segunda-feira, 12 de maio de 2014

Dilma coleciona figurinhas da seleção para o netinho

por Eli Halfoun

A presidente Dilma Roussef encontrou dois novos tipos de diversão para preencher as solitárias noites no Alvorada. Como boa vovó está colecionando as figurinhas do álbum da seleção para o netinho Gabriel e passa um bom tempo abrindo envelopes, colando figurinhas e fazendo contato com outros colecionadores em busca das figurinhas que ainda não encontrou nos envelopes que manda comprar diariamente nas bancas. A outra diversão é dedicar um tempo para ver televisão: está encantada com a série americana “Game of Thrones”, produzida pela HBO com base nos livros “A Song of Ice and Fire”, de R.R. Martin. A série está na quarta temporada e nas noites que não pode assistir a presidente manda gravar o capítulo. A série tem temas variados que vão de assassinatos, disputa de poder, estupro, sexo e dragões. É umas sopa de entulho. (Eli Halfoun)

sábado, 10 de maio de 2014

Moscou, Dia da Vitória: as cores e o simbolismo do desfile de ontem na Praça Vermelha

Reprodução vídeo

Reprodução védeo
(da Redação)
Ontem, os russos comemoraram o Dia da Vitória. Há exatos 70 anos, no dia 9 de maio de 1944, o Exército Vermelho libertou Sebastopol das forças de ocupação nazistas. Após reconquistar a cidade e o restante da Criméia, as forças soviéticas iniciaram uma ofensiva arrasadora  - e decisiva para a vitória dos Aliados - que só terminaria, um ano depois, com a tomada de Berlim.  Os russos comemoram suas datas históricas e reverenciam seus soldados e herois com intenso entusiasmo . Em 2012, celebraram com igual patriotismo o bicentenário da vitória sobre as tropas francesas. Moscou estava embandeirada. A Rússia, por Napoleão, e a União Soviética, por Hitler, foram obrigadas a recuperar à custa de muito sangue cada metro dos seus territórios ocupados. Desfiles militares como o que aconteceu na Praça Vermelha, em Moscou, acontecem anualmente. Mas, a parada de ontem repercutiu na mídia impulsionada tanto pela "data redonda", os 70 anos, quanto pela atual situação mundial. O golpe que derrubou o governo eleito da Ucrânia e, em seguida, o plebiscito em que a maioria da população decidiu pela incorporação da Crimeia à Federação Russa deram ao desfile um simbolismo extra. O fim da União Soviética levou junto uma correlação geopolítica de forças que equilibrava a política internacional desde o fim da Segunda Guerra Mundial. Nos anos 90, o poderio militar da Rússia, herdado dos soviéticos, entrou em declínio. Uma curva que se reverteu na última década e que ficou clara na demonstração de ontem. Com a China em silêncio oriental mas poderosamente afirmativa e a Rússia mais influente, há mais chances de o "sheriff" não sacar suas armas a todo momento. O mundo agradece. No link abaixo você poderá ver um documentário com imagens da Praça Vermelha, ontem. São cenas ricas em detalhes, como a justificada presença histórica da estrela vermelha, da foice e martelo ao lado das cores da bandeira da Rússia, assim como a homenagem aos velhos combatentes do Exército Vermelho. Outro detalhe significativo: o mausoléu de Lenin, que era o famosos "palanque" dos líderes comunistas durante os desfiles promovidos pela União Soviética, aparece encoberto pela cenografia do evento. Aí já seria "simbolismo" demais. No mais, estavam lá aplaudidos pela multidão ( Putin, como se sabe, está com alta popularidade no país), carros de combate, tanques e lançadores de mísseis, incluindo os gigantescos balísticos intercontinentais. No show aéreo, os últimos modelos de bombardeiros e os sofisticados helicópteros e caças de última geração. Se foi ou não um "recado" do Putin, o espetáculo impressionou o mundo. 

VEJA O VÍDEO, CLIQUE AQUI
 

Da coluna de Mario Sergio Conti, no Globo: um "causo" que merece ser lido

O recorte acima foi reproduzido do Globo

(da Redação)
O comentário que se segue é nosso, não do Conti. Que fique claro. O episódio contado pelo colunista é pitoresco e, ao mesmo tempo, assustador. A personagem em questão é candidata a vice-presidente da República.  Vai que ela venha a ser eleita e assuma o cargo algum dia. Revela-se que a vice-presidenciável anda com um pastor não-identificado que, pelo visto, a ajuda a tomar decisões cruciais. Para quem já faz a perigosa mistura de religião com política, o fato é significativo. Fundamentalmente significativo.    


Cacá Diegues reclama de não poder gravar filme com animais em circo... Mas a lei, que combate crueldade contra animais, está certíssima

Reprodução/O Globo

Fábio Porchat resiste a milionário convite de Silvio Santos

por Eli Halfoun
Contrato com a Globosat até dezembro e o compromisso de fazer dois filmes até 2015 foram os motivos que levaram Fabio Porchat a recusar uma milionária proposta de Silvio Santos para fazer um programa solo no SBT. Silvio chegou a sugerir que Porchat poderia pensar em um formato novo para seu humorístico, mas nem assim o comediante foi convencido, o que significa que só fechou a porta temporariamente. Fechou a porta da frente o que não o impede de mais tarde entrar no SBT pela porta dos fundos. (Eli Halfoun)

Guerra às drogas não resolve nada. É preciso um novo enfoque. Já

por Eli Halfoun
“É hora de acabar com a guerra às drogas”. A princípio pode parecer um absurdo, mas essa é a proposta da London School of Economy. O estudo foi feito com a participação de renomados especialistas e economistas por e sugere a um novo enfoque para o combate às drogas, que hoje se preocupa exclusivamente com a repressão. Duas novas e necessárias alternativas são sugeridas pelo estudo:
 1 - realocar os recursos hoje destinados à guerra para políticas de saúde pública, de redução de danos provocados pelo uso de drogas e pelo tratamento de viciados. O estudo pede que os governos garantam completamente os recursos necessários ao plano de atendimento da demanda. O estudo mostra que a redução de danos é, por exemplo, distribuição de seringas para viciados para combater e evitar a contaminação pelo sangue de outros viciados que estejam doentes.
2) experimentar novas políticas e regulamentações monitoradas, o que pode determinar que políticas funcionam e quais não.
O estudo mostra que políticas repressivas até aqui adotadas não foram capazes nem sequer de minimizar os danos, o que mostra a importância de buscar alternativas, especialmente se serão rigorosamente monitoradas para evitar que novas idéias sejam piores do que as velhas.
O problema econômico também é focalizado e segundo o jornalista Clóvis Rossi, o megainvestidor George Soros, que defende as mudanças de enfoque na guerra às drogas calcula que a guerra custou, até agora, algo em torno de US$ 1 trilhão e conseguiu como se sabe péssimos resultados.

Em artigo na “Folha” o jornalista Clóvis Rossi lembra que como escreve George Soros “a proibição das drogas criou um imenso mercado negro, avaliado em aproximadamente US$ 300 bilhões. Para Rossi “esse mercado negro é um gerador de violência, tanto por parte dos cartéis de drogas como de usuários comuns, o que tornou a segurança um dos fatores mais inquietantes da realidade, especialmente na América Latina. Trata-se, portanto, de uma guerra cara e cruenta. Sair dela não é nada fácil, mas é de crescente urgência”. A vida não pode continuar sendo uma droga. (Eli Halfoun)

Greve de trabalhador não pode prejudicar trabalhador

por Eli Halfoun
Greve é um direito (eu diria ater um dever) de todo cidadão e, portanto, de todos os trabalhadores, mas em nome de reivindicações nem sempre justas as greves têm sido uma contundente arma para atingir outros trabalhadores. A greve dos rodoviários, no Rio, atingiu e prejudicou milhares de cidadãos impedidos de se locomoverem para trabalhar ir a um hospital ou fazer qualquer outra coisa. Greve não é não pode ser baderna. Por isso mesmo os trabalhadores precisam conscientizar-se de que como trabalhadores não podem prejudicar outros trabalhadores no grito. Por mais que os grevistas tenham razão não faz o menor sentido quebrar e incendiar justamente os ônibus que transportam a população, inclusive os familiares de grevistas. Greve é repito um direito do trabalhador, mas não é um direito de prejudicar ninguém. Sempre que necessárias e justas as greves serão bem vindas, mas é urgente repensar os movimentos que prejudicam mesmo quem não pode fazer nada para atender reivindicações e a essa altura do campeonato também quer fazer uma urgente reivindicação: a de que não lhe cerceiem o direito de ir e vir. Trabalhador não pode ser prejudicado por trabalhador. É no mínimo uma situação muito esquisita. (Eli Halfoun)

Jair Rodrigues vive. Uma história e algumas canções

por Eli Halfoun
O sorriso largo sempre presente, a alegria que distribuía entre os colegas, os abraços apertados, a voz marcante e inconfundível, a simplicidade em tidos os gestos e movimentos nos deixavam a quase certeza de que Jair Rodrigues era imortal. Não era, mas deveria ter sido: sua ausência será agora uma marca registrada de sua presença na saudade, como foi o seu sorriso. Jair Rodrigues construiu uma carreira com entusiasmo, emoção e acima de tudo respeito pela música brasileira que ajudou a crescer e a divulgar como poucos fizeram. Acompanhei a trajetória de Jair nos festivais da Record, mas nosso contato ficou mais intenso depois de uma quase briga. Escrevi um comentário na revista Amiga e Jair não gostou porque o considerou injusto (reconheço que era mesmo). Pronto: certa noite eu estava em um restaurante popular paulista quando Jair sentado em uma mesa de fundo com a mulher e amigos, me viu, levantou e veio em minha direção furioso. A intenção era mesmo a de me agredir, mas ele era de boa paz e trocou o soco que provavelmente me daria por um enorme sorriso e uma conversa amigável e ele fez questão de me levar para a sua mesa como convidado. Daí em diante ficou tudo bem entre nós e sua atitude só me fez aumentar o respeito que eu tinha pelo cantor e pelo ser humano exemplar que Jair sempre foi. A vida nos afastou e de repente ele partiu sem me dar a oportunidade de mais um longa e gostosa conversa. De qualquer maneira sempre conversarei com ele quando ouvir sua voz musical. (Eli Halfoun)
JAIR RODRIGUES CANTA "DISPARADA" . CLIQUE AQUI



DOIS NA BOSSA - JAIR E ELIS. CLIQUE AQUI


JAIR, ELIS E ZIMBO TRIO. CLIQUE AQUI

sexta-feira, 9 de maio de 2014

Bruna Marquezine posa para ensaio de capa da revista Boa Forma. Faz sentido...

Foto André Passos/Divulgação

Foto André Passos/Divulgação

por Omelete
A ex ou atual namorada de Neymar (os sites de fofoca dizem que os dois voltaram a namorar agora mais discretos do que nunca) é capa da edição de aniversário da revista Boa Forma. A atriz, que interpreta o papel de Luiza na novela Em Família, conta que aderiu ao CrossFit (programa de treinamento de força e condicionamento físico) atual mania entre celebridades. Aos 18 anos, com 1,71 metro de altura e 59 quilos, Bruna foi fotografada por André Passos.


The Guardian publica matéria com a "rainha da motosserra" brasileira. É ela mesma; Kátia Abreu

F

(da Redação)
O jornal inglês define a brasileira como "perigosa".  É a poderosa chefe do lobby ruralista. Exerceu influência na elaboração do Código Florestal, "responsabilizado por muitos pelo recente aumento do desmatamento da Amazônia". Combate à demarcação de reservas indígenas, incentivo a monoculturas geneticamente modificadas são, segundo o Guardian áreas de atuação da senadora conservadora que estaria se preparando para disputar a presidência do Brasil em futuro próximo. Na reportagem, ela admitie isso, diz que ser presidente não é projeto, é destino. E já escolheu seus principais adversários: os ambientalistas. 
LEIA A MATÉRIA NO GUARDIAN. CLIQUE AQUI

Os três mosqueteiros de Guadalajara

México, 1970. Capa da Fatos & Fotos,  a primeira revista a publicar a famosa foto de Orlando Abrunhosa

A mesma foto, colorizada, foi publicada na capa da revista Paris Match uma semana depois de estampada na Fatos & Fotos.

Maio de 2014. Tostão, Pelé e Jairzinho na capa do suplemento História das Copas, encartado na edição de hoje do jornal o Globo. 
por Roberto Muggiati
Um editor de revista ilustrada vive às vezes momentos que Nelson Rodrigues chamaria de “su-bli-mes.” Orgulho-me de ter sido o primeiro a publicar (na capa da Fatos&Fotos) a foto icônica que Orlando Abrunhosa fez no primeiro jogo do Brasil na Copa do México de 1970: Pelé alçando voo e socando o ar para comemorar seu gol, ladeado por Tostão e Jairzinho. Foi no jogo de estreia do Brasil, no dia 3 de junho, contra a Tchecoslováquia. Os tchecos abriram, Rivelino empatou, ainda no primeiro tempo, e Pelé, aos 15 do segundo, fez o gol da virada (4X1) que levaria o Brasil à conquista da Copa, invicto. Era a primeira Copa transmitida ao vivo, em p&b. (A de 1974 já seria em cor.) 
Fatos&Fotos fechava às quartas e ia à banca às sextas. O jogo foi na quarta-feira, no Estádio Jalisco, em Guadalajara. Retardamos o fechamento para inclui-lo na edição e sair ainda na tarde de sexta. Lembro a emoção com que recebi do laboratório as fotos reveladas naquela noite de quinta e meu olho bateu logo na foto campeã. Há fotos que nascem para ser capa de revista e pôster. A formação em triângulo, perfeita, da imagem colhida por Orlando Abrunhosa, remetia a uma composição de algum grande mestre da pintura. Na redação, batizamos a foto de “Os Três Mosqueteiros”. Na semana seguinte, a foto saiu colorizada na capa de Paris-Match. E depois virou selo, pôster e agora foi capa do suplemento de O Globo com a História das Copas. E vai continuar rodando o mundo como uma das imagens mais significativas do nosso tempo.

Deu no Observatório da Imprensa...

por Jânio de Freitas (para a Folha de São Paulo)
Com intervalo de quatro dias, dois dos jornalistas que mais respeito pela integridade e aprecio pela qualidade, Vinicius Torres Freire e Ricardo Melo, levam-me a ser mais uma vez desagradável com o meu meio.
Na Folha de ontem [segunda, 28/4], Ricardo Melo relembra a presença de “representantes do mercado” no Conselho de Administração da Petrobras, quando comprada a refinaria de Pasadena, e pergunta: “Pois bem: onde foram parar nessa história toda Fábio Barbosa, Cláudio Haddad, Jorge Gerdau, expoentes do empresariado brasileiro que, com Dilma Rousseff e outros, aprovaram o negócio? Serão convocados a depor, ou deixa pra lá?”
A pergunta não expõe apenas Aécio Neves, Eduardo Campos, Aloysio Nunes Ferreira e seus subsidiários, que se limitam a explorar, na “história toda” de Pasadena, o que lhes pode dar proveito eleitoral. Os empresários citados não serão “deixados pra lá”. Já foram deixados. Pela imprensa. Nas práticas simultâneas de repetir, dia a dia, no noticiário e em artigos, a aprovação do negócio pelo “conselho presidido por Dilma Rousseff” e jamais mencionar os outros conselheiros.
LEIA O ARTIGO COMPLETO. CLIQUE AQUI

SUJOU!: Um bilhão de pessoas ainda defecam nas ruas. E sabe qual é o país onde isso mais acontece? A Índia. Segundo a OMS, são os "defecators"

(da Redação)
A pesquisa é da Organização Mundial de Saúde, órgão da ONU, que divulgou a notícia. Um bilhão de pessoas defecam nas ruas (em 1990, eram 1,3 bilhão). E não lavam as mãos, claro, seria pedir muito. Mas faltou a ONU explicar a metodologia. Seus pesquisadores saíram às ruas contando cada montinho de excremento? Ou foi uma enquete oral, do tipo um pesquisador com prancheta indagando  "por gentileza, o senhor ou a senhora já cagou na via pública?". "Sim, uma vez bebi água do Ganges e me deu uma dor de barriga aguda e tive que batizar o monumento ao Gandhi. Mas conversa com a minha sogra que ele caga na rua duas vezes por dia". E o rapaz da pesquisa anotando tudo, sem rir. Interessante também imaginar antropólogos e sociólogos da ONU interpretando os dados. "Não é melhor em vez de contar as pessoas dizer também a quantidade em quilogramas?". E outro: "Vale apenas o sólido? E o excremento líquido depois de um curry?. A  OMS leva o assunto a sério e chama o ato de " defecação ao ar livre ". "Excrementos, fezes , cocô , eu poderia até dizer merda talvez, esta talvez seja a causa de tantas doenças ", disse Bruce Gordon, da agência da ONU. Além da campeã, a Índia, a África sub-saariana também é importante adepta da defecação ao ar livre. Mas pobreza não é desculpa.  "O que é chocante na Índia é a imagem de alguém praticando defecação a céu aberto e no outro lado ter um telefone celular ", disse uma pesquisadora.
Mas a Organização Mundial de Saúde precisa explicar melhor a metodologia das suas pesquisas. Na semana passada, a mesma instituição divulgou uma avaliação das cidades mais poluídas do mundo e colocou o Rio entre elas, acima de São Paulo, Belo Horizonte e outras menos votadas. A  imprensa embarcou na  informação sem muita contestação e sem pedir muita explicação. Sabe-se agora, que a OMS comparou dados levantados por institutos diferentes e em épocas diferentes, o que evidentemente compromete qualquer levantamento comparativo. Fica parecendo trabalho escolar de primeiro grau.  Já a pesquisa do cocô mundial não diz se o Rio está entre as primeiras. Não se sabe se a pesquisa incluiu a defecação em cabines de caixas eletrônicos (talvez porque não sejam considerados "ar livre".  Se incluírem, o Rio vai se destacar nesse quesito. Pergunte a qualquer carioca.

A INDIA, A NÚMERO UM DA "DEFECAÇÃO AO AR LIVRE", FEZ ATÉ UM VÍDEO EDUCATIVO PARA TENTAR COMBATER OS CAGÕES.
CLIQUE AQUI


Deu no Comunique-se: Ex-funcionários da Rede TV lançam TV Singular com estúdios instalados no prédio que pertenceu á Bloch

LEIA A MATÉRIA COMPLETA. CLIQUE AQUI

Deu no Portal Imprensa: "Mas é Friboi?"


LEIA A MATÉRIA COMPLETA. CLIQUE AQUI

quarta-feira, 7 de maio de 2014

Jornalista tira a roupa para promover campanha eleitoral...

Reprodução rede sovial
(da Redação)
A jornalista italiana Paola Bacchiddu cuida da campanha eleitoral do grego Alexis Tsipras para presidente da Comissão Europeia. Ela foi contratada por políticos italianos que fazem parte da chapa do grego. Cansada de enviar notas para a imprensa e não conseguir nem um pé de página na seção dos funerais, Paola resolveu apelar e publicou fotos de biquini para chamar atenção. Funcionou, jornalistas passaram a ligar o nome à pessoa e a sexy marqueteira agora tem seus telefonemas prontamente atendidos por coleguinhas subitamente interessados. A foto foi divulgada acompanhada de uma mensagem: “Olá, já começou a campanha eleitoral e eu utilizo todos os meios. Vota na 'Outra Europa' de Tsipras”. Foi aplaudida e criticada mas não ignorada. Prevaleceu na repercussão o entendimento de que uma mulher pode fazer o que quiser com o seu corpo e ninguém tem nada com isso. Paola encerrou a polêmica com seus bons argumentos físicos e teóricos: “L’importante è che si accenda un riflettore sulla nostra Lista, ingiustamente trascurata dai media”.
Dizem que a atual campanha eleitoral brasileira vai esquentar mesmo é no segundo semestre. Sei não. Só se uma marqueteira ou assessora adotar a estratégia da Paola. Claro, desde que tenha bagagem eleitoral para isso. 

Deu no UOL: crítica direta ao pessoal que usa meios de comunicação para incentivar linchamentos

LEIA O RECADO DE BOECHAT, CLIQUE AQUI

Bicho, Roberto Carlos perdeu a boquinha...

LEIA NA FOLHA DE SÃO PAULO. CLIQUE AQUI

De Luis Nassif: "Aécio fecha com mídia que começa a desconstruir Eduardo"

por Luis Nassif, para o Jornal GGN
Começa a ficar mais clara a articulação das forças políticas para as eleições.
Os grupos de mídia fecharam em bloco com Aécio Neves. A última conquista foi a revistaIstoÉ, com a divulgação da pesquisa do Instituto Sensus.
Em 2010, o Sensus foi massacrado pela mídia, acusado de manipulação de pesquisas – na época, supostamente em favor de Dilma. A denúncia partiu da Folha, motivou uma representação do PSDB e uma invasão dos escritórios da Sensus por policiais, acompanhados de analistas do DataFolha.
Não deu em nada, mas foi o episódio mais truculento da campanha de 2010.
Agora, com as pesquisas divulgadas pela IstoÉ, o Instituto Sensus protagoniza a primeira manipulação das eleições de 2014.
Em ambos os momentos, Sensus não espelhou interesses petistas ou tucanos, mas do grupo mineiro de Clézio de Andrade.
A pesquisa foi realizada com todas as distorções já apontadas, inclusive pelo Estadão: cartela com os nomes em ordem alfabética (beneficiando o primeiro da fila, Aécio), informações negativas sobre a economia antes das perguntas sobre o apoio à Dilma etc.
Mais. Só depois de conhecidos os resultados, foi registrada no TSE (Tribunal Superior Eleitoral), e apenas em nome do Sensus, como se tivesse sido bancada pelo próprio Instituto. Dias depois foi divulgada pela IstoÉ como se fosse fruto de uma parceria.
A revista não faz parte da primeira divisão do cartel, mas deverá atuar na guerrilha, assim como as denúncias non-sense da Época.
Em sua primeira incursão nas eleições de 2014, o Instituto Sensus torna-se um rojão queimado. Mas o jogo prosseguirá com outros protagonistas.
Campos sob fogo cruzado
Aécio e Campos têm acenado para uma parceria duradoura, pós-eleições. Caso Dilma seja reeleita, é bastante provável que ambos, em parceria, assumam a liderança da nova oposição.
Por enquanto, a lógica dos dois turnos os transforma em adversários diretos no primeiro turno, para se saber quem será o campeão branco que enfrentará Dilma no segundo turno.
Fontes da campanha de Dilma Rousseff entenderam a pesquisa Sensus como parte de uma estratégia maior. Testa-se a hipótese do segundo turno em veículo e instituto de pesquisa de menor calibre, preparando o campo para as pesquisas posteriores do Ibope e do DataFolha. Ao mesmo tempo, acelera-se de imediato a campanha de desconstrução da chapa Campos-Marina, explorando suas ambiguidades, para ampliar a diferença entre ele e Aécio nas próximas pesquisas.
O objetivo atual é garantir a passagem de Aécio para o segundo turno.
Hoje a Folha trabalhou nessa direção com duas chamadas de primeira página, ambas explorando as ambiguidades da parceria Campos-Marina.
A primeira, montada em cima de um gancho artificial: uma mensagem do coordenador de campanha a Eduardo, preocupado com os princípios socialistas que constam da agenda do PSB. A segunda, explorando os anacronismos religiosos de Marina Silva.
Ao mesmo tempo, Campos é atacado pela esquerda, acusado de encampar as teses mercadistas dos economistas ligados a Marina Silva.
LEIA A MATÉRIA COMPLETA NO VIOMUNDO, CLIQUE AQUI