por Gonça
Em sua recente visita a Cuba, a presidente Dilma Rousseff se referiu aos direitos humanos como uma questão universal a ser defendida por - e em - todos os países. Um grave problema mundial que não deve ser ideologizado. Provocou reações que beiraram a histeria. Citou países que têrm problemas nessa área e incluiu o Brasil, claro, com gravíssimo passivo. Assassinatos de líderes ambientalistas, de sem-terras, de camponeses que ousam resistir a fazendeiros, milícias dominando comunidades, tortura em prisões, sindicalistas ameaçados etc. E uma preocupante onda de assassinatos de jornalistas que militam fora dos grandes centros. Mortos em consequência de posições políticas que defendem em jornais, rádios e blogs ou por denunciar tráfico de drogas em suas regiões. A grande mídia, assim como a polícia e a justiça, pouco se ocupa desse tema. No último domingo, foi fuzilado mais um jornalista, dessa vez, no Mato Grosso do Sul. Organizações internacionais, como Oea, Repórteres sem Fronteira e a Sociedade Interamericana cobram uma forte ofensiva contra essa onda que levou o Brasil a despencar 41 lugares (está na 99º posição) no ranking de liberdade de imprensa. Na grande mídia, a visão dessa liberdade parece diferente ou relativizada. Jornais e revistas acionam todas as armas quando se trata de reagir a uma suposta "regulamentação" da mídia, dão primeiras páginas sucessivas para a já famosa blogueira cubana, mas praticamente ignoram a matança de profissionais no Brasil. Ou praticamente ignoravam. Ontem e hoje "repercutem" jornais e insituições do exterior que denunciam o que acontece no Brasil. Parecem ter sido provocados não pelas tragédias em si mas pelo repercussão lá fora.
Em sua recente visita a Cuba, a presidente Dilma Rousseff se referiu aos direitos humanos como uma questão universal a ser defendida por - e em - todos os países. Um grave problema mundial que não deve ser ideologizado. Provocou reações que beiraram a histeria. Citou países que têrm problemas nessa área e incluiu o Brasil, claro, com gravíssimo passivo. Assassinatos de líderes ambientalistas, de sem-terras, de camponeses que ousam resistir a fazendeiros, milícias dominando comunidades, tortura em prisões, sindicalistas ameaçados etc. E uma preocupante onda de assassinatos de jornalistas que militam fora dos grandes centros. Mortos em consequência de posições políticas que defendem em jornais, rádios e blogs ou por denunciar tráfico de drogas em suas regiões. A grande mídia, assim como a polícia e a justiça, pouco se ocupa desse tema. No último domingo, foi fuzilado mais um jornalista, dessa vez, no Mato Grosso do Sul. Organizações internacionais, como Oea, Repórteres sem Fronteira e a Sociedade Interamericana cobram uma forte ofensiva contra essa onda que levou o Brasil a despencar 41 lugares (está na 99º posição) no ranking de liberdade de imprensa. Na grande mídia, a visão dessa liberdade parece diferente ou relativizada. Jornais e revistas acionam todas as armas quando se trata de reagir a uma suposta "regulamentação" da mídia, dão primeiras páginas sucessivas para a já famosa blogueira cubana, mas praticamente ignoram a matança de profissionais no Brasil. Ou praticamente ignoravam. Ontem e hoje "repercutem" jornais e insituições do exterior que denunciam o que acontece no Brasil. Parecem ter sido provocados não pelas tragédias em si mas pelo repercussão lá fora.
Pequenas notas, nada de primeira página. Mas já é alguima coisa.