por Eli Halfoun
Perder uma Copa do Mundo não significa apenas deixar de ganhar uma partida. E um enorme prejuízo também para a indústria, o comércio e para quem investiu em publicidade. Calcula-se que, com a não esperada eliminação do Brasil, o estoque encalhado de produtos verde-amarelos acarretará um prejuízo de R$ 85 milhões em todo o país. Esse não é um dado oficial, mas sim uma estimativa do professor de Markerting e Varejo da Fundação Getúlio Vargas, Daniel Plá. Como todos esperavam que a seleção brasileira estivesse em campo até a final da Copa, os estoques de vuvuzelas, camisetas, cornetas e outros itens temáticos aumentaram muito e só no Rio calcula-se que haverá R$ 8,5 milhões de prejuízo com o encalhe de produtos. O professor Daniel Plá diz que “agora, fica muito difícil vender, mesmo com 50% de desconto”. O prejuízo não atinge somente aos pequenos objetos temáticos: as lojas de eletrodomésticos e, em consequência, os fabricantes de aparelhos de televisão também amargarão um enorme prejuízo, já que a expectativa era de que as vendas de televisores modernos continuassem em alta. O resultado é que já estão sendo oferecidos descontos de 10 a 15%, mas nem assim o consumidor se anima a continuar fazendo compras. O comércio de televisores esperava que as vendas continuassem aquecidas até a próxima semana quando o final da Copa 2010. Como se vê perder uma partida na Copa não dói só no coração do torcedor, mas também no bolso da indústria, do comércio e da própria CBF.
quarta-feira, 7 de julho de 2010
Olha isso: o tempo fotografado
por JJcomunic
Um artista plástico de Nova York tirou fotos do próprio rosto, diariamente, durante anos e montou um mosaico de imagens que mostram a autêntica face do tempo. Dizem que as mulheres estão direta ou indiretamente por trás das decisões masculinas. No caso de Jonathan Keller, o rapaz das fotos, é pura verdade. Ele comprou uma máquina digital cara em 1998. Em tom irônico e provocador, a namorada comentou: "Para esse troço valer esse preço, só se você usar a máquina todos os dias".
Jonathan aceitou a provocação e passou a fotografar o próprio rosto diariamente. A brincadeira tranformou-se no projeto The Adaptation to My Generation ("A Adaptação à Minha Geração'). São cerca de 4 mil fotos. Ele acha que as mudanças ficarão ainda mais aparentes depois de 20 ou 30 anos. Por isso, vai continuar clicando a cara até o fim da vida. E vai continuar usando a mesma câmera: uma Nikon CoolPix900. O vídeo é sucesso no You Tube e já foi visto por milhões de pessoas.
Pesquisa: saiba quais são as "empresas dos sonhos" dos jovens
por Gonça
Pesquisa feita com quase 40 mil universitários e recém-formados aponta as dez empresas em que os jovens gostariam de trabalhar: Google, Petrobrás, Unilever, Vale, Nestlé, Natura, Itaú, Microsoft, Rede Globo e AmBev.
A pesquisa cita também os líderes mais admirados: Roberto Justus, Barack Obama, Lula, Steve Jobs, Eike Batista, Bernardinho, Abílio Diniz, Bill Gates, Silvio Santos e o próprio chefe gestor.
A enquete Empresa dos Sonhos dos Jovens foi realizada pelo Grupo DMRH, consultoria na área de seleção e desenvolvimento de jovens para programas de estágios, trainees e MBAs, em parceria com a TNS Research International, empresa de pesquisa de mercado.
Pesquisa feita com quase 40 mil universitários e recém-formados aponta as dez empresas em que os jovens gostariam de trabalhar: Google, Petrobrás, Unilever, Vale, Nestlé, Natura, Itaú, Microsoft, Rede Globo e AmBev.
A pesquisa cita também os líderes mais admirados: Roberto Justus, Barack Obama, Lula, Steve Jobs, Eike Batista, Bernardinho, Abílio Diniz, Bill Gates, Silvio Santos e o próprio chefe gestor.
A enquete Empresa dos Sonhos dos Jovens foi realizada pelo Grupo DMRH, consultoria na área de seleção e desenvolvimento de jovens para programas de estágios, trainees e MBAs, em parceria com a TNS Research International, empresa de pesquisa de mercado.
A Copa do apito: juízes sem rumo
por Gonça
Esta deve ser a Copa com mais erros decisivos de juízes. Os sopradores de apito influenciaram os resultados de vários jogos. Estão abusando. Antes, falha de juiz em Copa virava folclore, como os dois passos que Nilton Santos deu para fora da área descaracterizando um pênalti claro, em 1962; o gol anulado do inglês Hurst contra a Alemanhã na Copa de 1966; ou o gol de mão de Maradona em 1986. Na África do Sul, a coisa desandou. Gol de mão, pênalti não marcado, impedimentos que não existiram ou gols em impedimento, bola que entrou e só o juiz e o bandeirinha não viram. Tudo indica que vai ser assim até a final. Para não perder o hábito, o bandeirinha, ontem, validou um gol da Holanda em claro impedimento.
Esta deve ser a Copa com mais erros decisivos de juízes. Os sopradores de apito influenciaram os resultados de vários jogos. Estão abusando. Antes, falha de juiz em Copa virava folclore, como os dois passos que Nilton Santos deu para fora da área descaracterizando um pênalti claro, em 1962; o gol anulado do inglês Hurst contra a Alemanhã na Copa de 1966; ou o gol de mão de Maradona em 1986. Na África do Sul, a coisa desandou. Gol de mão, pênalti não marcado, impedimentos que não existiram ou gols em impedimento, bola que entrou e só o juiz e o bandeirinha não viram. Tudo indica que vai ser assim até a final. Para não perder o hábito, o bandeirinha, ontem, validou um gol da Holanda em claro impedimento.
terça-feira, 6 de julho de 2010
Ronaldinho Gaúcho tem polícia privê? Tá nervoso ou em fim de carreira?
Seguranças do jogador, ou seria ex-jogador, Ronaldinho Gaúcho, tentaram expulsar da praia paparazzi que fotografavam o gaúcho jogando futivôlei. A foto foi feita e as revistas vão publicar. A praia é pública e Ronaldinho não está na casa da mãe joana onde "seguranças" tentam mandar em espaço que é de todos. Fotografa, paparazzo. Alô, famoso, não quer ser fotografado fica em casa.
2 milhões de brasileiros já usam crack, a droga maldita
por Eli Halfoun
É mais urgente do que se imagina acabar com a circulação do crack, a droga mais do que maldita, nas esquinas de quase todo o país, Rio e São Paulo principalmente. Dados da Frente Parlamentar de Combate ao Crack revelam que hoje no Brasil existem mais de 2 milhões de usurários da droga. São números assustadores que precisam de todo o empenho das autoridades para impedir o aumento do número de usurários e a morte de mais jovens.
É mais urgente do que se imagina acabar com a circulação do crack, a droga mais do que maldita, nas esquinas de quase todo o país, Rio e São Paulo principalmente. Dados da Frente Parlamentar de Combate ao Crack revelam que hoje no Brasil existem mais de 2 milhões de usurários da droga. São números assustadores que precisam de todo o empenho das autoridades para impedir o aumento do número de usurários e a morte de mais jovens.
Essa pode ser a nova seleção do Brasil. Concorda?
por Eli Halfoun
Até quando se trata de futebol o brasileiro é apressadinho: foi só o presidente da CBF dizer que o novo técnico da seleção (Felipão continua sendo o mais cotado) terá de formar um time jovem que os muitos “técnicos” existentes no país já trataram de escalar. Para muitos hoje o selecionado ideal (até 2014 a história será outra) deve ser formado por Julio César, Daniel Alves, Luisão, Tiago Silva e Marcelo - Lucas, Philipe Coutinho, Anderson e Ganso - Neymar e Alexandre Pato. Quer dizer: renovação quase total, com exceção do goleiro Julio César.
Até quando se trata de futebol o brasileiro é apressadinho: foi só o presidente da CBF dizer que o novo técnico da seleção (Felipão continua sendo o mais cotado) terá de formar um time jovem que os muitos “técnicos” existentes no país já trataram de escalar. Para muitos hoje o selecionado ideal (até 2014 a história será outra) deve ser formado por Julio César, Daniel Alves, Luisão, Tiago Silva e Marcelo - Lucas, Philipe Coutinho, Anderson e Ganso - Neymar e Alexandre Pato. Quer dizer: renovação quase total, com exceção do goleiro Julio César.
Gilda, a mullher fatal
deBarros
Esta é a mulher mais bonita do mundo ou foi, porque, como diz o outro, ela "subiu" já há algum tempo. Mas não deixou, com isso, de ser a mulher mais bonita. No filme "Gilda", ela se consagrou como atriz e em "Sangue e Areia", com Tyrone Power, se revelou em cores como a bonita, charmosa, sensual e vampiresca Doña Sol, a mulher fatal que encantava e hipnotizava os toureiros levando-os a loucura de amor.
"Nunca houve uma mulher como Gilda", essa era frase que vendia o filme Gilda.
Avenida Brasil 500: o velho JB em exposição no Oi Futuro Flamengo
O fotógrafo Rogério Reis, com uma longa história de sucesso no Jornal do Brasil, expõe a partir de hoje no Oi Futuro Flamengo. Diz o programa da mostra:
"Uma viagem silenciosa às ruínas da antiga sede do Jornal do Brasil dialoga com imagens jornalísticas do período entre a “Anistia” e as “Diretas Já”: dois momentos distintos protagonizados pelo fotógrafo Rogério Reis, que trabalhou no JB em três períodos: como estagiário, fotógrafo profissional e editor de fotografia.
De 6 de julho a 5 de setembro
De terça a domingo, das 11h às 20h
Nível 8
Entrada franca
Classificação etária: livre
Rua Dois de Dezembro, 63 - Flamengo
Informações: 031 (21) 3131.3060"
Veja algumas fotos. Clique AQUI
E veja um vídeo do Rogério Reis também sobre o velho JB. Clique AQUI
"Uma viagem silenciosa às ruínas da antiga sede do Jornal do Brasil dialoga com imagens jornalísticas do período entre a “Anistia” e as “Diretas Já”: dois momentos distintos protagonizados pelo fotógrafo Rogério Reis, que trabalhou no JB em três períodos: como estagiário, fotógrafo profissional e editor de fotografia.
De 6 de julho a 5 de setembro
De terça a domingo, das 11h às 20h
Nível 8
Entrada franca
Classificação etária: livre
Rua Dois de Dezembro, 63 - Flamengo
Informações: 031 (21) 3131.3060"
Veja algumas fotos. Clique AQUI
E veja um vídeo do Rogério Reis também sobre o velho JB. Clique AQUI
Audrey Hepburn é a mulher mais bonita do século XX
por Eli Halfoun
A morte não levou junto a imagem de elegância e beleza com a qual a atriz e modelo Audrey Hepburn encantou o mundo durante toda a sua carreira. Segundo o site americano de vendas QVC Audrey foi eleita a mulher mais bonita do século XX. A votação indicou em segundo lugar a cantora Cheryl Cole do grupo inglês Girls Aloud. A surpresa ficou com Grace Kelly que obteve apenas a quinta colocação. As preferidas foram por ordem: Audrey Hepburn, Cheryl Cole, Marilyn Monroe, Angelina Jolie, Grace Kelly, Scarlett Johanson, Haile Berry, princesa Diana, Kelly Brook e Jennifer Aniston. (Nos áureos tempos, dela e da revista, Audrey Hepburn era uma espécie de recordista de capas da Life, incluindo a capa em P&B, publicada 15 anos depois da morte da atriz))
A morte não levou junto a imagem de elegância e beleza com a qual a atriz e modelo Audrey Hepburn encantou o mundo durante toda a sua carreira. Segundo o site americano de vendas QVC Audrey foi eleita a mulher mais bonita do século XX. A votação indicou em segundo lugar a cantora Cheryl Cole do grupo inglês Girls Aloud. A surpresa ficou com Grace Kelly que obteve apenas a quinta colocação. As preferidas foram por ordem: Audrey Hepburn, Cheryl Cole, Marilyn Monroe, Angelina Jolie, Grace Kelly, Scarlett Johanson, Haile Berry, princesa Diana, Kelly Brook e Jennifer Aniston. (Nos áureos tempos, dela e da revista, Audrey Hepburn era uma espécie de recordista de capas da Life, incluindo a capa em P&B, publicada 15 anos depois da morte da atriz))
Planejamento é a melhor forma de comunicar
por Eli Halfoun
O Velho Guerreiro Chacrinha, meu saudoso amigo, dizia que “quem não se comunica, se trumbica” e se trumbica mais ainda se não souber fazer um Planejamento de Comunicação. Esse é o tema do seminário do Grupo de Atendimento e Planejamento do Rio que será realizado nos próximos dias 12 e 13, no Edifício Mourisco, em Botafogo. O encontro promete reunir alguns dos maiores craques no assunto: Márcia Ballariny, diretora da Planning Estratégia de Comunicação e coordenadora do curso Planning for Branding apresentará o tema “Planejamento é definir rumos, trilhos e motores da expressão de uma nova marca”. Ricardo Rodrigues, diretor da Zhuo – Gestão, Inovação e Estratégia de Marcas falará sobre “Branding, a gestapo estratégica da marca”. As duas palestras serão no dia 12. Para o dia 13, Bernardo Fernandes, da Folks Netnográfica, prepara palestra sobre “briefing criativo” e também sobre “os elementos para a construção do briefing criativo”. Para participar (há desconto especial para profissionais de agência filiadas a Abap Rio) é só fazer a inscrição em www.gaprj.com.br
O Velho Guerreiro Chacrinha, meu saudoso amigo, dizia que “quem não se comunica, se trumbica” e se trumbica mais ainda se não souber fazer um Planejamento de Comunicação. Esse é o tema do seminário do Grupo de Atendimento e Planejamento do Rio que será realizado nos próximos dias 12 e 13, no Edifício Mourisco, em Botafogo. O encontro promete reunir alguns dos maiores craques no assunto: Márcia Ballariny, diretora da Planning Estratégia de Comunicação e coordenadora do curso Planning for Branding apresentará o tema “Planejamento é definir rumos, trilhos e motores da expressão de uma nova marca”. Ricardo Rodrigues, diretor da Zhuo – Gestão, Inovação e Estratégia de Marcas falará sobre “Branding, a gestapo estratégica da marca”. As duas palestras serão no dia 12. Para o dia 13, Bernardo Fernandes, da Folks Netnográfica, prepara palestra sobre “briefing criativo” e também sobre “os elementos para a construção do briefing criativo”. Para participar (há desconto especial para profissionais de agência filiadas a Abap Rio) é só fazer a inscrição em www.gaprj.com.br
Seleção 2014, a missão
por Gonça
O comentário de Eli Halfoun, logo aí abaixo, e as citações de Tostão, são oportunas. Mudam os técnicos, formam-se equipes mais ou menos motivadas, alguns erros são corrigidos, outros cometidos, mas a seleção permanece submissa a alguns conhecidos fatores externos que atrapalham os treinadores, qualquer que seja ele. Patrocinadores que impõem amistosos sem qualquer importância; influência de empresários de jogadores; calendário de treinamento exíguo; ausência de competições importantes e por aí vai. São problemas, a bem da verdade, que atingiram Dunga, Parreira, Felipão e outros no passado recente.
A qualidade do jogador brasileiro e a capacidade de repor peças ainda compensam e, de certa forma, podem fazer diferença. Mas as seleções da Europa, por exemplo, chegam à Copa muito mais testadas e treinadas. Primeiro, as eliminatórias são equilibradas e disputadissimas. Segundo, a Eurocopa é o torneio que, hoje, em termos de competição e técnica, mas se aproxima da importância de uma Copa do Mundo. São etapas importantes de preparação. Já a América do Sul tem a Copa América, de nível técnico inferior, com seleções geralmente prejudicadas por ausências de jogadores que atuam nos times europeus; e a Copa das Confederações. No mais, amistosos ou exibições. É pouco.
Se o Ricardo Teixeira quer mudar alguma coisa - e o homem é ele, já que toma as decisões e não é demissível a cada fracasso - devia pensar por exemplo em uma fórmula para segurar no Brasil jogadores como Ganso, Felipe Coutinho, Neymar e outros. Talvez, usar o fabuloso caixa da entidade e pedir apoio dos patrocinadores bilionários da seleção. Afinal, um bom time é sinônimo de bom marketing. Ricardo Teixeira, que é influente na Fifa, também poderia em nome do bom futebol mundial, tentar para limitar o excesso de jogadores estrangeiros nos times europeus. Já escrevi aqui que essa "invasão" prejudica os países exportadores e os importadores. Os daqui perdem os craques; os de lá não desenvolvem e nem dão experiência adequada aos seus talentos, já que a maioria é reserva nos grandes times.
Como diz o Eli, há muito o que mudar.
Trocar o treinador é a atitude mais fácil. Formar uma equipe jovem para 2014, com peças experientes em uma ou outra posição, é boa providência. Mas tem que começar logo. E é preciso segurar os talentos aqui no Brasil. Quando o empresário leva um Ganso para a Europa, ou um Felipe Coutinho, pelos menos dois prejuízos ocorrem em curto prazo:
- um jogador jovem, como o ex-promissor Pato, por exemplo, entra em um novo ambiente, perde o seu "jogo", é forçado a adaptar-se às instruções dos treinadores europeus. E começa a mudar, geralmente para pior, seu jeito de jogar. Aos poucos, vai deixando de lado suas características de jogador brasileiro.
- Quando um time revela craques, o Santos, por exemplo, os treinos, as competições disputadas e a convivência dos demais jogadores com os fora-de-série costumam levantar o nível técnico do elenco. Todos crescem juntos. Quando os tais craques vão embora precocemente, todos perdem: o fora-de-série, que poderia desenvolver seu futebol no melhor ambiente para suas características, e os seus alas.
Renovar é preciso. Mas que a CBF e o novo treinador saibam resistir às pressões de sempre. Tem sempre alguém querendo Ronaldo Fenômeno, Ronaldinho, Adriano, Kaká...
Em duas recentes Copas, a de 1998 e a de 2006, o direção da seleção caminhou para o abismo "fechada" com convulsão e obesidade, mas não barrou os superastros. Dessa vez, parece evidente que o Kaká - de quem se diz que estaria precisando fazer uma cirurgia delicada, nos quadris, semelhante à do Guga - não tinha condições de jogar seu futebol plenamente. Se for verdade, foi um erro e o time pagou por isso também.
Curiosamente, a mídia parece se contentar com coletivas e jamais desvenda esses mistérios. E não importa muito se o treinador é acessível ou não. Com Zagalo, até hoje não apurou a verdade sobre a tal convulsão do Ronaldo Fenômeno; com Parreira e toda a abertura, não denunciou os mais de 100 quilos do mesmo Fenômeno e o excesso de peso de alguns outros nome. Muito menos, publicou a farra em boates ainda no treinamento na Suiça (foi preciso uma agência estrangeira divulgar fotos); Com Dunga, fica devendo informações sobre a real situação de Kaká, se ele tinha ou não condições de ir à Copa.
O comentário de Eli Halfoun, logo aí abaixo, e as citações de Tostão, são oportunas. Mudam os técnicos, formam-se equipes mais ou menos motivadas, alguns erros são corrigidos, outros cometidos, mas a seleção permanece submissa a alguns conhecidos fatores externos que atrapalham os treinadores, qualquer que seja ele. Patrocinadores que impõem amistosos sem qualquer importância; influência de empresários de jogadores; calendário de treinamento exíguo; ausência de competições importantes e por aí vai. São problemas, a bem da verdade, que atingiram Dunga, Parreira, Felipão e outros no passado recente.
A qualidade do jogador brasileiro e a capacidade de repor peças ainda compensam e, de certa forma, podem fazer diferença. Mas as seleções da Europa, por exemplo, chegam à Copa muito mais testadas e treinadas. Primeiro, as eliminatórias são equilibradas e disputadissimas. Segundo, a Eurocopa é o torneio que, hoje, em termos de competição e técnica, mas se aproxima da importância de uma Copa do Mundo. São etapas importantes de preparação. Já a América do Sul tem a Copa América, de nível técnico inferior, com seleções geralmente prejudicadas por ausências de jogadores que atuam nos times europeus; e a Copa das Confederações. No mais, amistosos ou exibições. É pouco.
Se o Ricardo Teixeira quer mudar alguma coisa - e o homem é ele, já que toma as decisões e não é demissível a cada fracasso - devia pensar por exemplo em uma fórmula para segurar no Brasil jogadores como Ganso, Felipe Coutinho, Neymar e outros. Talvez, usar o fabuloso caixa da entidade e pedir apoio dos patrocinadores bilionários da seleção. Afinal, um bom time é sinônimo de bom marketing. Ricardo Teixeira, que é influente na Fifa, também poderia em nome do bom futebol mundial, tentar para limitar o excesso de jogadores estrangeiros nos times europeus. Já escrevi aqui que essa "invasão" prejudica os países exportadores e os importadores. Os daqui perdem os craques; os de lá não desenvolvem e nem dão experiência adequada aos seus talentos, já que a maioria é reserva nos grandes times.
Como diz o Eli, há muito o que mudar.
Trocar o treinador é a atitude mais fácil. Formar uma equipe jovem para 2014, com peças experientes em uma ou outra posição, é boa providência. Mas tem que começar logo. E é preciso segurar os talentos aqui no Brasil. Quando o empresário leva um Ganso para a Europa, ou um Felipe Coutinho, pelos menos dois prejuízos ocorrem em curto prazo:
- um jogador jovem, como o ex-promissor Pato, por exemplo, entra em um novo ambiente, perde o seu "jogo", é forçado a adaptar-se às instruções dos treinadores europeus. E começa a mudar, geralmente para pior, seu jeito de jogar. Aos poucos, vai deixando de lado suas características de jogador brasileiro.
- Quando um time revela craques, o Santos, por exemplo, os treinos, as competições disputadas e a convivência dos demais jogadores com os fora-de-série costumam levantar o nível técnico do elenco. Todos crescem juntos. Quando os tais craques vão embora precocemente, todos perdem: o fora-de-série, que poderia desenvolver seu futebol no melhor ambiente para suas características, e os seus alas.
Renovar é preciso. Mas que a CBF e o novo treinador saibam resistir às pressões de sempre. Tem sempre alguém querendo Ronaldo Fenômeno, Ronaldinho, Adriano, Kaká...
Em duas recentes Copas, a de 1998 e a de 2006, o direção da seleção caminhou para o abismo "fechada" com convulsão e obesidade, mas não barrou os superastros. Dessa vez, parece evidente que o Kaká - de quem se diz que estaria precisando fazer uma cirurgia delicada, nos quadris, semelhante à do Guga - não tinha condições de jogar seu futebol plenamente. Se for verdade, foi um erro e o time pagou por isso também.
Curiosamente, a mídia parece se contentar com coletivas e jamais desvenda esses mistérios. E não importa muito se o treinador é acessível ou não. Com Zagalo, até hoje não apurou a verdade sobre a tal convulsão do Ronaldo Fenômeno; com Parreira e toda a abertura, não denunciou os mais de 100 quilos do mesmo Fenômeno e o excesso de peso de alguns outros nome. Muito menos, publicou a farra em boates ainda no treinamento na Suiça (foi preciso uma agência estrangeira divulgar fotos); Com Dunga, fica devendo informações sobre a real situação de Kaká, se ele tinha ou não condições de ir à Copa.
Novo técnico não mudará o futebol da seleção
por Eli Halfoun
A CBF promete anunciar nos próximos 15 dias o nome do novo técnico da seleção brasileira, o que leva a crer que mesmo antes do afastamento oficial de Dunga já havia um novo técnico escolhido. É bom mesmo que a CBF seja rápida para abafar logo as críticas e evitar que Dunga, a seleção e a própria CBF continuem sendo os alvos preferidos dos comentaristas e da torcida. Quando um novo técnico entrar em campo, a mira dos críticos passa a ser ele que, como todos os outros, será chamado de "burro", cobrado e a CBF novamente criticada ter feito uma "péssima escolha". A escolha de um novo comando técnico não significará uma grande mudança no comportamento da seleção em campo. O experiente Tostão diz: “Todos os técnicos brasileiros, sem exceção, pensam como Dunga e como a maioria dos técnicos de fora. É o pensamento único, globalizado, de que o futebol é um jogo matemático, científico, e o que importa é somente o resultado. Os treinadores não têm nenhuma preocupação com a qualidade do espetáculo. Falam que isso é assunto para comentaristas saudosistas e românticos”. Diz mais o experiente Tostão: “Houve uma supervalorização do jogo coletivo, do técnico e da estrutura profissional, em detrimento do talento e da qualidade do espetáculo, como se uma coisa anulasse a outra. As duas coisas são essenciais”.
A CBF promete anunciar nos próximos 15 dias o nome do novo técnico da seleção brasileira, o que leva a crer que mesmo antes do afastamento oficial de Dunga já havia um novo técnico escolhido. É bom mesmo que a CBF seja rápida para abafar logo as críticas e evitar que Dunga, a seleção e a própria CBF continuem sendo os alvos preferidos dos comentaristas e da torcida. Quando um novo técnico entrar em campo, a mira dos críticos passa a ser ele que, como todos os outros, será chamado de "burro", cobrado e a CBF novamente criticada ter feito uma "péssima escolha". A escolha de um novo comando técnico não significará uma grande mudança no comportamento da seleção em campo. O experiente Tostão diz: “Todos os técnicos brasileiros, sem exceção, pensam como Dunga e como a maioria dos técnicos de fora. É o pensamento único, globalizado, de que o futebol é um jogo matemático, científico, e o que importa é somente o resultado. Os treinadores não têm nenhuma preocupação com a qualidade do espetáculo. Falam que isso é assunto para comentaristas saudosistas e românticos”. Diz mais o experiente Tostão: “Houve uma supervalorização do jogo coletivo, do técnico e da estrutura profissional, em detrimento do talento e da qualidade do espetáculo, como se uma coisa anulasse a outra. As duas coisas são essenciais”.
segunda-feira, 5 de julho de 2010
Olha o Indio do Serra, de novo...
Deu na Folha: no seu projeto que criminaliza a esmola, o vice do Serra define mendicância como "vício". Hã?
Deu no JB: o programa do Indio
Certamente na falta de propostas melhores o Indio, o inesperado vice do Serra, bolou um projeto que criminaliza a esmola. Ou seja, você perde o direito de fazer com o seu dinheiro o que bem entender. Se cair na besteira de dar um trocadinho pro mendigo, pode pegar multa ou curtir um xilindró. No mundo ideal, o país deveria cuidar dos seus incapazes e inválidos mas no mundo real eles sobrevivem da generosidade da população. Enquanto isso, esse projeto é apenas o que parece: idéia de "mauricinho".
Rosie Huntigton, a estrela do novo Transformers

por Omelete
Para começar a semana. A atriz Rosie Huntington, a substituta de Megan Fox na continuação do filme Transformers, já começa arrebentando. O fotógrafo Rankin (John Rankin Wadell) acaba de lançar do livro "Painting Pretty Pictures" e a atriz é uma das principais atrações da obra. Rosie Huntington vai correr o mundo: as filmagens de Transformers passam por Chicago, Washington, Cabo Canaveral (Flórida), Texas, África, Moscou e China. O Brasil, infelizmente, não está no set.
Band Mania conquista mais espaço no horário nobre da televisão
por Eli Halfoun
A Rede Bandeirantes está fazendo um gol com a Copa do Mundo: considerou tão boa a repercussão do programa “Band Mania”, criado especialmente para discutir a Copa, que decidiu incluí-lo em sua programação normal. O “Band Mania” será apresentado nas noites de segunda-feira, mas sofrerá modificações: da atual bancada só Denílson continuará. Emerson deixa o bate-papo porque será assessor de Zico no Flamengo e Vampeta cai fora para poder candidatar-se a deputado federal pior São Paulo. Milton Neves continua no comando do programa.
A Rede Bandeirantes está fazendo um gol com a Copa do Mundo: considerou tão boa a repercussão do programa “Band Mania”, criado especialmente para discutir a Copa, que decidiu incluí-lo em sua programação normal. O “Band Mania” será apresentado nas noites de segunda-feira, mas sofrerá modificações: da atual bancada só Denílson continuará. Emerson deixa o bate-papo porque será assessor de Zico no Flamengo e Vampeta cai fora para poder candidatar-se a deputado federal pior São Paulo. Milton Neves continua no comando do programa.
domingo, 4 de julho de 2010
Duas imagens

por Jussara Razzé
Subi o morro do Cantagalo, de elevador, para conhecer o novo acesso à Estação Ipanema-General Osório, do metrô. É o Complexo Rubem Braga. Lá de cima, fiz essa foto aí postada da famosa cobertura, na Barão da Torre, que pertenceu ao escritor Rubem Braga. A imagem do jardim suspenso, que continua frondoso, me lembrou uma foto histórica da revista Manchete. No mesmo jardim, sentados em um banco, como se estivessem em uma praça do interior, raros talentos reunidos: Carlos Drummond de Andrade, Vinicius de Moraes, Manoel Bandeira, Mário Quintana e Paulo Mendes Campos. A foto foi publicada originalmente nos anos 60 e reproduzida na Edição Especial Manchete 45 Anos. É de autoria do fotógrafo Moacir Gomes. Vinicius de Moraes, Rubem Braga e Paulo Mendes Campos foram cronistas das revistas da Bloch. O primeiro na Fatos & Fotos, os dois últimos na Manchete. (Fotos: Jussara Razzé e Moacir Gomes/Reprodução da Manchete 45 Anos)
Neymar vai para a Inglaterra. Agora sim está no caminho da seleção brasileira
por Eli Halfoun
Era de se esperar: a força econômica do futebol europeu está tirando mais um craque dos campos brasileiros de futebol: embora a direção do Santos ainda não confirme nada oficialmente, é dada como certa a venda de Neymar para o West Ham United, da Inglaterra. A transação é em torno de 30 milhões de euros (maior valor já pago a um brasileiro que joga no país) e o Santos não terá como escapar do negócio: só assim conseguirá a grana para livrar-se de suas dívidas que já são 155 milhões de reais. É provável que Neymar viaje antes mesmo de voltar a jogar no Brasil. Será mais um brasileiro internacional. Pode ser que assim ele venha a ser convocado em 2014.
Era de se esperar: a força econômica do futebol europeu está tirando mais um craque dos campos brasileiros de futebol: embora a direção do Santos ainda não confirme nada oficialmente, é dada como certa a venda de Neymar para o West Ham United, da Inglaterra. A transação é em torno de 30 milhões de euros (maior valor já pago a um brasileiro que joga no país) e o Santos não terá como escapar do negócio: só assim conseguirá a grana para livrar-se de suas dívidas que já são 155 milhões de reais. É provável que Neymar viaje antes mesmo de voltar a jogar no Brasil. Será mais um brasileiro internacional. Pode ser que assim ele venha a ser convocado em 2014.
Chega de tristeza. É hora de rir da Argentina
por Eli Halfoun
A tristeza da derrota para a Holanda não deixa o futebol da Copa do Mundo menos divertido. E não só com as pixotadas dos jogadores nas partidas. Fora de campo também existem muitos motivos para rir: a derrota da Argentina para a Alemanha virou um prato cheio de piadinhas na internet com o bufão Maradona como protagonista. Entre muitas outras coisas, dizem que “errar é humano, mas perder de quatro é hermano”. É muito feliz também o título do Jornal do Brasil de domingo: ao lado de uma foto de Maradona está escrito: “Não ficou nu, mas caiu de quatro”. A Copa mostra também que não se pode levar muito a sério o que dizem os comentaristas esportivos: bastou dizerem quase em coro que a Copa estava parecendo um torneio do Mercosul para que os times sul-americanos fossem, um por um, deixando a competição. Vale também lembrar aos comentaristas que continuam pisando no já ferido Dunga que ele não estava em campo, não fez o gol contra, não saiu mal do gol e muito menos desestabilizou a defesa brasileira até então considerada a melhor do mundo.
A tristeza da derrota para a Holanda não deixa o futebol da Copa do Mundo menos divertido. E não só com as pixotadas dos jogadores nas partidas. Fora de campo também existem muitos motivos para rir: a derrota da Argentina para a Alemanha virou um prato cheio de piadinhas na internet com o bufão Maradona como protagonista. Entre muitas outras coisas, dizem que “errar é humano, mas perder de quatro é hermano”. É muito feliz também o título do Jornal do Brasil de domingo: ao lado de uma foto de Maradona está escrito: “Não ficou nu, mas caiu de quatro”. A Copa mostra também que não se pode levar muito a sério o que dizem os comentaristas esportivos: bastou dizerem quase em coro que a Copa estava parecendo um torneio do Mercosul para que os times sul-americanos fossem, um por um, deixando a competição. Vale também lembrar aos comentaristas que continuam pisando no já ferido Dunga que ele não estava em campo, não fez o gol contra, não saiu mal do gol e muito menos desestabilizou a defesa brasileira até então considerada a melhor do mundo.
Muitos nomes na corrida para ser a nova bola da vez
por Eli Halfoun
Quem nunca aprovou a indicação de Dunga para dirigir tecnicamente a seleção e até torceu contra ele e, portanto, contra o Brasil, pode ficar tranquilo: não existe a menor possibilidade de Dunga, já sem contrato, continuar no comando técnico, ou de qualquer outro tipo, do selecionado. Agora é hora de especulações em torno do nome que terá a obrigação de levar o Brasil à conquista do hexa na Copa de 2014. O jogo agora é de especulações e ao mesmo tempo em que se dá como quase certa a “convocação de Felipão, outros nomes correm por fora, entre os quais os de Mano Menezes, Muricy Ramalho, Wanderley Luxemburgo e Dorival Júnior. É quase certo quer o escolhido será (já é) Luis Felipe Scolari, mas isso não impede que a CBF nos venha com outras “invenções".
Quem nunca aprovou a indicação de Dunga para dirigir tecnicamente a seleção e até torceu contra ele e, portanto, contra o Brasil, pode ficar tranquilo: não existe a menor possibilidade de Dunga, já sem contrato, continuar no comando técnico, ou de qualquer outro tipo, do selecionado. Agora é hora de especulações em torno do nome que terá a obrigação de levar o Brasil à conquista do hexa na Copa de 2014. O jogo agora é de especulações e ao mesmo tempo em que se dá como quase certa a “convocação de Felipão, outros nomes correm por fora, entre os quais os de Mano Menezes, Muricy Ramalho, Wanderley Luxemburgo e Dorival Júnior. É quase certo quer o escolhido será (já é) Luis Felipe Scolari, mas isso não impede que a CBF nos venha com outras “invenções".
O dia seguinte
por Gonça
Ontem, andei por aí, fui ver Paraguai x Espanha no telão do Devassa. O assunto era o jogo, não ouvi ninguém discutindo seleção brasileira. Nas ruas, vida normal. Claro que a vexatória eliminação da Argentina ajudou a repor parte do alto astral coletivo. Mas tive a impressão de que futebol é, como deve ser, apenas e tão somente um jogo de futebol. A torcida amadureceu? Ou já não tem maior envolvimento com jogadores que não atuam dos seus clubes? Em jurássicas eras, o escrete - como muitos o chamavam - tinha o Botafogo como base, o Vasco, com seis, sete jogadores, o Santos etc. As respectivas torcidas se identificavam com seus craques, o que só fortalecia o vínculo com o time que representava o Brasil. Nessa comparação, uma seleção na qual nenhum jogador atua no seu país desperta mesmo interesse relativo. Fica um distanciamente que até ajuda a curar a mágoa da derrota. É uma espécie de Harlem Globetrotters, um time de exibição que se reúne de tempos em tempos.
Ok, mas eu estaria falando tudo isso se este mesmo time fosse à final? Provavelmente, não. Por isso, pior do que aturar a derrota da seleção é aguentar as críticas do "dia seguinte". A análise com um delay maior do que esse que atrasa a imagem da TV digital. Todo mundo agora sabe tudo. Esquece que futebol é o campo do se. Se o Brasil faz 2x0 na Holanda no primeiro tempo, quando, aliás, jogou bem, se "aquela" bola entra, se o juiz marca o escanteio... Se o Brasil ganha o jogo e vai em frente, o que escreveriam? Aliviariam o Dunga, como já estavam fazendo nas últimas 72 horas antes do jogo fatal? Havia crítico se recolhendo diante do "temor" de que a seleção seguisse para as finais. E se fossem campeões? A seleção de 1994, por exemplo, foi uma das mais criticadas antes e durante a primeira fase da Copa. E quase sempre, com razão. Foi um time que levou para os Estados Unidos o "fast food", o básico do futebol. Só que trouxe a taça e as críticas foram devidamente guardadas.
O pior é que parece difícil tirar lições da derrota na África do Sul. Hoje, já há quem defenda nos jornais o modelo "aberto", na verdade escancarado, da seleção do 2006. Argumentam que os patrocinadores querem expor suas marcas, a mídia quer entrevistar jogadores a toda hora, até em alta madrugada, nos seus quartos, como aconteceu várias vezes na Alemanha. Isso é o que importa. Todas as seleções fizeram treinos secretos na África do Sul. A Alemanha, que aí está rumo à final, foi uma das mais reservadas. Não foi um estilo inventado pelo Dunga.
Engana-se quem supõe que esses problemas e essas pressões - de patrocinadores, da mídia, de empresários de jogadores - vão embora com o Dunga. Ao contrário, serão potencializados com a Copa se realizando aqui no Brasil. Contam aqueles que testemunharam a Copa de 50 que, na véspera do fatídico Brasil X Uruguai, os jogadores não conseguiram dormir. A concentração da seleção, em São Januário, foi aberta para um desfile interminável de políticos, socialites, empresários, enfim, vips - a palavra não existia na época - que queriam dar tapinhas nas costas de Ademir, Zizinho, Barbosa e companhia e tirar onda de íntimos dos astros do momento. Imaginem 2014. Se o clima for de "abertura" total, com a volta de todos os privilégios em resposta ao estilo derrotado de Dunga, teremos "cercadinho vip" até nos vestiários. Alguém duvida?
Se eu fosse o Dunga, escreveria um livro. O gaúcho tem o que contar. De como, por exemplo, teria deixado de atender a uma imposição para convocar um jogador empresariado por um certo poderoso agente, para, no dia seguinte, ser criticado por isso em mais de um jornal e mesa-redonda. Coincidentemente.
Que tal lançar o movimento "Abre a Boca, Dunga!"
Ontem, andei por aí, fui ver Paraguai x Espanha no telão do Devassa. O assunto era o jogo, não ouvi ninguém discutindo seleção brasileira. Nas ruas, vida normal. Claro que a vexatória eliminação da Argentina ajudou a repor parte do alto astral coletivo. Mas tive a impressão de que futebol é, como deve ser, apenas e tão somente um jogo de futebol. A torcida amadureceu? Ou já não tem maior envolvimento com jogadores que não atuam dos seus clubes? Em jurássicas eras, o escrete - como muitos o chamavam - tinha o Botafogo como base, o Vasco, com seis, sete jogadores, o Santos etc. As respectivas torcidas se identificavam com seus craques, o que só fortalecia o vínculo com o time que representava o Brasil. Nessa comparação, uma seleção na qual nenhum jogador atua no seu país desperta mesmo interesse relativo. Fica um distanciamente que até ajuda a curar a mágoa da derrota. É uma espécie de Harlem Globetrotters, um time de exibição que se reúne de tempos em tempos.
Ok, mas eu estaria falando tudo isso se este mesmo time fosse à final? Provavelmente, não. Por isso, pior do que aturar a derrota da seleção é aguentar as críticas do "dia seguinte". A análise com um delay maior do que esse que atrasa a imagem da TV digital. Todo mundo agora sabe tudo. Esquece que futebol é o campo do se. Se o Brasil faz 2x0 na Holanda no primeiro tempo, quando, aliás, jogou bem, se "aquela" bola entra, se o juiz marca o escanteio... Se o Brasil ganha o jogo e vai em frente, o que escreveriam? Aliviariam o Dunga, como já estavam fazendo nas últimas 72 horas antes do jogo fatal? Havia crítico se recolhendo diante do "temor" de que a seleção seguisse para as finais. E se fossem campeões? A seleção de 1994, por exemplo, foi uma das mais criticadas antes e durante a primeira fase da Copa. E quase sempre, com razão. Foi um time que levou para os Estados Unidos o "fast food", o básico do futebol. Só que trouxe a taça e as críticas foram devidamente guardadas.
O pior é que parece difícil tirar lições da derrota na África do Sul. Hoje, já há quem defenda nos jornais o modelo "aberto", na verdade escancarado, da seleção do 2006. Argumentam que os patrocinadores querem expor suas marcas, a mídia quer entrevistar jogadores a toda hora, até em alta madrugada, nos seus quartos, como aconteceu várias vezes na Alemanha. Isso é o que importa. Todas as seleções fizeram treinos secretos na África do Sul. A Alemanha, que aí está rumo à final, foi uma das mais reservadas. Não foi um estilo inventado pelo Dunga.
Engana-se quem supõe que esses problemas e essas pressões - de patrocinadores, da mídia, de empresários de jogadores - vão embora com o Dunga. Ao contrário, serão potencializados com a Copa se realizando aqui no Brasil. Contam aqueles que testemunharam a Copa de 50 que, na véspera do fatídico Brasil X Uruguai, os jogadores não conseguiram dormir. A concentração da seleção, em São Januário, foi aberta para um desfile interminável de políticos, socialites, empresários, enfim, vips - a palavra não existia na época - que queriam dar tapinhas nas costas de Ademir, Zizinho, Barbosa e companhia e tirar onda de íntimos dos astros do momento. Imaginem 2014. Se o clima for de "abertura" total, com a volta de todos os privilégios em resposta ao estilo derrotado de Dunga, teremos "cercadinho vip" até nos vestiários. Alguém duvida?
Se eu fosse o Dunga, escreveria um livro. O gaúcho tem o que contar. De como, por exemplo, teria deixado de atender a uma imposição para convocar um jogador empresariado por um certo poderoso agente, para, no dia seguinte, ser criticado por isso em mais de um jornal e mesa-redonda. Coincidentemente.
Que tal lançar o movimento "Abre a Boca, Dunga!"
sábado, 3 de julho de 2010
Brasil dá carona pra Argentina
Recado deixado no celular de Maradona: "O avião do Brasil tá saindo, se quiserem carona se mandem pro aeroporto, ainda dá tempo"
Vai dar no Fantástico: a verdade mas só pela metade
por JJcomunic
O Fantástico exibirá amanhã uma entrevista com Glória Pires. A atriz, que volta ao Brasil para o lançamento da sua biografia - "40 Anos de Glória", Geração Editorial - conta o drama que sofreu por conta de uma pesada fofoca que atingiu sua família a partir de abril de 1998. O Fantástico provavelmente deixará de citar o nome dos veículos que propagaram a mentira. Um outro livro - "A Era dos Escândalo", de Mário Rosa, lançado pela mesma Geração Editorial - dá todos os nomes aos bois desse escândalo, que teve letras e tons da mais absoluta crueldade. Bem ao contrário do muitos poderão pensar, a fofoca não teve origem e não foi publicada pelas chamadas "revistas de celebridades". Será que o Fantástico vai citar o Globo (Coluna Swan), o Extra, do mesmo grupo, o Notícias Populares, do Grupo Folha, e a Rádio Capital? Os quatro, segundo o livro de Mário Rosa, incluindo nominalmente os jornalistas responsáveis, foram processados por Glória Pires. Em 2002, a atriz ganhou um desses processos, em sentença final. Os demais estavam em andamento, talvez já tenham sido concluidos. No livro, Glória revela que fez questão de comparecer a numerosas audiências. Queria ver os "agressores" cara a cara. Queria ouvir de cada um deles porque deram força e propagaram, sem apurar, uma mentira. Este episódio é mais uma lição para a mídia. E não só para a mídia de "celebridades".
Bom jornalismo implica em respeito, honestidade, profissionalismo e competência para buscar a verdade antes que, com umas poucas e levianas frases, se tente jogar no lixo a reputação de uma pessoa.
O Fantástico exibirá amanhã uma entrevista com Glória Pires. A atriz, que volta ao Brasil para o lançamento da sua biografia - "40 Anos de Glória", Geração Editorial - conta o drama que sofreu por conta de uma pesada fofoca que atingiu sua família a partir de abril de 1998. O Fantástico provavelmente deixará de citar o nome dos veículos que propagaram a mentira. Um outro livro - "A Era dos Escândalo", de Mário Rosa, lançado pela mesma Geração Editorial - dá todos os nomes aos bois desse escândalo, que teve letras e tons da mais absoluta crueldade. Bem ao contrário do muitos poderão pensar, a fofoca não teve origem e não foi publicada pelas chamadas "revistas de celebridades". Será que o Fantástico vai citar o Globo (Coluna Swan), o Extra, do mesmo grupo, o Notícias Populares, do Grupo Folha, e a Rádio Capital? Os quatro, segundo o livro de Mário Rosa, incluindo nominalmente os jornalistas responsáveis, foram processados por Glória Pires. Em 2002, a atriz ganhou um desses processos, em sentença final. Os demais estavam em andamento, talvez já tenham sido concluidos. No livro, Glória revela que fez questão de comparecer a numerosas audiências. Queria ver os "agressores" cara a cara. Queria ouvir de cada um deles porque deram força e propagaram, sem apurar, uma mentira. Este episódio é mais uma lição para a mídia. E não só para a mídia de "celebridades".
Bom jornalismo implica em respeito, honestidade, profissionalismo e competência para buscar a verdade antes que, com umas poucas e levianas frases, se tente jogar no lixo a reputação de uma pessoa.
Ô jornalista, não dá para comparar valores diferentes...
por JJcomunic
Ninguém nega que é admirável o desempenho de Miroslav Klose nesta e nas últimas Copas. O alemão, que completou 100 jogos com a camisa da sua seleção, chegou aos 14 gols em Copas do Mundo. Numericamente, supera Pelé (12 gols) e Fontaine (13 gols). Pode alcançar Ronaldo (15 gols). Em relação a Pelé e Fontaine, vale a observação: as Copas em que o brasileiro e o francês atuaram reuniam apenas 16 seleções. Metade dos 32 países que participam da fase final do mundial, atualmente. São menos jogos... faz diferença.
Ninguém nega que é admirável o desempenho de Miroslav Klose nesta e nas últimas Copas. O alemão, que completou 100 jogos com a camisa da sua seleção, chegou aos 14 gols em Copas do Mundo. Numericamente, supera Pelé (12 gols) e Fontaine (13 gols). Pode alcançar Ronaldo (15 gols). Em relação a Pelé e Fontaine, vale a observação: as Copas em que o brasileiro e o francês atuaram reuniam apenas 16 seleções. Metade dos 32 países que participam da fase final do mundial, atualmente. São menos jogos... faz diferença.
Pernas quilométricas...
Fergie em 3D

por JJcomunic
James Cameron, diretor de Avatar, o filme-fenômeno e 3D, está à frente de um documentário sobre o Black Eyed Peas. Para lembrar: o grupo, com destaque para a vocalista Fergie (na capa da Rollin Stone), reuniu cerca de 1 milhão de pessoas em show no Rio, em Ipanema, no réveillon, virada de 2006 para 2007.
Deu no IG, coluna de Guilherme Barros...

São recorrentes os rumores sobre o destino do tradicional Jornal do Brasil. O jornalista Guilherme Barros publica na sua coluna no portal IG duas revelações sobre a atual situação do JB. Confira:
1) “Jornal do Brasil” pode abandonar versão impressa e só sair na digital"
"O “Jornal do Brasil” está realizando uma pesquisa com os seus leitores para decidir se abandona a versão impressa e passa a sair apenas na digital. (...)
Mais informações na coluna de Guilherme Barros.
Mais informações na coluna de Guilherme Barros.
Clique AQUI
2)Presidente do “JB” afirma que sai do jornal se deixar de ser impresso"
"A possibilidade de o “Jornal do Brasil” passar a ser publicado apenas na versão digital abriu uma crise interna. O presidente do “JB”, Pedro Grossi, já informou a Nelson Tanure, acionista majoritário do jornal, que se afasta da função se ele tomar essa decisão." (...)
"A possibilidade de o “Jornal do Brasil” passar a ser publicado apenas na versão digital abriu uma crise interna. O presidente do “JB”, Pedro Grossi, já informou a Nelson Tanure, acionista majoritário do jornal, que se afasta da função se ele tomar essa decisão." (...)
Mais informações na coluna de Gulherme Barros.
Clique AQUI
Conhece o Museu do Computador?
Acredite: o Osborne foi lançado em 1981, não tinha bateria, pesava pouco mais de 10 quilos mas foi considerado o primeiro "portátil'.
Este é o IBM-XT. Vinha, originalmente, com 128kB de memória e um processador Intel de 4,77 MHz. Para comparar: um celular Nokia E71, por exemplo, tem 110 megas de memória, um cartão que acumula até oito gigas em dados e um processador de 369MHz.
por Gonça
Vale a visita. Fica em São Paulo, no bairro Santa Ifigênia (Rua dos Andradas, 237). É uma instituição dinâmica, aberta à visitação, com um acervo de cerca de 15 mil itens entre peças da pré-história da computação, gadgets, videogames, periféricos como os primeiros mouses de madeira e HDs de ferro, que levavam dois dias para formatar. O MC promove eventos, exposições, palestras, aluga equipamentos de época para filmagens, intermedia reciclagem de material inaproveitável e aceita doações de equipamentos. Veja acima reproduções do acervo do MC. Conheça o site do Museu do Computador (alguns canais ainda estão em desenvolvimento). Clique AQUI
Angelina Jolie é a nova Cleópatra do cinema. Abre o olho Brad Pitt
Angelina: de Lara Croft a Cleópatra.
por Eli HalfounCleópatra, que Elizabeth Taylor deixou ainda mais bela no filme que estrelou na década de 60 (foi durante as filmagens de Cleópatra que Liz Taylor e Richard Burton iniciaram aquele que foi um dos mais comentados romances do meio artístico americano), dessa vez ganhará uma nova versão bonita e sensual com a interpretação de Angelina Jolie. A nova versão será baseada na ainda inédita biografia “Cleópatra: Uma Vida”, do escritor Stacy Sachiff, com lançamento confirmado para novembro nos Estados Unidos. Angelina Jolie é nome certo, mas não se sabe ainda quem viverá o personagem interpretado por Richard Burton na primeira versão. Abre o olho, Brad Pitt.
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