quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012
segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012
Um prêmio é pouco. Todas as escolas são campeãs
por Eli Halfoun
Depois de ter passado 20 anos cobrindo o desfile das escolas de samba como repórter ou editor confesso que hoje prefiro acompanhar o maravilhoso espetáculo pela televisão, ainda mais agora que a tecnologia os nos oferece imagens quase cinematográficas. É verdade que não me surpreendo tanto assim com o que a escolas apresentam porque sei que o luxo e a criatividade estarão presentes e em todas as escolas no imenso e popular palco do Sambódromo. O que ainda me surpreende é saber que “meia dúzia” de jurados, que evidentemente podem cometer injustiças, apontará uma campeã, ou seja, julgará um intenso trabalho realizado durante o ano inteiro.
A competição é importante e incentivadora também nesse tipo de campeonato do samba, mas será que é justa com as escolas? Para mim, depois de tantos anos de experiência, não importa muito que escola será declarada vencedora ou campeã: na minha visão todas são vencedoras e campeãs. Por isso mesmo acredito que o mais justo seria premiar todas, se bem que de certa forma isso já acontece no aplauso e entusiasmo do público. É injusto decretar que uma escola foi mais perfeita do que a outra nesse ou naquele quesito. No bolo final todas desfilam perfeitas e merecem ter seus trabalhos reconhecidos e premiados, até porque um acidente de percurso (são muitos os que acontecem na chamada hora H). Não se pode deixar jogado no asfalto, como se lixo fosse, um trabalho entusiasmado, às vezes heróico, perfeccionista, mas sempre perfeito realizado durante os trezentos e sessenta e cinco dias do ano. Sei que o julgamento de “meia dúzia” de jurados bem intencionados jamais deixará de ser parte integrante do espetáculo, mas sei também que qualquer que seja o resultado todas as escolas são e serão campeãs e exemplares. O título de campeã concedido para uma única escola é apenas uma maneira de premiar todas. De declarar que todas são e sempre serão vencedoras. (Eli Halfoun)
Depois de ter passado 20 anos cobrindo o desfile das escolas de samba como repórter ou editor confesso que hoje prefiro acompanhar o maravilhoso espetáculo pela televisão, ainda mais agora que a tecnologia os nos oferece imagens quase cinematográficas. É verdade que não me surpreendo tanto assim com o que a escolas apresentam porque sei que o luxo e a criatividade estarão presentes e em todas as escolas no imenso e popular palco do Sambódromo. O que ainda me surpreende é saber que “meia dúzia” de jurados, que evidentemente podem cometer injustiças, apontará uma campeã, ou seja, julgará um intenso trabalho realizado durante o ano inteiro.
A competição é importante e incentivadora também nesse tipo de campeonato do samba, mas será que é justa com as escolas? Para mim, depois de tantos anos de experiência, não importa muito que escola será declarada vencedora ou campeã: na minha visão todas são vencedoras e campeãs. Por isso mesmo acredito que o mais justo seria premiar todas, se bem que de certa forma isso já acontece no aplauso e entusiasmo do público. É injusto decretar que uma escola foi mais perfeita do que a outra nesse ou naquele quesito. No bolo final todas desfilam perfeitas e merecem ter seus trabalhos reconhecidos e premiados, até porque um acidente de percurso (são muitos os que acontecem na chamada hora H). Não se pode deixar jogado no asfalto, como se lixo fosse, um trabalho entusiasmado, às vezes heróico, perfeccionista, mas sempre perfeito realizado durante os trezentos e sessenta e cinco dias do ano. Sei que o julgamento de “meia dúzia” de jurados bem intencionados jamais deixará de ser parte integrante do espetáculo, mas sei também que qualquer que seja o resultado todas as escolas são e serão campeãs e exemplares. O título de campeã concedido para uma única escola é apenas uma maneira de premiar todas. De declarar que todas são e sempre serão vencedoras. (Eli Halfoun)
E as divas do Carnaval da Manchete? Quem não lembra...
O blog Trash 80's relembra as divas das capas das edições da Manchete de Carnaval. Clique AQUI
Deu no Globo. Pesquisa do Data Rio: cariocas têm saudade das edições de Carnaval da revista Manchete
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Capa da última Manchete Carnaval (2008) |
A ginga é clássica
domingo, 19 de fevereiro de 2012
Os Carnavais de Tarlis Batista, segundo Carlos Heitor Cony
Cony, que editou cobertura de carnavais na Manchete e na Fatos & Fotos, escreve hoje na Folha de São Paulo sobre o repórter Tarlis Batista. Uma viagem nostálgica a tempos idos.
Leia o texto do Cony transcrito da Folha de São Paulo:
Os carnavais do Tarlis
Garantem que todos temos um Carnaval dentro de si. Por motivos que não vêm ao caso, sou uma exceção: não tenho nenhum Carnaval encravado na alma ou no corpo, sequer na caverna escabrosa da memória.
Mas todo santo Carnaval lembro -me do Tarlis, um colega de trabalho durante anos, do qual sinto falta sempre que há uma Copa do Mundo, um desastre coletivo, um crime sensacional, uma visita importante e, naturalmente, um Carnaval.
Repórter de texto regular, mas de fome exacerbada, era um faz-tudo em qualquer Redação ou tarefa investigativa. Conseguiu entrar no apartamento de Frank Sinatra, namorou Bo Derek, foi cicerone de Roman Polanski e até Rachel Welch quis levá-lo para si, tamanha foi a paixão que despertou na atriz.
Nos Carnavais, vivia a sua "finest hour". Arranjava centenas de crachás especiais, aliás, especialíssimos. Tinha direito a tudo, podia frequentar as entranhas das escolas de samba, os labirintos dos camarotes mais incrementados, andava pela pista com liberdade total, nada lhe era proibido. Impressionante o número e a qualidade das suas credenciais. Com elas, podia entrar no Salão Oval da Casa Branca, nos aposentos particulares do papa, nos porões do Pentágono.
Só não podia entrar na sala da edição que eu ocupava, nos muitos anos em que fiz o fechamento de uma das revistas do Grupo Bloch.
Sabia tudo sobre os desfiles, mas não era confiável. Tinha sempre alguém para promover e outro para pichar. Mantinha-o à distância, mas precisava dele.
Morreu ainda jovem, coisa de cinco ou seis anos atrás. Tenho absoluta certeza que um de seus crachás, pendurado sempre no pescoço, dava-lhe direito a entrar fulminantemente no reino dos céus. Deve estar se fartando com as 11 mil virgens.
Leia o texto do Cony transcrito da Folha de São Paulo:
Os carnavais do Tarlis
Garantem que todos temos um Carnaval dentro de si. Por motivos que não vêm ao caso, sou uma exceção: não tenho nenhum Carnaval encravado na alma ou no corpo, sequer na caverna escabrosa da memória.
Mas todo santo Carnaval lembro -me do Tarlis, um colega de trabalho durante anos, do qual sinto falta sempre que há uma Copa do Mundo, um desastre coletivo, um crime sensacional, uma visita importante e, naturalmente, um Carnaval.
Repórter de texto regular, mas de fome exacerbada, era um faz-tudo em qualquer Redação ou tarefa investigativa. Conseguiu entrar no apartamento de Frank Sinatra, namorou Bo Derek, foi cicerone de Roman Polanski e até Rachel Welch quis levá-lo para si, tamanha foi a paixão que despertou na atriz.
Nos Carnavais, vivia a sua "finest hour". Arranjava centenas de crachás especiais, aliás, especialíssimos. Tinha direito a tudo, podia frequentar as entranhas das escolas de samba, os labirintos dos camarotes mais incrementados, andava pela pista com liberdade total, nada lhe era proibido. Impressionante o número e a qualidade das suas credenciais. Com elas, podia entrar no Salão Oval da Casa Branca, nos aposentos particulares do papa, nos porões do Pentágono.
Só não podia entrar na sala da edição que eu ocupava, nos muitos anos em que fiz o fechamento de uma das revistas do Grupo Bloch.
Sabia tudo sobre os desfiles, mas não era confiável. Tinha sempre alguém para promover e outro para pichar. Mantinha-o à distância, mas precisava dele.
Morreu ainda jovem, coisa de cinco ou seis anos atrás. Tenho absoluta certeza que um de seus crachás, pendurado sempre no pescoço, dava-lhe direito a entrar fulminantemente no reino dos céus. Deve estar se fartando com as 11 mil virgens.
sábado, 18 de fevereiro de 2012
João X Tom, o grande duelo. De Roberto Muggiati para o Estadão
por Roberto Muggiati
Naquela noite, olhando as montanhas de Montreux, era quase possível ver o Corcovado. O ano começou com uma nostalgia incontrolável de bossa nova. Isso praticamente me obriga a lembrar um episódio- chave do qual fui testemunha privilegiada: a Noite Brasileira do Festival de Jazz de Montreux de 1985, que entrou para a história como uma das mais brilhantes e conturbadas.O evento juntava –na verdade,opunha– João Gilberto e Tom Jobim, o yin e o yang da bossa nova. João, 54 anos, sozinho, com banquinho e violão. Tom, 58 anos, com a Banda Nova, incluindo quatro Jobins (Tom, Paulo, Elizabeth e Ana Lontra), dois Caymmis (Danilo e Simone), dois Morelenbaums (JacquesePaula), mais Maúcha Adnet(vocais), Tião Neto (baixo) e Paulo Braga (bateria). Eu cobria o festival para a revista Manchete e não resisti a chamar a banda de “nepotista”. O Maestro não achou nenhuma graça: caí em desgraça e levei algum tempo para reconquistar suas boas graças.
O encontro daquela quinta-feira, 18 de julho, logo se desenhou como um grande choque de egos. João tinha tudo a seu favor. Estava em Montreux desde o dia anterior e teve todo o tempo do fazer a passagem de som, segundo um jornal local,assessorado por dois “personals” – advogado e terapeuta,uma psiquiatra portuguesa que era também sua namorada. Embora o ritual do sound check fosse vedado à imprensa,fiquei sabendo de tudo através de Patrick Ciocca, um jovem suíço da produção que tinha morado em Niterói. Patrick ficou impressionado com o perfeccionismo do cantor. As exigências de João nada tinham de charme ou frescura, eram de uma precisão de relojoeiro suíço. Ele testou 12 microfones até escolher um modelo que cortava a interferência dos refletores no sistema de som. Foi o único artista a conseguir esse milagre em Montreux, que tinha o palco montado mais para shows de jazz e rock do que para uma apresentação intimista de bossa nova. Para dar uma ideia de quem estava no elenco de 1985, vão aí alguns nomes: Miles Davis, Modern Jazz Quartet, Astor Piazzola, Shorty Rogers & His Giants, o saxofonista Johnny Griffin, Paolo Conte, a Vienna Jazz Orchestra e Stevie Ray Vaughan.
Leia o texto comppleto no blog Conteúdo Livre. Clique AQUI
Naquela noite, olhando as montanhas de Montreux, era quase possível ver o Corcovado. O ano começou com uma nostalgia incontrolável de bossa nova. Isso praticamente me obriga a lembrar um episódio- chave do qual fui testemunha privilegiada: a Noite Brasileira do Festival de Jazz de Montreux de 1985, que entrou para a história como uma das mais brilhantes e conturbadas.O evento juntava –na verdade,opunha– João Gilberto e Tom Jobim, o yin e o yang da bossa nova. João, 54 anos, sozinho, com banquinho e violão. Tom, 58 anos, com a Banda Nova, incluindo quatro Jobins (Tom, Paulo, Elizabeth e Ana Lontra), dois Caymmis (Danilo e Simone), dois Morelenbaums (JacquesePaula), mais Maúcha Adnet(vocais), Tião Neto (baixo) e Paulo Braga (bateria). Eu cobria o festival para a revista Manchete e não resisti a chamar a banda de “nepotista”. O Maestro não achou nenhuma graça: caí em desgraça e levei algum tempo para reconquistar suas boas graças.
O encontro daquela quinta-feira, 18 de julho, logo se desenhou como um grande choque de egos. João tinha tudo a seu favor. Estava em Montreux desde o dia anterior e teve todo o tempo do fazer a passagem de som, segundo um jornal local,assessorado por dois “personals” – advogado e terapeuta,uma psiquiatra portuguesa que era também sua namorada. Embora o ritual do sound check fosse vedado à imprensa,fiquei sabendo de tudo através de Patrick Ciocca, um jovem suíço da produção que tinha morado em Niterói. Patrick ficou impressionado com o perfeccionismo do cantor. As exigências de João nada tinham de charme ou frescura, eram de uma precisão de relojoeiro suíço. Ele testou 12 microfones até escolher um modelo que cortava a interferência dos refletores no sistema de som. Foi o único artista a conseguir esse milagre em Montreux, que tinha o palco montado mais para shows de jazz e rock do que para uma apresentação intimista de bossa nova. Para dar uma ideia de quem estava no elenco de 1985, vão aí alguns nomes: Miles Davis, Modern Jazz Quartet, Astor Piazzola, Shorty Rogers & His Giants, o saxofonista Johnny Griffin, Paolo Conte, a Vienna Jazz Orchestra e Stevie Ray Vaughan.
Leia o texto comppleto no blog Conteúdo Livre. Clique AQUI
Cada vez aumenta mais...
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A RedeTV, da qual ex-funcionários da Rede Manchete cobram dívidas assumidas quando da compra das concessões que pertenciam à TV de Adolpho Bloch, teve o seu passivo bombado ainda mais com a saída do elenco e equipe técnica do Pânico.Enquanto a Band afirma em comunicado que passará a exibir o humorístico, a turma do Pânico diz que tem R$5 milhões a receber da RedeTV. Leia Mais no site F-5, do grupo Folha de São Paulo. Clique AQUI |
sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012
Juristas?
debarros
Um grupo de juristas, que pretensamente se supõe dar apoio jurídico ao Senado, teve a ideia de criar uma compensação para aqueles condenados pela Justiça. Eles seriam beneficiados com uma redução de até 1/6 (um sexto) de suas penas sempre que fossem vítimas de excessos ou abusos por parte de algum órgão da mídia. Ou os juízes poderão abrandar as penas sempre que os réus venham a “sofrer violação dos direitos do nome e da imagem pelo abuso degradante dos meios de comunicação social”. Mais uma vez, a mídia é culpabilizada ou procuram culpabilizá-la por desvio de honestidade ou crimes do homem na sociedade em que vive. Não é na mídia que vamos encontrar erros de comportamento e conduta social. O que podemos dizer quando um júri popular condena um assassino que matou, covardemente, sua amante com dois tiros nas costas a 15 anos de cadeia e por 10 anos seguidos a Justiça o mantém livre como um passarinho, com nova namorada passeando e jantando em restaurantes famosos da cidade? Ou que um júri popular condene a 98 anos um rapaz que aprisiona e mata depois de dias sua jovem ex-namorada também covardemente? Qual a diferença do crime se os dois foram cometidos covardemente contra pessoas inocentes e indefesas? Por que um teve a pena abrandada e outro a pena acumulada? O dois crimes foram em sua essência bárbaros e cruéis. Esses dois crimes tiveram total cobertura jornalística 24 horas todos os dias com reportagens, fotos e comentários de colunistas e por isso teriam suas penas abrandadas de 1 sexto (1/6)? O que se passa na cabeça desses juristas encastelados no Senado para, de uma hora para outra, criarem ideias de “jerico” ? Sim, por ser tão estapafúrdia essa ideia, só podemos chamá-la de “jerico”. Esses juristas são regiamente pagos pelo povo brasileiro para terem essas ideias. Foi a mídia que criou essas mordomias?
Um grupo de juristas, que pretensamente se supõe dar apoio jurídico ao Senado, teve a ideia de criar uma compensação para aqueles condenados pela Justiça. Eles seriam beneficiados com uma redução de até 1/6 (um sexto) de suas penas sempre que fossem vítimas de excessos ou abusos por parte de algum órgão da mídia. Ou os juízes poderão abrandar as penas sempre que os réus venham a “sofrer violação dos direitos do nome e da imagem pelo abuso degradante dos meios de comunicação social”. Mais uma vez, a mídia é culpabilizada ou procuram culpabilizá-la por desvio de honestidade ou crimes do homem na sociedade em que vive. Não é na mídia que vamos encontrar erros de comportamento e conduta social. O que podemos dizer quando um júri popular condena um assassino que matou, covardemente, sua amante com dois tiros nas costas a 15 anos de cadeia e por 10 anos seguidos a Justiça o mantém livre como um passarinho, com nova namorada passeando e jantando em restaurantes famosos da cidade? Ou que um júri popular condene a 98 anos um rapaz que aprisiona e mata depois de dias sua jovem ex-namorada também covardemente? Qual a diferença do crime se os dois foram cometidos covardemente contra pessoas inocentes e indefesas? Por que um teve a pena abrandada e outro a pena acumulada? O dois crimes foram em sua essência bárbaros e cruéis. Esses dois crimes tiveram total cobertura jornalística 24 horas todos os dias com reportagens, fotos e comentários de colunistas e por isso teriam suas penas abrandadas de 1 sexto (1/6)? O que se passa na cabeça desses juristas encastelados no Senado para, de uma hora para outra, criarem ideias de “jerico” ? Sim, por ser tão estapafúrdia essa ideia, só podemos chamá-la de “jerico”. Esses juristas são regiamente pagos pelo povo brasileiro para terem essas ideias. Foi a mídia que criou essas mordomias?
A ONG do Galvão Bueno descola mais de 2 milhões da viúva federal...
Pode to be? Não entendeu? Leia na Folha de São Paulo. Clique AQUI
Nesse carnaval é hora de rasgar as máscaras
por Eli Halfoun
A aprovação da lei da Ficha Limpa é mais um bom motivo para se fazer um carnaval democraticamente alegre. É também uma clara demonstração de que enfim a voz do povo está sendo ouvida no país: fomos nós, o povo, que criamos através de milhares de assinatura, essa lei que agora precisa sair do papel e ser realmente cumprida como manda o figurino. Se assim for, a próxima eleição (prefeitos e vereadores) pode começar a barrar muita gente e a mudar a cara política do país. Carnaval é tempo de usar máscaras, mas com a lei da Ficha Limpa não serão poucos os candidatos que deixarão a máscara cair. Em pleno carnaval estamos fazendo um sensacional baile que começará a acabar com a corrupção. Acabar não acaba, mas a lei da Ficha Limpa é um grande começo. Vamos ficar atentos e cobrar que pelo menos essa lei seja cumprida. O povo mostrou e precisa continuar mostrando que tem força para ser ouvido, mesmo por aqueles que insistem em se fazer de surdos. (Eli Halfoun)
A aprovação da lei da Ficha Limpa é mais um bom motivo para se fazer um carnaval democraticamente alegre. É também uma clara demonstração de que enfim a voz do povo está sendo ouvida no país: fomos nós, o povo, que criamos através de milhares de assinatura, essa lei que agora precisa sair do papel e ser realmente cumprida como manda o figurino. Se assim for, a próxima eleição (prefeitos e vereadores) pode começar a barrar muita gente e a mudar a cara política do país. Carnaval é tempo de usar máscaras, mas com a lei da Ficha Limpa não serão poucos os candidatos que deixarão a máscara cair. Em pleno carnaval estamos fazendo um sensacional baile que começará a acabar com a corrupção. Acabar não acaba, mas a lei da Ficha Limpa é um grande começo. Vamos ficar atentos e cobrar que pelo menos essa lei seja cumprida. O povo mostrou e precisa continuar mostrando que tem força para ser ouvido, mesmo por aqueles que insistem em se fazer de surdos. (Eli Halfoun)
quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012
Um carnaval de mordomias e amor para Jennifer Lopez
por Eli Halfoun
Convidada especial e muito bem paga do camarote da Brahma, o pioneiro na Sapucaí, a atriz e cantora Jennifer Lopes só desembarca no Brasil domingo. Ela viaja em jatinho fretado trazendo vários assistentes, entre os quais um cabeleireiro, um maquiador e um stylist. Também estará acompanhada do namorado o dançarino Gasper Iman, de 24 anos. Jennifer ficará hospedada na mesma suíte do Copacabana Palace que recebeu Madonna. Sacrifício para ver desfile de escola de samba é coisa de pobre, ou seja, justamente de quem garante a qualidade e a alegria da festa. (Eli Halfoun)
Convidada especial e muito bem paga do camarote da Brahma, o pioneiro na Sapucaí, a atriz e cantora Jennifer Lopes só desembarca no Brasil domingo. Ela viaja em jatinho fretado trazendo vários assistentes, entre os quais um cabeleireiro, um maquiador e um stylist. Também estará acompanhada do namorado o dançarino Gasper Iman, de 24 anos. Jennifer ficará hospedada na mesma suíte do Copacabana Palace que recebeu Madonna. Sacrifício para ver desfile de escola de samba é coisa de pobre, ou seja, justamente de quem garante a qualidade e a alegria da festa. (Eli Halfoun)
Serviço: Cuidados que podem fazer o seu Carnaval muito melhor
por Eli Halfoun
Está na hora de botar o bloco na rua e certamente você, folião, está muito animado e decidido a divertir-se o mais que puder e a também a “entornar todas”. Tudo bem, faz parte da festa, mas a folia pode ficar muito melhor para seu corpo se você observar alguns cuidados simples e que são os mais recomendados pelos médicos. Entre no bloco da folia com bem-estar. Anote aí:
1- Não beba sem comer
2 - Não misture bebidas. Se estiver na cerveja fique só com ela. Misturas provocam o fígado e podem estragar a festa
3 - Beba muita água para hidratar-se e evitar uma desagradável ressaca
4 - Cuidado na hora de comer: alimente-se com proteínas, carboidratos e frutas. Evite frituras e comida gordurosas que demoram a se digeridas e consomem muito da energia que você precisa para cair no samba
5 - Não tome medicamentos aconselhados por amigos. Remédios (mesmo os chamados caseiros) não receitados por médicos podem trazer graves efeitos colaterais e isso você não quer e não precisa
6 - Tome pelo menos dois litros de água durante o dia
7 - Evite café, achocolatados, refrigerantes e tudo o que contiver cafeína
8 - Jante ou faça um lanche antes de sair de casa
Com prevenção o folião terá mais animação. (Eli Halfoun)
Está na hora de botar o bloco na rua e certamente você, folião, está muito animado e decidido a divertir-se o mais que puder e a também a “entornar todas”. Tudo bem, faz parte da festa, mas a folia pode ficar muito melhor para seu corpo se você observar alguns cuidados simples e que são os mais recomendados pelos médicos. Entre no bloco da folia com bem-estar. Anote aí:
1- Não beba sem comer
2 - Não misture bebidas. Se estiver na cerveja fique só com ela. Misturas provocam o fígado e podem estragar a festa
3 - Beba muita água para hidratar-se e evitar uma desagradável ressaca
4 - Cuidado na hora de comer: alimente-se com proteínas, carboidratos e frutas. Evite frituras e comida gordurosas que demoram a se digeridas e consomem muito da energia que você precisa para cair no samba
5 - Não tome medicamentos aconselhados por amigos. Remédios (mesmo os chamados caseiros) não receitados por médicos podem trazer graves efeitos colaterais e isso você não quer e não precisa
6 - Tome pelo menos dois litros de água durante o dia
7 - Evite café, achocolatados, refrigerantes e tudo o que contiver cafeína
8 - Jante ou faça um lanche antes de sair de casa
Com prevenção o folião terá mais animação. (Eli Halfoun)
Canal Record News será exclusivamente evangélico
por Eli Halfoun
A direção geral da Rede Record (leia-se Edir Macedo) decidiu acabar com a Record News, que vinha acumulando muito prejuízo e uma audiência reduzidíssima. No novo esquema até os boletins de notícias do novo segmento da Record News serão sobre o que acontece e acontecerá nas muitas igrejas evangélicas. Essa não é a única mudança decidida pelo dono da Universal: Edir Macedo decidiu também acabar com a Line Records, gravadora especializada em música gospel (não está em nome da Universal) e que comercializava também DVDs com algumas sessões religiosas e palestras de pastores. Embora o segmento da música gospel venha crescendo a Line Record acumula prejuízo - um prejuízo causa do pela pirataria que gravava inclusive as sessões religiosas e vendia os DVDs e CDs por não do que cinco reais. Valor muito menor do que o menor dos dízimos que construíram o verdadeiro império financeiro da Igreja Universal do Reino de Deus. Não só de Deus. (Eli Halfoun)
N.R - Oficialmente, a Rede Record desmente que planeje acabar com a Record News e o site R-7. A notícia teria sido divulgada originalmente pelo site Adnews. Leia no Portal Imprensa as explicações dos dirigentes da emissora. Clique AQUI
A direção geral da Rede Record (leia-se Edir Macedo) decidiu acabar com a Record News, que vinha acumulando muito prejuízo e uma audiência reduzidíssima. No novo esquema até os boletins de notícias do novo segmento da Record News serão sobre o que acontece e acontecerá nas muitas igrejas evangélicas. Essa não é a única mudança decidida pelo dono da Universal: Edir Macedo decidiu também acabar com a Line Records, gravadora especializada em música gospel (não está em nome da Universal) e que comercializava também DVDs com algumas sessões religiosas e palestras de pastores. Embora o segmento da música gospel venha crescendo a Line Record acumula prejuízo - um prejuízo causa do pela pirataria que gravava inclusive as sessões religiosas e vendia os DVDs e CDs por não do que cinco reais. Valor muito menor do que o menor dos dízimos que construíram o verdadeiro império financeiro da Igreja Universal do Reino de Deus. Não só de Deus. (Eli Halfoun)
N.R - Oficialmente, a Rede Record desmente que planeje acabar com a Record News e o site R-7. A notícia teria sido divulgada originalmente pelo site Adnews. Leia no Portal Imprensa as explicações dos dirigentes da emissora. Clique AQUI
quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012
Sports Illustrated Swimsuit Issue, tradição de 52 anos nas bancas americanas

Não deixa de ser um tradição light do jornalismo americano. Anualmente, a cada mês de fevereiro, chega às bancas a edição especial da Sports Illustrated. É um fenômeno de mídia em termos de circulação e faturamento publicitári aguardado com enorme expectativa. Coubeeste ano ao apresentador David Letterman anunciar que a modelo Kate Upton, de 19 anos, é a capa da SI 2012. Ocupa um posto que, desde 1960, já foi ocupado por nomes como Cheryl Tiegs, Christie Brinkley, Paulina Porizkova, Elle Macpherson, Rachel Hunter, Rebecca Romijn, Petra Nemcova, Valeria Mazza, Heidi Klum, Tyra Banks e Marisa Miller.
Twitter noticiou em primeira mão a morte de Whitney Houston. É para isso que serve
por Eli Halfoun
As redes sociais estão aí (cada vez mais poderosas) para prestar serviços: embora muitos internautas ainda as utilizem apenas como diversão ou para praticar agressões, as redes sociais estão “furando” os jornais, rádios e televisões com notícias em primeira mão. Como já tinha acontecido na morte de Michael Jackson, foi o twitter o primeiro a anunciar a morte de Whitney Houston. Vinte minutos antes do site Mashable ter noticiado a morte da cantora, a informação tinhas sido postada no endereço @AjaDior Navy, que é da sobrinha de uma funcionária das cantora. Ela tuitou: “Minha tia Tiffany, que trabalha para Whitney Houston, acabou de encontrá-la morta na banheira”. A partir dessa publicação, a notícia ganhou repercussão na imprensa mundial, além de ter sido “retuitada” milhares de vezes. O twitter do cantor Li Wayne obteve 29 mil retuites seguido dos de Justin Bieber (15 mil), Nicki Mini (9mil), Katy Perry (8 mil) e Mariah Carey (6 mil). Parece que está ficando cada vez mais remota a possibilidade de jornais e emissoras de rádio ou televisão correrem com sucesso atrás de “furos” dos quais tanto se orgulhavam. Agora, por mais que ainda corram atrás de notícias em primeira mão, está impossível vencer a velocidade da internet, o que mostra que os veículos de comunicação precisam rever alguns conceitos. Antes que passem a não ter mais a menor importância. (Eli Halfoun)
As redes sociais estão aí (cada vez mais poderosas) para prestar serviços: embora muitos internautas ainda as utilizem apenas como diversão ou para praticar agressões, as redes sociais estão “furando” os jornais, rádios e televisões com notícias em primeira mão. Como já tinha acontecido na morte de Michael Jackson, foi o twitter o primeiro a anunciar a morte de Whitney Houston. Vinte minutos antes do site Mashable ter noticiado a morte da cantora, a informação tinhas sido postada no endereço @AjaDior Navy, que é da sobrinha de uma funcionária das cantora. Ela tuitou: “Minha tia Tiffany, que trabalha para Whitney Houston, acabou de encontrá-la morta na banheira”. A partir dessa publicação, a notícia ganhou repercussão na imprensa mundial, além de ter sido “retuitada” milhares de vezes. O twitter do cantor Li Wayne obteve 29 mil retuites seguido dos de Justin Bieber (15 mil), Nicki Mini (9mil), Katy Perry (8 mil) e Mariah Carey (6 mil). Parece que está ficando cada vez mais remota a possibilidade de jornais e emissoras de rádio ou televisão correrem com sucesso atrás de “furos” dos quais tanto se orgulhavam. Agora, por mais que ainda corram atrás de notícias em primeira mão, está impossível vencer a velocidade da internet, o que mostra que os veículos de comunicação precisam rever alguns conceitos. Antes que passem a não ter mais a menor importância. (Eli Halfoun)
Boas alternativas jornalísticas também no SBT
por Eli Halfoun
Silvio Santos nunca escondeu que o jornalismo não era uma de suas preferências e prioridades na programação do SBT, mas mesmo assim não se pode deixar de reconhecer que ele abriu um importante espaço jornalístico e permitiu mudanças fundamentais na TV como, por exemplo, o jornalismo opinativo de Bóris Casoy que estreou na televisão através do SBT que foi buscá-lo na Folha de São Paulo. Depois da saída de Casoy, a emissora passou uma fase difícil no jornalismo. Nem assim deixou de investir em bons programas jornalísticos, casos de, entre outros, o “SBT Repórter” e o “Conexão Roberto Cabrini”, que oferecem reportagens de qualidade. É verdade que nenhum dos dois programas tem algo de renovador em um esquema que foi consagrado pelo “Globo Repórter”, embora nunca tenha sido um esquema de renovação. As informações nos bastidores são de que os jornalísticos do SBT não conquistam boa audiência, o que sem dúvida valoriza a posição de Silvio Santos que mesmo perdendo dinheiro parece acreditar que é preciso investir cada vez mais em jornalismo televisivo. Afinal, a televisão do futuro será quase que totalmente jornalística. Se quiser sobreviver. (Eli Halfoun)
Silvio Santos nunca escondeu que o jornalismo não era uma de suas preferências e prioridades na programação do SBT, mas mesmo assim não se pode deixar de reconhecer que ele abriu um importante espaço jornalístico e permitiu mudanças fundamentais na TV como, por exemplo, o jornalismo opinativo de Bóris Casoy que estreou na televisão através do SBT que foi buscá-lo na Folha de São Paulo. Depois da saída de Casoy, a emissora passou uma fase difícil no jornalismo. Nem assim deixou de investir em bons programas jornalísticos, casos de, entre outros, o “SBT Repórter” e o “Conexão Roberto Cabrini”, que oferecem reportagens de qualidade. É verdade que nenhum dos dois programas tem algo de renovador em um esquema que foi consagrado pelo “Globo Repórter”, embora nunca tenha sido um esquema de renovação. As informações nos bastidores são de que os jornalísticos do SBT não conquistam boa audiência, o que sem dúvida valoriza a posição de Silvio Santos que mesmo perdendo dinheiro parece acreditar que é preciso investir cada vez mais em jornalismo televisivo. Afinal, a televisão do futuro será quase que totalmente jornalística. Se quiser sobreviver. (Eli Halfoun)
Mais operadoras e assinantes podem acabar com a exploração da televisão paga no Brasil
por Eli Halfoun
A televisão paga no Brasil ainda não oferece uma programação diversificada e atraente. Quase todos os canais são apenas disfarçadas salas de cinema (com filmes, na maioria das vezes, de qualidade duvidosa) é uma boa notícia a previsão de que até 2025 o país terá 25 milhões de residências com acesso à televisão paga. Esse número dobará os atuais 12 milhões de assinantes. A melhor notícia é a de que a Anatel (Agencia Nacional de Telecomunicações) analisa 600 novos pedidos para licenciar novas operadoras de televisão paga. O salutar aumento de concorrência trará para o consumidor benefícios não só nem maior variedade de programas, mas também e principalmente nos preços: com mais ofertas a tendência é a de que as mensalidades tenham redução e deixem de cobrar preços extorsivos. Outro aspecto positivo é que com mais alternativas de programação em emissoras pagas a programação da televisão convencional terá de oferecer programas mais atraentes se quiser conservar seu público, o que diante do que é oferecido atualmente está ficando cada vez mais difícil. (Eli Halfoun)
A televisão paga no Brasil ainda não oferece uma programação diversificada e atraente. Quase todos os canais são apenas disfarçadas salas de cinema (com filmes, na maioria das vezes, de qualidade duvidosa) é uma boa notícia a previsão de que até 2025 o país terá 25 milhões de residências com acesso à televisão paga. Esse número dobará os atuais 12 milhões de assinantes. A melhor notícia é a de que a Anatel (Agencia Nacional de Telecomunicações) analisa 600 novos pedidos para licenciar novas operadoras de televisão paga. O salutar aumento de concorrência trará para o consumidor benefícios não só nem maior variedade de programas, mas também e principalmente nos preços: com mais ofertas a tendência é a de que as mensalidades tenham redução e deixem de cobrar preços extorsivos. Outro aspecto positivo é que com mais alternativas de programação em emissoras pagas a programação da televisão convencional terá de oferecer programas mais atraentes se quiser conservar seu público, o que diante do que é oferecido atualmente está ficando cada vez mais difícil. (Eli Halfoun)
"Passaralho digital" ronda as redações: tuitou, dançou
por Gonça
As empresas, especialmente as jornalísticas, monitoram a cada dia com mais rigor, as mídias sociais dos seus funcionários.´´E um autêntica varredura no pior estilo big-brother. As redações brasileiras já registram algumas vítimas. Em um grande jornal de São Paulo, que cometeu um erro primário de apuração e deu como morto um político que ainda estava hospitalizado, demitiu um editor e uma repórter que fizeram críticas bem-humoradas no twitter ao tropeço do jornalão. O passaralho digital atingiu, na semana passada, o jornalistas americano Roland Martin. Durante o Super Bowl, atuando como comentarista da CNN, ele resolveu fazer piada com o comercial, no intervalo, que mostrava David Beckham de cuecas. "Se na sua festa do Super Bowl um cara ficou animado com Beckham de cueca H&M, bata nele", disse Martin. A CNN não gostou da piada, considerou-a "ofensiva", rendeu-se aos protestos de grupos gays e despachou o comentarista no bico do passaralho digital.
As empresas, especialmente as jornalísticas, monitoram a cada dia com mais rigor, as mídias sociais dos seus funcionários.´´E um autêntica varredura no pior estilo big-brother. As redações brasileiras já registram algumas vítimas. Em um grande jornal de São Paulo, que cometeu um erro primário de apuração e deu como morto um político que ainda estava hospitalizado, demitiu um editor e uma repórter que fizeram críticas bem-humoradas no twitter ao tropeço do jornalão. O passaralho digital atingiu, na semana passada, o jornalistas americano Roland Martin. Durante o Super Bowl, atuando como comentarista da CNN, ele resolveu fazer piada com o comercial, no intervalo, que mostrava David Beckham de cuecas. "Se na sua festa do Super Bowl um cara ficou animado com Beckham de cueca H&M, bata nele", disse Martin. A CNN não gostou da piada, considerou-a "ofensiva", rendeu-se aos protestos de grupos gays e despachou o comentarista no bico do passaralho digital.
Quando a Playboy vira gibi: é a edição italiana de fevereiro
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É a política, estúpido
por Gonça
Ao declarar durante um encontro político que as forças progressitas precisam acompanhar a evolução e a participação da Classe C ascendente na democracia brasileira, o ministro Gilberto Carvalho provocou reações dos políticos evangélicos. Mas está corretíssimo na sua avaliação. E se referiu claramente à política não à religião. Quem faz a perigosa mistura entre o que é público e o que é a fé individual são muitas dessas centenas de novas "denominações" surgidas nas últimas décadas. Como estratégia política, é democrático reagir ao conservadorismo que pode ser pregado a milhões de brasileiros que serão decisivos para os destinos da nação. Não é preconceito, é uma legítima, urgente e necessária luta política. Como exemplo, o Partido Repúblicano americano recebe influência histórica das igrejas eletrônicas nem por isso deixa de ter o seu conservadorismo combatido pelo Democratas, partido que, aliás, também abriga evangélicos.
Ao declarar durante um encontro político que as forças progressitas precisam acompanhar a evolução e a participação da Classe C ascendente na democracia brasileira, o ministro Gilberto Carvalho provocou reações dos políticos evangélicos. Mas está corretíssimo na sua avaliação. E se referiu claramente à política não à religião. Quem faz a perigosa mistura entre o que é público e o que é a fé individual são muitas dessas centenas de novas "denominações" surgidas nas últimas décadas. Como estratégia política, é democrático reagir ao conservadorismo que pode ser pregado a milhões de brasileiros que serão decisivos para os destinos da nação. Não é preconceito, é uma legítima, urgente e necessária luta política. Como exemplo, o Partido Repúblicano americano recebe influência histórica das igrejas eletrônicas nem por isso deixa de ter o seu conservadorismo combatido pelo Democratas, partido que, aliás, também abriga evangélicos.
Assassinatos de jornalistas. Quando o Brasil vai combater esses crimes e condenar os responsáveis?
por Gonça
Em sua recente visita a Cuba, a presidente Dilma Rousseff se referiu aos direitos humanos como uma questão universal a ser defendida por - e em - todos os países. Um grave problema mundial que não deve ser ideologizado. Provocou reações que beiraram a histeria. Citou países que têrm problemas nessa área e incluiu o Brasil, claro, com gravíssimo passivo. Assassinatos de líderes ambientalistas, de sem-terras, de camponeses que ousam resistir a fazendeiros, milícias dominando comunidades, tortura em prisões, sindicalistas ameaçados etc. E uma preocupante onda de assassinatos de jornalistas que militam fora dos grandes centros. Mortos em consequência de posições políticas que defendem em jornais, rádios e blogs ou por denunciar tráfico de drogas em suas regiões. A grande mídia, assim como a polícia e a justiça, pouco se ocupa desse tema. No último domingo, foi fuzilado mais um jornalista, dessa vez, no Mato Grosso do Sul. Organizações internacionais, como Oea, Repórteres sem Fronteira e a Sociedade Interamericana cobram uma forte ofensiva contra essa onda que levou o Brasil a despencar 41 lugares (está na 99º posição) no ranking de liberdade de imprensa. Na grande mídia, a visão dessa liberdade parece diferente ou relativizada. Jornais e revistas acionam todas as armas quando se trata de reagir a uma suposta "regulamentação" da mídia, dão primeiras páginas sucessivas para a já famosa blogueira cubana, mas praticamente ignoram a matança de profissionais no Brasil. Ou praticamente ignoravam. Ontem e hoje "repercutem" jornais e insituições do exterior que denunciam o que acontece no Brasil. Parecem ter sido provocados não pelas tragédias em si mas pelo repercussão lá fora.
Em sua recente visita a Cuba, a presidente Dilma Rousseff se referiu aos direitos humanos como uma questão universal a ser defendida por - e em - todos os países. Um grave problema mundial que não deve ser ideologizado. Provocou reações que beiraram a histeria. Citou países que têrm problemas nessa área e incluiu o Brasil, claro, com gravíssimo passivo. Assassinatos de líderes ambientalistas, de sem-terras, de camponeses que ousam resistir a fazendeiros, milícias dominando comunidades, tortura em prisões, sindicalistas ameaçados etc. E uma preocupante onda de assassinatos de jornalistas que militam fora dos grandes centros. Mortos em consequência de posições políticas que defendem em jornais, rádios e blogs ou por denunciar tráfico de drogas em suas regiões. A grande mídia, assim como a polícia e a justiça, pouco se ocupa desse tema. No último domingo, foi fuzilado mais um jornalista, dessa vez, no Mato Grosso do Sul. Organizações internacionais, como Oea, Repórteres sem Fronteira e a Sociedade Interamericana cobram uma forte ofensiva contra essa onda que levou o Brasil a despencar 41 lugares (está na 99º posição) no ranking de liberdade de imprensa. Na grande mídia, a visão dessa liberdade parece diferente ou relativizada. Jornais e revistas acionam todas as armas quando se trata de reagir a uma suposta "regulamentação" da mídia, dão primeiras páginas sucessivas para a já famosa blogueira cubana, mas praticamente ignoram a matança de profissionais no Brasil. Ou praticamente ignoravam. Ontem e hoje "repercutem" jornais e insituições do exterior que denunciam o que acontece no Brasil. Parecem ter sido provocados não pelas tragédias em si mas pelo repercussão lá fora.
Pequenas notas, nada de primeira página. Mas já é alguima coisa.
Jabá médico liberado...
Deu na Folha: Conselho Regional de Medicina aprova que médicos viajem a convite de empresas. Funciona assim: grandes laborátórios praticam a política de agrados aos médicos de olho no receituário. Ou seja, que os agradados receitem seus medicamentos. A pergunta que não quer calar é: na hora de receitar, o médico-turista 0800 vai levar em consideração a eficácia do medicamento ou já estará ligado na próxima viagem?
terça-feira, 14 de fevereiro de 2012
Oprah: revista da apresentadora não decola
A apresentadora americana Oprah Winfrey deixou seu progama na TV aberta para se dedicar ao seus próprio canal a cabo e à revista que leva seu nome. AS duas investidas não vão bem. O canal patina na audiência e a revista perdeu 32% dos seus leitores depois que a apresentadora saiu da TV aberta.
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