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sexta-feira, 4 de março de 2022

HH e MJ sabiam das coisas: o ar está irrespirável! • Por Roberto Muggiati

Hughes asséptico
O herói da aviação e magnata do cinema Howard Hughes (1905-76) era tido como excêntrico por causa de sua “mania de higiene”: usava máscaras cirúrgicas, só pegava nas coisas com toalhas de papel e lavava as mãos obsessivamente. Exigia protocolos sanitários de todos que trabalhavam com ele ou o visitavam. 

Michael Jackson paranoico
Michael Jackson (1959-2009), quando extraiu os dentes do siso, recebeu do dentista uma máscara cirúrgica para usar por alguns dia. Gostou tanto do artefato que começou a usá-lo no guarda-roupa do seu carnaval ambulante. 

Nos dois casos, as máscaras estavam certas. Anunciavam que a atmosfera ia se tornar irrespirável. Hoje, muitos de nós já estamos nos conformando com a ideia de que teremos de usar máscaras para o resto de nossas vidas. O ar ficou fétido, pútrido, não só por obra e graça dos maus tratos que cometemos contra a Natureza (e ela está dando o troco, na medida em que merecemos). 

Manifestação da Argentina desmascara Putin


Além dos infindáveis vírus e de suas pérfidas variantes, contamos hoje com o terror destrutivo da pior raça de líderes políticos que o mundo já teve a infelicidade de conhecer. 

Putin, Trump, Kim Jong-un e os fantoches nanicos que tentam imitá-los, para citar só alguns.


sexta-feira, 9 de outubro de 2020

Para você que usa a máscara no queixo e no pescoço...




A ideia é que máscara proteja as vias de entrada do vírus da Covid-19. O nariz e a boca, a propósito. Mas um grande número de brasileiros, incentivados pelas autoridades-antas de Brasília, circula com a  máscara abaixo do nariz ou no pescoço. Pensando nesses indivíduos anormais, o Correio da Bahia bancou a campanha "Não existe razão para estar fora do lugar. Use sua máscara corretamente". São peças publicitárias provocadoras que mostram o ridículo da situação: pessoas que pensam que o nariz é no queixo e a boca no gogó. 
Os anúncios, que foram criados pela Propeg e veiculados nas edições impressa e digital do Correio da Bahia, repercutiram no exterior. O site Ads of the World apontou a campanha como um dos destaques do mês de setembro. 



 

sábado, 26 de setembro de 2020

O destaque nas capas em 2020: a máscara

 





Na capa da Interview de setembro, a cantora Lana Del Rey usa o adereço mais frequente nas capas de revistas em 2020: a máscara. Na Vogue e na GQ, o figurino Covid reuniu em várias edições.

quinta-feira, 19 de março de 2020

Coletivas: "pega na mentira, corta o rabo dela, pisa em cima, bate nela"

Foto de Marcos Corrêa/PR

Essa foto é, sem duvida, a mais ridícula da semana.

Bolsonaro e ministros fazem uma cenografia em rede nacional para mostrar suas "preocupações" com o vírus. O capitão inativo tem, na vida real, debochado da pandemia e dá a mínima para recomendações médicas, como evitar contato físico.

Isso depois de participar da comitiva presidencial mais contaminada do mundo. Ele diz, agora, que qualquer dia os brasileiros o verão no metrô lotado de São Paulo e na barca Rio-Niterói.

Mandetta foi o "rei das coletivas" antes de Bolsonaro tomar o seu papel. Foi elogiado pela "transparência". Sabe-se, agora, que o governo federal foi leniente em medidas mais restritivas (alguns os estados, como Rio e SP acabaram saindo na frente, mas a maioria ainda reluta em decisões mais rigorosas) e muito do que se falou naquelas coletivas não correspondia à realidade ou não estava em prática. O Brasil perdeu tempo em várias medidas, provavelmente por inspiração do chefe que achava que nada precisava parar e que a mídia espalhava pânico na população.

Foto de Gervário Baptista

Mas a coletiva do Bolsonaro e seus ministro bateu o recorde em encenação. Eles tiravam e botavam a máscara que o marketing governamental plantou para mostrar autoridades "conscientes". O mais desmiolado chegou a pendurar a máscara na orelha.

Talvez o reality show armado pelo Planalto só encontre semelhança com a foto dramaticamente ridícula de Tancredo Neves e sua equipe médica.  A foto foi feita no dia 25 de março, no Hospital de Base, de Brasília, pelo saudoso Gervásio Baptista, então convidado para ser o fotógrafo oficial do presidente "eleito" pelo Colégio Eleitoral da ditadura.

Não foi exatamente uma coletiva, mas teve o mesmo efeito. Armada para mostrar que Tancredo estava se "recuperando bem", a foto foi imediatamente distribuída para todos os veículos. Apenas três horas depois de ser fotografado, Tancredo sofreu forte hemorragia e foi transferido para um hospital em São Paulo, onde morreu em 21 de abril de 1985.

A imagens são ridículas, mas, por favor, os fotógrafos não têm culpa. Apenas focalizaram o show.