensa em diminuir sua duração para livrar-se de um problema e de um fracasso. Mas “Além do Horizonte” pode orgulhar-se de ter o elenco feminino mais bonito das atuais novelas. Se beleza fosse garantia de sucesso as atrizes Marcele Valente (Julia), Cristine Perin (Olívia), Day Mesquita (Fernanda) e Yanna Lavigne (Ana) colocariam a novela entre as mais vistas do momento. É verdade que elas aparecem pouco, mas quando o fazem são uma alegria visual para uma trama que ainda não se encontrou na própria história. (Eli Halfoun)

Um mundo mal dividido na economia e no clima

por Eli Halfoun
Não é apenas socialmente que o mundo está mal dividido (uns com muito, outros com pouco e muitos com quase nada). A divisão é cruel também climaticamente, o que fica ainda mais evidente nesse período em que no Brasil se morre de calor e nos Estados Unidos o perigo é morrer congelado. Não seria mais justo se houvesse um pouquinho do frio americano por aqui e um pouquinho de nosso escaldante sol por lá. Esse é um problema climático e, portanto, da natureza, contra o qual nada podemos, mas mudar a divisão social está em nossas mãos. Que tal começar a pensar em dividir o quase nada que ainda temos com aqueles que não tem realmente nada? Esqueça que isso pode parecer mais uma ação política e lembre que é apenas uma necessária ação humana. (Eli Halfoun)

Fernanda Machado (a Leila) está com os dias contados em “Amor à Vida"

Fernanda Machado, a Leila de "Amor à Vida". Foto Shape/Bol/Divulgação
por Eli Halfoun
Leila, a personagem interpretada por Fernanda Machado em “Amor à Vida” está praticamente com os dias contados na novela: nos próximos capítulos ele morre vítima do incêndio de provocado por ela na casa para matar a rival Natacha. A morte de Leila tira Fernanda da novela (faz um ótimo trabalho como a vilã fria e antipática), mas não dos planos da revista Playboy que a quer nua em suas páginas, o que estaria praticamente garantido depois de muitas conversas e acertos financeiros.
A novela “Amor à Vida” ganhou nos últimos dias muitos comentários nos Twitter depois que o público achou que a personagem Ciça tinha morrido de uma queda provocada por Aline. A reação do público à morte que não aconteceu (Ciça ficou em estado grave) foi porque ela já tinha sobrevivido a queda de um penhasco para morrer em um escorregão dentro de casa. O público acha um absurdo, mas mesmo que tivesse acontecido não seria absurdo: são muitos os casos de pessoas que sobrevivem a acidentes graves e depois morrem em uma simples queda dentro de casa. Poderia contar aqui muitos casos, mas o fato é que o púbico ainda não acredita que a vida tem acontecimentos muito mais irreais do que os que acontecem em novelas. A vida real é uma novela cheia de surpresas diárias. (Eli Halfoun)

Chapéu na mão na hora de pedir bons cargos em Brasília

por Eli Halfoun
Os pedidos de nomeações correm a toda nesse início de ano eleitoral. Entre os muitos pedidos feitos para a presidente Dilma Rousseff um dos mais insistentes é o do deputado Henrique Alves, presidente da Câmara, reforçado pelo apoio do ministro Garibaldi Alves, da Previdência. A dupla quer que a presidente nomeie o desembargador Luiz Alberto Gurgel Farias para o Superior Tribunal de Justiça. No pedido argumentam que a presidente já nomeou dez ministros para o STJ e nenhum do Nordeste, o que, segundo eles que mostra que é hora de colocar um potiguar no Tribunal. Esse continua sendo mesmo o país dos pistolões e do jeitinho brasileiro. (Eli Halfoun)

terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Para animar o inverno russo, concurso indica a Miss Pernas Longas...

Anastasia Strashevskaya, Miss Pernas Longas. Foto: Divulgação

Foto Divulgação

Ana Hickman na capa da Vip. Reprodução

As pernas intermináveis de Ana Hickman. Reprodução
por Omelete
Enquanto no Brasil o Miss Bumbum é o mais badalado e, nos Estados Unidos, são populares os concursos de "Camiseta Molhada" para indicar seios mais bonitos, a Rússia valoriza as pernas. Nessa época, vale tudo para disfarçar o frio e os eventos in door proliferam. Anastasia Strashevskaya, 18 anos, acaba de ganhar o equivalente a R$ 6. 500,00, por ter sido eleita "Miss Pernas Longas", da terra de Putin. A menina tem 1,79 sendo 106 centímetros só de pernas. Ela estuda advocacia e já avisou que não abandonará o curso mesmo que aceite propostas para trabalhar como modelo.
Omelete lembra que, se o concurso fosse no Brasil, os 106 centímetros de Anastasia não seriam suficientes para garantir o título de "pernalonga": o brasileira Ana Hickmann, com 1,85 de altura,  detém intermináveis 120 centímetros só de pernas.

Agora é Clóvis Rossi, da Folha, que suspeita do pessimismo encomendado...

Clóvis Rossi
Quem deveria ficar "nervosinho"
"Há algo de profundamente errado em um país, um certo Brasil, em que os ricos choram (e de barriga cheia), ao passo que os pobres parecem relativamente felizes. Na ponta dos mais ricos, refiro-me à pesquisa da consultoria Grant Thornton que "Mercado" publica hoje e que mostra um absurdo recorde de pessimismo entre os executivos brasileiros.
Na ponta dos pobres, valem as sucessivas pesquisas que mostram satisfação majoritária com o governo Dilma Rousseff, a ponto de 11 de cada 10 analistas apostarem, hoje por hoje, na reeleição da presidente. Como ninguém vota em governo que o faz infeliz, só se pode concluir que uma fatia majoritária dos brasileiros, especialmente os pobres, está rindo.
Que a economia brasileira tem problemas, ricos, pobres e remediados estão cansados de saber. Problemas conjunturais (o crescimento medíocre dos anos Dilma ou a forte queda do saldo comercial, por exemplo). Problemas estruturais que se arrastam há tantos séculos que nem é preciso relacioná-los aqui. Daí, no entanto, a um pessimismo recorde vai um abismo.
Um país em que há pleno emprego e crescimento da renda não pode ser campeão de pessimismo nem pode ficar em 32º lugar, entre 45, no campeonato mundial de pessimismo. É grotesco.
Grotesca igualmente é uma das aparentes razões para o surto de pessimismo que vem grassando desde meados do ano passado. Seria a diminuição do superavit primário, ou seja, do que sobra de dinheiro nos cofres públicos depois de descontadas as despesas e tem servido exclusivamente para o pagamento dos juros da dívida. Foi por isso que o ministro Guido Mantega apressou-se a divulgar os dados de 2013, para acalmar os "nervosinhos".
Quem deveria ficar nervoso, mas muito nervoso, não apenas "nervosinho", é exatamente quem está contente com o governo.
Basta fazer a comparação: os portadores de títulos da dívida pública (serão quantos? Um milhão de famílias? Cinco milhões no máximo?) receberam do governo, no ano passado, R$ 75 bilhões. É exatamente quatro vezes mais do que os R$ 18,5 bilhões pagos às 14 milhões de famílias (ou 50 milhões de pessoas) que recebem o Bolsa Família.
Quatro vezes mais recursos públicos para quem tem dinheiro para investir em papéis do governo do que para quem não tem renda. Seria um escândalo se os pobres tivessem voz. Mas quem a tem são os rentistas que ficam reclamando da redução do que recebem, como se houvesse de fato a mais remota hipótese de que o governo deixe de honrar sua dívida. Fazem um baita ruído com os truques contábeis que permitiram o superavit, mas não dizem que, com truque ou sem truque, a dívida líquida diminuiu este ano, de 35,16% do PIB em janeiro para 33,9% em novembro, última medição disponível.
Ou, posto de outra forma: o governo, supostamente irresponsável, gasta menos do que arrecada e ainda pinga 1,3% de tudo o que o país produz de bens e serviços na conta dos mais ricos e apenas 0,4% na dos pobres entre os pobres. E os ricos ainda choram." 
LEIA NA FOLHA, CLIQUE AQUI


Grazi: o marido sumiu... do café da manhã (quando a vida pessoal invade a publicidade)

Novo anúncio da Belvita; Grazi sem Cauã. Reprodução

VEJA O NOVO COMERCIAL, SEM CAUÃ, CLIQUE
AQUI

Na campanha da mesma marca, antes da separação na vida real, o casal preparava o café da manhã Belvita. Reprodução

VEJA O VÍDEO QUE SAIU DO AR, AINDA COM O CASAL, CLIQUE
AQUI
(da redação da JJcomunic)
Cauã Raymond e Grazi Massafera estrelavam a campanha da Belvita, com comercial então no ar, quando tornou-se pública a separação do casal. No primeiro comercial, eles preparavam juntos um café da manhã apaixonado e com o toque dos produtos Belvita. Apesar do fim do casamento dos atores, a marca optou por continuar a campanha e lançou no último domingo, 5, o filme em que a atriz aparece preparando o mesmo café da manhã, agora sozinha. Embora costume reclamar de "invasão de privacidade", Grazi não se recusou a entrar no clima bem-humorado de "vida pessoal" da peça que a agência Peralta criou. A atriz fecha o comercial com uma fase irônica que faz uma insinuação à ausência do ex-marido. Saca a frase dita pela Grazi:  “Suco, frutas, leite e Belvita... E o que mais você precisa para o seu café da manhã ficar completo? Nada, né?”.

segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Denise Rocha, o furacão que virou musa da CPI, é estrela de clipe "Menina Treinada" de MC Bola. Com direto a Robinho fazendo uma ponta

Reprodução

Reprodução

Reprodução

por Omelete
Lembra da musa da CPI? O furacão Denise Rocha está de volta, agora como atração do clipe "Menina Treinada", de MC Bola. O jogador Robinho faz uma participação mas aparece apenas falando ao telefone com o amigo e funkeiro. Deu azar. Só MC Bola chegou perto da advogada que mais abala tribunais e enlouquece juízes e jurados de todo o Brasil. Data vênia.
VEJA O VÍDEO, CLIQUE AQUI

Paulo Moreira Leite para a IstoÉ: Esforço para transformar Copa em fracasso é lamentável e prejudica o país

por Paulo Moreira Leite (da IstoÉ)
 Acabo de ler um desses panfletos eletrônicos campanha contra a Copa de 2014.
Procuram atemorizar o turista dizendo que somos um dos países com maiores índices de assassinato do mundo.Também temos uma polícia extremamente violenta. Também temos uma educação ruim, uma saúde pública péssima, um transporte urbano idem. São problemas reais, é óbvio. Mas a atitude é de torcida organizada pelo fracasso. Não se procura fazer um debate racional para encontrar soluções e alternativas. O esforço é produzir um fiasco inesquecível, atitude que só prejudica o Brasil.  O nome disso é guerra psicológica. Não é um movimento pela razão mas que procura a política pela emoção. Janio de Freitas escreveu um artigo de mestre a respeito, na Folha de ontem. Quero abordar alguns aspectos do mesmo tema. Teremos  muita guerra psicológica, em 2014, para que, justamente no país do futebol, a Copa do Mundo venha a se tornar um  problema político. Josep Blatter, o presidente da FIFA, será endeusado quando começar a falar mal do governo federal. Vai passar de demonio a santo em 24 horas. Será por isso que ele já começou a fazer críticas ao governo brasileiro? Justo quem. 
Olhando a situação com frieza, o ambiente não deveria ser este. Começando pelo futebol pois, salvo segundo aviso, é disso que se trata. A verdade é que, ao  contrário do que se anunciou durante todos estes anos, os estádios – novos e reformados – vão ficar prontos no prazo necessário para os jogos. São estádios modernos, seguros, confortáveis. Depois que entrarem em uso regular, a ocorrência de tragédias como a de Joinville e outras cenas de violência que marcam os campeonatos tradicionais. Só para dar um pouco de realidade ao debate. Compare as obras da Copa com o Metrô paulista, por exemplo. Tudo aquilo que se diz contra os estádios se demonstra -- até com ajuda da Justiça Suiça - no metrô paulista. Os atrasos duram anos. O superfaturamento bate recordes. E então? Cadê a indignação? Quando o Brasil ganhou o direito de organizar a Copa, o país fez uma festa. Quem não gostou da ideia ficou em silêncio. Alguém disputou a eleição de 2010 falando mal da Copa? Não me lembro. Nem candidato a síndico de prédio se atrevia a tanto. Salvo casos patológicos de desprezo pelas necessidades da maioria da população, quem  não queria a Copa como proposta esportiva, dizendo que o país teria outras prioridades – esta era minha opinião na época -- admitia a vantagem keynesiana. Era uma forma de apontar uma perspectiva de investimentos em larga escala, no país inteiro, nos anos seguintes. Depois da crise mundial de 2008, quando o capitalismo entrou em depressão em escala mundial, a Copa de 2014 se tornou uma benção em vários lugares. Ajudou a manter o crescimento e o emprego de quem não teria outra chance de arrumar trabalho. Na dúvida, dê uma volta no país e converse com pessoas da vida real. O problema é a psicologia. A maioria dos brasileiros concorda -- racionalmente, com base em dados objetivos e também por experiência própria -- que poucas vezes e trabalhou com tanto empenho para distribuir a renda e melhorar a vida dos mais pobres como aconteceu depois da chegada de Lula no Planalto. Neste ponto, é um governo de valor histórico. A terapia emocional de massas quer nos convencer do contrário. Embora tenha chegado ao Planalto em 2003, procura-se criminalizar o condomínio Lula-Dilma pela omissão de seus adversários ao longo da história. É por isso que se fala muito do futebol. E procura-se esconder o drama do metrô. Aliás: deu para notar que os atrasos do metrô geram menos protesto do que as críticas a demora relativa nas obras da Copa? Qual é mesmo prioridade? O esforço da terapia é esse: mudar prioridades sociais e transformar a Copa num drama político. Adversário de tantas ditaduras do século XX, David Rousset deixou uma frase muito útil para se enfrentar grandes operações contra as democracias:
 -- As pessoas normais não sabem que tudo é possível.

O outro lado: Janio de Freitas para a Folha

LEIA O ARTIGO COMPLETO, CLIQUE AQUI

Comercial da P&G para as Olimpíadas de Inverno em Sochi, na Rússia, mostra que as mães são as primeiras "treinadoras" dos grandes atletas. Duvida? Veja o vídeo...

As Olimpíadas de Inverno acontecem em Sochi, de 7 a 23 de fevereiro. A Procter & Gamble lança um comercial que homenageia as mães dos futuros atletas. Bem lembrado. Não seriam elas as primeiras a constatarem o potencial de muitos fenômenos que subirão ao pódio para pendurar medalhas de ouro no peito?
VEJA O VÍDEO, CLIQUE AQUI

Roberto Muggiati escreve para a Gazeta do Povo: A Volta do Lobo

por Roberto Muggiati (especial para a Gazeta do Povo)

Retratada brevemente em minisséries e musicais, trajetória artística do produtor musical, compositor e jornalista Ronaldo Bôscoli é digna de um espetáculo exclusivo

Em 2009, na minissérie Maysa: Quando Fala o Coração, a figura carismática de Ronaldo Bôscoli (1928-1994) ressurgiu com força total. O ator que o interpretou, Mateus Solano, tornou-se estrela da noite para o dia e hoje é um dos maiores ibopes da tevê, encarnando o vilão Félix da novela Amor à Vida.
Agora, em Elis, a Musical, Bôscoli também faz sucesso na interpretação esmerada de Felipe Camargo. Com seu humor cáustico, o Veneno era um personagem que não admitia meias medidas: ame-o ou odeie-o. E geralmente isso acontecia com o galã de nove entre dez estrelas da MPB: elas o amavam e depois o odiavam para o resto da vida. Impiedoso com seus desafetos, trucidava a todos com seus apelidos: “compota de monstro” (Sérgio Mendes); “eminência parda da MPB” (Antônio Maria). Nem as namoradas escapavam: Maysa (“La Gorda,” “condessa de araque”), Elis (“a vesguinha”).
Mateus Solano encarnou Bôscoli em 2009, na minissérie Maysa: Quando Fala o Coração
Conheci Ronaldo Bôscoli de raspão: além dos resvalos no Beco das Garrafas nos anos 50, invadi o seu espaço em 1965, a redação da Manchete na Rua Frei Caneca. Ronaldo já reinava no Olimpo da bossa nova, mas a poeira da sua lenda ainda pairava na revista de Adolpho Bloch. Não faltavam anedotas. Um dia, Jaquito, sobrinho do dono, atende ao telefone: “Mas, minha senhora, o Ronaldo está aqui do meu lado! Doente!?...” Ronaldo arranca o fone das mãos do Jaquito e dá um esporro na Velha: “Pô, mãe, vacilou! Essa desculpa era pra amanhã...”
 Sobrinho-bisneto da lendária Chiquinha Gonzaga, sobrinho dos homens de teatro Geysa e Jardel Bôscoli, primo do ator Jardel Filho e do radialista Héber de Bôscoli, primo em segundo grau de Bibi Ferreira, se tornou cunhado de Vinicius de Moraes em 1951. Ronaldo tinha 22 anos e sua irmã, Lila, de dezenove, era obsessivamente cortejada pelo poeta, que tinha o dobro da idade e era casado. Bôscoli partiu para dar uma surra em Vinicius, mas se desmanchou ao encontrar o poeta, seu ídolo. E tudo ficou no melhor dos mundos depois que Vinicius se separou da mulher e casou com Lila. Foi Bôscoli quem jogou Tom Jobim nos braços de Vinicius para o início da maior parceria da MPB. Com o palco e a música correndo nas veias, Ronaldo Fernando Esquerdo e Bôscoli foi, sim, ser gauche na vida; mas jamais pendeu para a esquerda, ao contrário, ainda jovem ganhou o apelido de “Véio”, por causa de sua postura ranzinza e reacionária diante de tudo.
 Já no final dos anos 50, cheio do jornalismo, Ronaldo queria escrever algo menos descartável. Emplacou um pequeno sucesso, “Fim de Noite”, com Chico Feitosa. Suas pretensões de letrista o levaram a Tom Jobim, mas Vinicius – apesar de amigo e cunhado – só admitia outro parceiro para Tom, Newton Mendonça. Foi quando lhe caiu dos céus o parceiro ideal, Roberto Menescal, nove anos mais moço. Logo criaram sucessos como “O Barquinho”, “Lobo Bobo”, “Se É Tarde Me Perdoa”, “Rio”. O sucesso como letrista fez Ronaldo popular entre cantoras e atrizes.

Tática
 Em Ela É Carioca – Uma Enciclopédia de Ipanema, Ruy Castro traça seu perfil de conquistador: “Ronaldo fora um dos primeiros psicanalisados do Rio (com a Dra. Iracy Doyle) e dominava o jargão. Diante de uma mulher por quem estivesse interessado era capaz de ouvir horas de arenga ‘existencial’. Depois, solidário, falava com aparente sinceridade dos próprios problemas, um deles a síndrome do pânico que teve aos 26 anos e o fez trancar-se em casa durante um ano. Isso o tornava tão diferente dos sólidos machões da época que, ao fim da jornada, a moça estava no papo. Sua tática era simples: ‘Se me deixar falar, eu como.’ Era um profissional.”
Caíram nas garras do Lobo as atrizes Betty Faria, Joana Fomm, Mila Moreira, as cantoras Nara Leão, Maysa, Sylvinha Telles, Elis Regina, a condessa Mimi de Ouro Preto e Mônica Silveira. Nara Leão tinha apenas quinze anos quando começou a namorar Bôscoli, com 28. Em pouco tempo ele se instalou no apartamento da família da moça, na Avenida Atlântica, que se transformou num ponto de encontro da nascente bossa nova. Em 1961, Bôscoli acompanha Maysa – então com 24 anos – numa momentosa excursão a Buenos Aires, onde a conheciam como “La Contessa Cantante”. Na volta ao Brasil, todos os jornais estampam as declarações bombásticas da cantora, desmentindo os boatos de que haviam casado, mas anunciando o casamento na Europa no mês seguinte. Nara cortou Ronaldo de sua vida para sempre. Surgiu então uma garota do Sul, Elis Regina, que veio fazer o seu nome no Rio apoiada na dupla Miele e Bôscoli. Entre Ronaldo e Elis nasceu logo aquela animosidade mútua que é o prenúncio da grande paixão. Depois de uma briga horrenda, ele disse: “Se ela olhar para mim, eu falo. Se me der bom dia, eu caso.” Casaram-se em alto estilo, no final de 1967, ele de fraque, ela com vestido de noiva criado especialmente pelo padrinho, Dener, com dez metros de cauda. Aos tapas e beijos, foram quatro anos e um filho, João Marcelo, que teve um difícil começo de vida em meio à guerra conjugal. O Lobo se amansou um pouco durante o segundo casamento, em meados dos anos 70, com Heloísa de Souza Paiva, com que teve dois filhos e viveu doze anos. Depois, continuou aprontando.

Fim

Bôscoli voltou a escrever para a Manchete na virada dos anos 70/80. Como editor da revista, eu combinava a pauta toda semana com ele. A agressividade dos primeiros tempos cedera a certa amargura. Sem mais tesão para o jornalismo, ele voava no piloto automático de suas antigas glórias. Penou os últimos anos com um câncer de próstata que – não fosse o seu pavor aos médicos – seria facilmente superado. Recorreu até a poções mágicas, como o chá de cipó do Santo Daime. Mas seguiu destilando seu veneno, sem poupar nem a si mesmo. Ruy Castro descreveu: “Muito magro, envelhecido e vencido por um câncer de próstata (que operou, mas nunca tratou direito), Ronaldo Bôscoli foi visitado no hospital por seu velho amigo e parceiro Roberto Menescal. Ao entrar no quarto, Menescal ficou arrasado ao ver Ronaldo no fundo da cama com os braços abertos em cruz — um deles atado ao frasco de soro e o outro, ao de sangue. Mas a saudação de Ronaldo, com voz fraca e sumida, o desarmou: ‘Vai de branco ou vai de tinto, Menescal?’”
 Imagino esse quadro do Lobo Crucificado como o grand finale de um musical ou filme sobre Ronaldo Bôscoli. Do jeito que vai o festival das “showbios” que assola o país, logo, logo, chega a vez dele.

PARA LER NA GAZETA DO POVO, CLIQUE AQUI


Deu na coluna do Ancelmo Góis no Globo: nos tempos do monoquíni e da Fatos & Fotos

(da redação da JJcomunic)
De Roberto Muggiati, ex-diretor da Manchete e da Fatos & Fotos, o blog recebeu a reprodução acima de nota publicada na coluna de Ancelmo Gois, do Globo. No embalo da recente e fracassada manifestação que pedia a legalização do topless, o monoquíni foi relembrado. A foto da F&F mostra a atriz Maria Pompeu usando a peça polêmica. Apesar de ser motivo de reportagens nas revistas e de causar um certo furor, o monoquíni não saiu da mídia para as ruas. Ou seja, não foi incorporado pelas cariocas. Ficou no factoide. Uma correção apenas na nota, que fala que a foto é dos anos 70. Não. É dos anos 60, provavelmente 1965. Naquele ano, o monoquíni foi tema de música de Roberto e Erasmo Carlos e de um marchinha de sucesso no carnaval cantada por Marlene,
CLIQUE AQUI PARA OUVIR "EU SOU FÃ DO MONOQUÍNI"


E CLIQUE AQUI PARA OUVIR "GAROTA MONOQUINI"


domingo, 5 de janeiro de 2014

Eusébio: uma lenda na história do futebol

por Omelete
A imprensa portuguesa dedica hoje edições especiais e galerias de fotos ao ex-jogador Eusébio, que morreu na madrugada deste domingo, em Lisboa. Um dos maiores craques do mundo, ele sofreu uma parada cardiorrespiratória, aos 71 anos. Na Copa do Mundo de 1966, na Inglaterra, Portugal foi a grande novidade e Eusébio seu grande astro. O Brasil provou isso em campo ao perder dos portugueses por 3x1, com dois gols do atacante (Simões fez o outro e coube a Rildo fazer o gol de honra do Brasil). A seleção portuguesa foi eliminada nas semifinais pela campeã Inglaterra e conquistou o terceiro lugar ao vencer a União Soviética. Mas Eusébio deixou sua marca: foi o artilheiro daquela Copa, com 9 gols. O atual capitão da seleção de Portugal. Cristiano Ronaldo, escreveu agora há pouco na rede social: "Sempre eterno Eusébio, descansa em paz".

LEIA MAIS NO DIÁRIO DE NOTÍCIAS E VEJA GALERIA DE FOTOS, CLIQUE AQUI

Rali Dakar: quem não tem Lei Rouanet busca patrocínio com atriz pornô russa Anna Polina

Payen e Anna Polina. Foto Marc Dorcel/Divulgação

Foto Marc Dorcel/Divulgação

Foto Marc Dorcel Divulgação
por Omelete
A vida não tá fácil pra ninguém. O piloto francês Hugo Payen deu o azar de morar em um país que não tem o jabaculê da Lei Rouanet e teve que se virar para buscar patrocínio que o permitisse participar com sua moto do Rali Dakar 2014. Com dificuldade para encontrar apoios convencionais, ele tem sido bancado pela bela atriz pornô russa Anna Polina, que tem sua imagem estampada na moto Yamaha modelo 450 WRF. É a segunda vez que a russa nascida em São Petersburgo e que já estrelou mais de 300 filmes financia o piloto. Payen competirá com o número 69. Não por acaso.

Deu na Folha. Cartolas dizem que a Copa no Brasil é prejudicial aos clubes. Há controvérsias: os fatos mostram que quem mais prejudica os clubes no Brasil são os cartolas

Reprodução 
por Omelete
Quem lê jornais e revistas já sabe, desde que o Brasil ganhou o direito de sediar a Copa, que a realização do mais importante torneio de futebol do mundo - que é sempre o recordista disparado em audiência na TV no mundo - é analisada, vista e definida como uma das maiores desgraças políticas e sociais que já se abateu sobre o povo brasileiro. Pesquise. É raro você encontrar publicada uma opinião favorável à Copa com exceção, talvez, de um ou outro cronista esportivo que por dever de ofício reconhece a importância do evento e dos cadernos especiais bancados por patrocinadores que obviamente exaltam o evento. A mídia, em geral, entende a Copa como um "projeto do governo", que deve ser combatido e bombardeado assim como o Bolsa Família, o Mais Médicos, o Minha Casa Minha Vida e outros. Se há denúncias de desvios de verbas em obras públicas, devem ser investigadas e, se for o caso, levadas aos tribunais como qualquer país faz e não tirando o sofá, a Copa, da sala. Há na oposição quem confessadamente torça para que haja um desastre de proporções bíblicas, com a seleção brasileira tão humilhada em campo que vai fazer parecer a derrota na Copa de 50 uma alegre ação entre amigos. Com isso, imaginam, vão poder esquentar o horário eleitoral mostrando multidões rasgando as vestes nos estádios, torcedores se imolando no gramado e levas de brasileiros tentando vagas em aviões rumo à fazenda onde Jim Jones comandou um performance de suicídio coletivo. Enquanto isso não acontece, a Copa é alvo. Todo tipo de crítica já foi escrita. Mas essa aí reproduzida acima é novidade. Dirigentes acreditam que a Copa vai deixar os clubes no miserê. Se fosse verdade, a Fifa deveria acabar com esse torneio mixuruca que só cria problemas.
Ô elementos, os fatos demonstram que quem mais prejudica os clubes do país são vocês... os dirigentes, tá?

Igreja Ltda: anúncio nos classificados oferece sociedade. Alguém se habilita?

O anúncio acima foi publicado hoje.  Oferece sociedade em montagem de igreja. Há tempos saiu um  classificado de um pastor que "passava o ponto" mediante gordas "luvas" e informava ao interessado o "movimento de caixa". Há seitas que oferecem até franquias com metas de arrecadação. É uma indústria rentável, dispensada de imposto de renda, que não precisa repassar royalties ao fundador já que ele foi embora há milhares de anos e não cobra pelo uso da marca. E, se não entregar o que promete, o dono do empreendimento nem precisa se preocupar com coisas terrenas como código de defesa do consumidor.

sábado, 4 de janeiro de 2014

Roda-Gigante na Praia de Botafogo? O mafuá do Tivoli Park que infernizou a Lagoa durante anos começou assim...

Copa do Mundo e Olimpíada são as "boas causas" que podem servir de pretexto para privatização enlouquecida de áreas da cidade. Parquinhos, circo, jaula da mulher-gorila, pula-pula, roda-gigante, churrasquinho na hora, barraquinha de vidente.. pelo jeito vai valer tudo. No embalo dos eventos, a galera pode transformar o Rio em um imenso Largo da Carioca. É só deixar. Pode isso, Arnaldo? O que ninguém sabia (deu na coluna Gente Boa, de hoje) é que caladinho um grupo teria já autorizações para plantar uma roda-gigante de 50 metros até 2016 na bela enseada de Botafogo. Impacto no trânsito, poluição visual, obstrução da vista do Pão de Açúcar, e isso importa? Sem falar no precedente, se uns podem porque não outros? Aguardem Montanha Russa no Aterro, Trem Fantasma no Arpoador, Castelo dos Horrores na Praça Paris, Splash Mountain no Posto Nove e Torre do Terror na Lagoa.

Lembra da cascata de fogos do antigo Méridien? Foi proibida por risco de incêndio. Pois veja o que fizeram nos prédios de Dubai na virada para 2014

Durante anos, uma das atrações do Réveillon de Copacabana foi a cascata de fogos do antigo hotel Méridien, no Leme, no  Rio. Era o grande final do espetáculo da virada do ano. Acabou vetada pelos bombeiros, que alegaram risco de incêndio. Em 2001, as autoridades argumentaram que uma lei de 1991 proibia queima de fogos no alto dos prédios embora a cascata do hotel do Leme tenha acontecido durante vários anos.
Responda você: os bombeiros de Dubai se garantem ou são irresponsáveis? Porque lá, as cascatas envolveram os prédios mais altos do mundo.
Registre-se que nem no Méridien nem em Dubai  houve acidentes.

VEJA O VÍDEO DE DUBAI, CLIQUE AQUI


RECORDE A CASCATA DO MÉRIDIEN,
CLIQUE
AQUI

Deu no site Adweek: as melhores e as piores capas de 2013... lá fora


LEIA, CLIQUE AQUI