Da Folha, hoje. Delfim Neto, ministro da Fazenda na ditadura, foi acusado de manipular índices e preços para disfarçar a inflação que avançava. A trama da época parece brincadeira de criança diante do que é feito atualmente. Para não ter que a toda hora maquiar a inflação, os economistas criaram a cesta de produtos que servem de base para calcular a desvalorizão da moeda. Com isso, a manipulação do Delfim foi na prática institucionalizada. A carne subiu demais? Tira da cesta. O óleo de soja disparou? Sai pra lá. O gás de cozinha está nas alturas? Esquece. Por isso, o atual índice da inflação mensal está muito longe de ser equivalente ao que some do seu bolso nos supermercados, que registram só em setembro alta de mais de de 6% 30% em determinados produtos. A vida real não tem a ver com a fantasia dos economistas. Na conta da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas, o Índice de Preços dos Supermercados registrou alta de 2,24%. No mesmo mês, o IPCA, índice que o governo usa para calcular a inflação teve alta de apenas 0,64%. Entendeu?
quarta-feira, 21 de outubro de 2020
terça-feira, 20 de outubro de 2020
"Pijama do Getúlio" do futuro, a cueca do senador Chico vai para o acervo do atual governo em museu da República para as gerações do amanhã...
por O.V.Pochê
Este escriba, em importante contribuição à memória nacional, lança uma campanha. Sei que a cueca do senador Chico foi apreendida pela PF e faz parte do conjunto de evidências do crime de corrupção. Mas a Justiça costuma incinerar provas ao fim dos processos. O Brasil espera que a cueca em questão seja preservada. É símbolo de uma época. Deve ir para um museu, tal qual o pijama de Getúlio.
As futuras gerações têm o direito de saber o que estamos vivendo. Não podemos guardar só para nós.
Uma estátua de cera do Queiroz? Indispensável. Caixas de cloroquina? Um prateleira didática só com o medicamento que, segundo o governo, curou milhões de brasileiros. Só perde para o vermífugo. Na área de audiovisual, o vídeo da reunião ministerial de 22 de abril de 2020. História pura. A devastação da Amazônia e do Pantanal motivará uma sala especial do museu, em cuja entrada estará eternizado em bronze o Boi-Bombeiro que, de acordo com a ministra da Agricultura e o ministro da Economia combate o incêndio nas matas. Na ala interativa Pega na Mentira, um das maiores do museu, o visitante poderá acessar todas inverdades do elemento titular do Planalto. Outra atração dessa ala é a recriação goiabeira da ministra Damares, que os visitantes poderão escalar.
Na área de eventos policiais, um material histórico recuperado dos arquivos da polícia de Sevilha: pacotes de cocaína que foram levados para a Espanha no avião presidencial. No mesmo corredor do museu, a simulação digital do famoso atentado: é a Sala da Facada. Na Sala da Memória Contábil estarão lado a lado os caixas eletrônicos que disparavam a grana da mutreta da Raspadinha e uma cortina de cheques que voaram em direção ao clã. Ao fundo, uma loja de chocolate por motivos óbvios.
A Sala da Milícia exibirá armas e métodos da agremiação. Também terá recursos interativos: o visitante poderá simular assassinatos, sequestros e experimentará a sensação de extorquir comerciantes e moradores dos bairros. A invasão da Venezuela, com fotos do general Heleno a cavalo, brandindo a espada, entrando triunfalmente em Bogotá, estará representada na Sala de Guerra. Já a Sala da Cultura preserva o cenário nazista e discurso de um secretário em áudio que registra frases copia e cola do Goebbels. Na outra ponta, Regina Duarte em boneco animado de cera que fica repetindo frase histórica e empolgada ao ser demitida e saber que ia ganhar outra boquinha: "gente, vou fazer cinemateca!"
Fotomemória da redação: Manchete engraxando coturnos...
A foto acima foi publicada na Manchete com data de capa de 25 de outubro de 1980. Na década de 1970 a revista passava vexames jornalísticos para não dizer outro nome, como esse, ao cobrir um encontro de ditadores sem um linha crítica sequer.
Quarenta anos depois, Manchete virou memória, o general Figueiredo cavalgou para o inferno, Pinochet virou fast food para vermes, mas o que essa foto simbolizou está de volta ao Brasil: autoritarismo, democracia ameaçada, Justiça cooptada, militares em postos importantes, amigos do governo nadando em corrupção e cueca abonada pontificando no noticiário. Antes de ser o ditador de plantão, Figueiredo foi chefe do SNI, a Gestapo do regime. Na época, seu trabalho era dividir o país entre "bons" e "maus" brasileiros. Não por acaso, nesses dias, outro general de plantão no Planalto fez o mesmo: admitiu oficialmente que espiona compatriotas para caçar "maus brasileiros".
A matéria da Manchete exagera na cara de pau e destaca "os aplausos do povo chileno a Figueiredo". Difícil acreditar, a não ser que "povo" seja lido como claque de apoiadores das ditaduras. Lá e cá.
segunda-feira, 19 de outubro de 2020
Franceses protestam contra o bárbaro assassinato do professor Samuel Paty. Liberdade de expressão acima de tudo...
Os franceses foram às ruas homenagear Samuel Paty. O professor foi degolado por um fanático religioso. O motivo do ato bárbaro: durante uma aula em que falava sobre liberdade de expressão, ele exibiu caricaturas de Maomé. Era uma referência ao mesmo motivo pelos quais terroristas islâmicos, incentivados por líderes religiosos radicais, assassinaram dezenas de pessoas na redação do jornal Charlie Hebdo e em atentados em vários locais de Paris.
O Brasil parece distante dessa problemática. Mas nem tanto, guardada, por enquanto, as proporções, o alvo, a liberdade de expressão, é o mesmo. Por motivos religiosos, terroristas atacaram a bomba a sede da produtora Porta dos Fundos. Por fanatismo, evangélicos intolerantes ameaçam e depredam com frequência terreiros de candomblé e umbanda. Por não tolerar a liberdade de expressão, uma associação católica processa o mesmo grupo de humoristas e pede uma grana preta na Justiça, alegando que ironizaram a bíblia. E pastores da igreja Universal deflagram centenas de processos contra o escritor J.P. Cuenca.
O professor francês foi assassinado por levar aos seus alunos um pilar constitucional da França: a liberdade de expressão, o mesmo direito que está gravado na Constituição brasileira. Direito que ora juízes, ora radicais e ora terroristas assumidos tentam torpedear na frágil democracia brasileira. Aqui, a maré da intolerância sobe sem obstáculos. Na França, o povo protesta contra o assassinato de Paty e o governo anuncia providências: a expulsão do país de religiosos radicais que incitam seguidores a usarem o livro "sagrado", sem dispensar facas, fuzis e bombas. O presidente Emmanuel Macron, que pretende expandir uma frente de combate ao terrorismo, recebeu a família do professor e lideranças islâmicas que se opõem aos radicais.
Parodiando a frase do poeta inglês John Donne imortalizada por Ernest Hemingway no livro "Por quem os sinos dobram": não pergunte por quem os franceses protestam. Eles protestam por ti.
sexta-feira, 16 de outubro de 2020
quinta-feira, 15 de outubro de 2020
Vai visitar Pompeia? Um alerta: roubar pedaços de azulejos, cacos de ânforas e lascas de cerâmica dá azar.
Um simpático pé sujo em plena Pompeia. A mais recente descoberta do pesquisadores indica que a cidade praticava um tipo de reciclagem. Ânforas quebradas em uma sexta-feira mais quente, a Veneri Dies, não por acaso em homenagem à deusa Vênus, isso mesmo, a do amor, que sextava na época como até hoje, viravam matéria prima. Foto: Jussara Razzé
O jornal La Reppublica publicou há poucos dias uma curiosa reportagem sobre um pacote enviado ao Parque Arqueológico de Pompeia, no sul da Itália. Dentro da caixa que cruzou o Atlântico, pedaços de mosaicos, parte de uma ânfora e algumas peças incompletas de cerâmica. O material correspondia a objetos roubados anos atrás. Os dois canadenses que remeteram o pacote anexaram cartas onde explicaram que eram jovens ao roubar as peças. Na época, queriam apenas ter raras lembranças da visita a um local histórico. Só que o souvenir, segundo eles, fez suas vindas entrarem em uma maré de azar de doenças e perdas financeiras. Por terem sido recolhidas em um local onde milhares de pessoas enfrentaram sofrimento e morte, as peças carregavam muita energia negativa, na visão dos canadenses azarados. As populações de Pompeia e Herculano foram soterradas por uma erupção do Vesúvio de proporções catastróficas, em 79 dC.
Os arqueólogos agradeceram e adorariam que muitos outros turistas seguissem o exemplo dos canadenses arrependidos, que pediram perdão às autoridades, "aos deuses romanos", e devolveram a muamba.
Qualquer lasca de pedra de Pompeia conta uma história. Também há poucos dias The Guardian ouviu pesquisadores italianos que encontraram evidências de locais que reciclavam material. Pompeia tinha até seus catadores. A descoberta de uma espécie de aterro sanitário fora das fortificações da cidade reforçou essa tese ambiental de reutilização de material.
À parte a experiência única de caminhar sobre um passado remotíssimo, percorrer as ruas de Pompeia é encontrar em vários sítios grupos de pesquisadores de universidades de vários países em permanentes escavações. Para eles, muito além dos que os turistas podem ver - e, de preferência, não roubar - as ruínas e o subsolo ainda escondem muitas respostas.
Vice-lider de Bolsonaro deposita dinheiro no "pix" do BB, o Banco do Brioco
por O. V. Pochê
O senador Chico Rodrigues (DEM) deu uma rosca na internet ontem e quase fez explodir os trend topics. Primeiramente, ele fez o Brasil rir em um momento de tristezas. Ninguém lhe tira esse mérito.
A corrupção da dobradinha empresários+políticos já registrou dinheiro na cueca, montanhas de malas de dinheiro em apartamento, mochilas cheias de propina e gaveteiros lotados de maços de notas.
Agora, dinheiro nas nádegas e no "pix" do fioto é novidade. Alvo de uma operação da PF que apura desvios de recursos públicos destinados ao combate à pandemia, o senador tinha em casa cerca de 100 mil reais. Quando a Dona Justa chegou na casa do indivíduo, ele fez uma rápida transferência de 30 mil reais para uma conta improvisada entre nádegas. Chico atochou na região o montante na esperança de escapar com um troco após a vistoria dos agentes. Segundo a revista Crusoé, que deu esse furo (nada a ver com o equivalente senatorial), o dinheiro teria saído carimbado de matéria fecal. Chico Rodrigues é vice-líder do governo no Senado, é parceirão de Bolsonaro (o elemento presidente já afirmou que tem praticamente uma "união estável" com o das nádegas), a ponto de ter dado uma boquinha remunerada a um parente dos Bozorocas.
Não será surpresa se for revelado que ao saber que os bota-preta tocavam o interfone e pouco antes de apressadamente depositar a grana nas nádegas flácidas, o senador tenha recebido uma mensagem muito clara: "Sua excelência, vai dar merda". Deu.
Os brasileiros pedem encarecidamente ao Banco Central para não devolver as referidas cédulas à circulação.
quarta-feira, 14 de outubro de 2020
Essa foto incomodou anormais moralistas e religiosos. Galera, tira o atraso!
Esse pessoal ficou irritado com a foto da Sanna Marin.
Para a maioria, talvez, uma simples chance de realização sexual talvez acalmasse ânimos.
terça-feira, 13 de outubro de 2020
Paparazzo: um livro que nasceu do isolamento resgata momentos das estrelas de Hollywood trabalhando nas ruas de Nova York
Nova York é um set aberto para filmagens. Nos anos 1990, o fotógrafo Larry Schwartzwald percorria as ruas da cidade registrando flagrantes de estrelas de cinema trabalhando nas ruas.
Todo esse material foi reunido para um livro "Streets of Gold", a ser lançado em 2022. Durante a pandemia, Schwartzwald revirou caixas e gavetas de negativos redescobriu um portfolio valioso. Além de ajudar a vencer o tédio em plena pandemia, a busca despertou a memória de bons momentos curtidos há mais de vinte anos. E, de quebra, mostra que a técnica paparazzo pode produzir bons documentos.
"Valeu a pena passear pelos parques e ruas de Manhattan e documentar os ícones do entretenimento", diz ele. Larry Schwartzwald é fotógrafo do New York Post e, na verdade, as ruas da Big Apple são seu campo de trabalho.
domingo, 11 de outubro de 2020
Leila Cravo (1953-2020): o mistério que se foi...
Em 12 de novembro de 1975, há quase 45 anos, a atriz, modelo e apresentadora Leila Cravo foi ao Motel Vip's, no Rio, um programa comum a muitos cariocas. Naquela madrugada, ela foi encontrada nua, gravemente ferida, largada no asfalto da Avenida Niemeyer. Em apuração apressada, jornais e revistas embarcaram nas primeiras versões levantadas pela polícia: aos 24 anos, ela havia tentado o suicídio, depois de um fim de namoro, ou, simplesmente, caíra da sacada de uma das suítes. Quase uma no depois, a investigação não chegou a conclusiva provada. O namorado que acompanhou Leila ao Vip's, um empresário, afirmou que pagou a conta, saiu e a deixou no motel. O casal havia terminado o namoro. Funcionários confirmaram que o namorada de fato tinha se retirado mais cedo.
Com base no relato de uma pessoa que teria testemunhado Leila Cravo se jogar do Vip's Motel, Manchete chegou a endossar a tese da suposta tentativa de suicídio demonstrada em gráfico, mas ao final do inquérito, nem a polícia não conseguiu evidências dessa versão.
Pouco depois da publicação das primeiras reportagens sobre o caso, alguns indícios começaram a escapar. A ditadura militar que encobria o Brasil não era um bloco coeso, como se sabe. Havia dissidências e um desses grupos, provavelmente para expor um antagonista, teria feito chegar a alguns jornalistas a suspeita de que duas figuras do alto escalão do governo teriam estuprado e espancado a atriz e em seguida refeito a cena do crime para fundamentar versões que não os incriminasse.
Leila, que na época figurava nas capas das revistas Amiga, Fatos & Fotos, Manchete, O Cruzeiro e Status, dizia que não lembrava do que aconteceu, jamais sustentou qualquer versão, e o caso tornou-se um mistério que aos poucos foi esquecido.
Leila Cravo, que morava na Urca, morreu de infecção generalizada no dia 5 de agosto, aos 66 anos, no Miguel Couto, o mesmo hospital para onde foi levada naquela madrugada de 1975, e onde a mídia fez plantão dias seguidos. Dessa vez, Leila não foi notícia imediata: sua morte só chegou à imprensa em 2 de outubro, quase dois meses depois.
A única matéria mais completa sobre a morte de Leila foi publicada no UOL pelo jornalista Paulo Sampaio, neste 9 de outubro. O mesmo profissional havia entrevistado a atriz para a revisa JP, em 2015. Dessa vez, ele conversou com Thatiana Cravo, 42, filha de Leila, que traçou um amplo retrato da vida e dos desencontros da mãe e apontou a versão que correu na época sobre os "altos funcionários" envolvidos no caso.
Aparentemente, Leila Cravo levou seu maior mistério.
LEIA A MATÉRIA DE PAULO SAMPAIO AQUI
Os arquivos de Washington que denunciam as atrocidades da ditadura brasileira. E o que Joe Biden tem a ver com isso
Já há alguns anos, vencem no Estados Unidos os prazos legais para liberação de documentos que comprovam assassinatos, sequestros e torturas praticados durante a ditadura no Brasil. Os últimos que foram entregues ao governo brasileiros cobrem o período de 1967 e 1977.
Quem trouxe o HD com 43 documentos foi o atual candidato a presidente dos EUA, Joe Biden. Por determinação de Barack Obama, os relatórios foram entregues à Comissão da Verdade, durante o governo Dilma Rousseff, ela mesma vítima de torturas. Os documentos denunciam execuções sumárias de adversários do regime ordenada por Ernesto Geisel, entre outros crimes dos gorilas de plantão no Planalto.
Nos Estados Unidos ainda existem documentos secretos sobre o terrorismo de Estado que a ditadura pôs em ação, inclusive o episódio das bombas do Riocentro. Embora muitos deles com prazos vencidos, dificilmente serão liberados em futuro próximo. Ocorre que os serviços secretos americanos só liberam documentos sobre fatos apurados por seus agentes no exterior se houver uma solicitação oficial do pais interessado. No momento, o governo brasileiro, novamente militarizado, pede reforço no suprimento de fraldas só de pensar nessa possibilidade. Que, um dia, será realidade.
Matéria da revista Start Magazine detalha o episódios. Leia a reportagem completa AQUI
sexta-feira, 9 de outubro de 2020
Para você que usa a máscara no queixo e no pescoço...
A ideia é que máscara proteja as vias de entrada do vírus da Covid-19. O nariz e a boca, a propósito. Mas um grande número de brasileiros, incentivados pelas autoridades-antas de Brasília, circula com a máscara abaixo do nariz ou no pescoço. Pensando nesses indivíduos anormais, o Correio da Bahia bancou a campanha "Não existe razão para estar fora do lugar. Use sua máscara corretamente". São peças publicitárias provocadoras que mostram o ridículo da situação: pessoas que pensam que o nariz é no queixo e a boca no gogó.
quinta-feira, 8 de outubro de 2020
Catherine Spaak, a estrela volta. Da quarentena para as telas...
por Ed Sá
Depois de uma longa ausência, Catherine Spaak, 75, volta ao cinema. E ganha da crítica o adjetivo "maravilhosa". Para quem não liga o nome à pessoa, ela foi a mais explosiva "lolita" da Cinecittá nas décadas de 1960/1970. No filme, La Vancanza (O Feriado), interpreta um idosa vítima de Alzheimer que torna-se amiga de um jovem. As filmagens aconteceram no ano passado.
A atriz, que está em quarentena desde fevereiro deste ano, conta à revista Panorama que se "encantou" com o papel. "Em 2019, recusei outras propostas, mas fiquei feliz com essa personagem, apesar de ter sido cansativo interpretá-la". E falou sobre sua rotina traquila, hoje, sozinha, após quatro casamentos. "Não estou solitária. É um modo de vida. Meus cães me dão boa noite, deito-me para ler um livro até o sono chegar. Para mim, é o Nirvana. Passei a vida atrás de um príncipe encantado e agora descobri que sou o meu próprio "príncipe encantado".
Time Out diz que São Paulo tem o 19° bairro mais "descolado" do mundo. Falta só o turista corajoso...
A revista Time Out apontou os 40 bairros mais decolados do mundo. O Brasil está mais ou menos na lista. Neste ano, entra o "Centro de São Paulo", assim, sem maiores considerações ou localizações.
A entrada de turistas estrangeiros no Brasil voltou a cair em 2020. Covid 19, crimes ambientais contínuos, imagem em baixa no exterior, identificação do país com regimes de ultra direita, violência, milícias e gangues, desprezo à cultura com falta de verbas para preservação de monumentos, bens tombados e museus, aumento da pobreza extrema e desigualdade não são exatamente valores que os turistas querem ver nas férias. E olha que o Brasil está em liquidação, tão desvalorizado está o real para quem vem com dólar ou euro para gastar aqui.
1. Esquerra de l’Eixample, Barcelona; 2. Centro de Los Angeles; 3. Sham Shui Po, Hong Kong; 4. Bedford-Stuyvesant, Nova York; 5. Yarraville, Melbourne; 6. Wedding, Berlím; 7. Shaanxi Bei Lu / Kangding Lu, Shanghai; 8. Dennistoun, Glasgow; 9. Haut-Marais, París; 10. Marrickville, Sidney; 11. Verdun, Montreal; 12. Kalamaja, Tallin; 13. Hannam-dong, Seul; 14. Bonfim, Porto; 15. Ghosttown, Oakland; 16. Chula-Samyan, Bangkok; 17. Alvalade, Lisboa; 18. Noord, Amsterdam; 19. Centro de São Paulo; 20. Holešovice, Praga; 21. Lavapiés, Madrid; 22. Opebi, Lagos; 23. Narvarte, Cidade do México; 24. Uptown, Chicago; 25. Little Five Points, Atlanta; 26. Wynwood, Miami; 27. Phibsboro, Dublín; 28. Nørrebro, Copenhague; 29. Bugis, Singapura; 30. Gongguan, Taipé; 31. Soho, Londres; 32. Binh Tanh, Cidade Ho Chi Minh; 33. Melville, Johannesburgo; 34. Kabutocho, Tóquio; 35. Porta Venezia, Milão; 36. Taman Paramount, Kuala Lumpur; 37. Allston, Boston; 38. Bandra West, Mumbai; 39. Arnavutköy, Istambul; 40. Banjar Nagi, Ubud.






















