Esse pessoal ficou irritado com a foto da Sanna Marin.
Para a maioria, talvez, uma simples chance de realização sexual talvez acalmasse ânimos.
Esse pessoal ficou irritado com a foto da Sanna Marin.
Para a maioria, talvez, uma simples chance de realização sexual talvez acalmasse ânimos.
Nova York é um set aberto para filmagens. Nos anos 1990, o fotógrafo Larry Schwartzwald percorria as ruas da cidade registrando flagrantes de estrelas de cinema trabalhando nas ruas.
Todo esse material foi reunido para um livro "Streets of Gold", a ser lançado em 2022. Durante a pandemia, Schwartzwald revirou caixas e gavetas de negativos redescobriu um portfolio valioso. Além de ajudar a vencer o tédio em plena pandemia, a busca despertou a memória de bons momentos curtidos há mais de vinte anos. E, de quebra, mostra que a técnica paparazzo pode produzir bons documentos.
"Valeu a pena passear pelos parques e ruas de Manhattan e documentar os ícones do entretenimento", diz ele. Larry Schwartzwald é fotógrafo do New York Post e, na verdade, as ruas da Big Apple são seu campo de trabalho.
Com base no relato de uma pessoa que teria testemunhado Leila Cravo se jogar do Vip's Motel, Manchete chegou a endossar a tese da suposta tentativa de suicídio demonstrada em gráfico, mas ao final do inquérito, nem a polícia não conseguiu evidências dessa versão.
Pouco depois da publicação das primeiras reportagens sobre o caso, alguns indícios começaram a escapar. A ditadura militar que encobria o Brasil não era um bloco coeso, como se sabe. Havia dissidências e um desses grupos, provavelmente para expor um antagonista, teria feito chegar a alguns jornalistas a suspeita de que duas figuras do alto escalão do governo teriam estuprado e espancado a atriz e em seguida refeito a cena do crime para fundamentar versões que não os incriminasse.
Leila, que na época figurava nas capas das revistas Amiga, Fatos & Fotos, Manchete, O Cruzeiro e Status, dizia que não lembrava do que aconteceu, jamais sustentou qualquer versão, e o caso tornou-se um mistério que aos poucos foi esquecido.
Leila Cravo, que morava na Urca, morreu de infecção generalizada no dia 5 de agosto, aos 66 anos, no Miguel Couto, o mesmo hospital para onde foi levada naquela madrugada de 1975, e onde a mídia fez plantão dias seguidos. Dessa vez, Leila não foi notícia imediata: sua morte só chegou à imprensa em 2 de outubro, quase dois meses depois.
A única matéria mais completa sobre a morte de Leila foi publicada no UOL pelo jornalista Paulo Sampaio, neste 9 de outubro. O mesmo profissional havia entrevistado a atriz para a revisa JP, em 2015. Dessa vez, ele conversou com Thatiana Cravo, 42, filha de Leila, que traçou um amplo retrato da vida e dos desencontros da mãe e apontou a versão que correu na época sobre os "altos funcionários" envolvidos no caso.
Aparentemente, Leila Cravo levou seu maior mistério.
LEIA A MATÉRIA DE PAULO SAMPAIO AQUI
Já há alguns anos, vencem no Estados Unidos os prazos legais para liberação de documentos que comprovam assassinatos, sequestros e torturas praticados durante a ditadura no Brasil. Os últimos que foram entregues ao governo brasileiros cobrem o período de 1967 e 1977.
Quem trouxe o HD com 43 documentos foi o atual candidato a presidente dos EUA, Joe Biden. Por determinação de Barack Obama, os relatórios foram entregues à Comissão da Verdade, durante o governo Dilma Rousseff, ela mesma vítima de torturas. Os documentos denunciam execuções sumárias de adversários do regime ordenada por Ernesto Geisel, entre outros crimes dos gorilas de plantão no Planalto.
Nos Estados Unidos ainda existem documentos secretos sobre o terrorismo de Estado que a ditadura pôs em ação, inclusive o episódio das bombas do Riocentro. Embora muitos deles com prazos vencidos, dificilmente serão liberados em futuro próximo. Ocorre que os serviços secretos americanos só liberam documentos sobre fatos apurados por seus agentes no exterior se houver uma solicitação oficial do pais interessado. No momento, o governo brasileiro, novamente militarizado, pede reforço no suprimento de fraldas só de pensar nessa possibilidade. Que, um dia, será realidade.
Matéria da revista Start Magazine detalha o episódios. Leia a reportagem completa AQUI
por Ed Sá
Depois de uma longa ausência, Catherine Spaak, 75, volta ao cinema. E ganha da crítica o adjetivo "maravilhosa". Para quem não liga o nome à pessoa, ela foi a mais explosiva "lolita" da Cinecittá nas décadas de 1960/1970. No filme, La Vancanza (O Feriado), interpreta um idosa vítima de Alzheimer que torna-se amiga de um jovem. As filmagens aconteceram no ano passado.
A atriz, que está em quarentena desde fevereiro deste ano, conta à revista Panorama que se "encantou" com o papel. "Em 2019, recusei outras propostas, mas fiquei feliz com essa personagem, apesar de ter sido cansativo interpretá-la". E falou sobre sua rotina traquila, hoje, sozinha, após quatro casamentos. "Não estou solitária. É um modo de vida. Meus cães me dão boa noite, deito-me para ler um livro até o sono chegar. Para mim, é o Nirvana. Passei a vida atrás de um príncipe encantado e agora descobri que sou o meu próprio "príncipe encantado".
A revista Time Out apontou os 40 bairros mais decolados do mundo. O Brasil está mais ou menos na lista. Neste ano, entra o "Centro de São Paulo", assim, sem maiores considerações ou localizações.
A entrada de turistas estrangeiros no Brasil voltou a cair em 2020. Covid 19, crimes ambientais contínuos, imagem em baixa no exterior, identificação do país com regimes de ultra direita, violência, milícias e gangues, desprezo à cultura com falta de verbas para preservação de monumentos, bens tombados e museus, aumento da pobreza extrema e desigualdade não são exatamente valores que os turistas querem ver nas férias. E olha que o Brasil está em liquidação, tão desvalorizado está o real para quem vem com dólar ou euro para gastar aqui.
1. Esquerra de l’Eixample, Barcelona; 2. Centro de Los Angeles; 3. Sham Shui Po, Hong Kong; 4. Bedford-Stuyvesant, Nova York; 5. Yarraville, Melbourne; 6. Wedding, Berlím; 7. Shaanxi Bei Lu / Kangding Lu, Shanghai; 8. Dennistoun, Glasgow; 9. Haut-Marais, París; 10. Marrickville, Sidney; 11. Verdun, Montreal; 12. Kalamaja, Tallin; 13. Hannam-dong, Seul; 14. Bonfim, Porto; 15. Ghosttown, Oakland; 16. Chula-Samyan, Bangkok; 17. Alvalade, Lisboa; 18. Noord, Amsterdam; 19. Centro de São Paulo; 20. Holešovice, Praga; 21. Lavapiés, Madrid; 22. Opebi, Lagos; 23. Narvarte, Cidade do México; 24. Uptown, Chicago; 25. Little Five Points, Atlanta; 26. Wynwood, Miami; 27. Phibsboro, Dublín; 28. Nørrebro, Copenhague; 29. Bugis, Singapura; 30. Gongguan, Taipé; 31. Soho, Londres; 32. Binh Tanh, Cidade Ho Chi Minh; 33. Melville, Johannesburgo; 34. Kabutocho, Tóquio; 35. Porta Venezia, Milão; 36. Taman Paramount, Kuala Lumpur; 37. Allston, Boston; 38. Bandra West, Mumbai; 39. Arnavutköy, Istambul; 40. Banjar Nagi, Ubud.
por O. V. Pochê
Milhões de brasileiros fizeram o cadastro do Pix. É a nova onda nacional. A maioria não entende bem como o treco funciona, mas acredita que vai facilitar transações. Não sabe quem controla o sistema, nem a galera está ciente se há proteção de dados pessoais ou não.
O que se sabe é o seguinte, o Pix vai facilitar todas as transações. Lembra dos vídeos que flagraram as operações de "rachadinha", aqueles crimes de corrupção que estão no forno para virar pizza? Lembra da trabalheira que o Queiroz e asseclas tinham ao fazer centenas de depósitos nas máquinas ou na boca do caixa para disfarçar a dinheirama desviada? Pois é. O Pix, se existisse naquela época, facilitaria a mão de obra do Queiroz e assemelhados. Essa turma também deve ter corrido para se cadastrar.
VEJA A CENA POLÊMICA, AQUI
Não sei se os jornais ainda fazem textos prévio, biográficos, de personalidades de idade avançada ou eventualmente hospitalizadas. Quem inventou isso, quando o digital não existia, imaginou aliviar a correria de fechamentos caso uma celebridade deixasse esse mundo a uma hora ou menos do prazo final de gráfica. Hoje, em segundos, o Google dá a ficha de qualquer um, talvez nem seja mais necessário deixar um arquivo pronto e revisado para uma eventualidade dramática.
Já passei por um sufoco desses. Trabalhava no Segundo Caderno do Globo, quando editado por Humberto Vasconcelos, edição da terça-feira já fechando, e a Rede Globo noticia no dia 17 de agosto de 1987, pouco depois de 20h30, a morte de Carlos Drummond de Andrade. Parte da redação já estava liberada. Em minutos, todos os repórteres restantes, incluindo reforço do pessoal do esporte, estavam colhendo depoimentos de amigos do grande poeta e vários intelectuais, por telefone, enquanto um redator acessava no sistema o tal funéreo salvador. Sim, O Globo já estava informatizado, ainda não com os práticos PCs, mas com um complicado mainframe que comandava centenas de terminais. Funéreo era o nome que a redação dava à bio que já estava feita e que foi jogada na página dupla diagramada às pressas. Deu tudo certo. O Globo registrou à altura a morte de Drummond.
A equipe da Caras, na sucursal do Rio, foi orientada a preparar um caderno especial sobre a vida e trajetória de Herbert Vianna. Boa parte daquela redação, a ala jovem, crescera ao som do Paralamas. Sei que o jornalista pode ser visto por muitos como "frio", tantas são as tragédias que passam pelo seu caminho, mas fui testemunha do respeito com que foi feito o caderno especial.
Aquelas foram 32 páginas sofridas, escritas, editadas, diagramadas e, felizmente, nunca publicadas.
Na imagem acima, reproduções desse caderno que ficou no passado e só agora vem a público.
E Herbert Vianna seguiu em frente, como registra o Segundo Caderno.
por José Esmeraldo Gonçalves
A Folha publica, hoje, uma matéria com o alagoano Lauderney Perdigão, amigo de Dida, o meia que fez história e glória no Flamengo. Os dois chegaram a jogar juntos nos aspirantes do CSA. Dida veio para o Rio, Perdigão seguiu outro rumo na vida, como bancário e jornalista. De longe, via a carreira vitoriosa do amigo, de quem recebia revistas e recortes de jornais. Tornou-se pesquisador e reuniu um grande acervo de publicações, camisas e fotos de jogadores alagoanos, como Dida e Zagallo, além de registros de outros craques.
Guardou, por exemplo, a camisa que Pelé usou na inauguração do estádio Rei Pelé, de Maceió. Desde 1993, o estádio abriga o Museu Edvaldo Alves de Santa Rosa, o Dida. Entre os itens preservados estão coleções de revistas, incluindo a Manchete Esportiva.
Lá pelo final dos anos 1980, começo dos 90, o Bar Planalto, no Flamengo, era point etílico de alguns jornalistas e fotógrafos da Manchete depois dos fechamentos. "Vamos subir a rampa"? Era a pergunta que nem precisava de resposta. Tínhamos mesa praticamente cativa no Planalto, ao lado do calçadão, e até garçons preferenciais: o Mesquita e o Campista.
Um dia, passa um cara parecido com o Dida. Era o Dida. Parou para conversar com os locais do bairro, na mesa vizinha. Depois disso, o vimos várias vezes. Na época, o ex-jogador trabalhava nas divisões de base do Flamengo, mas desde que pendurou as chuteiras levava vida discreta. Sumiu da mídia esportiva. Quando procurado para entrevistas alegava não ter o que dizer. Aparentemente, circulava pelo bairro sem chamar atenção, a não ser, talvez, dos torcedores mais velhos que ali reconheciam o grande ídolo do Fla, tricampeão carioca em 1955, segundo maior artilheiro da história do clube depois de Zico e campeão em mundo de 1958. Foi titular contra a Áustria e substituído por Vavá no decorrer da segunda partida da seleção, contra a Inglaterra. No terceiro jogo, com a URSS, Pelé entrou no time, Vavá permaneceu (fez dois gols) e Dida não teve mais chances). Alguns anos depois deixou o Flamengo, foi jogar na Portuguesa, em São Paulo, e encerrou a carreira em 1968, na Colômbia. Vejo no Google que morreu em 2002.
No seu caminho, Dida passava por uma banca de jornal bem diante do Planalto. No bar lotado, poucos sabiam que algumas décadas antes aquele senhor estampava capas de revistas e primeiras páginas de jornais que contavam seus gols nos clássicos de domingo no velho Maracanã.
A reportagem de Josué Freitas, da Folha. mostra que o craque do Flamengo pode até ter feito tudo para ser esquecido. Mas não conseguiu. É nome e tema de Museu.
Outro dia, a TV mostrou o Cacique Raoni lúcido, articuladíssimo, falando contra essa corja predadora que está usando o poder para degradar o meio ambiente. O Brasil está sob um regime miliciano que assalta as instituições democráticas e impõe seus interesses. Vivemos uma fase difícil da história do país, um caos construído a partir de um golpe que desestruturou a vida institucional da nação.
Esta é a opinião do blog.
A seguir, você lerá um texto da Fundação Darcy Ribeiro.
Circula na internet um movimento que indica o Cacique Raoni Metuktire, que dedicou sua vida à proteção da Amazônia e dos povos originários do Brasil, ao Prêmio Nobel da Paz.
"Aos 90 anos, Raoni é um símbolo vivo da luta pela proteção da natureza, pelos direitos dos povos indígenas e pela paz e boa convivência entre todos os povos do mundo.
Desde os anos 80, Raoni leva a sua mensagem para lideranças do mundo todo a respeito da necessidade de proteger a floresta amazônica e suas populações nativas. O cacique é respeitado e aplaudido por sua bela trajetória de luta, liderança, dignidade e honestidade. Sempre construindo pontes de diálogo.
Em 9 de outubro, será anunciado o ganhador do Prêmio Nobel da Paz 2020 pelo comitê da Noruega.
Portanto, reforçamos com este abaixo-assinado a legitimidade do Cacique Raoni Metuktire, como representante dos povos originários do Brasil, para ser o primeiro brasileiro a conquistar o Prêmio Nobel da Paz!
Assine esta petição e compartilhe com seus amigos para apoiar a candidatura do Cacique Raoni ao Nobel da Paz 2020!"
Ainda sobre o episódio do Leblon (a garota de biquíni que foi atacada pela fúria moralista-bolsonarista, assunto em post d dia 27/9), veja essa foto publicada na Manchete em 1971. Apesar da ditadura militar, garotas de biquíni em conversíveis, no caso o buggy em moda então, não eram atacadas. E a foto foi feita em Búzios, para reportagem de Narceu de Almeida, com fotos de Claus Meyer. As meninas não levaram garrafadas nem foram atacadas por marmanjos enlouquecidos.