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sábado, 4 de janeiro de 2014
Vai pra casa, Oswaldo de Oliveira...(Coluna Retratos da Vida, do Extra, descobre que Jeniffer Setti, mulher do treinador, posou para a Playboy)
Quem revelou o fato foi a coluna Retratos da Vida, do jornal Extra. Jeniffer Setti, a mulher do treinador Oswaldo de Oliveira, posou para a Playboy há 12 anos. Coincidentemente, o tema do ensaio era futebol, em homenagem à Copa de 2002. Ela fazia parte de um "time" de onze garotas. Na época, atendia pelo nome de Jeniffer Helena e tentava a carreira de atriz. O que até aqui era segredo, espalhou-se. Agora até a torcida do Corinthians, rival do Santos, o novo clube de Oswaldo de Oliveira, sabe. Vale lembrar que nos anos 70, a modelo Patti McGuire, casada com o tenista Jimmy Connors, foi capa da Playboy. Conta-se que os adversários costumam provocar e desestabilizar Connors antes das partidas estampando nos vestiários e corredores de acesso às quadras pôsteres da bela cara-metade do tenista, que era nervosinho e, às vezes, acusava o golpe e se estressava. Não que isso vá acontecer com o tranquilo Oswaldo de Souza. Os tempos são outros, menos moralistas.
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Jeniffer Setti, com a camisa 11. Reprodução Retratos da Vida |
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Segundo o Extra, Jeniffer é a garota do alto, bem no primeiro Y de Playboy |
LEIA A MATÉRIA, CLIQUE AQUI
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Patti McGuire foi capa da revista Homem, nos anos 70. |
sexta-feira, 3 de janeiro de 2014
Imprensa livre? Esporte Interativo denuncia lobby poderoso que impede acesso do canal a TV por assinatura
(da redação da JJcomunic)
Recentemente, este blog estranhou que um jogo importante como a final do campeonato mundial de handebol feminino vencido pelo Brasil não fosse transmitida na TV aberta, nem na TV por assinatura.
O canal Esporte Interativo explica porque as operadoras impedem seu acesso à TV paga.
VEJA NO PORTAL IMPRENSA CLIQUE AQUI
E LEIA ABAIXO A NOTA DIVULGADA PELO ESPORTE INTERATIVO EM VEÍCULOS COMO A FOLHA DE SÃO PAULO E A REVISTA VEJA.
“O Brasil
inteiro se emocionou com a conquista do título mundial de handebol feminino. Nossas
guerreiras fizeram história e o Esporte Interativo transmitiu tudo do seu
jeito: com a paixão e
a emoção que contagiam os amantes de esportes. Mais de 10 milhões de pessoas assistiram,
se emocionaram e celebraram a conquista nas redes sociais. Porém, no último domingo,
antes, durante e depois do jogo, houve uma comoção nas redes sociais e uma
pergunta
foi feita repetidamente: “Por que os
milhões de assinantes da NET e da SKY são privados de assistir a esse e
outros
grandes eventos no Esporte Interativo?”
A resposta
é simples de explicar, mas difícil de aceitar. No Brasil não basta ter um canal
de esportes
que interesse ao apaixonado por esportes. Não basta exibir conteúdos de apelo inquestionável
(Mundiais de handebol, judô e taekwondo, Copa do Nordeste, Liga dos Campeões da
Europa, Europa League, Eliminatórias de Copa do Mundo, Supercopa da Espanha,
Copa do Rei, jogos de Barcelona, Real Madrid, Milan, Chelsea, NFL, MMA, entre
tantos
outros). Não basta ter milhares de amantes de esportes, assinantes da NET e da
SKY, pedindo
todos os dias para que elas ofereçam o Esporte Interativo entre seus canais. No mundo da
competição aberta do Facebook, o Esporte Interativo é o canal de esportes mais
curtido do Brasil, com 7,8 milhões de seguidores. Ali, a competição é livre e o
resultado do jogo é
decidido pelo consumidor. Mas no
mundo da competição protegida da TV Paga, as duas maiores operadoras do Brasil são vítimas
do abuso de poder de um canal rival, que pode vetar a distribuição de canais brasileiros
por estas operadoras. Nesse contexto, a lógica se inverte. Quanto mais
potencial, quanto mais atratividade tiver um canal, maior a barreira à entrada,
maior a tentativa de evitar uma competição livre. Aconteça o
que acontecer, o Esporte Interativo, assim como as nossas guerreiras do handebol
que acompanhamos por 3 anos, não desistirá. Porque o nosso time tem o que mais
importa: o
apoio de dezenas de milhões de brasileiros apaixonados por esportes. Ao contrário,
vamos avançar! Em 5 de janeiro lançaremos o Esporte Interativo Nordeste, o primeiro
canal regional de TV Paga do Brasil, que já causa furor nas redes sociais e que
terá todos os
jogos da Copa do Nordeste e de 7 Campeonatos Estaduais pelos próximos 10 anos. Além de
continuarmos construindo nosso sonho, esperamos oferecer uma contribuição para que a
indústria de TV Paga tenha um funcionamento mais saudável no Brasil e para que
as regras de
livre concorrência funcionem perfeitamente. Só assim, poderemos ter o resultado decidido
por quem de direito: o telespectador.”
ESPN internacional sai na frente e joga no ar o primeiro anúncio sobre a Copa do Mundo no Brasil. Veja o vídeo
VEJA O ANÚNCIO DA ESPN - CLIQUE AQUI
(da redação da JJcomunic)
Visivelmente, há um movimento para politizar a Copa 2014, há colunistas e jornais que pregam explicitamente uma onda de manifestações que deve vir por aí com a porradaria e o quebra-quebra de sempre, dessa vez nas portas dos estádios. Mas, curiosamente, o incentivo da mídia é seletivo. Não vi ninguém pedindo que o MST e a CUT venham para as ruas, nem mesmo os indios, nem o pessoal que protesta contra o uso de animais em labora\tórios sádicos, ou grupos que pedem a democratização da mídia, o fim do financiamento de campanhas eleitoras por empresas, o chamado "suborno antecipado", etc. Um grande jornal que publicou os pedidos de manifestações como um "desejo de Ano Novo" dos seus colunistas defende hoje em editorial o aumento de passagens de ônibus. Bom lembrar que os preços das passagens foram um motivados dos protestos. Então, é para ir às ruas ou não? Ou só valem manifestações pautadas? Claro que não, vamos todos pra rua então, há muito contra o que protestar com pauta livre, como o propinoduto do metrô de SP, como mero exemplo. Bom, como povo nas ruas ou não, como quebra-quebra incentivado ou não, vem aí a Copa. Para quem gosta de futebol, é um evento imperdível. O mundo já está entrando no clima. Veja o anúncio da ESPN internacional. É bola pra frente. E anote isso: como tudo foi politizado, há na oposição quem trema como vara verde só de pensar que o Brasil seja campeão. Temem que o governo fature uma eventual vitória do Brasil. E não querem perder a bandeira política de uma eventual derrota. Vai ter quinta-coluna nas arquibancadas, nos bares e nas ruas.
Na Copa, a vitória da competência. Não da obrigação
por Eli Halfoun
É tempo de falar de Copa
do Mundo, o que fará surgirem milhões de técnicos (todo torcedor se considera um
técnico melhor do que o Felipão) para determinar a fórmula que dará ao Brasil o
tão sonhado hexacampeonato. Não será tão fácil como mostram o otimismo do
técnico Felipão e do supervisor Carlos Alberto Parreira. Todos nós torcedores
apaixonados acreditamos que o Brasil tem obrigação de conquistar o campeonato
mundial porque joga em casa. É bom não esquecer que todas as seleções que
participam do campeonato também querem o título e algumas chegam com reais
chances de conquistá-lo como, por exemplo, Alemanha, Espanha e Argentina. Há torcedores
brasileiros menos otimistas que já apostam que a final da Copa ser entre a Alemanha
e Argentina. Continuo apostando no Brasil até porque acho que a vitória é o que
se busca em qualquer competição. Como prêmio e não como obrigação. (Eli Halfoun)
Nada de novo para uma velha e desacreditada política
por Eli Halfoun
A eleição que escolherá em
outubro o novo presidente, os novos governadores e deputados será, logo depois
do carnaval, um dos assuntos mais discutidos do novo ano, que na verdade só é a
continuação do que se convencionou chamar de ano velho. Especulações de analistas
políticos serão inevitáveis assim como não faltarão severas críticas aos políticos
e à política, ambos completamente desacreditados. No Rio, que, segundo pesquisa
tem o governo mais impopular do país o ainda governador Sergio Cabral, possível
candidato ao Senado, deixará o comando do estado em março não para ser bonzinho
com os eleitores que vivem pedindo sua saída, mas sim para abrir espaço para
seu vice e candidato à sucessão Luiz Fernando Pezão que, também segundo as
pesquisas, não tem chance de eleger-se. O
fato é que até a “palavra final” das urnas surgirão muitos vencedores, muitas
soluções para os problemas que se repetem no estado, mas tudo continuará como antes.
Mais uma prova de que, a não ser a numeração, o ano novo continua velho, ou seja,
raramente tem algo realmente novo e animador. (Eli
Halfoun)
O mais importante momento da carreira de Anderson Silva em uma nova luta
por Eli Halfoun
A recente contusão de Anderson
Silva é um bom motivo (e momento) para discutir a violência das lutas como
esporte. Os mais entusiasmados torcedores de MMA e outras agressões aceitas oficialmente
podem argumentar que Anderson Silva foi vítima de uma fatalidade. Foi sim, mas
ainda assim é impossível não perceber que lutadores se expõem conscientemente a
esse tipo de fatalidade, às vezes até como diz a palavra fatal. Em tidos os
esportes existe sempre a possibilidade de uma contusão mais grave, mas em
nenhum esporte o competidor sai de cena quase sempre com a cara arrebentada e o
físico dolorido.
Nesse momento ninguém pode
prever se Anderson Silva voltará a pisar em um octógono. Sua luta agora é para
voltar a viver sem medo porque além da dor da violência sempre existirá também
a dor emocional da decepção e de uma perda não para o adversário, mas sim para o
próprio esporte. Acredito que Anderson
Silva deveria usar o grave acidente que quase lhe custou a perna para encabeçar
um movimento de profissionais para repensarem as lutas, criar novas regras e o
que é mais importante como preservar os lutadores das “fatalidades” de uma
violência sempre esperada. Esse pode ser o momento mais importante da brilhante
carreira de Anderson Silva. Mesmo que ele não volte a lutar. (Eli Halfoun)
Carrasco promete dois finais nunca vistos para “Amor à Vida”. É claro: se não foram exibidos nunca foram vistos
por Eli Halfoun
No último “Domingão do
Faustão”, de 2013, Walcyr Carrasco, o autor de “Amor à Vida” fez o que certamente
considera duas revelações fantásticas: revelou que prepara para os personagens
César e Felix dois finais surpreendentes, como nunca se viu em novelas.
Evidente que nunca se viu: se não foram exibidos não podem ter sido vistos ou o
autor acha que os telespectadores usam boas de cristal para acompanhar a
novela? Além do mais não há autor de novelas que não prometa final
surpreendente para sua trama. É uma “jogada” batida: cria-se mais curiosidade
nos telespectadores e se abre espaço para mais especulações o que embora os
autores não admitam são fundamentais para criar maiores expectativas em torno
dos últimos capítulos que são sempre as mesmas coisas, o que pouco importa
desde que a novela chegue logo ao fim e termine com as chatíssimas enrolações. (Eli Halfoun)
quinta-feira, 2 de janeiro de 2014
Imagens de ontem, o primeiro dia do ano
O PRIMEIRO POR-DO-SOL...
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...visto do quiósque "Quase Nove". |
O PRIMEIRO ALARME FALSO DE 'ARRASTÃO"
O PRIMEIRO DIA DE CALOR...
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...deixou a Vieira Souto deserta em alguns momentos. |
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Diga 33? Podia até ser, mas a sensação de calor era muito maior. |
Fotos: Gonça
quarta-feira, 1 de janeiro de 2014
A noite em que enfim o céu é na terra e brilha para todos. Intensamente
por Eli Halfoun
Foram vários os réveillons
que passei na praia de Copacabana: alguns por opção (opção praticamente imposta
porque eu morava na esquina da Avenida Atlântica) e outras tantas por obrigação
profissional para a cobertura jornalísticas do evento. Todo ano fica a sensação
de que o espetáculo pirotécnico foi o melhor, mas o próximo show supera o
anterior. Será difícil que no final de 2014 o novo espetáculo de pirotecnia venha
superar o que se viu nessa virada do ano. Mesmo quem acompanha há anos a chamada
queima de fogos foi surpreendido nessa virada do ano com um deslumbrante espetáculo
de cor, luxo e extrema beleza. Se os fogos brilham no céu a população brilha na
terra fazendo uma festa de alegria e entusiasmo durante seguidos três ou quatro
dias até o momento de olhar para o céu e sentir-se realmente abençoado. O espetáculo
de barracas erguendo-se na branca areia de Copacabana – mais branca ainda com pessoas
vestidas de branco, também é um espetáculo indescritível: em poucos minutos
surgem vários “condomínios” na areia a nos mostrar que talvez essa seja uma
solução para resolver o problema da moradia com um programa que poderia ser o
“minha barraca, minha vida”. Pelo menos no final do ano ninguém fica sem lugar
para dormir e comer o farto e diversificado cardápio levado por uns é dividido
entre todos. Depois da confraternização de beijos, abraços e deslumbramento é
permitido deitar e sonhar no imenso e macio colchão de areia branca que abriga com
harmonia todos os corpos, todas as raças e nessa noite em especial todos os
sonhos. (Eli Halfoun)
terça-feira, 31 de dezembro de 2013
O crime impune do Bateau Mouche. Foi há 25 anos. No dia 31 de dezembro de 1988, as equipes da Manchete que cobriam as festas da virada do ano foram deslocadas para o cenário da tragédia...
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/Manchete: a tragédia na capa que deveria ter sido festiva. |
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A Amiga homenageou a saudosa atriz Yara Amaral, vítima do naufrágio. |
Pouco antes da meia-noite de 1988, 153 pessoas navegavam no Bateau Mouche em direção a Copacabana para assistir à queima de fogos. Em vez do espetáculo, encontraram a tragédia a meio caminho, entre a Ilha de Cotunduba e o Morro da Urca, em frente à Praia Vermelha. A barco navegava com o dobro da capacidade ( a lotação permitida era de apenas 62 passageiros e tripulantes) e ao afundar matou 55 pessoas. À tragédia soma-se, hoje, a vergonha: apenas os três sócios estrangeiros da empresa proprietária do barco foram condenados e, mesmo assim fugiram para a Espanha. Como o Brasil não tinha tratado de extradição com aquele país, ficaram livres. Outros indiciados foram inocentados. Só em 2003 o STJ bloqueou os bens dos condenados. Poucas famílias de vítimas receberam indenizações. Ainda há ações pendentes e o STJ ainda tem na mesa, neste 2013 que chega ao fim, até mesmo recursos pendentes dos condenados. Nessa luta perdida, as famílias das vítimas e os sobreviventes constataram que um Brasil mais justo e menos vulnerável ao poder econômico também naufragou naquele triste réveillon. Por outro lado, muitos, pelo menos 30 pessoas, devem as suas vidas a tripulantes e passageiros de alguns barcos de pequeno porte e de simples pescadores que ajudaram a resgatar sobreviventes. Se as instituições podem falir e não punem culpados, a solidariedade do povo, que não se omite nessas ocasiões, é um alento a mostrar que nem tudo está perdido.
Naquele ano, as equipes da Manchete e da Amiga foram a Copacabana cobrir as festas sofisticadas, a comemoração popular, o show de fogos, a devoção dos fiéis a Iemanjá, e a alegria de famosos e anônimos (a outra semanal da Bloch, a Fatos & Fotos, que também historicamente participava dessas coberturas, já estava com a circulação suspensa sendo editada apenas por ocasião do Carnaval).
O naufrágio ocorreu a aproximadamente 15 minutos antes da meia-noite. Só por volta de 1h da manhã, a notícia circulou em Copacabana e parte da equipe de repórteres e fotógrafos foi avisada da tragédia e deslocada para o cais do serviço de salvamento, em Botafogo.
O naufrágio ocorreu a aproximadamente 15 minutos antes da meia-noite. Só por volta de 1h da manhã, a notícia circulou em Copacabana e parte da equipe de repórteres e fotógrafos foi avisada da tragédia e deslocada para o cais do serviço de salvamento, em Botafogo.
De festivas, aquelas edições passaram a espelhar uma profunda tristeza.
Que as vítimas estejam em eterna paz.
Que as vítimas estejam em eterna paz.
segunda-feira, 30 de dezembro de 2013
Há 61 anos, a revista Manchete cobria seu primeiro Réveillon. Veja como o Rio celebrou a chegada de 1953
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Páginas reproduzidas da edição número 38 da revista Manchete |
A Manchete chegou às bancas, pela primeira vez, em abril de 1952. O foco da revista era, especialmente no começo da sua trajetória, o Rio. Então capital federal, a Cidade Maravilhosa era a referência nacional. A televisão ainda engatinhava, a Rádio Nacional era a "Globo" da época. A agilidade em mostrar imagens do cotidiano, os eventos, a moda, as tendências de comportamento, o futebol, os fatos políticos, as estrelas de cinema etc, ficava por conta principalmente de O Cruzeiro, da Revista da Semana e alguns cinejornais (que levavam alguns dias para chegar aos cinema). Os grandes diários e vespertinos da época usavam com parcimônia o recurso da foto, até pela qualidade precária de impressão. Assim, as publicações em rotogravura investiam, com sucesso, no jornalismo ilustrado. Manchete nascia para buscar esse segmento e, pouco mais de uma década depois, superaria O Cruzeiro, então líder nas bancas. A cobertura do Réveillon de 1953 (curiosamente, a revista chamava de "Réveillon de 1952, preferia considerar que a festa era no dia 31, o último do ano) chegou às bancas no dia 3 de janeiro de 1953, na edição de número 38. As reportagens e fotos ficaram a cargo de Darwin Brandão, Yllen Kerr, Aymoré Marella e Antonio Rocha. A equipe se dividiu entre os salões da ABI, o principal baile da virada, a boate Beguin e a praia de Copacabana, onde milhares de pessoas levaram flores para Iemanjá, tradição que persiste. As "celebridades" da época se reuniram no Vermelhinho, em festa organizada por Rubem Braga, Danuza Leão, Santa Rosa, Heitor dos Prazeres e Jacinto de Thormes. Nos salões elegantes, nomes como Darcy Vargas e José Lins do Rêgo eram destacados na reportagem. Um trecho do texto traduzia o clima da virada: "O Réveillon de 1952 no Rio pode não ter sido o mais animado mas foi, sem dúvida nenhuma, o mais quente. O calor (37° à sombra) aumentou o consumo de gelo e o uísque foi mais disputado. Isso nas boites e nas casas particulares. Na rua, o povo saiu pulando, o suór ensopando as roupas. Depois, o refrigerante acabou em em alguns lugares nem mesmo água havia. Mas houve muitas outras coisas diferentes no Réveillon de 52: o aumento de crentes na macumba. O grã-finíssimo smoking quase que desapareceu totalmente. Em seu lugar, os homens grã-finos passaram a usar mesmo foi o sumer mais democrático e menos quente.O carioca encerrou bem o ano 1952 e entrou alegre em 53. Esperando melhor sorte, mais água, mais luz, melhores ordenados, vida mais barata. Seria o caso de concentração de recolhimento. Mas o carioca é alegre e pulou bem. Na avenida houve carnaval autêntico. As escolas de samba desceram dos morros, vieram dos subúrbios com suas pastoras e seus tamborins. Alguns invadiram os salões grã-finos e foram alegrar a festa dos ricos".
Para comparar os tempos, a edição da Manchete, a primeira de 1953, trazia uma capa sobre "Moda Brasileira", uma matéria sobre o promotor Cordeiro Guerra, anunciado como um "colecionador de grades", pela sua "arte de acusar", um reportagem sobre a Rua do Ouvidor ("Quatro Séculos de Tradição"), uma entrevista com Nássara, uma matéria que sob o título "Militares Famosos" perfilava Mascarenhas de Morais, Eurico Dutra, Nero Moura, Eduardo Gomes, Juarez Távora, Cordeiro de Farias, Pena Botto, entre outros. A revista custava 5 cruzeiros e trazia pouco anúncios; Aerovias Brasil, Lâminas Gilette Azul, e produtos de beleza Margareth Duncan.
Que em 2014 os fotógrafos consigam proteger seus acervos. Um exemplo? A foto abaixo, de Paulo Scheuenstuhl, que foi da Manchete, é uma das mais pirateadas do Brasil. Na cara-de-pau, é publicada como "Acervo Pessoal"... Essa aí saiu no site da Trip em artigo de Carlos Nader sobre Nelson Motta
(da redação da JJcomunic)
O fotógrafo Paulo Scheuenstuhl, da Manchete, fez a foto exclusiva para a revista em agosto de 1967. Estão aí os maiores nomes da MPB. O motivo da reunião no terraço da casa de Vinicius de Moraes era, segundo o livro "Aconteceu na Manchete, as histórias que ninguém contou", combinar uma campanha para resgatar as marchinhas de carnaval. Com o devido crédito, a foto foi reproduzida entre outras imagens históricas no citado livro lançado pela Desiderata, hoje esgotado e disponível apenas em alguns sites na internet. Publicada pela Trip (clique AQUI) , até com o diagrama da edição original que identificava os artistas, a foto foi creditada com um genérico "Acervo Pessoal". ena. Fica o registro em apoio a um dos grandes fotógrafos brasileiros. E um adendo: os fotógrafos que trabalharam na Manchete ainda lutam para localizar o acervo que pertenceu à Bloch e que foi leiloado pela Massa Falida da empresa. Eles revindicam informações sobre condições de preservação do material e um contato com o arrematante do arquivo de mais de 10 milhões de imagens. Pela lei, o arrematante é detentor dos direitos patrimoniais, enquanto que pertencem aos fotógrafos os direitos autorais. Em nome da preservação de cenas históricas da vida brasileira, seria bom que 2014 possibilitasse um desfecho mais racional para essa polêmica. A memória nacional agradeceria.
O fotógrafo Paulo Scheuenstuhl, da Manchete, fez a foto exclusiva para a revista em agosto de 1967. Estão aí os maiores nomes da MPB. O motivo da reunião no terraço da casa de Vinicius de Moraes era, segundo o livro "Aconteceu na Manchete, as histórias que ninguém contou", combinar uma campanha para resgatar as marchinhas de carnaval. Com o devido crédito, a foto foi reproduzida entre outras imagens históricas no citado livro lançado pela Desiderata, hoje esgotado e disponível apenas em alguns sites na internet. Publicada pela Trip (clique AQUI) , até com o diagrama da edição original que identificava os artistas, a foto foi creditada com um genérico "Acervo Pessoal". ena. Fica o registro em apoio a um dos grandes fotógrafos brasileiros. E um adendo: os fotógrafos que trabalharam na Manchete ainda lutam para localizar o acervo que pertenceu à Bloch e que foi leiloado pela Massa Falida da empresa. Eles revindicam informações sobre condições de preservação do material e um contato com o arrematante do arquivo de mais de 10 milhões de imagens. Pela lei, o arrematante é detentor dos direitos patrimoniais, enquanto que pertencem aos fotógrafos os direitos autorais. Em nome da preservação de cenas históricas da vida brasileira, seria bom que 2014 possibilitasse um desfecho mais racional para essa polêmica. A memória nacional agradeceria.
Em fevereiro, o History Channel exibirá documentário sobre o famoso "Verão da Lata".
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1987: polícia apreende latas de maconha. Foi o famoso "Verão da Lata". Foto: Divulgação Sec Segurança RJ |
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O barco que transportava a cannabis. Foto: Divulgação/Sec Segurança RJ |
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Capa do livro de Wilson Aquino. |
Baseado - com licença da palavra - no livro de Wilson Aquino e no embalo do expresso da liberdade que o Uruguai puxa na América do Sul, o History Channel exibirá em fevereiro o documentário "Verão da Lata" que conta a incrível história do carregamento de maconha lançado nas águas do Rio e que acabou nas praias.
Um total de quatro toneladas de maconha acondicionada em latas de leite em pó boiou do Leme ao Pontal. Houve quem, embalado pelo pôr-do-sol visto do Posto Nove, achasse que curtia uma alucinação. O caso virou assunto em jornais e revistas.
E aqui vai uma tragada na memória da redaçao. Na época, uma repórter de um jornal carioca mais ligada ao tema e com ágil espírito marqueteiro fechou a matéria que acabara de fazer e se mandou para casa desenhar e providenciar uma camiseta alusiva ao tema. No dia seguinte, a t-shirt antenada estampando una lata azul era disputada na porta do jornal e nos botecos de Ipanema. O pessoal sobrevivente que naquele época virava noite no Globo saberá do que fala este blog.
Fernanda Montenegro: um troféu de vida e de arte. Com emoção
por Eli Halfoun
A intensa emoção que sem
conseguir disfarçar e controlar que Fernanda Montenegro sentiu na homenagem
prestada no “Domingão do Faustão” foi não tenho dúvidas a maior já experimentada
por Fernanda Montenegro, mesmo já tendo concorrido ao Oscar e recebido o
recente Emmy de melhor atriz.
O respeito e o carinho que Fernanda recebe do
público e de todos os colegas de profissão, ficou claro no cuidado que a
produção do programa teve ao organizar uma verdadeira festa para que Fernanda
também fosse recebida nos bastidores. A entrega Troféu Mário Lago é tradição no
“Domingão”, mas em nenhuma de suas edições caprichou tanto como na entrega do
premio pra Fernanda. Tudo bem que era preciso fazer emocionante o último programa
do ano, mas em nenhum momento houve apelação: o cuidado da produção com o
quadro mostrou também o respeito que a televisão tem pela maior atriz
brasileira. Maior ainda porque é generosa e é simples. Tem a simplicidade autêntica
e generosa que só as pessoas muito especiais conseguem ter, distribuir e mostrar. (Eli Halfoun)
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Fernanda recebe o Trofeu Mário Lago. FotoTV Globo/Divulgação/Alex Carvalho |
Os fogos que iluminam e fazem brilhar nossa vocação turística
por Eli Halfoun
A queima de fogos só
acontece logo mais, mas desde o início do final de semana o clima é mais
festivo em uma Copacabana premiada pelo ouro de um sol deslumbrante. Quem mora e principalmente quem não mora em Copacabana
vive um clima de festa que está incorporado ao espírito dos cariocas e
brasileiros e a uma das maiores atrações do mundo com um espetáculo pirotécnico
que a cada ano se supera e supera as expectativas.
O Rio tem vocação (e
atrações) para ser a mais badalada cidade turística do mundo com um calendário cada
vez mais atraente e do qual o espetáculo da queima de fogos já é uma tradição
praticamente obrigatória e que começou em 1981 quando o empresário Ricardo Amaral
chamou a atenção para a festa de réveillon que organizava no Copacabana Palace promovendo
um pequeno espetáculo pirotécnico para os 500 convidados do réveillon do Copa. O
foguetório atraiu é claro a atenção dos populares e Amaral continuou promovendo
o espetáculo até 1988 quando passou a se um evento da prefeitura.
O fato é que o réveillon
pirotécnico é hoje mais uma importante atração que traz milhares de turistas
internos e externos para uma cidade que fica realmente colorida e maravilhosa
no céu do réveillon da praia mais famosa do mundo. O Rio precisa assumir cada vez
mais sua vocação turística e aprender que o turismo é benéfico para a cidade
como um todo: atrair turistas atrai dinheiro, organiza a cidade, dá mais
atenção para a segurança e assim beneficia toda a população que não vive aqui
por turismo, mas que precisa ter a mesma atenção e carinho que a cidade dá aos
turistas cada evento. Afinal, o Rio é pela própria natureza, um evento o ano
inteiro. Então que OS SONHOS DE CADA UM DE NÓS
SEJAM BEM-VINDOS EM 2014. (Eli Halfoun)
Livros de ouro de portarias são facas nos peitos dos moradores
por Eli Halfoun
A novidade do final de ano
veio de São Paulo onde vários condomínios de luxo proibiram que porteiros e
faxineiros, além de carteiros e lixeiros, enfiassem nos peitos dos condôminos os
tais e constrangedores livros de ouro que praticamente obrigam os moradores a
gratificarem quem não quem e, portanto, não merecem. A princípio a iniciativa
pode parecer grosseira, mas não é mais agressiva do que esfregar na cara do
morador uma obrigação que ele realmente não tem. Gratificar quem quer que seja
é uma escolha e jamais pode é ser uma imposição como costuma acontecer até nos
condomínios que abrigam moradores que mal conseguem sobreviver aos gastos do
final de ano com seus míseros salários. Os tais livros de outro sempre deixam
em situações constrangedoras quem não pode (por falta de dinheiro) assina-los
ou não quer assinar porque acha que os funcionários que servem ao condomínio (não
diretamente ao condômino) já são gratificados com o 13º salário que é o condômino
quem paga. A medida tomada em alguns condomínios paulistas deveria ser adotada em
condomínios de todo o país porque os funcionários do prédio querem receber gratificações
de moradores muitas vezes mal assalariados e que como os porteiros e faxineiros,
recebem o salário extra e não saem por aí com uma caixinha pendurada no pescoço
pedindo mais dinheiro, praticamente praticando uma espécie de “mãos ao alto”
nos moradores. O 13º salário é a partir de 1962 uma gratificação oficial desde
que o então presidente João Goulart sancionou na época o criticado projeto do
deputado federal Aarão Steinbruch. A aprovação do 13º salário mereceu
restrições de jornais e economistas que previam que o que chamavam de premiação
que sobrecarregaria as empresas e pressionaria a inflação. Os livros de ouro
não deixam de ser uma espécie de 14º salário e esse sim pressiona o bolso do
constrangido condômino que já paga um alto condomínio e é praticamente obrigado
a gratificar sem ser gratificado. (Eli Halfoun)
sábado, 28 de dezembro de 2013
Allan Richard Way, famoso astrólogo que colaborou com a Manchete, sai de sua reclusão para fazer as previsões para 2014... O vidente cego tem hoje mais de 90 anos
por Omelete
- Neymar
vai fazer mais uma tatuagem. Será a quadragésima. Ele já tatuou o nome da
irmã e do pai, agora acrescentará o da mãe, da avó, do vizinho e a
primeira professora. Ficará em dúvida se põe os nomes do Messi e do Galvão.
- Em
dezembro haverá enchentes. O novo Código Florestal, aquele que incentiva
construções nas margens dos rios, continuará em vigor.
- Os
credores de Eike Batista vão se fundir aos da Panair, da Varig, do Jornal
do Brasil, do Banco Econômico, do Banco Nacional e farão a Marcha dos
Falidos, que vai da Marina da Glória ao Hotel Serrador. Para os credores
que não moram no Rio haverá hospedagem gratuita no Hotel Glória.
- O
Fluminense vai cair para a Segundona. Mas o STJD descobrirá que todos os
adversários à frente do tricolor escalaram jogadores irregularmente. Dezenove
times perderão pontos e o Fluminense será declarado campeão de 2014.
- O Vasco
vai cair para a Terceirona e disputar o troféu “Roberto Dinamite” criado
em homenagem ao presidente que em seus mandatos mais prestigiou as
divisões inferiores levando o Vasco repetidamente para abrilhantar o
campeonato dos rebaixados.
- Serra vai
disputar a presidência e também vai cair para a terceira divisão.
- A
Argentina vai ser campeã no Maracanã. O Papa Francisco virá ao Brasil mas
não conseguirá ingresso e vai ver o jogo no telão do Belmonte da Praça
General Osório.
- Os réus
do mensalão do PT serão transferidos para Guantánamo, apenas os do grupo que optou
ir para Cuba, e outra leva seguirá para as prisões do Maranhão. Quanto a esse
último grupo a oposição protestou alegando que as prisões da governadora
Roseana Sarney não têm grades e o sexo é livre.
- Finalmente
será julgado o mensalão do PSDB. Os réus tucanos serão condenados a
cumprir prisão domiciliar nos hotéis George V (Paris), Four Seasons
(Polinésia Francesa), Martinez (Cannes), The Cove Atlantis (Bahamas), The
Plaza (Nova York) e Armani Hotel (Milão). Tais estabelecimentos foram os
únicos apontados como habilitados a fornecer
dieta adequada aos condenados.
- Médicos
atestam que Genuíno goza de tão boa saúde que será o próximo astronauta
brasileiro a embarcar na Soyuz rumo à Estação Espacial.
- O inquérito sobre o propinoduto tucano de São Paulo será arquivado. O suborno será oficialmente classificado como "empréstimo consignado ético e legal". "Muito legal", segundo um alto tucano.
- A Globo vai lançar um caixa de DVDs com 51 especiais de Roberto Carlos. Um consumidor vai ao Procon reclamar que "veio tudo repetido".
- Roberto Carlos depois de censurar biografias vai patentear a cor azul. Registrará direitos e cobrará royalties.
- Bernardinho
vai ser o próximo governador do Rio. No seu primeiro pronunciamento dirá
que seu secretariado terá um atacante de ponta, um meio de rede, um
levantador, um líbero, um entrada de rede, um saída de rede.
- O
Congresso Nacional vai entrar em greve em protesto contra o programa
“Mais Políticos” do governo federal que trará ao país deputados e
senadores da Suiça, Suécia, Dinamarca e Finlândia com o objetivo de
preencher vagas dos ausentes do plenário, melhorar o nível do Legislativo
e economizar, já que os salários
dos estrangeiros é menor e eles não terão direito a auxílio helicóptero,
auxílio implante de cabelo, auxílio periguete, nem auxílio sauna.
- As
biografias não-autorizadas serão proibidas definitivamente. As
celebridades do “Procure Saber” farão movimentos exigindo autorização
prévia quando seus nomes forem citados em qualquer meio de comunicação.
Exigirão que os paparazzi sejam confinados na Ilha de Trindade, adotarão a
burca como figurino para ir a lugares públicos, revindicam que o governo
crie áreas e corredores vips para que possam circular nas ruas, querem
mais helipontos nos parques e prédios, passaportes diplomáticos, acesso
livre à Lei Rouanet e direito de transporte nos jatinhos da FAB.
- A estátua
do Drummond vai ser pichada.
- A
Odebrechet vai ser privatizada
- Grupos de
Comunicação do Rio, São Paulo e Minas organizarão “Marcha da Família Pela
Democracia” para festejar os 50 anos da participação da imprensa no golpe
de 1964.
- Jornalista
revela que a NSA já sabe que vai ganhar a eleição em 2014, a escola
vencedora do carnaval, o ganhador do Big Brother, da Copa, das
concorrências do metrô de São Paulo e do concurso Miss Bumbum 2014. Espiões
da NSA também já sabem de quem era a droga apreendida no helicóptero do
deputado e a data em que Sarney dirá que não vai mais se aposentar.
- Vai vazar
um vídeo íntimo de uma atriz. Ela, que é loura, vai se enganar e remeterá as cenas picantes pela internet junto com sua declaração de imposto de renda.
- Aécio e
Serra vão anunciar que estão mais unidos do que nunca.
- Vai vazar vídeo de políticos dançando em Paris com guardanapo na cabeça, língua de sogra e cueca por fora da calça. Em telefonema grampeado, um deles diz que é o novo "rei do camarote".
- Diego Hypólito sofre uma queda durante solo de ginástica.
- Marina e
Eduardo Campos vão anunciar que 2014 é ano “programático”. Marina revela que é fã de Odorico Paraguaçu e por isso se inspira no vocabulário de Sucupira. Adora falar "problema multicêntrico", "desadaptação criativa", "transversalidade". Durante a campanha promete incluir as palavras "talqualmente", "cachacista juramentado" e "democratura".
- Massa será o único piloto da sua nova escuderia mas mesmo assim estará inscrito como "segundo piloto".
- Na Copa, Galvão Bueno vai falar 16 vezes a frase "é, amigo, o jogo só acaba quando termina; 12 vezes ele vai dizer "agora tem que colocar o coração na ponta da chuteira".
Nota da redação: o intrépido Omelete assina as previsões acima, de sua inteira responsabilidade e ironia. É uma forma de homenagear um personagem que durante anos animou, ou desanimou, de acordo com suas previsões otimistas ou pessimistas, o fim de ano da revista Manchete. De tanta repercussão, as previsões de Allan Richard Way chamaram a atenção de TVs e houve quem fosse à redação da revista pedir o endereço do "bruxo" que morava em algum lugar de Londres. Ninguém foi capaz de localizá-lo. Virou um mistério que só foi desfeito em 2007, por Carlos Heitor Cony. Mais um detalhe: segundo Roberto Muggiati, ex-diretor da Manchete, havia necessidade de ilustrar a matéria das previsões, obviamente, com uma foto do famoso e esquivo "bruxo". A solução foi recorrer a Cony que, em viagem a Londres, fotografou no aeroporto um indiano, de turbante e barbas quase mitológicos, imagem que combinava bem com o suposto visual do vidente inglês, um cego de origem hindu e nascido na terra de Gandhi.
Conheça a verdadeira história de Allan Richard Way no site da Academia Brasileira de Letras.
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Retrospectivas nos fazem voltar ao passado. Que tal pensar só no futuro?
por Eli Halfoun
O final do ano sempre
chega recheado de retrospectivas nos jornais, revistas e televisões. Faz parte
de uma espécie de pauta fixa da mídia juntamente com as muitas e chatas
relações de melhores do ano nisso e aquilo. É, eu sei, uma maneira de ocupar
espaço em uma época em que por conta das férias, não acontece muita coisa. Como
repórter, redator e editor fiz muitas retrospectivas ao longo de meu trabalho
jornalístico, mas confesso que sempre tive enorme má vontade com esse tipo de
retrocesso, que é exatamente o que as retrospectivas são porque nos fazem andar
pra trás quando o futuro caminha parra frente. Nunca me entusiasmei com essa
pauta que na maioria das vezes nos faz lembrar notícias e momentos que queremos
e precisamos esquecer. Como não dá para acreditar em bola de cristal e muito
menos em previsões (existem e aparecem de todos os tipos) o passado nada
criativo continuará sendo o assunto do presente a cada final de ano. Até que
aprendamos a perceber que o que passou, passou e o que realmente importa é o
que vem por aí. Afinal o passado escreve história, mas é o futuro que nos enche
de esperança. (Eli Halfoun)
Um mundo melhor: por que não?
por Eli Halfoun
Um novo ano sempre merece
mais reflexões. É outra vez hora de transformar em realidade e não só em
palavras uma frase de Robert Kennedy que mostra com clareza que se quisermos
podemos fazer realmente um mundo melhor. A frase: “Tem gente que pensa no mundo
como ele é e pergunta: por quê? Eu penso no mundo como ele poderia ser e
pergunto: por que não?” Anote, pense e principalmente faça. (Eli Halfoun)
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