sábado, 5 de junho de 2010

Glória Pires: um livro que é lição de arte e de vida

por Eli Halfoun
É mais do que justa a homenagem prestada a Glória Pires com o já lançado livro “40 anos de Glória”, que conta a trajetória dessa excepcional atriz que começou a trabalhar aos 6 anos de idade e construiu uma das mais respeitadas carreiras artísticas do país. Eduardo Nassife, um dos autores, faz questão de lembrar que “ela nasceu pobre, começou a trabalhar aos 6 anos e 25 anos depois pisava o tapete vermelho em Los Angeles representando os artistas brasileiros”. No livro, Glória revela que por duas vezes foi convidada a posar nua para a revista Playboy. Na primeira, tinha 18 anos, estrelava a novela “Cabocla” e não aceitou. Como também não quis, anos mais tarde, embora tenha ficado motivada com o cachê oferecido. Além de excelente atriz, Glorinha é um exemplo de gentileza, companheirismo e bom caráter. Recentemente, ao participar da minissérie “Cinquentinha”, seu nome vinha em primeiro lugar no letreiro do elenco. Ela fez questão de procurar a direção do seriado e da Globo para pedir que o primeiro nome fosse o de Marília Pêra e justificou: “Gente, é só uma questão de respeito com uma atriz que construiu uma carreira como Marília fez”. A Globo trocou e Glorinha ensinou, uma vez mais, que o respeito e o reconhecimento devem estar sempre na frente da pretensão e da vaidade. São mesmo “40 anos de Glória”. No palco e na vida. (Na reprodução, Gloria e Joana Fomm - Júlia e Yolanda - na capa da Amiga na época da novela Dancin' Days, um dos grandes sucessos da carreira da atriz.

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Palmeira da orla...

Palmeiras e coqueiros? Tudo bem.. Mas amendoeiras seriam um pouco mais típicas. Trazidas da Índia no século 19, eram as árvores mais comuns nas ruas e praias do Rio. Mas seu plantio hoje é proibido. Dizem que as folhas caídas entopem os bueiros...

Bandeira do Brasil na praia. É Copa!!!

Fogo na mata

Começou a temporada de queimadas. Alguns deputados já tentaram aprovar projetos com pesadas multas, desapropriação de fazendas (como está na lei para terras utilizadas para produção de drogas), corte de crédito. São mecanismos possíveis para combater um duplo crime: destruir a floresta e lançar vastas cargas de CO2 na atmosfera. Mas cadê que os políticos ruralistas, essa estranha aglomeração que tem rumo privado e interesses particulares, nem é governo nem é oposição, vai deixar passar? (Foto: Reprodução/Inpe). Veja mais no site do Inpe. Clique AQUI

Análise tpm

A comentarista de economia Miriam Leitão hoje se superou: deu o que chamou inicialmente de boa notícia mas logo arrematou que a coisa parecia boa notícia mas não era bem isso. Como assim? Tá pensando o que, cara pálida? Aprenda que as notícias se dividem em ruins e boas, sendo que as boas, ahãahã, vêm com um lado ruim embutido, captou?   

Liz Taylor divulga cartas de amor que recebeu de Richard Burton

por Eli Halfoun
Mais uma prova de que a idade derruba alguns conceitos está sendo dada por Elizabeth Taylor: aos 78 anos de idade a atriz, considerada uma das mais belas da história do cinema, abriu mão da discrição que manteve durante anos e divulgou cartas de amor que recebeu de Richard Burton, com que viveu um romance que durou 20 anos. Trechos das cartas estão na ampla reportagem que a revista “Vanity Fair” publica em sua edição de julho e que pode ser adquirida nas bancas dos EUA já a partir dessa semana. Foi a editora da revista quem escolheu os trechos depois de ouvir Elizabeth Taylor ler todas as cartas. Só para lembrar: o primeiro casamento de Liz e Burton durou de 1964 a 1974, coroando um romance que se iniciou em 1962 durante as filmagens de “Cleópatra”. Durante os 20 anos de romance aconteceram muitas idas e voltas. A reportagem é uma espécie de aperitivo do livro “Forius Love. Elizabeth Taylor, Richard Burton and the Mariage of the Century" sobre a vida da atriz. Liz só não quis ler uma carta: a que recebeu depois da separação e na qual Burton expressou sua vontade de voltar a viver com ela. O livro sobre Liz Taylor será lançado no próximo dia 15 pela editora Harper Collins.

Contra o trabalho escravo

por JJcomunic
Já viu essa campanha do Ministério Público? Um alerta contra o trabalho escravo. O que nós temos a ver com isso? Quando você compra produtos de origem incerta, madeira, carne, mercadorias não certificadas, animais silvestres, até mesmo ao adquirir palmito à beira da estrada você está colaborando para a destruição de matas nativas. Ou ajudando a sustentar fazendas e madeireiras ilegais. O boicote econômico é uma arma poderosa. Fique atento. Use-a. Veja o vídeo. Clique AQUI

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Ingleses querem televisões ligadas nas fábricas e escritórios durante a Copa do Mundo

por Eli Halfoun
Aqui já mudaram o horário de funcionamento dos bancos em dias de jogo da seleção brasileira na Copa do Mundo, as lojas certamente também adotarão horários alternativos, as repartições provavelmente fecharão as portas e mesmo que isso não aconteça “o”jeitinho brasileiro” entrará em ação para permitir que todos vejam os jogos. A Inglaterra também deverá dar seu jeitinho para que ninguém se ausente do trabalho durante a Copa do Mundo: sindicatos britânicos estão pedindo que as empresas permitam que seus funcionários assistam ao Mundial no próprio lugar de trabalho. Os britânicos acreditam que essa medida evitará falsos avisos de doenças para justificar faltas. Se aprovada, deve ser adotada também em escritórios que deverão ter horários flexíveis. É que lá não tem, como aqui, tantos botequins para quebrar o galho e reunir a torcida nas mesas e calçadas.

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Madureira chorou!!!!!

por Gonça
O humorista Marcelo Madureira, do Casseta & Planeta, detona o treinador Dunga em entrevista à revista Quem. Diz ele: “Dunga não passa de um anão. Ele é problemático, complexado e inseguro. Deveria fazer terapia. Não há jogadores de personalidade nesta Seleção. Quem está lá? O Kaká, aquele evangélico carola?”. Na verdade, dá para entender. Madureira está ressentido porque Dunga tenta evitar que a concentração e o treinamento da Seleção não virem a casa-da-mãe-joana em que se transformou em 2006. A CBF, até aqui, tem colocado ordem na zona e organizado coletivas, como deve ser. Piada, como se sabe, tem hora. Chora, Madureira.

Beleza de Maitê Proença sai de cena para apressar as tramas de “Passione”


por Eli Halfoun
Os fãs da novela “Passione” têm sido impedidos de ver as a boa forma física de Maitê Proença em cenas quentíssimas porque a Globo decidiu reeditar os capítulos para que ganhem maior dinâmica e mais audiência. Até o 23º capítulo a nova “Bela da Tarde” (deve ter sido no filme estrelado por Catherine Deneuve que o autor Sylvio de Abreu buscou a personagem) trairia o marido com nove homens. A atriz lamenta os cortes de cenas consideradas artisticamente perfeitas. A decisão de reeditar as cenas é para que as tramas se desenvolvam mais rapidamente e “amarem” o público imediatamente. (Foto: Divulgação/TV Globo)

terça-feira, 1 de junho de 2010

Tá explicado...

por Omelete
Viu a suposta logomarca da Copa 2014 em post logo aí abaixo? É bizarra. Teria sido escolhida por um estranho comitê: RIcardo Teixeira, o secretário-geral da Fifa, Paulo Coelho, Gisele Bundchen e Ivete Sangalo. Só podia dar na imagem brega e nada original que imita a taça. A CBF nào confirma ainda a escolha. Só nos resta torcer para que nào confirme nunca.

Demorô

Parreira cortou um gordo da seleção da Àfrica do Sul. Pena que não teve a mesma coragem na Alemanha, em 2006, com o "nosso" famoso gordo...

Tarde de burocracia...

O Amarelinho já em clima de Copa...

Theatro Municipal restaurado...

No espaço do Theatro

Feira do livro do Largo da Carioca...

Na Colombo...

...uma das boas pedidas do Rio.

Família Mandela "Dungou"


A filha e a neta de Mandela já sabem para quem torcer assim que os "Bafana, Bafana" e Parreira pegarem o caminho da roça na Copa: estão com Dunda e a Seleção Brasileira. Zenani Mandela e Siwze foram ao hotel The Fairway, concentração do time, para dar um "oi" a Dunga. (Foto: CBF/Divulgação)

SFF nega habeas-corpus a Diogo Mainardi

Deu no "Consultor Jurídico"
"A prescrição da pretensão punitiva do Estado deve ser calculada também com base no Código Penal. Com esse entendimento, o ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal, negou liminar em Habeas Corpus ao jornalista Diogo Mainardi. O réu pediu o reconhecimento da prescrição da pena a que foi condenado por injúria e difamação, com base na Lei de Imprensa. Dias Toffoli destacou que a decisão do Superior Tribunal de Justiça nesse sentido não apresenta ilegalidade. De acordo com o advogado Alexandre Fidalgo, do Lourival J. Santos Advogados, que cuida da defesa do jornalista, esse Habeas Corpus foi apresentado por Maurício Ramos Thomaz, pessoa estranha ao caso. Para o advogado, esse tipo de voluntarismo prejudica a defesa e confunde a Justiça.
Colunista da revista Veja e apresentador do programa Manhattan Connection Mainardi, foi condenado pelo Tribunal de Justiça de São Paulo a 3 meses de reclusão pela prática de difamação e injúria contra o o apresentador de televisão Paulo Henrique Amorim. A pena privativa de liberdade foi substituída por restritiva de direitos, sendo que o jornalista deverá pagar três salários mínimos a serem revertidos para entidade pública assistencial.
Em 2006, Paulo Henrique Amorim apresentou queixa-crime, alegando que Mainardi atingiu sua honra objetiva e também subjetiva. Amorim pediu que Mainardi fosse condenado com base nos artigos 21 e 22 da Lei de Imprensa, que tratam dos crimes de difamação e injúria, respectivamente.
Em primeira instância, a decisão foi favorável a Mainardi. Já o Tribunal de Justiça de São Paulo reverteu a decisão, condenando Mainardi com base nos artigos 139 e 140 do Código Penal, que também dispõem sobre os crimes de difamação e injúria. Na época, a Lei de Imprensa estava suspensa por conta da liminar concedida pelo STF na Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental 130.
Mainardi recorreu ao STJ. Sustentou que a prescrição para os crimes previstos nos artigos 21 e 22 da Lei de Imprensa se concretizam no dobro do prazo da pena imposta. Sua defesa afirmou que esse prazo foi ultrapassado entre a sentença e o acórdão. A 6ª Turma do STJ negou o habeas corpus. (Com informações da Assessoria de Imprensa do STF)."

Nova revista da Folha

Circula já no próximo domingo a revista São Paulo, com 150 páginas, que substitui a antiga Revista da Folha.

Logomarca da Copa de 2014...

Será? Essa logomarca foi divulgada ontem como sendo o símbolo oficial da Copa do Mundo de 2014. É uma versão estilizada da própria taça. A CBF só fará o anúncio formal no dia 8 de julho, três dias antes do jogo final na África do Sul. Sei não, parece desenho de criança...

Memórias da redação: Aconteceu no... O Cruzeiro

Este mergulho no passado jornalístico quem envia é Dalce Maria, de Brasília. A revista O Cruzeiro, de 3 de outubro de 1964, ano 1 dos anos de chumbo, publicava uma entrevista com o escritor Carlos Heitor Cony. Na época, em sua coluna no Correio da Manhã, Cony desafiava os generais de plantão. Foi preso por combater o golpe (que a revista, que apoiou a ditadura, como quase todas as publicações da época, chamava pomposamente de "Revolução de Abril"). Aqui, alguns trechos. Para ler a matéria completa vá ao site Memória Viva. Clique AQUI

Memórias da redação: aconteceu na... Gazeta do Povo

por Gonça
Há alguém nesta foto que muitos dos frequentadores deste blog conhecem. A turma aí reuninda é a da redação do jornal Gazeta do Povo, de Curitiba, na década de 60. Olha a escalação: de pé, Geraldo Russi, Luiz Armando Correia (Babá), Caco Lacerda, Newton Stadler de Souza, Luzimar Dionysio (Meio Quilo); sentados, Nacim Bacila Neto, Carlos Augusto Albuquerque, Reynaldo Dacheux Pereira, Daquino Borges e Roberto Muggiati. Ex-diretor da Manchete e um dos autores do livro Aconteceu na Manchete - as histórias que ninguém contou (Desiderata), o jovem Muggiati começava sua carreira. Visivelmente, era o caçula da equipe. (Foto do acervo pessoal RM)

Livro sobre Glória Pires pode virar documentário

por Eli Halfoun
A biografia “40 anos de Glória”, que conta a vida da atriz e fala também das irresponsáveis fofocas familiares nas quais foi envolvida (publicadas por um jornal respeitado e de grande circulação e não por revistas de celebridades, sempre acusadas de fofoqueiras), não ficará restrita ao livro de Eduardo Nassife e Fábio Fabrício Fabretti. Os autores estão pensando em fazer do livro um documentário (Nassife é roteirista de cinema) e só dependem da aprovação da atriz para dar andamento ao projeto. Gloria foi consultada e embora tenha gostado muito do livro (ela leu e aprovou os originais) pediu um tempo para pensar no assunto. Seria sem dúvida mais uma homenagem que essa grande atriz merece.

Venda de jornais aumenta mesmo com a internet

por Eli Halfoun
Quanto mais se diz que a mídia impressa está perdendo força e, portanto, venda, com o cada vez maior número de acessos à internet, mais os jornais vendem. Dados do IVC (Instituto Verificador de Circulação, confirmam que os jornais a ele filiados tiveram aumento de 1,5% na venda do primeiro quadrimestre do ano em comparação ao mesmo período do ano passado. Nos quatro primeiros meses a média foi de 4.279.482 de exemplares por dia. Para o presidente do IVC o “crescimento constatado é orgânico, pois não houve no período filiação de nenhum grande jornal”.
Acredita-se que esse aumento possa estar ligado ao interesse do leitor pela Copa do Mundo. Faz sentido, se for levada em conta a venda de figurinhas da Copa, com números excepcionais: por dia são produzidas pela editora que detém os direitos no mundo, 20 milhões de figurinhas (quatro milhões de pacotinhos com cinco figurinhas), o que representa 31.250 para cada jogador por dia. Com essa febre de colecionadores, a filial brasileira tem sido obrigada a trabalhar 24 horas por dia para abastecer o Brasil e a América Latina. Este ano, o Brasil deverá superar a Alemanha em número de colecionadores e estima-se que ficará em primeiro: em 2006, ano em que foram vendidos 5 bilhões de figurinhas no mundo, o Brasil ficou em segundo lugar. É mais uma prova de que, apesar das críticas, os brasileiros confiam na seleção de Dunga. Ou seja: a nossa.

segunda-feira, 31 de maio de 2010

Gisele Bundchen dá mais um bom exemplo: o da gratidão

por Eli Halfoun
Não é só pela qualidade do trabalho que Gisele Bundchen faz questão de posar para as lentes do fotógrafo peruano Mario Testino, o único que conseguiu fotografá-la nua. Além de amizade, ela tem uma dívida de gratidão (coisa rara nos dias de hoje) com o fotógrafo que foi quem mais apostou nela no início de sua carreira internacional. A revelação está no jornal ‘Women’s Wear Dayly”, a bíblia da moda. O “Women’s” conta que no início era Testino quem sugeria as fotos de Gisele, que ele fazia, para editorias de moda e ouvia muitos “nãos”: todo mundo via problema em tudo, nos olhos, nos peitos, no corpo. Mesmo assim, Testino insistia e acabava conseguindo. Depois da primeira série de fotos publicadas, Gisele “explodiu” no mundo da moda e todas as revistas a queriam em suas páginas. Ela continua sendo uma sensação: basta lembrar que no ano passado faturou 25 milhões de dólares, incluindo o período de gravidez. Ao contrário do que costuma acontecer com a maioria das pessoas Gisele não esquece o que Testino fez por ela. Está aí mais um bom exemplo da nossa mais famosa modelo de todos os tempos.

Fashion Rio por Heloisa Marra...

Acompanhe a cobertura pelo G1. Clique AQUI

domingo, 30 de maio de 2010

Mesma cena em versão p&b nostálgico...

Não custa mostrar de novo...

...fim de maio sob a moldura do Dois Irmãos. Como diz o anúncio do Mastercard ...não tem preço.

alô, sol

Este é o Largo Banda de Ipanema

Por Jussara Razzé
Agora apareceram estas placas. O que está em manutenção? O Largo? A
Banda? As placas? Não seria mais econômico colocar placas novas com o
nome do Largo ao invés destas? Alguém aí tem uma explicação para
isto?

Embaixada do jazz brasileiro

Roberto Muggiatti - O Estado de S.Paulo
O Brasil tem três mosqueteiros terçando armas na arena do jazz internacional: Maurício Einhorn, gaita de boca; Raul de Souza, trombone; Cláudio Roditi, trompete. Vou perfilá-los - e me perfilar diante deles.
O grande som do pequeno brinquedo Sexta-feira, 30 de abril de 2010, Sala Cecília Meireles, Rio: Maurício Einhorn antecipa a festa dos seus 78 anos, (em 29 de maio), tocando com amigos. Em duas horas de show - com direito a gravação - resume 63 anos de carreira e 73 dedicados à gaita de boca: aos cinco anos ganhou a primeira dos pais, que também a tocavam. Brinquedo (parceria com José Schettini) celebra toda a beleza que Maurício extrai da harmônica de boca (prefere chamá-la assim). Um passeio pela praia dos standards mostra por que é citado entre os maiores do mundo, ao lado de Stevie Wonder e Toots Thielemans (Toots acha que Einhorn é o maior.) Autumn in New York é repetido para corrigir problemas do som (afinal, vai sair em CD!); I Concentrate on You e Night and Day homenageiam Cole Porter. Um solo de Maurício Einhorn é uma espécie de mosaico sonoro, inspirado em suas ricas fontes musicais: o jazz, o cancioneiro popular mundial, as raízes brasileiras, os clássicos ligeiros da Era do Rádio. (...)
Para ler o artigo completo, clique AQUI

Nobreza ou pobreza? Veja o vídeo do "mensalão" de Sarah Ferguson

por JJcomunic
Tá feia a coisa pras bandas da Família Real inglesa. Sarah Ferguson, que se divorciou do príncipe Andrew em 1996, está a perigo. Como recebe uma "mesada" equivalente a 45 mil reais por ano, o que não cobre suas despesas, a duquesa acumula dívidas e tem que correr atrás do prejuízo. Na semana passada, foi flagrada em um vídeo que parece aqueles filminhos de Brasília negociando um jabá de R$1,5 milhão para "abrir as portas" do Palácio de Buckingham a um repórter do jornal News of The World que se passou por empresário. Andrew é representante do Reino Unido para o comércio internacional. Na frente da câmera, a duquesa fala "deal" ("fechado") e pega um "adiantamento" equivalente a 120 mil reais. Para justificar sua atitude, Sarah se queixou ao "empresário" de que mora de "favor", as filhas a ajudam, e "não tem nem um pinico pra fazer xixi". Isso é que é decadência sem elegância... Veja o vídeo e o vexame. Clique AQUI

Mariah Carey faz show no Rio em outubro. É o Oi Fashion Rocks

por Eli Halfoun
A cantora Mariah Carey é mais uma atração internacional com apresentação confirmada no Brasil: ela estará no Rio no dia 24 de outubro para ser a principal atração musical do Oi Fashion Rock que acontecerá no Jockey Club. Além de Mariah Carey, que ainda é uma das cantoras mais populares e mais respeitadas dos Estados Unidos, o Oi Fshion Rock confirmou também as presenças musicais do rapper Pharel Williams, da cantora Wanessa Camargo e do cantor-compositor Lulu Santos. Nem precisava.

Despedida de Adriano do Flamengo tem até trilha sonora

por Eli Halfoun
Os muitos torcedores do Flamengo que andavam rezando para Adriano deixar a Gávea podem despedir-se do jogador cantando a trilha sonora que jornalista Marco Antonio Barbosa criou para a Domingo do Jornal do Brasil e que descreve com perfeição a trajetória do jogador como esperança rubro-negra de gols e de títulos. Anote e cante: “Eu só quero ser feliz”, “Cuidado com a (o) Cuca, ela (ele) vai te pegar”, “Boemia, aqui me tens de regresso”, “Avião sem asa, fogueira sem brasa”, “Motoqueiro, motoqueiro vem”, ”Ele é o bom, é o bom, e o bom”, “É ódio, é paixão, é ternura”, “Tornei-me um ébrio’, “Se que falam de mim”, “E na segunda eu não vou trabalhar”.

O parceiro

por Jussara Razzé
A Câmara Municipal do Crato (CE) prestou uma homenagem ao centenário de nascimento de Unias Gonçalves de Norões, no último dia 20. Talvez o autor não aprove, rsrs, mas transcrevo aqui o texto que o Esmeraldo, um dos titulares deste paniscumovum, escreveu e que foi lido por Vanda Esmeraldo Gonçalves ema sessão solene da Câmara.

Com saudade e com afeto”

“Nas manhãs de sábado, meu pai empurrava a motocicleta BSA pelo corredor do velho casarão na Praça da Sé. Para mim, era o sinal de que a aventura ia começar. Lá fora, a praça ainda deserta, eu, de tão menino, me acomodava no tanque da moto. Mais tarde, já podendo me firmar na carona, fui promovido à “garupa”. Parece apenas um detalhe mas a “promoção” era um outro e importante estágio. Na garupa, eu me sentia mais parceiro – a palavra é essa -, não apenas o menino que o pai carinhoso protegia. Não sei quantas vezes cumprimos essa rotina. Mas foram muitas viagens. Acho que desses momentos inesquecíveis nasceram as primeiras lembranças que tenho do “seu” Unias, meu querido parceiro, com quem ainda divido os bons momentos e de quem recebo força e garra nas dificuldades.

Sei que as minhas irmãs, Vânia, Vanda e Vera têm gravados nas suas mentes, cada uma, seus próprios instantes mágicos tais como foram para mim aqueles momentos.

Somos gratos, pela vida, ao nosso amado pai, Unias Gonçalves de Norões que, neste 20 de maio, completa 100 anos, presente como o tempo do verbo nesta homenagem e, mais do que nunca, permanente nos corações dos seus filhos, genros, nora, netos, bisnetos, irmã, sobrinhos, primos e amigos de fé.

Sua imagem e trajetórias persistem e continuam nos passando lições de dignidade, de altivez sem soberba, de respeito ao próximo e de solidariedade.

Nosso pai era um homem simples. Acho que aí estava o seu maior segredo, o detalhe que o levava a viver com prazer, enfrentando os obstáculos sem ressentimentos e buscando o melhor para seus filhos sem se deixar corromper pela ambição.

Fazia isso com naturalidade, sem se vangloriar do que achava que era a sua obrigação.

Em um dos períodos mais difíceis da sua vida, viu-se obrigado a assumir, muito cedo, grandes responsabilidades. Com a morte do seu pai, José Gonçalves, ele, ao lado do seu único irmão, nosso caro tio Pedro, herdou a árdua missão de cumprir os compromissos assumidos pelo pai e de zelar pelas irmãs – eram três, Neném, Carmen e Fanny – especialmente as duas últimas, mais novas. Órfãos, eles foram apoiados pela Tia Eulina, a quem chamavam de “Mãe Outra”. Eu achava a atitude dos dois, Unias e Pedro, tão admirável, mas nunca ouvi meu pai contar essa história. Soube desse episódio, ao longo do tempo, através de outras pessoas. Na sua visão, ele apenas cumprira sua obrigação, nada demais, nada que merecesse ser contado à mesa de jantar.

Este era o “seu” Unias. Que dedicou anos de sua vida profissional ao extinto Banco do Cariri. Não se omitia nas ações que a sociedade cratense pedia. Foi vereador, colaborador e provedor do Hospital São Francisco, apoiou as iniciativas da Diocese e da Paróquia da Sé, nossa vizinha. Junto com nossa mãe, La Salette Esmeraldo Gonçalves, e com o seu amigo, o então reitor Martins Filho, da Universidade Federal do Ceará, deu a sua contribuição, ao lado de tantos outros cratenses ilustres, para a implantação da Faculdade de Filosofia, que se tornaria o núcleo gerador da URCA (Universidade Regional do Cariri). Era discreto nessas iniciativas. Para ele, o importante era o grupo, o companheirismo, a ação coletiva que levava a resultados positivos para a comunidade.

Uma vez, talvez na segunda metade dos anos 60, por aí, eu o acompanhei numa visita ao terreno onde se instalaria o Serrano. Fomos levados pelo Dr. Ebert Fernandes Telles, que idealizou e tomou à frente a missão de dotar o Crato do seu primeiro e moderno clube campestre. Eu via apenas o mato, a ribanceira, a pequena levada e a vista deslumbrante do vale. Meu pai, à medida em que o Dr. Ebert descrevia o projeto, “via” a piscina, as instalações e já antecipava os bons momentos que passaria ali, como tantas vezes de fato passou, ao lado da família e dos amigos. Apenas um pequeno exemplo de como viveu, amou e se integrou ao nosso querido Crato. Tanto no lazer e no prazer - como nos memoráveis carnavais do Crato Tênis Club, nas animadas quermesses e leilões da festa de Nossa Senhora da Penha, ao largo da Catedral, nas nossas divertidas incursões ao carrossel e roda-gigante do Parque Maia, que ocupava a Praça da Sé durante esse período festivo ou nas sucessivas temporadas do Circo Nerino - quanto nas iniciativas comunitárias acima citadas.

Há muito sei que, quando meu pai me conduzia naquela moto, rumo à Bebida Nova, não era apenas o caminho do Lameiro que ele me mostrava. Na verdade, estava me indicando como trilhar uma estrada muito maior: a da vida.

Foi um privilégio tê-lo como pai e amigo.

Nós, a família do “seu” Unias, agradecemos aqui as homenagens que a cidade lhe presta nessa data. Ele, com certeza, ficaria feliz, assim como nossa saudosa mãe, La Salette.

Estamos orgulhosos por ele e somos eternamente gratos, de coração, ao Crato e a todos que conviveram com o nosso querido pai.”

( José Esmeraldo Gonçalves, em nome da família de Unias Gonçalves de Norões. Na reprodução, Unias em desenho em naquim de ZéMaria, 1928)

Deu Hamilton...

...e vibração da equipe na imagem da TV Globo.

sábado, 29 de maio de 2010

Dennis Hopper, the end




por JJcomunic
Dennis Hopper, que dirigiu e estrelou o clássico cult "Sem Destino", em 1969, morreu neste sábado, 29, em em Venice, Califórnia. O ator, que tinha 74 anos, estava se tratando de um câncer na próstata. Hopper cumpriu no cinema uma trajetíria de mais de 50 anos, desde "Juventude transviada", na década de 50, quando atuou ao lado do seu amigo James Dean, a filmes como "Apocalipse now", "Veludo azul" e "Velocidade máxima". Mas é no filme "Sem destino" que ele deixa sua marca. " 'Sem destino' é como uma cápsula do tempo sobre aquele período", disse o ator em entrevista à "Entertainment Weekly". (As ilustrações deste post são reproduções de um preciosos item do Baú do paniscumovum: a capa do LP, lançado em 1970, com a trilha sonora original do filme Easy Rider. Mostram Dennis Hopper e Peter Fonda, nas famosas Harley Davidson; e Dennis com Karen Black.)

Maracanazo, o livro

por JJcomunic
O jornalista Teixeira Heizer, com uma longa trajetória na imprensa esportiva, autografa no próximo dia 1º, na Livraria Argumento (Dias Ferreira, 417, no Leblon), "Maracanazo - Tragédias e Epopeias de um Estádio com Alma". No livro, prefácio de Zico e crônicas de Sérgio Cabral, Mauricio Azedo, Eduardo Galeano, Luiz Mendes e Ferreira Gular. Teixeira trabalhou na Abril (Veja e Placar), no Estadão, O Dia, Última Hora, TV Globo, Rádio Globo, entre outros veículos. Teixeira, que cobriu vários Mundiais, é também autor do livro "O Jogo Bruto das Copas do Mundo".