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| Reprodução X |
Um passaralho voraz ataca o jornalismo do Grupo Globo. O bicho fez um estrago hoje e promete novos voos nas próximas semanas. Infelizmente a onda de demissões ataca repórteres, produtores investigativos e editores. Ou seja, fere um setor essencial para uma empresa jornalística.
Aparentemente as mudanças traduzem um novo conceito no jornalismo da Globo: prioridade definitiva para âncoras, analistas e comentaristas. A fórmula atual da Globo News deve se propagar em outros núcleos de veículos do grupo.
Na maioria das vezes os comentaristas próprios e convidados da Globo News não dependem de informações exclusivas nem de reportagens investigativas. Ao longo da programação do canal por assinatura eles fazem longas e repetitivas análises sobre fatos que circulam na mídia e que podem ter sido publicados na Folha, Estadão, Metrópoles etc. A propósito, entre os demitidos estão repórteres investigativos do G1, canal digital do grupo, que revelaram escândalos rumorosos como o das jóias afanadas por Bolsonaro.
Com tanto falatório e pouca apuração, o Departamento de Jornalismo da Globo vai acabar virando Departamento de Contextualização onde a opinião prevalece, a notícia é detalhe e pode ser recolhida de graça no atacadão do mercado.
| Ana Gaio na Manchete em dois momentos: na exclusiva com o guitarrista e vocalista Robert Smith, The Cure, em 1987, e... |
| ...com a fotógrafa Paula Johas durante uma reportagem sobre a nevasca no sul do Brasil. |
por José Esmeraldo Gonçalves
Ana Gaio era especializada em jornalismo cultural. Cobria teatro, cinema, TV, rock e MPB. A Manchete, como publicação de variedades, costumava ultrapassar os limites das especialidades de cada repórter. Ana, com intensa presença nas páginas da revista entre meados dos anos 1980 e a década de 1990, registrou como ninguém a explosão do Rock Brasil. Paralamas, Ultraje a Rigor, Blitz, RPM, Titãs, Barão Vermelho, Skank, Capital Inicial, Kid Abelha, entre outros, todos foram levados por ela às páginas da Manchete. O que não impedia que fosse escalada para cobrir eleições, provas de motociclismo, Fórmula 1, reportagens policiais e até de turismo, mas quem estava na redação percebia que suas matérias eram ainda mais vibrantes quando focalizava, e conquistava, as principais celebridades da época. Assinou muitas exclusivas com roqueiros brasileiros e internacionais. Um exemplo significativo: talvez a Manchete tenha feito a melhor cobertura da trajetória do Cazuza, do difícil começo de carreira ao sucesso e ao drama. Quando o fim do ídolo estava próximo, a Veja cometeu a indignidade de assinalar o que chamou da sua "agonia em praça pública". A revista da Abril cometeu um sadismo jornalístico tão antológico quanto cruel. Na mesma semana, a Manchete publicava uma exclusiva com o vocalista acompanhada de dezenas de fotos pessoais e um depoimento humano e comovente que ele cedeu a Ana Gaio. A repórter havia feito muitas matérias com o Cazuza, tantas que estabeleceu uma relação de amizade com o entrevistado de todas as fases da carreira. Provavelmente foi difícil para ela fechar com muito profissionalismo o capítulo final do cantor.
Este post é sobre isso: o talento, a integridade e a dedicação de uma jornalista.
* Ana Gaio faleceu aos 69 anos, no dia 19/3, no Rio de Janeiro.
Só há duas semanas passei a ver o BBB 24. Antes eu me assustava com a multidão de participantes lotando a casa. Quando perambulava na área externa o grupo lembrava cenas de filme de zumbis sem rumo. Eu sequer sabia o nome dos infelizes. Agora, sim, a multidão se foi e começo a entender o jogo.
Por exemplo, já percebi que existe um "gabinete do ódio" formado por um professor adepto de jogadas polêmicas, uma trancista que atua como xerife da casa, "estrategistas" que selecionam "inimigos" do grupo oposto, a confeiteira, a nutricionista, um cantor meio avoado e outros jogadores classificados como "plantas" na terminologia da casa. Do outro lado estão o motorista de aplicativo, a bailarina, a vendedora, a dançarina de Parintins, o estudante de engenharia... Esse segundo grupo, mais calmo, parece ter apoio do público. Os do "gabinete do ódio" costumam baixar o nível do jogo, escondem comida de adversário, cospem em copos, jogam roupa na piscina... Pelo menos três participantes entre os que lá estão ou que já saíram incorreram em preconceito racial.
Claro que essas opiniões se referem aos personagens do jogo e não da vida real. O BBB é entretenimento, recebe críticas na mesma proporção da audiência espetacular, mas também pode ser visto como um retrato tosco do Brasil, embora não sirva para análises sociológicas confiáveis. É um show, só isso. Os seres que estão lá não são androides, são reais. Participam de um jogo, sabem que são vigiados por dezenas de câmeras mas, mesmo assim, deixam escapar suas qualidades e, principalmente, defeitos. Nada muito diferente da vida aqui fora. Burlar regras de convivência, não necessariamente ilegais, é, por exemplo, um esporte nacional. Quem nunca?
No BBB 24 o jogo sujo é prática flagrada em conversas e atos. Por enquanto, o público parece prestigiar a galera do "bem". A turma do "mal" tem perdido votações seguidas no paredão popular, mas nada impede que essas características mudem à medida em que o programa se aproxima do fim e da premiação milionária. A disputa se afunila e o "amigo" de hoje será o "carrasco" de amanhã.
O BBB tem muitas regras. Uma delas, pelo menos na versão deste ano, parece impedir os participantes de conversarem sobre polêmicas políticas, religiosas ou outros temas "delicados". No máximo, cabe às atitudes revelarem preferências. Apesar disso, eles estão divididos em dois grupos que demonstram comportamentos opostos. A convivência durante 24 horas por dia os leva a identificar os "diferentes" e as "afinidades", uma palavra muito usada pelos jogadores, se apresentam. Uns são mais éticos, aparentemente, outros claramente favoráveis a qualquer meio que justifique o fim. Ressalvado o fato de o BBB 24 ser entretenimento e não experimento social, vai ser interessante observar quem vai ganhar o jogo: um mínimo de ética ou um maximo de discutível "esperteza".
Por fim, uma última constatação. Caracteres do programa sempre alertam para possível incidência de referências, "sexuais, drogas e linguagem imprópria". Vejo que, para os integrantes dos tais dois grupos que se digladiam na casa, só rolou "linguagem imprópria". Uma ou outra dupla insinua aproximação romância ultraconservadora e não passa disso. A libido está ausente da casa. Um dos ícones sexuais dos programaa anteriores, o edredon, foi pro paredão e não voltou. As famosas e ritmadas oscilações da coberta em flagrantes que acumulavam milhões de acessos no You Tube - perderam potência. Nesse ponto, o BBB sofreu um "livramento" fundamentalista. A galerinha tanto prioriza as brigas que o edredon cumpre apenas sua função original: protege do frio do ar condicionado.
Atualização em 22/3/2024
BBB 24/171?
Ontem houve prova do líder no BBB Brasil 24. Hoje, as redes socias denunciam suspeita de fraude que teria sido admitida por um dos participantes, que se vangloriou da estratégia 171. A suposta fraude teria beneficiado o "gabinete do ódio' acima citado. No link abaixo, do site Pure People, você pode saber detalhes da polêmica e do jogo sujo confessado.
Atualização em 23/3/2024
Sobre a trapaça na prova do líder, o apresentador Tadeu Schmidt informou que haviam peças iguais à que Buda afanou para prejudicar Alane e Isabele. Por isso, alega a Globo, a concorrente que até então liderança a prova não teria sido prejudicada. Não há como comprovar se de fato existiam peças semelhantes no espaço reservado a Alane e invadido por Buda.
| Matéria reproduzida do portal Jornalistas & Cia. Clique nas imagens para ampliar |
Atualização em 20/3/2024 - O Jornalistas & Cia publicou a seguinte nota, que reproduzimos por solicitação de Roberto Muggiati:
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| Clique na imagem para ampliar |
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| Post racista contra Vini Jr publicado no site oficial do seu próprio time, o Real Madrid. A imagem associa a evolução do macaco ao homem com o jogador brasileiro. Reprodução. |
por José Esmeraldo Gonçalves
O jogador Vini Jr vive uma situação inédita. Como jogador tem seu talento reconhecido; como homem preto sofre uma intensa perseguição racista.
Vini está sozinho.
A FIFA, os clubes, a federação espanhola, a UEFA apenas assistem ao massacre. Vini é agredido a cada vez que entra em campo. A Espanha não tem leis contra o racismo. O preconceito corre solto. O Real Madrid, onde ele joga, também não reage. Os muitos jogadores negros que atuam no futebol europeu fingem que não é com eles. A mídia espanhola, com microscópicas exceções, bota a culpa na vitima,Vini Jr.
E não digam que Vini é o primeiro. Vários jogadores brasileiros sofreram com o racismo que berra nas arquibancadas de La Liga. Ele é sim o primeiro a gritar alto. Alguns pretos, como Ronaldo Fenômeno, Rivaldo e Romário optaram, no seu tempo, por ficar calados. Vini expõe reação inédita com corajosa indignação. Está certíssimo. O jogador brasileiro foi atacado ontem no site do Real Madrid. Você inicialmente pode pensar que a conta do Real sofreu invasão. Não. O post é autêntico e foi veiculado na página oficial do clube.
Se a FIFA, a UEFA, a CBF, a Conmebol e outras confederações ou federações não reagem além de campanhas para exorcizar culpas, a bola está como os jogadores pretos. Que eles, ao primeiro sinal de racismo, parem o jogo. Se não furarem a bola estarão compactuando com um crime. Emissoras que transmitem o jogo devem suspender a cobertura. Patrocinadores precisam entrar nessa briga. Ou ambos, veículo e quem banca anúncios, estarão faturando com apoio de racistas impunes.
A questão é a seguinte: chegou a hora de separar quem compartilha e quem combate o racismo. Não há dois lados. Só um deles veste o simbólico capuz da "Ku Klux Klan Klan" à moda da Europa. Multas, jogos sem torcida, punição leve de torcedores racistas, campanhas, faixas contra o racismo exibidas na beira do campo são bobagens diante da magnitude do problema. Tudo é muito bonito, mas inútil.
Parar o jogo até que os racistas sejam presos é a solução.
Não entrar em campo contra times que aceitam práticas racistas e não idendificam os criminosos nas arquibancadas quando têm o mando de jogo é a melhor arma. Mas, para isso, é preciso que jogadores pretos se unam.
No caso de Vini não basta abracá-lo em campo. É necessário que botem a bola embaixo do braço e parem o jogo.
Ou serão sempre cúmplices da indignidade nos estádios.
por Ed Sá
Este anúncio da DeMillus foi publicado em 1997 na Revista Cláudia, da Abril. Atualmente, uma peça dessas seria inimaginável. A decadência do meio impresso, especialmente revistas, também atingiu a propaganda. O maior volume de anúncios é hoje veiculado na internet, principalmente em redes sociais de pessoas com alcance na casa de milhões de seguidores. A Manchete, nos seus melhores tempos e nas edições semanais, chegou a alcançar 400 mil exeplares. Em edições especiais como de carnaval, visita do papa ao Brasil, acontecimentos relevantes ou mortes de celebridadess duplicava e até triplicava esse número. Para referência, os rapazes e moças que estão no atual BBB 24, atingem de 400 mil a 7 milhões de acessos. Com raríssimas exceções, os publicitários, mesmo os mais criativos, ainda não se sentem à vontade com a linguagem da internet. A maioria faz peças simples na carona dos influenciadores. Na revistas e na TV os anúncios ganhavam destaque visual. Na internet que, é claro, atinge muitos milhões de consumidores, a maioria clica no "pular" e mesmo assim, em poucos segundos a mensagam básica é transmitida sem sofisticação ou criatividade. O "santo gral" da publicidade passou a ser criar uma mensagem que "viralize" sem "agredir" o código moral do Instagram, You Tube, Facebook e outros gigantes.
Hoje, o anúncio acima seria provavelmente banido por sexualizar a mulher.
| Reprodução X |
| Jornalistas brasileiros desfrutam de "jabá" (*) em Israel. Foto: reprodução |
(*) No jargão jornalístico, jabá, abreviatura de jabaculê, caracteriza viagens a convite, com tudo pago, quando profissionais da mídia aceitam missão promocional ou de relações-públicas de interesse do anfitrião pagante.
Nos anos 1970, havia jornalistas em quase todas as redações especializados na caserna. Alguns eram informantes, outros apenas vibravam na breve convivência com os da farda. Sabiam tudo sobre a fila de promoções. Passavam notinhas para os Zózimo da vida sobre os prováveis ungidos com estrelas.
Um desses jornalistas de coturno que passou pelo Globo e Manchete foi demitido, certa vez, por render nada além de pautas-recado sob o foco militar. Sua reação foi ameaçar o chefe: afirmou que tinha amigos no Doi-Codi.
De certa forma esses tempos voltaram em novo formato. Agora há jornalistas especializados no "clima" dos quartéis. "Cúpula militar está magoada", repetem. "A insatisfação contra a apuração da ameaça de golpe é grande", relatam. Cada um ou cada uma parece ter um general como crush. Ouvindo e vendo esses "porta-vozes", a audiência tem a impressão de que os tanques estão lubrificados e prontos para rodar as esteiras no asfalto da Praça dos Três Poderes seguidos pela horda bolsonarista. Não são repórteres, não parecem ter coragem para investigar de fato a temperatura da tropa, isso poderia ser notícia, apenas divulgam, como entregadores do "iFood" da extrema direita os recados que inflamam a situação política e animam a ala fascista do Congresso Nacional. Eles se dizem "analistas". Todo dia de manhã ligam para a "fonte próxima" para saber da insatisfação dos quartéis. Se o interlocutor lhes diz que está tudo calmo não há notícia e eles passam a apurar se Janja entrou em alguma loja de luxo para comprar roupa íntima de grife cara. Para esse tipo de jornalista, viver não é matar um leão por dia. É vender diariamente a alma aos patrões na black friday baratinha que, em tempos menos anglófilos, já foi conhecida como xepa.
O Portal dos Jornalistas publica pesquisa que analisa o que os eleitores de vários países pensam dos efeitos das redes sociais sobre os regimes democráticos.
Há ainda muitas dúvidas sobre esse conflito. No Brasil, por exemplo, 71% acham que elas "são boas para a democracia", enquanto 25% acreditam que "não são benéficas".
Neste 2024 vários países passaram por eleições importantes. Juntos, tais pleitos poderão mudar a geopolítica mundial e todos, de um jeito ou de outro, estarão plugados na web. Pela primeira vez, as campanhas políticas, que já usaram amplamente o recurso das fake news, vão dispor da IA (Inteligência Artificial). A tecnologia avançou e atualmente permite simular com perfeição imagens e vozes. É possível criar um discurso inteiro, em vídeo perfeito, de um político qualquer. Em geral, a legislação está despreparada para enquadrar ese tipo de crime, e mesmo quando a lei estiver presente, a velocidade da internet é tão avassaladora que a providência jurídica vai chegar muito depois dos efeitos da mensagem falsa. Por enquanto, esse crime vai compensar.
LEIA SOBRE A PESQUISA NO PORTAL DOS JORNALISTAS NO LINK ABAIXO
A Universidade Federal de Pelotas cassou títulos de Doutor Honoris Causa concedidos ao ditador Garrastazu Médici e seu comparsa Jarbas Passarinho. Os dois receberam a homenagem no começo dos anos 1970, o período mais violento da repressão, quando Medici comandava assassinos e torturadores. Passarinho, além de importante colaborador da ditadura, deixou para a história seu cinismo canalha em forma de frase, como um dos assinantes do AI-5, o instrumento que deu aos militares o aval para matar oponentes. "Às favas, senhor presidente, todos os escrúpulos de consciência", disse ele enquato jamegava sádico e orgulhoso o documento que, na prática, autorizou uma onda de prisões, assassinatos e sessões de tortura.
Desde a redemcratização o Brasil revelou os crimes da ditadura (1964-1985) e apagou muitas homenagens do tipo, mas deveria passar o rodo em muito mais celebrações dos ditadores. Por exemplo, a galeria do Palacio do Planalto ainda exibe os retratos do líderes do regime assassino como "presidentes". Há cidades com nome dos elementos, viadutos, pontes, rodovias etc. Falta ainda um grande projeto que mergulhe a fundo na corrupção praticada celeremente durante a ditadura e calada por força da censura.
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A parecença com o momento de agora fica por conta da dominação que sacode a área externa do mundo convulso em suas práticas de guerra. Naquela fase, em 1966, a bola da vez prenunciava escalada vietnamita de largas proporções, o que se verificou nos princípios da década de 70. O Brasil vivia o desânimo libertário, pois perdia espaço, nas ruas, praças, escolas, o ímpeto de transformação democrática, a sumir nos calabouços e na clandestinidade.
Em Crato, achávamo-nos à frente do Grémio Farias Brito, do Colégio Diocesano. Encenávamos a peça Um chalé à beira da estrada, sob a direção de Alzir Oliveira, nosso professor de História e amigo dos alunos. Declamávamos poemas modernos em pontos diversos da cidade, através do Jogral Pasárgada, formado de sete componentes do colégio: Zadir, Pedro Antônio, Gilva, Eros Volúsia, Clenilson, Bebeto e eu.
Resolvemos, então, publicar um jornal mural, O Bacamarte, depois ampliado em um órgão mimeografado (à tinta), o Nossa Opinião, do qual chegaríamos a tirar até 100 cópias e ficou só nos dois primeiros números, abafado logo no seu nascedouro pelas ameaças daquele trágico período político.
Nesse mandato, estivemos, ao lado de Aglézio de Brito, presidente da União dos Estudantes do Crato, e de José Terto, presidente do Grêmio do Colégio Estadual, em um congresso do Centro dos Estudantes Secundaristas do Ceará, em Fortaleza, realizado sob fortes conotações militares repressivas.
Espírito de contestação impunha atitudes rebeldes. À noite, após reuniões de acalorados debates e transmissão de informações desencontradas, saíamos, nas madrugadas, a pichar as paredes das ruas centrais com dizeres relativos ao momento de expectativa, fogo consumidor daquele turno de existência.
É um tempo de guerra, é um tempo sem sol. É um tempo de guerra, é um tempo sem sol. Sem sol, sem sol, tem dó. Sem sol, sem sol, tem dó, eram alguns dos versos que cantávamos, em segundo plano, característica das apresentações do Jogral, enquanto Pedro Antônio, à frente, declamava em altos brados: - Só quem não sabe das coisas é um homem capaz de rir! – seguido de outras palavras da canção Tempo de guerra, de Edu Lobo.
Esses são alguns quadros da época em que partilhamos das experiências culturais de um Crato fervilhante de jovens promessas e movimentações apreensivas, lembranças que retornaram esta semana, ao rever José Esmeraldo Gonçalves, velho amigo desse tempo, quando juntos elaboramos o Nossa Opinião. Ele que veio ao Cariri na ocasião do aniversário de 90 anos de sua genitora, dona Maria La-Salette Esmeraldo. Mora no Rio de Janeiro, onde trabalha na revista Caras (**). Dispõe de raros intervalos semelhantes a este de voltar à Região; o promete, no entanto, repetir, noutras oportunidades. (Texto de 2003).
(*) José Emerson Monteiro Lacerda é escritor, fotógrafo, advogado e ewcreve no blog https://monteiroemerson.blogspot.com
(**) Como observado, esse texto é de 2003. O jornalista cratense José Esmeraldo Gonçalves deixou a Editora Abril em 2014. Desde então, editou revistas de instituições e empresas, livros e folders corporativos.
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