por O. V. Pochê
O senador Chico Rodrigues (DEM) deu uma rosca na internet ontem e quase fez explodir os trend topics. Primeiramente, ele fez o Brasil rir em um momento de tristezas. Ninguém lhe tira esse mérito.
A corrupção da dobradinha empresários+políticos já registrou dinheiro na cueca, montanhas de malas de dinheiro em apartamento, mochilas cheias de propina e gaveteiros lotados de maços de notas.
Agora, dinheiro nas nádegas e no "pix" do fioto é novidade. Alvo de uma operação da PF que apura desvios de recursos públicos destinados ao combate à pandemia, o senador tinha em casa cerca de 100 mil reais. Quando a Dona Justa chegou na casa do indivíduo, ele fez uma rápida transferência de 30 mil reais para uma conta improvisada entre nádegas. Chico atochou na região o montante na esperança de escapar com um troco após a vistoria dos agentes. Segundo a revista Crusoé, que deu esse furo (nada a ver com o equivalente senatorial), o dinheiro teria saído carimbado de matéria fecal. Chico Rodrigues é vice-líder do governo no Senado, é parceirão de Bolsonaro (o elemento presidente já afirmou que tem praticamente uma "união estável" com o das nádegas), a ponto de ter dado uma boquinha remunerada a um parente dos Bozorocas.
Não será surpresa se for revelado que ao saber que os bota-preta tocavam o interfone e pouco antes de apressadamente depositar a grana nas nádegas flácidas, o senador tenha recebido uma mensagem muito clara: "Sua excelência, vai dar merda". Deu.
Os brasileiros pedem encarecidamente ao Banco Central para não devolver as referidas cédulas à circulação.