terça-feira, 6 de agosto de 2013

Volta de Rafinha Bastos para a Bandeirantes é imposição do mercado de trabalho

por Eli Halfoun

Depois de tudo o que se publicou durante muito tempo, causou estranheza para a mídia e para uma pequena parcela do público a notícia de que, após o exagerado bate boca, o comediante e jornalista Rafinha Bastos tenha aceitado voltar à Rede Bandeirantes para fazer participações especiais no programa "A Liga". Nada a estranhar: o mercado da televisão, assim como o da mídia impressa, é restrito e nada mais natural que um dia o profissional esteja em uma emissora e no dia seguinte em outra. Na verdade nem os profissionais podem manter brigas que não lhes permitam circular profissionalmente e nem as emissoras podem abrir mão de bons profissionais, especialmente quando se encaixam perfeitamente em seus programas. Rafinha Bastos pode ter cometido alguns exageros, mas nem por isso deixou de ser um bom profissional e agora muito mais porque aprendeu que principalmente como profissional deve dosar o que diz publicamente. Seu retorno para a Bandeirantes é como se diz popularmente uma boa para as duas partes: a Band conquista um belo reforço para o jornalístico "A Liga" e Rafinha abre a possibilidade de voltar a fazer humor na emissora, menos no CQC que ainda não superou os ressentimentos de seus componentes com tudo o que disseram sobre Rafinha Bastos e certamente ouviram dele. O que fica bastante claro nesse episódio de retorno é que profissionais de televisão (e da mídia impressa de uma maneira geral) não têm muito para onde correr por absoluta falta de mais espaços em um cada vez mais reduzido mercado de trabalho. Não é à-toa que muitos e bons jornalistas estão mudando de profissão.  Para poderem continuar sobrevivendo sem muitos riscos financeiros. (Eli Halfoun)

Médicos brasileiros se recusam a trabalhar em 700 cidades que não têm... médicos. O que legitima definitivamente a vinda de estrangeiros candidatos a suprir essa carência

viramanchete  (@viramanchete) tweetou às 8:22 AM on ter, ago 06, 2013:

CLIQUE NO LINK ABAIXO

http://t.co/jcbUWSHZQn

OU ACESSE O TWITTER @viramanchete. Clique abaixo

(https://twitter.com/viramanchete/status/364708036872372225)


segunda-feira, 5 de agosto de 2013

"Três no Tri": documentário premiado do diretor Eduardo Souza Lima sobre o fotógrafo Orlando Abrunhosa, que trabalhou na Manchete, será exibido amanhã, às 19h, no Centro Cultural da Justiça Federal, no Rio

O diretor de "Três no Tri", Eduardo Souza Lima, o Zé José, com o taça conquistada pelo documentário no último CineFoot. Foto: Divulgação 

Novo documentário de Eduardo Souza Lima, o Zé José, que

conta a história da foto esportiva mais publicada no mundo e de seu autor, Orlando Abrunhosa, será exibido nesta terça-feira, 6, no Centro Cultural da Justiça Federal, no Rio. 

Dia 06, terça, às 19h

Entrada franca

E lá se vão 40 anos. Junho de 1970, Copa do Mundo do México. A seleção brasileira de futebol empatava com a Tchecoslováquia. Pelé marca o gol da virada. Corre em direção ao fotógrafo da revista Manchete
Orlando Abrunhosa. Foto Divulgação
Orlando Abrunhosa pulando, dando socos no ar. Atrás dele, Tostão e Jairzinho. Abrunhosa clica aquele momento sem parar, mal tem tempo de ajeitar o foco. Pensou: "Está tudo desfocado, não vai ficar bom". Três no Tri, novo documentário de Eduardo Souza Lima, o Zé José, conta a história da foto esportiva mais publicada no mundo e de seu autor. Uma produção da Franco Filmes em parceria com a Hy Brazil 2001 Filmes. Eduardo Souza Lima, o Zé José, é jornalista, crítico de cinema e cineasta. Dirigiu seus dois primeiros curtas-metragens em VHS, Caçada Implacável e Capitão Eléctron Contra a Ameaça Venusiana" nos anos 1980, ainda nos tempos de faculdade. Ambos fizeram boa carreira no circuito carioca de vídeo da época. Seu primeiro longa-metragem, o documentário Rio de Jano (codirigido por Anna Azevedo e Renata Baldi) foi lançado em circuito comercial em 2004 pala RioFilme; o segundo, Travessias, foi feito sob encomenda da Fundação Roberto Marinho, e exibido no Cine PE de 2010.  Também dirigiu os curtas O Evangelho Segundo Seu João (2006), premiado em festivais como o Vitória Cine Vídeo e o Guarnicê de Cinema do Maranhão, e Pimentípoli (2009), exibido no Festival de Cinema Luso-Brasileiro de Santa Maria de Feira, em Portugal.
Direção e roteiro - Eduardo Souza Lima
Argumento e pesquisa - Anna Azevedo
Produção - Ailton Franco Jr.
Produção executiva - Anna Azevedo
Direção de Produção - Daniela Santos
Fotografia e câmera - David Pacheco
Montagem - Eva Randolph
Som direto - Júlio Braga / Vampiro
Pesquisa de imagens - Bárbara Morais / Eduardo Souza Lima
Finalização de imagem, créditos e arte - MisterToon
Edição de som - Rodrigo Maia
Mixagem de som - Damião Lopes
(Fonte: site da Franco Produções)

domingo, 4 de agosto de 2013

Lagoa: o único parque público do mundo que tem duas barulhentas bases de helicópteros. Não demora, protetor para ouvidos e seguro de vida vão ser obrigatórios para quem quiser ir ao local

por Gonça
Nessa semana, Sérgio Cabral cancelou as demolições do Estádio de Atletismo Célio de Barros e do Parque Aquático Julio Delamare, no Maracanã. Às vésperas das Olimpíadas, nada mais absurdo do que destruir patrimônio público esportivo. Mas era o que estava escrito do contrato da privataria do Maracanã, cujo estudo, aliás, foi feito por um dos grupos que coincidentemente arrematou o estádio. Corrige-se um grave erro. Fala-se que o consórcio que ganhou o "presente" deve devolvê-lo ao estado. Ótimo. E o grupo que assumiu e já demonstrou que não sabe organizar nem venda de ingressos, obrigando os torcedores a filas quilométricas, ainda não pagou um centavo pela concessão. É só sair fora. Claro que a administração do estádio pode ser transferida a um administrador - um consórcio de clubes, por exemplo, - mas como prestador de serviço e não com a arrogância de "proprietários".
Falo isso porque arrogância é mercadoria farta no Rio. Me diz aí qual é a outra grande cidade no mundo que tem dois helipontos instalados em um parque público? Pois é. Sergio Cabral podia aproveitar a caneta e eliminar mais um absurdo fruto de uns e outros que se sentem donos da cidade. A Lagoa Rodrigo de Freitas, uma das mais belas áreas de lazer da cidade, padece dessa arrogância que tem patrocínio do governo estadual. Qualquer dia, quiosques, serviços de aluguel de quadriciclos para crianças, pedalinhos, ciclistas, todos terão como equipamento obrigatório protetores para os ouvidos. É íntenso, e até perigoso, o movimento de aparelhos no heliponto privado. Vôos turísticos, decolagem de aeronaves particulares e o desprezível transporte de autoridades infernizam o local. Do lado oposto do playground voador da elite fica uma base de helicópteros da polícia. Você consegue imaginar o Hyde Park, de Londres, o Central Park, em Nova York, ou  Tuileries, em Paris, com uma merda dessa? Não? Pois aqui tudo é possível. Ambos os helipontos ficariam muito mais bem instalados no Santos Dumont, Jacarepaguá, Galeão, em área não residencial (a Avenida Brasil está cheia de terrenos disponíveis). Destaque-se que helicóptero não é modalidade de transporte público de massa,.As empresas turísticas que promovem caríssimos vôos panorâmicos e os milionários que usam o local podem construir sua própria base em outro lugar, assim como o estado pode disponibilizar outro pouso para o destacamento aéreo policial. O Rio e a Lagoa agradeceriam mais essa boa canetada do governador..

Inveja é o que faz mudar o nosso olhar diante do sucesso dos outros

por Eli Halfoun

Em recente entrevista o humorista Marcelo Adnet diz que não mudou nada depois que passou a ser contratado da Globo, que é como se sabe o sonho maior da maioria dos artistas: "O que mudou - diz - é o jeito que as pessoas olham para mim". Tem razão: já reparou que quando um artista faz sucesso ou quando um colega de trabalho passa a exercer um cargo melhor e de chefia as pessoas começam a dizer que ele ,mudou, ficou mascarado, não é mais o mesmo. Na verdade não é a pessoa, alvo das críticas que muda, mas sim o nosso olhar diante do novo rumo de suas vidas. Não sei qual é o motivo (até porque são muitos) que leva a maioria das pessoas a esse tipo de comportamento, a exercer um olhar distorcido em torno de uma pessoa que até ontem era talentosa e maravilhosa, mas que a partir de conquistas profissionais passa a ser medíocre, esnobe e cheia de banca. É impossível que uma pessoa mude totalmente seu comportamento e caráter apenas por causa do sucesso ou de um novo cargo. Ninguém muda assim, tão rapidamente. O que realmente muda é o nosso olhar diante do sucesso alheio. A isso se chama de inveja e inveja é um sentimento menor que nunca nos permite seguir em frente e em paz. Na vida o bom mesmo é quando aprendemos as olhar apenas para nós mesmos sem ambicionar a vida e o sucesso dos outros. (Eli Halfoun)

Luiz Paulo Horta

Luiz Paulo Horta. Foto O Globo/Divulgação
por Nelio Barbosa Horta
Luiz Paulo Horta era um homem feliz. E passava esta felicidade para todos que conviveram  com ele. Sempre sorrindo, ninguém jamais o viu com a cara fechada, aborrecido, ou se lamentando por ter que escrever algum editorial ou artigo do qual talvez discordasse. Eu o conheci no JB, nos anos 60, 65 mais precisamente, até 1990, por 26 anos, quando ele se transferiu para O Globo,  e eu, teimoso, continuei. Anos de chumbo, ditadura batendo a porta dos jornais e de toda a imprensa na expectativa do "e agora?".
Nascido em 14 de agosto de 1943, no Rio de Janeiro, Luiz Paulo Horta foi eleito para a Academia Brasileira de Letras em agosto de 2008, em substituição a Zélia Gattai. O primeiro imortal a ser diretamente ligado à música ocupou por cinco anos a cadeira de número 23, a mesma de Machado de Assis, que tem como patrono José de Alencar.
Entre suas condecorações, recebeu o Prêmio Padre Ávila de Ética no Jornalismo, concedido pela PUC-Rio, em 2000. Em 2010, Horta recebeu a Medalha do Inconfidente do Governo de Minas Gerais.
 Sempre achei que o Luiz Paulo fosse mineiro mas ele era carioca e quando nos encontrávamos na redação ele dizia:  "como vai primo?", pela coincidência do sobrenome.
Ele não era meu primo, e  à noite quando eu chegava no JB, de dia eu era de Bloch Editores, ele estava saindo, sempre alegre, na companhia do Wilson Figueiredo ou do Marcos de Castro, a nata do jornalismo em todos os tempos.
Não vou ao enterro do Luiz Paulo. Minha saúde também dá sinais de "a fila está andando rápido", como Horta costumava dizer em tom de brincadeira. Quero guardar a imagem do grande jornalista e escritor, sempre sorrindo, de bem com a vida, e orar por ele. "Até qualquer dia companheiro, vai com Deus".
(Nelio Barbosa Horta, de Saquarema)


Leia mais sobre Luiz Paulo Horta do site da ABL Clique AQUI

sábado, 3 de agosto de 2013

Ontem, 13 anos de falência da Bloch Editores: uma data marcada por assembleia dos ex-empregados em luta por seus direitos trabalhistas...

José Carlos Jesus, presidente da Comissão dos Ex-Empregados da Bloch Editores (Ceebe), envia fotos da assembleia realizada na última sexta-feira no auditório João Saldanha, do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro. Coincidentemente, ontem, 2 de agosto de 2013, lembrou uma data de triste; há exatos 13 anos, em 2 de agosto de 2000, acontecia a dramática falência daquela que foi uma das maiores editoras do país. O número de participantes da assembleia, 380 colegas, demonstra o espírito de luta da turma que se organizou junto à Massa Falida para lutar pelos seus direitos. Uma luta, liderada pelo combativo José Carlos, que ainda não se encerrou já contabiliza inúmeras e importantes vitórias. Neste mês de agosto, graças a uma decisão da Juiza de Direito da Quinta Vara Empresarial, Doutora Maria da Penha Nobre Mauro, os ex-empregados da extinta Bloch Editores receberão mais uma parcela da correção monetária das indenizações trabalhistas.  





8 x 0 em ritmo de "bobinho"

por Nelio Barbosa Horta
Perder de 8x0 para o Barcelona foi um desastre. Ninguém esperava que o “Peixe” fosse presa tão fácil. Afinal, embora o Barça seja uma equipe fantástica, das melhores do mundo, não poderia vencer tão sem esforço, se o time do Santos tivesse pelo menos, em qualquer momento, esboçado algum tipo de postura em campo, marcando por pressão, para sair da condição humilhante, do ritmo de treino, imposto pelo time catalão. Parecia que os espanhóis estavam atrás de “revanche” querendo se vingar da derrota sofrida pela seleção de seu país, para a seleção brasileira, na Copa das Confederações. 
O Santos “ficou literalmente na roda”, virou time de várzea, e demonstrou que a segunda divisão para ele seria pouco, pelo futebol  medíocre que apresentou.
O Barcelona deu uma aula de futebol, com Messi mostrando, mais uma vez, porque é o melhor do mundo. Nem as substituições, no segundo tempo fizeram  com que os espanhóis caíssem de produção. Pelo contrário, os reservas tiveram a mesma  disposição dos titulares e o Neymar se destacou, numa equipe que só tem "cobras". Foi um “show” de bola e uma advertência para os times brasileiros que têm que se aprimorar nos treinamentos, físicos e técnicos quando tiverem que enfrentar equipes como a do Barcelona.
(
Nelio Barbosa Horta, de Saquarema).

NO SITE OFICIAL DO BARCELONA, IMAGENS DO "JOGO DA VERGONHA"
CLIQUE AQUI


Botafogo, silêncio, lembranças (de Arnaldo Bloch)...

De Arnaldo Bloch (transcrito de O Globo)
O som do mal
Não há estatísticas para o peso que os ruídos fora de controle têm na trilha de uma angústia que termine com o evento do suicídio. Faz dois anos. Voltava, extremamente triste, da tumba recém-lacrada do querido Renato Sérgio, repórter e cronista da geração de ouro de Carlinhos de Oliveira, equilibrando-me entre vértices de túmulos apertados pelas vielas do São João Batista quando, numa clareira, encontrei o jornalista, escritor e jazzófilo Roberto Muggiati parado, olhando na direção da enseada de Botafogo.
— O que você faz aí, Muggiati? Se perdeu? Ou está querendo ficar de vez?
Sem dar importância à minha provocação (se é que a ouvira), Mug, como é conhecido pelos amigos, segurou meu braço.
— Escuta — disse.
— Escuta o quê?
— O silêncio.
Fiz menção de responder mas ele apertou meu pulso com mais força ainda.
Calei, em respeito a tamanha solenidade, e só então me dei conta do fenômeno: o silêncio que vinha da cidade era incomum.
Os muros, os féretros, a terra, o mármore e os mortos funcionavam como eficaz sistema de isolamento acústico para a massa sonora que assolava o Rio naquele dia de semana.
Ficamos ali, imersos, por longos minutos, numa espécie de oração cívica. Aguardei que Muggiati retomasse a palavra.
— Hoje este cemitério é um dos raros lugares da cidade de onde podemos, ao mesmo tempo, contemplar a paisagem urbana e curtir o silêncio. É um privilégio.
Despedimo-nos pouco depois, e, desde então, não encontrei mais o Muggiati, que, espero, esteja em boa saúde, já que eu, como diz o ditado, não ando me sentindo muito bem. Um dos principais motivos de meu desconforto tem muito a ver com aquela conversa ao pé da tumba: os ruídos da cidade andam me fazendo um terrível mal ao corpo e ao espírito. Todas as metrópoles do mundo provavelmente estão sofrendo dessa espécie de saturação sonora, mas o Rio de Janeiro deve estar bem à frente em mais um desses rankings negativos: não à toa, o barulho desumano é uma das maiores queixas entre os turistas que vêm atualmente à cidade tão cantada, encantada e decantada, a começar pelos versos de André Filho, autor do hino informal sobre suas maravilhas. (...)

LEIA A CRÔNICA COMPLETA. CLIQUE AQUI


sexta-feira, 2 de agosto de 2013

É hora de poupar o preocupado pai Sergio Cabral

por Eli Halfoun

Quando em recente entrevista o governador Sergio Cabral, do Rio, pediu aos manifestantes que não ocupem mais e sistematicamente a rua em frente ao prédio em que mora no Leblon, fez o pedido quase dramático de um pai preocupado, como quase todos os pais, com o bem-estar de sua família e com o conforto de seus filhos pequenos, que são mais vítimas das manifestações do que o próprio e já muito atingido Cabral. O pai pede paz em nome de seu filhos que, afinal, nada têm a ver com os desmandos que ele, o pai, pode ter cometido no governo. Aqui nesse espaço não é, pelo menos agora, o momento de discutir o governo Sergio Cabral, mas sim o de não concordar e não aceitar os exageros das quais seus filhos meninos não têm sido poupados. De saída devo dizer que não votei em Sergio Cabral, mas mesmo assim reconheço que em alguns aspectos ele realizou um bom trabalho para os cariocas. Faltou e falta muito, mas talvez seja hora de dar-lhe mais um crédito de confiança, desde que é claro ele ande na linha no trabalho e na ética política. Não sou contra as manifestações e pelo contrário apoio integralmente até porque sempre soube que o povo deve gritar nas ruas para reivindicar. Já gritei muito e se hoje não tenho vontade e capacidade física de continuar indo para as ruas continuo gritando. Meu grito não tem a menor intenção de afetar e acusar a pessoa Sergio Cabral, mas sim o de reivindicar que ele melhore o nosso estado e sei que capacidade para isso não lhe falta. Talvez faltem mais e melhores informações e fundamentalmente mais vontade política (e quando digo vontade excluo terminantemente qualquer tipo de maracutaia). Concordo com que as manifestações tentem acordar o governador Sergio Cabral, mas é exagerado que atinja também sua família. Afinal, nenhum filho deve ser condenado e castigado pelo o que seu pai fez - ou deixou de fazer. A mulher e os filhos de Sergio Cabral não governam o estado, não tem a menor influência em absolutamente nada que aqui aconteça e como qualquer mãe e filhos, merecem formar uma família feliz e viver em paz. O pai Sergio Cabral também deve e merece ser poupado. Já como governador é outra história, mas que deve ser escrita na portas do Palácio Guanabara, que é a sede do governo e não o lar do governador. No momento o que parece é que como acontecia antigamente com as novelas estão confundindo o personagem com o ator. A maioria do público já aprendeu que, por exemplo, as maldades do personagem Felix de "Amor à Vida" nada têm a ver com a vida pessoal do ator Mateus Solano que o interpreta, aliás, muito bem. É preciso parar de confundir o governador Sergio Cabral com o Sergio Cabral pai - um pai preocupado e que foi com uma evidente dor que pediu para que seus filhos sejam poupados. Como qualquer manifestante pediria por um filho. (Eli Halfoun) 

Botequim carioca está entre os melhores bares do mundo

por Eli Halfoun

O Rio é o estado onde estão os melhores botequins do Brasil e é carioca o único brasileiro indicado na lista de melhores bares do mundo publicada pela revista Condé Nast Traveller. O escolhido é o Barzinho, instalado na Lapa. Não poderia ser diferente: botequim é uma marca registrada do Rio. (Eli Halfoun) 

“Boteco do Ratinho” resgata uma velha fórmula de mostrar sucessos musicais

por Eli Halfoun

Algumas das melhores canções da Música Popular Brasileira nasceram em mesas de botequins, especialmente em uma época em que compositores e intérpretes costumam reunir-se em botecos pra conversar, criar, formar parcerias, buscar inspiração. Botecos sempre foram uma espécie de estimulo para a criação musical e encontros de parcerias que ficaram famosas. Talvez seja exatamente esse formato de boteco simples e aconchegante que determine o sucesso do Boteco do Ratinho apresentado nas noites de quart-feira no SBT. É um musical sem maiores sofisticações e que mantém o aconchego dos velhos botecos muitos hoje transformados em lanchonetes frias e sem sabor, inclusive nas comidas. O Boteco do Ratinho  não pretende ser um espetáculo musical, o que não o faz ser pior do que qualquer outro pomposo. Os artistas convidados sentem-se livres para interpretar novos e velhos sucessos. Mesmo sem grandes recursos de arquivo, o prgrama ainda tem a preocupação de devolver ao público intérpretes que fizeram sucesso e que mesmo assim quase sempre acabam esquecidos. No gostosoe Boteeco do Ratinho desfilam músicas de todos os ritmos, o que é muito importante, as portas também se abrem para artistas que estão apenas iniciando o caminho do sucesso. A fórmula botequim-musical sempre existiu na televisão, mas diante das novas exigências de produções luxuosas acabam perdendo espaço. Espaço que  Ratinho está reabrindo com a mesma simplicidade com que se impôs como um dos apresentadores mais queridos da televisão. Ratinho e seu boteco se completam e acabam sendo completados por um público também simples que quer apenas ver seus cantores e ouvir música. Sem que os sucessos de ontem e de hoje precisem ser necessariamente embalados em luxo. (Eli Halfoun)

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Mais Médicos: 1º mês de seleção aponta 1.753 profissionais para 626 municípios

Dos postos a serem ocupados, 51,3% estão em regiões carentes do interior; o restante se situa nas periferias das capitais e das regiões metropolitanas
O Ministério da Saúde divulgou nesta quinta-feira (1) a lista de municípios selecionados para receberem profissionais brasileiros inscritos no Programa Mais Médicos. Na seleção do primeiro mês, foram selecionadas, em 626 municípios, 1.753 vagas. Destas, 51,3% estão em municípios de maior vulnerabilidade social do interior e 48,6% nas periferias de capitais e regiões metropolitanas. Todas as regiões contempladas neste primeiro mês de seleção estão entre as prioritárias do programa. 
Os médicos com registro válido no Brasil selecionados nesta fase têm até sábado (3) as 16horas para homologar a participação no programa e assinar termo de compromisso, confirmando o interesse no município indicado. A lista final com profissionais e municípios que participarão desta primeira seleção será publicada na segunda-feira (5) no site do Ministério da Saúde. A próxima chamada de médicos e municípios começa no dia 15 de agosto.
"Estamos muito satisfeitos com esses profissionais que demonstraram interesse de atuar nas regiões mais carentes do Brasil, mas sabemos que ainda temos uma grande demanda para atender. Com o Mais Médicos, confirmamos que faltam muitos profissionais no interior do país e nas periferias de grandes cidades. Nesta primeira seleção, focada nos brasileiros, ainda ficamos com um déficit de 13.647 vagas", destacou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.
Dos 1.753 profissionais selecionados, 74% foram direcionados para sua primeira opção entre os seis municípios que poderia escolher por ordem de prioridade. Outros 232 ficaram com a segunda opção e os demais entre a terceira e quinta.
Ao todo, 2.379 médicos com diploma brasileiro fizeram a escolha dos municípios de preferência para atuar pelo programa. Destes, 507 que não foram alocados em suas escolhas por indisponibilidade de vagas poderão ajustar suas opções, confirmando-as até segunda-feira (5).
Os demais 119 que, descumprindo as regras do edital, não apontaram seis possibilidades de municípios para trabalhar, só poderão retomar a participação na segunda semana mensal. Os dados foram cruzados pelo Ministério da Saúde para fechar a lista dos municípios que seriam atendidos no primeiro mês de seleção.
DEMANDA – Como o primeiro mês de seleção teve demanda apontada por 15.460 médicos em 3.511 municípios, este resultado deve preencher apenas 11% desta expectativa, deixando 13.707 postos ociosos em 2.885 cidades.
Para garantir que o Mais Médicos ampliará o atendimento à população, os profissionais que participarão do programa só poderão ser inseridos em novas equipes de atenção básica ou naquelas em que há falta de médicos. O Ministério da Saúde, com base nos dados de 12 de julho do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES), bloqueará o CPF do médico do programa, impedindo a inserção dele em equipes que já possuem médicos. O gestor municipal deve registrar as novas equipes em até 60 dias após a chegada do profissional.
"O Mais Médicos foi criado com o objetivo de ampliar o atendimento à população na atenção básica e, com essa ação, estamos garantindo que o profissional será alocado exatamente nas regiões onde faltam médicos", disse Padilha.
SELEÇÃO – Dos 626 municípios selecionados nesta primeira etapa, 375 estão em regiões com 20% ou mais de sua população em situação de extrema pobreza, 159 em regiões metropolitanas, 68 estão em um grupo de 100 cidades com mais de 80 mil habitantes de maior vulnerabilidade social e 24 são capitais. Na distribuição dos profissionais foram atendidos ainda 23 distritos sanitários indígenas.
Os municípios da região Nordeste foram contemplados com o maior número de médicos, com um total de 619 profissionais direcionados a 300 cidades e 1 DSEI. Em segundo lugar, vem o Sudeste, com 460 dos médicos para atender 122 municípios. Em seguida vem a região Sul, com 244 médicos em 90 municípios. A região Norte vai receber 250 médicos em 74 municípios e 17 DSEIs; e Centro-Oeste, com 180 médicos em 40 municípios e 5 DSEIs.
Os estados que receberão mais médicos serão Bahia (161), Minas Gerais (159), São Paulo (141), Ceará (138), Goiás (117), Rio Grande do Sul (107) e Amazonas (73).
ESTRANGEIROS – Como definido desde o lançamento do Mais Médicos, os brasileiros têm prioridade no preenchimentos dos postos apontados. Os remanescentes serão oferecidos primeiramente aos brasileiros graduados no exterior e em seguida aos estrangeiros.
A partir de terça-feira (6) até dia 8, os médicos que se formaram no exterior e finalizaram o cadastro no programa poderão selecionar os municípios com vagas não ocupadas por brasileiros. No dia 9, será publicada a lista dos municípios que receberão médicos estrangeiros.
Os médicos do programa – tanto brasileiros quanto estrangeiros – devem começar a atuar nos municípios em setembro. Todos os profissionais formados no exterior serão avaliados e supervisionados por universidades federais, de todas as regiões do país, que se inscreveram nesta primeira etapa do programa.
O PROGRAMA - Lançado pela Presidenta da República, Dilma Rousseff, no dia 8 de julho, o Mais Médicos faz parte de um amplo pacto de melhoria do atendimento aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS), com objetivo de acelerar os investimentos em infraestrutura nos hospitais e unidades de saúde e ampliar o número de médicos nas regiões carentes do país, como os municípios do interior e as periferias das grandes cidades.
Os médicos do programa receberão bolsa federal de R$ 10 mil, paga pelo Ministério da Saúde, mais ajuda de custo, e farão especialização em Atenção Básica durante os três anos do programa.
O Governo Federal está investindo, até 2014, R$ 15 bilhões na expansão e na melhora da rede pública de saúde de todo o Brasil. Deste montante, R$ 7,4 bilhões já estão contratados para construção de 818 hospitais, 601 Unidades de Pronto Atendimento (UPAs 24h) e de 16 mil unidades básicas. Outros R$ 5,5 bilhões serão usados na construção, reforma e ampliação de unidades básicas e UPAs, além de R$ 2 bilhões para 14 hospitais universitários. 
Fonte: Agência Saúde

Manifestantes depredam Câmara de Vereadores, no Rio, danificam quadro histórico e destroem equipamentos. Autoridades ainda apuram se houve roubo

Detector de metais danificado. Foto Facebook. Câmara de Vereadores do Rio
Quadro "Retrato do Coronel Moreira César" riscado. Foto: Facebook Câmara de Vereadores do Rio
Sala dos servidores, equipamentos destruidos. Foto Facebook Câmara de Vereadores do Rio
Vidros quebrados. Foto Facebook Câmara dos Vereadores do Rio

Foto-memória da redação: dos arquivos de Nelio Horta, cenas da revista EleEla...

Junho de 1999: estão na foto, entre outros, Rochinha, Nelio, Weber, Macedo, Fábio e Luiz Paulo. E quem puder complementar as identificações pode mandar comentários para a redação deste blog.
1997: Nelio Horta e Cicciolina
Imagens que ficam. Veja a pose da redação da EleEla. O tipo faceiro que está ao lado de Cicciolina? O próprio, Nelio Horta, diretor de arte da revista, que enviou as fotos. A italiana, que chegou a ser deputada, foi importada pela Bloch, em 1997, para uma participação na novela "Xica da Silva" como a Princesa Ludovica di Castelgandolfi di Genova. 

Manobra contra inativo que volta a trabalhar

por Nelio Horta 

Acredite se quiser, outra manobra da base governista no Senado comprometeu ainda mais a tramitação do projeto de lei 91/2010, que cria a possibilidade da "desaposentação". O projeto que garante o recálculo de benefícios de aposentados do INSS que continuaram a trabalhar com carteira assinada, voltou portanto à estaca zero. Para atrasar a votação, foram juntados outros dez projetos de lei e a proposta foi parar na Comissão de Agricultura e Reforma Agrária, onde se encontra atualmente à espera de um relator. Depois terá que passar para outras três comissões (Assuntos Sociais, Assuntos Econômicos e Constituição e Justiça), antes de seguir para a Câmara. Articulação de parlamentares da base governista no Senado fez a tramitação recomeçar pela Comissão de Agricultura. A iniciativa de atrasar o andamento foi do senador Jose Pimentel (PT - CE), líder do governo no Congresso. Pimentel apelou ao anexar outras dez propostas ao projeto original, que prevê usar contribuições previdenciárias posteriores à concessão da aposentadoria de quem se manteve na ativa contribuindo para o INSS. O recurso fez o projeto reiniciar a tramitação.

O senador Paulo Paim (PT - RS), autor da proposta da desaposentadoria, apresentará pedido de urgência para votar o projeto, que inicialmente foi aprovado em caráter  terminativo na Comissão de Assuntos Socias (CAS) e deverá ir direto à Câmara. Em outra manobra, o governo evitou a tramitação entre os deputados. Segundo o senador Paulo Paim  ¨é um absurdo que essa matéria esteja na Comissão de Agricultura, que não tem nada a ver com aposentadoria. Vou esperar o fim do recesso este mês e pedir urgência¨, afirmou. O projeto é de um deputado do PT e outro deputado, do mesmo partido, faz a manobra atrasar... (Nelio Barbosa Horta)

quarta-feira, 31 de julho de 2013

Edição especial com as musas do reality rural...

por Omelete
A Fazenda, da Record, não vai bem de audiência mas abastece a Playboy. Aproveitando o arquivo, a revista lança edição especial com participantes do reality rural que já estamparam capas. Barbara Evans, filha de Monique Evans, é a estrela principal. No miolo, Denise Rocha, a musa da CPI, Sheila Carvalho e Ariane Steinkopf

terça-feira, 30 de julho de 2013

A Jornada acabou mas a praia, não

Na capa de O Dia, a alegria das belas peregrinas que esticaram a JMJ no Rio

O jogo aberto do Papa Francisco

Reprodução
por Gonça
A entrevista exclusiva do Gerson Camarotti com o Papa Francisco para a Globo News (foi ao ar também no Fantástico) é o acontecimento jornalístico da semana. Hoje, na Folha de São Paulo, Carlos Heitor Cony elogia o jornalista e valoriza o feito. Cony, um quase-Papa (até já se vestiu como um quando foi a Roma buscar figurinos para a novela "Marquesa dos Santos", da Rede Manchete, essa foto existe e certamente está entre os arquivos perdidos da extinta Bloch), sabe do que está falando. Conhece os corredores do Vaticano como jornalista e, embora se defina hoje como "agnóstico" - também testemunhou, do lado de dentro, nos tempos em que tinha cama, mesa e batina no Colégio Pio Brasileiro de Roma, como funciona a formidável máquina papal. Quando da viagem de João 23º ao Brasil, a primeira e mais espetacular, Cony foi incansável em campo, na cobertura dos grandes eventos, e na redação, na edição de sucessivos especiais de Fatos & Fotos e Manchete. Batia o escanteio e corria pra cabeçar. Também escreveu e editou um livro ilustrado sobre a visita de João de Deus. Por isso, vale o alerta que o vaticanólogo da Lagoa Rodrigo de Freitas faz em meio à sua competente interpretação da temporada carioca de Francisco. "Reconheceu os pecados da igreja, ele próprio se admitiu pecador.Não será fácil reformar a Cúria Romana. Poderá até se tornar trágico. Já houve precedentes ao longo da história", escreve Cony.
Vamos torcer para que a frase não seja profética e o Papa argentino - que saiu do Rio como um carioca gente boa - consiga driblar as pressões e reconciliar a igreja com o seu povo.

VEJA OU LEIA A ENTREVISTA DO PAPA FRANCISCO NO BLOG DE GEORGE CAMAROTTI. CLIQUE AQUI    

Du Loren: vem aí a campanha de Natal. Bailarinas do Faustão já em clima da Papai Noel...

Fernanda D'Ávila. Foto Du Loren/Divulgação
Juliana Valcezia. Foto Du Loren/Divulgação
As bailarinas do Faustão Fernanda D´Avila e Juliana Valcezia são as estrelas da Duloren para as campanhas de Natal e Ano Novo. Fernanda, que é professora dança, pode ser vista no quadro Dança dos Famosos, do Domingão do Faustão, onde faz par com o ator Daniel Boaventura!. 

Relaxe na maca, o doutor sumiu...

Nessa atual polêmica que envolve governo e médicos, há corporativismo de um lado e erros políticos de outro. Não havia necessidade de o governo incluir médicos de escolas privadas entre aqueles com obrigação de prestar serviço público durante dois a anos. Simples, bastava tornar essa prestação de serviço (que aliás e remunerada em níveis bem mais altos do que a média salarial dos brasileiros) compulsória apenas para estudantes de universidades públicas ou bolsistas do Prouni. Nesses casos, são médicos formados com recursos públicos e que devem esse retorno à sociedade. Essa é uma prática que existe em muitos países. Profissionais que ganham bolsas no exterior, por exemplo, assinam contratos que os obrigam a manter o vínculo público ou, se preferir ir embora, indenizar as instituições governamentais pelos gastos durante os cursos. Faz sentido. Mas o governo acertou ao convocar médicos brasileiros, exclusivamente, para contratação por municípios do interior. As inscrições estão em curso, houve boa resposta, embora maus profissionais tenham apresentado documentos falsos com o intuito de boicotar o programa "Mais Médicos". Em agosto, será aberta nova etapa de inscrições ainda para médicos brasileiros. Só depois, serão chamados médicos do exterior para preencher as vagas existentes. Há nítida carência de médicos no interior. A longo prazo, isso só será resolvido com a instalação de campus longe das capitais, com a intensificação da cotas sociais (o que tornará possível a formação de médicos menos elitistas em regiões mais carentes). Em curto prazo, a solução é importar médicos, coisa que muitos países fazem, não é invenção brasileira. Claro que os profissionais contratados devem ser testados. Aliás, médicos formados no Brasil também deveriam ser conferidos. O Conselho Regional de Medicina, de São Paulo, já faz exame não -obrigatório em recém-graduados e o índice de reprovação é espantoso: em sete anos de realização das provas 4.821 médicos se submeteram aos testes e quase metade (2.250) foi gongada. E olha que São Paulo, teoricamente, é um centro de excelência. Mas é curioso ver que os médicos detonam uma greve contra a sociedade mas se submetem como cordeiros, sem reclamar, à exploração que sofrem por parte dos planos de saúde e dos hospitais privados. Sabe-se que, para sobreviver, muitos médicos acumulam três subempregos privados. 

segunda-feira, 29 de julho de 2013

Midia internacional continua impressionada com o Papacabana...

Reprodução The Sun
O jornal The Sun estampa hoje a imagem de Copacabana lotada. "Três vezes mais gente do que por ocasião do show dos Rolling Stones". E também com o fato de a praia se transformar em campo da fé sem deixar de ser praia...
Reprodução The Sun

Já de Roma: recado do Papa Francisco


Angela Merkel: a dama da austeridade sob fogo cruzado

Reprodução Internet
A revista Forbes aponta a chanceler alemão Angela Merkel como a mulher mais poderosa do mundo. E também uma das mais odiadas em função da política econômica de arrocho que impõe à Alemanha e, até onde pode, à União Europeia. Tem sido acusada de governar olhando mais para bancos e especuladores financeiros do que para os interesses do pais. Política social, então, nem se fala, a Merkel chuta o balde nesse setor. Sem chance de concorrer ao Miss Simpatia, ele tem sido alvo de livros-escândalos - como uma obra intitulada "O amante" - que cita suposto relacionamento íntimo dela com um colega de partido. Com as eleições se aproximando, a barra pesa ainda mais. Há livros que falam do seu modus operandi, revelando que é grosseira, fala palavrões o tempo todo, detesta Obama etc. Recentemente foi lançado mais um livro sobre a Dama da Austeridade. Trata-se de "Porque o País Não Precisa de Angela Merkel e de suas políticas". Fala-se que até o partido dela anda insatisfeito com o jogo duro da chanceler e com suas duras "expressões faciais" nada simpáticas. Em meio à luta política, Merkel gostaria mesmo era de encarar o sujeito que anda espalhando pela internet essa foto (acima), dos livres anos 70, onde aparece bem mais liberal do que é na política. A propósito, o incorrigível Berlusconi já disse que a madame top-less é "uma bunduda incomível". 

Deu no portal Comunique-se: Justiça proíbe Record e site R7 de citarem nome da atriz Paolla Oliveira

Leia. Clique AQUI

domingo, 28 de julho de 2013

Jornada Mundial da Juventude põe o Rio na mídia global

Los Angeles Times
Clique AQUI
The Times
Clique AQUI
Diário de Notícias, Lisboa
Clique AQUI

Le Monde destaca que a próxima Jornadqa Mundial da Juventude acontecerá na Cracóvia, Polônia
Clique AQUI


Copacabana, hoje de manhã: Veja galeria de fotos do Corriere della Sera


VEJA REPERCUSSÃO NA ITÁLIA DA MISSA DE DESPEDIDA DO PAPA. GALERIA DE FOTOS DO CORRIERE DELLA SERA. CLIQUE AQUI
Foto Corriere della Sera/Reprodução

Rio: Copacatólica...



Foto L'Osservatore Romano

Foto L'Osservatore Romano
Foto L'Osservatore Romano
Foto L'Osservatore Romano

do News.Va (The Vatican Today)
Rio de Janeiro (RV) – Mais de 3 milhões de pessoas, segundo estimativas, participaram da Missa de encerramento da Jornada Mundial da Juventude Rio2013 presidida pelo Papa Francisco na manhã deste domingo. Após o ‘maior flash mobe do mundo’, Francisco foi recebido no palco na Praia de Copacabana pouco depois das 10 horas, pelos Cardeais, Bispos e sacerdotes presentes.
Na celebração estavam presentes as Presidentes do Brasil e Argentina, Dilma Roussef e Cristina Kirchner, respectivamente, o Presidente da Bolívia, Evo Morales, o Presidente do Suriname e os Vice-presidentes do uruguai e do Panamá.Os milhares de participantes da Vigília realizada na noite de sábado, viram-se obrigados a improvisar um local para recuperar as forças para o dia de hoje. Assim, as pequenas barracas, os sacos de dormir ou os pequenos cobertores nas areias de Copacabana e na Av. Atlântica, acabaram formando um grande mosaico de cores e formas.
O Papa chegou de helicóptero no Forte Copacabana, percorrendo a seguir a Av. Atlântica no papamóvel. Francisco subiu ao palco pouco depois das 10 horas para presidir a Missa que encerrou a JMJ. O Arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Orani João Tempesta, antes de iniciar a celebração, falou da Jornada no Rio, agradecendo ao Papa Francisco e a todos os presentes.Alternando entre o português e o espanhol, o Papa Francisco centrou sua homilia no ‘discípulo e na missão’, refletindo sobre três pontos: ‘Ide’, ‘sem medo’ e ‘para servir’.
Na sua reflexão sobre o primeiro ponto, ‘ide’, Francisco observou que “a experiência deste encontro não pode ficar trancafiada na vida de vocês ou no pequeno grupo da paróquia, do movimento, da comunidade de vocês. Seria como cortar o oxigênio a uma chama que arde”. “A fé - disse o Papa - é uma chama que se faz tanto mais viva quanto mais é partilhada, transmitida, para que todos possam conhecer, amar e professar que Jesus Cristo é o Senhor da vida e da história”.O Papa ressaltou que “partilhar a experiência da fé, testemunhar a fé, anunciar o Evangelho é o mandato que o Senhor confia a toda a Igreja, também a você”:
É uma ordem sim; mas não nasce da vontade de domínio ou de poder, nasce da força do amor, do fato que Jesus foi quem veio primeiro para junto de nós e nos deu não somente um pouco de Si, mas se deu por inteiro, deu a sua vida para nos salvar e mostrar o amor e a misericórdia de Deus. Jesus não nos trata como escravos, mas como homens livres, amigos, como irmãos; e não somente nos envia, mas nos acompanha, está sempre junto de nós nesta missão de amor”.
“O Evangelho é para todos, não apenas para alguns”, disse Francisco, pois seu anúncio não tem fronteiras nem limites. ”Não tenham medo de ir e levar Cristo para todos os ambientes, até as periferias existenciais, incluindo quem parece mais distante, mais indiferente. O Senhor procura a todos, quer que todos sintam o calor da sua misericórdia e do seu amor”, exortou.“De forma especial – salientou - queria que este mandato de Cristo –‘Ide’ - ressoasse em vocês, jovens da Igreja na América Latina, comprometidos com a Missão Continental promovida pelos Bispos. O Brasil, a América Latina, o mundo precisa de Cristo!”:
Agora este anúncio é confiado também a vocês, para que ressoe com uma força renovada. A Igreja precisa de vocês, do entusiasmo, da criatividade e da alegria que lhes caracterizam! Um grande apóstolo do Brasil, o Bem-aventurado José de Anchieta, partiu em missão quando tinha apenas dezenove anos! Sabem qual é o melhor instrumento para evangelizar os jovens? Outro jovem! Este é o caminho a ser percorrido”.
Ao falar do segundo ponto, ‘sem medo’, o Santo Padre explicou que “quando vamos anunciar Cristo, Ele mesmo vai à nossa frente e nos guia. Ao enviar os seus discípulos em missão, Jesus prometeu: «Eu estou com vocês todos os dias» (Mt 28,20). E isto é verdade também para nós! Jesus não nos deixa sozinhos, nunca lhes deixa sozinhos! Sempre acompanha a vocês”! O Papa enfatizou que os missionários são enviados em grupo, e que os jovens devem sentir “a companhia de toda a Igreja e também a comunhão dos santos nesta missão”:
Jesus não chamou os Apóstolos para viver isolados, chamou-lhes para que formassem um grupo, uma comunidade. Queria dar uma palavra também a vocês, queridos sacerdotes, que concelebram comigo esta Eucaristia: vocês vieram acompanhando os seus jovens, e é uma coisa bela partilhar esta experiência de fé! Mas esta é uma etapa do caminho. Continuem acompanhando os jovens com generosidade e alegria, ajudem-lhes a se comprometer ativamente na Igreja; que eles nunca se sintam sozinhos”.
Neste ponto, Francisco agradeceu ‘de coração’, “às pastorais da juventude, aos movimentos e novas comunidades que acompanham os jovens. Tão criativos e audazes!”.
Referindo-se à leitura proclamada, o Papa explicou o último ponto de sua reflexão, ‘servir’. “Para anunciar Jesus, Paulo fez-se «escravo de todos»”. “Evangelizar afirmou - significa testemunhar pessoalmente o amor de Deus, significa superar os nossos egoísmos, significa servir, inclinando-nos para lavar os pés dos nossos irmãos, tal como fez Jesus”. Ao concluir, Francisco disse que seguindo as três palavras, ‘Ide’, ‘sem medo’, ‘para servir’, os jovens experimentarão “que quem evangeliza é evangelizado, quem transmite a alegria da fé, recebe alegria”. E acrescentou, que ao retornarem às suas casas, não devem ter medo “de ser generosos com Cristo, de testemunhar o seu Evangelho”:
Levar o Evangelho é levar a força de Deus, para extirpar e destruir o mal e a violência; para devastar e derrubar as barreiras do egoísmo, da intolerância e do ódio; para construir um mundo novo. Jesus Cristo conta com vocês! A Igreja conta com vocês! O Papa conta com vocês! Que Maria, Mãe de Jesus e nossa Mãe, lhes acompanhe sempre com a sua ternura: «Ide e fazei discípulos entre todas as nações»”.
No ofertório, foi apresentada uma criança com anencefalia (no colo do seu pai) como sinal de acolhida e oferta a Deus pela vida. No sábado, de fato, após a saída da Catedral do Rio de Janeiro - onde celebrou com Bispos, sacerdotes, seminaristas e religiosos -, o Papa Francisco encontrou-se com um casal que lhe apresentou a sua pequena filha, nascida anencéfala. Eles não quiseram abortar, mesmo sendo permitido pela legislação.
Na oração dos fiéis, rezou-se pelas vítimas do acidente de trem ocorrido em Santiago de Compostela, na Espanha.Após a comunhão, o Presidente do Pontifício Conselho dos leigos, Cardeal Stanislaw Rilko, fez seu pronunciamento. Após, cinco jovens representando os cinco continentes, receberam do Papa Francisco a cruz missionária..

L'Osservatore Romano, edição em português: cobertura privilegia os pronunciamentos do Papa


 LEIA  O L'OSSERVATORE  . CLIQUE AQUI