quarta-feira, 11 de setembro de 2013

A esperada volta por cima de da presidente Dilma Rousseff

por Eli Halfoun
Quem sabe, sabe: no calor da onda de protestos (os decentes, que reuniram 200, 300 mil manifestantes e não esse bando de arruaceiros que se transformou em motivo de protesto de toda a população do bem) o marqueteiro João Santana disse mais de uma vez e com convicção que a queda de intenções de votos e de popularidade da presidente Dilma Rousseff era reflexo do calor do momento. Disse também que Dilma recuperaria boa parte dos eleitores e do prestígio e apostava (ainda aposta e agora com mais entusiasmo) em sua reeleição no primeiro turno. Nova pesquisa confirma a experiente previsão do marqueteiro: Dilma está recuperando (e bem) os eleitores e o prestígio popular, o que faz disparar o entusiasmo do marqueteiro em garantir que ela será reeleita no o primeiro turno e até com certa facilidade. Até os mais apaixonados eleitores da presidente sabem que ela teve (e tem) erros em seu governo, mas sabem também (assim como a oposição) que Dilma Rousseff deu ao país importantes conquistas sociais e essas o povo não esquece. Conquistas sociais só não interessam aos que já tem tudo e morrem de medo de perder alguma coisa. Dilma é a candidata mais forte na corrida eleitoral e não tem um único concorrente com cacife para enfrentá-la. Os concorrentes de Dilma contaram com as manifestações para fortalecer seus nomes. Não conseguiram mesmo porque o povo que se manifestou a favor de um país melhor em nenhum momento desfilou com faixas ou cartazes de “fora Dilma”. Criticou sim (ainda há muito a criticar), reivindicou melhorias para o país e ao acordar está percebendo que por mais que a oposição não queira as melhorias serão uma inevitável continuação do melhor que o governo Dilma já fez. Continuará fazendo porque é só isso o que os verdadeiros e pacíficos manifestantes querem. (Eli Halfoun)

Talento faz com que Marcelo Adnet seja cobrado demais

por Eli Halfoun
Talvez por já ter mostrado um grande e inegável talento Marcelo Adnet, sem dúvida um dos melhores comediantes surgidos nos últimos anos, esteja sendo vítima de uma exagerada cobrança desde que foi contratado pela Globo. Esperava-se (e ainda se espera) muito do versátil humorista que, na opinião da crítica, ainda não emplacou nada de bom e, portanto de sucesso na nova emissora. Reconheçamos que Adnet realmente não deu sorte em sua estréia no seriado “O Dentista Mascarado”, mas o fracasso nada teve a ver com o desempenho de Adnet: ele teve pouca responsabilidade no desenvolvimento do programa. A verdade é que ”O Dentista Mascarado” deixou as desejar em tudo, desde a sua criação pelos também inegavelmente competentes Alexandre Machado e Fernanda Young até a finalização da produção. O seriado acabou (deve ter sido um alívio para Adnet) e o comediante ganhou espaço no Fantástico, primeiro com sátiras ao futebol e agora com a recriação bem humorada de números musicais que fizeram a história do programa dominical. Se com essas recriações o sucesso não tem sido reconhecido em audiência não se pode negar que Adnet tem feito um bom trabalho, o que não é novidade para um perfeito imitador como ele é e continuará sendo. Agora o que se diz na Globo é que no final do ano Adnet ganhará um novo programa - um programa solo no qual poderá qual mostrar de forma inteira toda a sua versatilidade. O fato é que no momento Adnet tem sido cobrado com exagero. É uma cobrança que só acontece porque ele já mostrou que é muito melhor e mais criativo do que a Globo lhe permitiu mostrar até agora. O perigo é que essas exageradas cobranças acabem virando mania e “queimem” um dos maiore4s talentos humorísticos surgidos ultimamente com numa nova safra de excelentes comediantes. Quem acompanha o trabalho de Marcelo Adnet sabe que quando lhe derem o programa que merece ele realmente não decepcionará. Ainda assim continuará sendo muito cobrado se não pelo público por uma crítica que só consegue ver o que quer enxergar do jeito exagerado que acha melhor. (Eli Halfoun)

Um novo Neymar surge no Barça. Fora de campo

por Eli Halfoun
Jornalistas que acompanham a nova trajetória de Neymar no Barcelona garantem que o jogador já adotou o “estilo Barça”. Jogando no clube espanhol há pouco mais de um mês, Neymar mudou o penteado e a cor dos cabelos e, o que parecia mais difícil para um jovem tão alegre, adotou uma postura mais séria: não brinca mais com os companheiros nos treinos (está mais concentrado). Sempre que surge uma oportunidade faz questão de elogiar Messi não só porque é fã assumido do craque argentino, mas também porque foi alertado que Messi tem poder de influência para acabar com o estrelismo de qualquer jogador. Quem acompanha Neymar também tem reparado que ele morre de saudades de Santos. Não exatamente do time, mas da cidade em que sempre viveu. Ainda bem que saudade é coisa que dá e passa. Ainda mais quando se tem grana para curtir bons momentos. (Eli Halfoun)

Futebol não pode mais ser cabide de emprego para cartolas

por Eli Halfoun
Se for aprovado pela Câmara dos Deputados (já foi no Senado) o projeto que limita em quatro anos (sem reeleição) a permanência de dirigentes em entidades de futebol pode ser o início de uma partida que colocará vários dirigentes que nada dirigem para córner. O futebol brasileiro precisa mesmo de uma renovação que só é possível com a mudança de mentalidade e esse tipo de mudança só se consegue mudando as pessoas que estão no comando. Um dirigente que permanece mais de quatro anos na, por exemplo, presidência da CBF acaba reunindo possibilidades e assessores que lhe permitam fazer o futebol um grande negócio para eles mesmo e não para o esporte. O projeto pode ser também o tiro de meta para que modificações sejam feitas nos clubes. Clubes de futebol são empresas privadas e, portanto, ninguém de fora pode interferir no comando, mas se os próprios clubes não permitirem em seus estatutos que um presidente se perpetue no cargo com seu timinho de assessores não há a menor dúvida de que o futebol sairá ganhando em termos de gestão, principalmente se ao final de cada mandato o clube for obrigado (obrigado mesmo) a colocar em dia suas dívidas fiscais. Os clubes devem os olhos da cara ao INSS e ao Imposto de Renda e continuam fazendo uma espécie de linha de passe com as dívidas e as vantagens que nenhum outro tipo de empresa consegue com tanta facilidade. O que encarece o futebol para os clubes não são os salários (aliás, sempre em atraso) dos jogadores, mas sim investimentos mal feitos e geralmente superfaturados que obrigam a rolar as dívidas que assim encarecem e rolam (e enrolam) cada vez mais. Futebol bem jogado não é só aquele que se joga em campo. Também é o que deve ser joga na administração de um clube. Clubes e entidades de futebol não podem continuar fazendo gols contra - contra os próprios clubes e contra o futebol brasileiro de uma maneira geral. (Eli Halfoun)

Novelas não querem saber de turismo interno

por Eli Halfoun
A falta de incentivo ao turismo interno, ou seja, brasileiros conhecendo o próprio e belo país, é uma das mais constantes reclamações das autoridades do setor a falta de incentivo. A televisão seria, especialmente através das novelas, a melhor e mais abrangente forma de levar os brasileiros a visitarem o Brasil antes de carimbar os passaportes para o exterior.  As novelas não costumam dar muito espaço pra o que há de belo e diferente em todos os estados brasileiros: prefere dedicar longos minutos (custam caro) mostrando outros países como, por exemplo, aconteceu com a viagem de Bento e Amora para o Chile na novela “Sangue Bom”.  Em outras novelas as imagens passearam generosamente por muitos países, mas não lembro de nenhuma ter dado o mesmo tratamento a qualquer dos estados brasileiros. É verdade que às vezes, alguns estados servem de locações, mas as ações se limitam a um único espaço que convenhamos nada rende como incentivo turístico. Esse deslumbramento com o incentivo ao turismo para outros países só pode ser resultado de um bom acordo comercial entre a Globo e o país focalizado. Como se sabe, a Globo não faz propaganda da de graça para ninguém. (Eli Halfoun)

Messi teria uma forma de autismo. É a novidade que circula na internet. O pai do jogador desmente

por Eli Halfoun
Não dá mais para passar batido diante da enorme influência exercida na internet, o território livre pra qualquer tipo de comentário e informação. Talvez por influência da recente série de reportagens sobre autismo exibida pelo “Fantástico” começou a circular via internet a informação de que Lionel Messi, um dos maiores craques da história do futebol seria autista. As informações não são oficiais, mas o que se diz é que Messi teria tido o autismo diagnosticado aos 8 anos de idade, ou seja, cinco anos depois da idade considerada a ideal pelos médicos para um diagnóstico preciso. Messi não é o único citado como autista: a relação incluiu também os nomes de Newton e Einstein. Outra informação diz que o autismo é responsável por Messi repetir as mesmas jogadas e driblar sempre da mesma forma. O autismo seria também o responsável por Messi não tolerar ambientes sociais. No fundo deve mesmo é estar de saco cheio dos puxa-sacos festeiros. (Eli Halfoun) 
Atualização: O Diário de Notícias, de Portugal, publicou que o pai de Messi, que nega a informação, abrirá processo contra quem deflagrou a especulação. Na verdade, alguns jornais, como o brasileiro O Dia, pulicaram que o argentino sofre da Síndrome de Aspeger, que apresenta traços de autismo mas difere do autismo clássico.

Sebastião Salgado e Muggiati: o reencontro

Reprodução. Clique para ampliar
por José Esmeraldo Gonçalves
A revista Contigo que chega hoje às bancas traz uma entrevista do fotógrafo Sebastião Salgado ao jornalista e escritor Roberto Muggiati. Sergio Zalis, diretor da revista, relembra na sua carta ao leitor os tempos da Manchete. O prédio do Russell, onde ficava a redação, no Rio, é um ponto na trajetória profissional dos três. No caso do Muggiati, um megaponto: foi o diretor que mais tempo ficou à frente da revista, um recorde de mais de duas décadas. Sebastião Salgado foi colaborador da Manchete, para a qual fez suas primeiras viagens pelo interior do Brasil. Sergio trabalhou no estúdio fotográfico da Bloch, antes de ser repórter fotográfico da Manchete, correspondente em Israel e, depois, editor de fotografia da revista Fatos. Na foto, o reencontro. Sebastião Salgado mostra ao amigo Muggiati o livro "Genesis", que acaba de lançar.
No texto, Sergio relata o que aprendeu com o ex-diretor.
Há algo da Manchete nas bancas, hoje.

terça-feira, 10 de setembro de 2013

Bem Estar - 73,9% apoiam atuação de médicos estrangeiros no país, diz pesquisa

http://m.g1.globo.com/bemestar/noticia/2013/09/739-apoiam-atuacao-de-medicos-estrangeiros-no-pais-diz-pesquisa.html

Diagnóstico das ruas: maioria quer preservar conquistas sociais da última década. Dilma recupera aprovação

por JJcomunic
Os brasileiros - antes do sequestro dos protestos pela violência e fascismo do quebra-quebra - levaram às ruas bandeiras justas: luta contra a corrupção que afeta governos de todos os partidos, reforma política, mais saúde, educação, ética, combate a preconceitos e intolerância etc. Em um primeiro momento, a oposição aliada à mídia tentou "faturar" com os protestos, achando certamente que seus governos, como o de São Paulo, Paraná, outros estados e centenas de municípios, estariam à margens das reivindicações. Claro que a população se manifestou com a prática política em geral, o que incluiu mensalões em julamento. como o do PT, ou engavetados, como o do PSDB mineiro, o pioneiro e criador da fórmula, e do DEM do DF. Mas, ouvida em pesquisas, ela, a população, mostra que já não pode ser tão radicalmente manipulada pela meios de comunicação da elite. Informada, e bem informada pelas redes sociais e sites independentes, faz sua própria avaliação bem mais equilibrada e honesta. Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa. O povão sabe que foi alcançado por programas sociais importantes. Quer e vai preservar tais conquistas. Esse pessoal "diferenciado", como os preconceituosos chamam, mostra seu valor. A eleição está nas ruas mas a urna, de fato, está ainda distante. Um dos nomes também beneficiado pelas pesquisas é o da ex-senadora Marina Silva, que atrai eleitores insatisfeitos. Marina tem contra si o fato de estar ainda estruturando um partido. Poderá pesar contra ela, seu posicionamento político contaminado por fundamentalismo religioso e conservador. Ganhará votos de um lado e perderá de outro, exatamente da parcela progressista que hoje a aponta. A provável candidatura de Marina tem sido bombada pela oposição. Para Aécio Neves e Eduardo Campos, o ex-senadora vai forçar um segundo turno. O que a dobradinha PSDB-PSB não esperava era que, se a eleição fosse hoje, haveria segundo turno sim mas entre Dilma e Marina. Os dois pré-candidatos da "coalização" travestida seriam eliminados de primeira.
Se Dilma vai vencer ou não, o futuro dirá, mas o povão dá sinais de que não vai trocá-la por qualquer "playboy". Muito longe disso, quer alguém, ou a própria Dilma, que mantenha e amplie conquistas sociais que mudaram para melhor a vida de cerca de milhões de brasileiros. Coisa que até a oposição reconhece. Hoje, nos jornais, um dos pré-candidatos anuncia uma "estratégia" para tentar falar com essa parcela de cidadãos - a Classe C, que emergiu da pobreza - que ele certamente não conhece, jamais chegou perto, não sabe endereço, nem CPF. Mas é normal e democrático esse interesse da oposição. Quer ser apresentada ao Brasil. Afinal, como imaginar que enluvados não tenham vontade de conhecer a legião dos sem-champanhe, sem-BMW, sem-empresa-em-paraíso-fiscal, sem-jatinho e sem-iates? Puro desprendimento. Para essa turma, ir aos grotões do Brasil é como visitar um parque temático da Disney.

sábado, 7 de setembro de 2013

Omelete: correspondente especial nas manifestações no Centro do Rio...

por Omelete
Caetano não foi visto nas manifestações no Centro do Rio. Pelo menos, este 'observador" não o encontrou. Às vésperas do Dia 7, o compositor - que revelou que já foi de "esquerda" mas agora se define como  "liberal" e trabalha como colunista do Globo - posou com máscara para o Midia Ninja. Ele disse que quis incentivar o uso de máscaras por achar que a proibição é "violência simbólica". Foto: Reprodução /Internet
Um bom programa de sábado de manhã: acompanhar a massa meio disforme de manifestantes neste dia 7 de setembro. Pode crer, há de tudo, até vendedor de churros tentando correr na hora do pega-pra-capar. Um pouco depois de começar o desfile - aparentemente com tropas bastante reduzidas em comparação ao passado - um pequeno grupo, talvez uns 80, a maioria de preto, muitos com máscaras, avançou pela Av. Passos, transversal à Presidente Vargas, com o objetivo declarado por muitos de invadir a pista de desfiles. O objetivo, comentavam, era "desfilar" e protestar em frente ao palaque das autoridades na esplanada do Comando Militar do Leste. Foram impedidos pela aparato policial, retornaram pela Praça Tiradentes e se encaminharam pela Visconde do Rio Branco até ao Campo de Santana. Por essa rota, o pequeno grupo conseguiu chegar à pista lateral da Presidente Vargas. Nesse ponto, dois rapazes atiraram pedras contra os PMs que reagiu com bombas de gás e fez as primeiras prisões de mascarados. Com a chegada de reforços, os mascarados correram pelas ruas do Centro e foram parar na Praça Cruz Vermelha. E com velocidade de Usain Bolt. Dispersaram-se. Mais tarde, com o desfile de Sete de Setembro já encerrado, outra manifestação, esta de movimentos sociais, de cara limpa, com faixas, avançou da Candelária em direção à Central e Prefeitura. A polícia apenas acompanhava. Na altura da Uruguaiana, Black Blocs que haviam fugido infiltraram-se no grupo - que era bem mais numeroso do que eles -e novamente jogaram pedras nos carros da polícia. Houve reação, mais prisões, entre elas a de um manifestante que atirou uma lata de cerveja em uma viatura. Em maio à confusão, era difícil distinguir qualquer palavra de ordem. Mas havia faixas com "Fora Cabral", a "Globo Mente", "Mais Saúde", "contra a Corrupção", uma menina de máscara carregava um cartaz pedindo o fim voto secreto. Não seria mais coerente fazer isso... sem máscara?
Eram apenas 11h30 quando o "observador de manifestações" resolveu dar por concluida sua missão. Mas o Centro da do Rio permanecia agitado.
Algumas anotações no caderninho de um brasileiro que já participou de outros protestos, da luta contra a ditadura, passando pelas Direta-Já e o Fora Collor:
- Fiquei muito curioso com o grande número de manifestantes que carregam pesadas mochilas. Será que vão para alguma viagem? Ou levam um cobertor para o caso de eventualmente pegarem uma cana dura?
-  Mais curioso ainda: as mochilas ficam lá fechadas, eles não abrem em nenhum momento. Se carregavam coquetéis molotov, não foram sacados até a hora em que estive lá.
- A maioria parece que está lá mais pela "emoção". Os mascarados quase não falam palavras de ordem ou "slogans revolucionários". O que mais se ouve é "vamos lá", "vâmo encarar", "vâmo esculachar".
- Latinha de cerveja não faltava. Afinal, é sábado.
- Na Visconde do Rio Branco, quando o grupo caminhava, sem correria, um mascarado falou pro outro: "o patrão tá gostando, nóis Brack Broc tirâmo os 'verme' do morro. O Choque tem que vir pra pista e deixa a Boca liberada".  Tá aí: um novo subproduto das manifestações. Antes, a polícia já havia insinuado a presença de bandidos e gangues mas apenas no incentivo aos saques, assaltos e roubo.
- Comprovei que o "gigante" acordou. Mas diminuiu de tamanho, são agora minimanifestações.
- O número de mascarados, diante da determinação judicial que obriga a identificação, também mingou.
- No conflito da Presidente Vargas, os Black Bloc tiraram o time após a reação da PM. Por alguns minutos, sobrou para os manifestantes de cara limpa e faixas. Mas logo um comandante mais lúcido fez a polícia recuar. Ficou claro que o alvo principal eram os mascarados.
- Ficou claro também que o modelo de protestos dos anos 70, 80 e 90, foi-se. Daqui para a frente é provável que qualquer manifestação, digamos, organizada, tenha que conviver com a parcela convocada por redes sociais. Será difícil para qualquer liderança garantir o controle de passeatas. Como hoje, haverá bandeiras de movimentos sociais e múltiplas bandeiras da rede social. Uns tendem a se misturar com outros, a unidade é impossível. O que se vê é que na hora em que um mascarado tenta arrombar uma loja, os de cara limpa, muitos, pelo menos, afastam-se.
- Aliás, tudo indica que nem os Black Block sabem que são os Black Bloc. Uns queriam ir por uma ruas outro por outra. Volta e meia um deles tentava liderar um grupo e nem recebia muita atenção. Acabava desistindo.
- Entre os manifestantes, de preto, havia skin heads. Um deles, sem máscara, na Av. Passos, vestia uma camiseta com a suástica encoberta por um casaco preto e ameaçou um rapaz que tentou fotografar o símbolo nazista.
- Enfim, há mais coisas nas ruas do que supõe a vã sociologia...

Psiquiatras reclamam do tratamento dado a Paloma em “Amor à Vida”

por Eli Halfoun
Para a maioria dos telespectadores deve ser extremamente incomodo assistir as cenas em que a personagem Paloma é tratada (praticamente torturada) com eletrochoque em uma clínica psiquiátrica. Não é só a violência do tratamento que deve incomodar o público: o incomodo maior é o da injustiça praticada contra uma pessoa inocente – injustiça que, aliás, é comum na vida real que muitas vezes parece ficção. O tratamento psiquiátrico ao qual Paloma é submetida merece restrições da Associação Brasileira de Psiquiatria que enviou uma nota de esclarecimento para a Globo. No documento a ABP reclama o que segundo nota publicada no jornal Folha de São Paulo “da forma como a novela está retratando o tratamento psiquiátrico da protagonista Paloma (Paola Oliveira)”. Segundo a ABP a condução do tratamento psiquiátrico dado à personagem não corresponde à realidade. A nota chama atenção para a terapia de eletrochoque e diz que é um procedimento que embora seguro, eficaz e indolor “só tem indicação para pacientes que não tiveram resultados satisfatórios com medicação”.

Para a ABP o perigo maior “é que a psiquiatria da novela deu um diagnóstico baseado em achismo e pode reforçar a psicofobia da sociedade, já que é descrita como um preconceito contra portadores de transtornos e deficiências mentais”. Parece que faltou consultoria adequada para a criação e desenvolvimento das cenas e a ABP se dispõe a prestar esse tipo de consultoria “para que não venha a ferir o ofício do médico psiquiatra nem desrespeitar os 46 milhões de pacientes psiquiátricos do Brasil”, o que não é o caso da personagem Paloma que é apenas vítima de injustiça – injustiças não faltam em todos os aspectos da vida real e é com elas que se faz necessário e urgente acabar. Em tudo e para todos. No caso da novela o incomodo pode ser combatido simplesmente mudando de canal. É o que tenho feito quando são exibidas as cenas da tortura e da injustiça cometida com Paloma. Injustiça não dá mais para agüentar nem na ficção. (Eli Halfoun) 

De que lado está a verdadeira democracia do respeito e da não violência

por Eli Halfoun
Na teoria e até em algumas práticas exercidas no Brasil todo mundo sabe (ou pensa que sabe) o que é democracia. Mesmo assim é muito fácil confundir a liberdade da prática democrática com muitos abusos cometidos em nome dela e de uma luta realmente heróica que muitos brasileiros enfrentaram quando nos queriam calar completamente. A confusão se mistura no não entendimento real da teoria e na prática. Será que é antidemocrático exigir que os mascarados das manifestações se identifiquem para não serem confundidos com vândalos - os mesmos vândalos que andam destruindo tudo, inclusive a democracia? É democrático permitir que meia dúzia de covardes mascarados, que nada tem a ver com os reais manifestantes, continue destruindo violentamente patrimônios públicos e privados e deixando a população ainda mais amedrontada. A democracia não quer botar ninguém na cadeia. Que apenas evitar que democratas cidadãos continuem sendo vítimas em seus direitos de paz e até de protestar aos gritos, mas pacificamente. A democracia tem de respeitar os dois lados e não pode permitir que um lado prejudique o outro. É democrático permitir as manifestações, reivindicações e o grito popular, mas será que também é democracia deixar que meia dúzia de arruaceiros insista em agredir a democracia É isso o que eles estão fazendo e assim praticamente exigindo na volta do violento cala-boca que atrasou o país em muitos anos. Democracia é acima de tudo respeito. Dos dois lados Pena que só um esteja percebendo e praticando isso. (Eli Halfoun)

A vergonha e covardia do voto secreto vai continuará. Até quando?

por Eli Halfoun
Não foi por falta de aviso: era de se esperar que esses políticos viciados e comprometidos procurassem filigranas para não permitir a utilização do voto aberto, ou seja, o fim do vergonhoso e danoso voto secreto, em todas as votações. Agora o Senado já avisa que só permitirá a utilização do voto aberto em votações de cassações de mandato e assim mesmo porque nesse momento o povo está de olho no destino político (o outro destino será e tem de ser a cadeia) dos condenados no julgamento histórico do mensalão. É difícil entender o motivo que os leva a não morrerem de vergonha de suas caras de pau – uma vergonheira que sem dúvida humilha e ruboriza seis filhos e todos os parentes e amigos. Os políticos que preferem esconder-se atrás do voto secreto não de envergonham de suas condutas. Seria esperar demais de quem já mostrou que não tem e nunca terá a menor capacidade de participar de um jogo limpo.  (Eli Halfoun)

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Andar a pé eu vou. Isso será obrigatório até 2020

por Eli Halfoun
Sinal dos tempos. Os cariocas estão perdendo um dos bons motivos (era até motivo de piada) que tinham para não ter que ir para São Paulo: os monumentais engarrafamentos de trânsito registrados a qualquer hora nas ruas de São Paulo. O Rio também se vê obrigado a conviver com esse caos de engarrafamentos cada vez maiores detectados em todos os pontos da cidade. O engarrafamento no trânsito é um problema com forte tendência (aqui em outros estados) para um ainda maior e descontrolado crescimento. O que provoca caos no trânsito não é só o número de automóveis que circulam pelas ruas (ficou fácil comprar carro), mas sim a total falta de transporte coletivo (ônibus, trens, metro) oferecidos atualmente ao cidadão em condições precárias e absolutamente fora dos padrões exigidos pela vida corrida e moderna. Com transporte coletivo de péssima qualidade, o cidadão se vê praticamente obrigado a usar para qualquer deslocamento o carro que comprou para o lazer e ainda nem terminou de pagar em suaves prestações). Estudos mostram que em 2020 o Rio terá média de um carro para cada dez pessoas. Mais milhares de carros serão despejados nas ruas e a única solução será andar a pé. Se conseguirmos nos locomover entre tantos carros que certamente ocuparão as ruas. Até que possam ser pendurados em árvores e postes. (Eli Halfoun)

Prepare-se: sem voto secreto novas manobras aparecerão na Câmara dos Deputados

por Eli Halfoun
O fato de a Câmara dos Deputados ter aprovado o fim do voto secreto não apagará a vergonha que foi a não cassação do mandato do deputado-presidiário Natan Donadon. O fim do voto secreto, que era uma exigência popular, foi com 452 votos não secretos. Termina assim a possibilidade dos deputados se esconderem covardemente atrás de um vergonhoso anonimato.  O fim do voto secreto não significa que os deputados que o utilizavam com frequência para não assumir suas posições políticas e morais não continuem se “protegendo”: de agora em diante teremos muitos deputados covardes faltando às sessões quando houver uma votação importante e acompanhada com a atenção pelos eleitores. Haverá também, note aí, muito deputado procurando um jeitinho de enganar o computador que registra os votos no painel.

Mesmo com o voto aberto nada mudará muito: a Câmara dos Deputados só começará realmente a mudar quando nós, eleitores, tirarmos de lá todos, mas todos mesmo, os atuais deputados, principalmente os que estão há anos sem fazer nada. Ou melhor: fazendo o que mais sabem que é encher os próprios bolsos com dinheiro público. (Eli Halfoun)

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Massa Falida da Bloch Editores: aviso sobre continuidade do pagamento da correção monetária devida aos ex-empregados

por José Carlos Jesus
Dando continuidade ao pagamento de parte da Correção Monetária determinada pela
Excelentíssima Dra. Juíza de Direito Maria da Penha Nobre Mauro, da Quinta Vara Empresarial, sob coordenação do assistente Dr. Cláudio José Silo Soares, informo aos colegas: 
nesta quarta-feira, 04 de setembro, o Banco do Brasil disponibiliza o pagamento da letra N, referente a mais uma parcela de parte da Correção Monetária para os ex-empregados de Bloch Editores habilitados na Massa Falida. Estão liberadas para quitação as letras de A a N. Até o próximo dia 17, é esperado o término dos pagamentos.
O trabalho de preparação dos Mandados — são mais de 2.500 de pagamentos — tem contado com a supervisão da síndica da Massa Falida de Bloch Editores, Dra. Luciana Trindade Pereira da Silva, das Escrivãs Dras. Bárbara Talia Gonçalves de Freitas Carrijo e Márcia Maria Barlleto, do Cartório da Quinta-Vara Empresarial. Segundo previsão, até o próximo dia 17 de setembro, todo o restante será pago
OBRAS DE ARTE
A nova expectativa dos ex-empregados é quanto à questão da liberação do Recurso Especial impetrado contra a decisão da Justiça do Rio de Janeiro que beneficiou o espólio da família Bloch no tocante às obras de Arte. Este Recurso Especial está há anos nas mãos da Ministra Isabel Gallotti, no STF. Indo a leilão, estas obras de Arte vão gerar recursos para o pagamento dos Direitos Trabalhistas para centenas de ex-funcionários da empresa falida há 13 anos.
Vale lembrar, sobre os Embargos de Terceiro que versam  sobre as obras de arte reivindicadas pelo Espólio de Adolpho, que o Tribunal determinou a divisão do acervo, facultando ao inventariante do espólio, Sr. Pedro Jack Kapeller, a escolha das obras. Tal questão está pendente de julgamento pela Quarta Turma do Egrégio Superior Tribunal de Justiça, Recurso Especial n° 1099879, Relatora Eminente Ministra Isabel Gallotti
José Carlos Jesus
Presidente da Comissão dos Ex-Empregados da Bloch Editores.

terça-feira, 3 de setembro de 2013

Afinal, que país é esse? Leia e veja se consegue entender

por Eli Halfoun
Basta ler os jornais diários para ter certeza de que esse é um país absurdo e como dizem os humoristas, da piada pronta. Vamos lá:
1- O deputado (até quando?) Donadon deveria ser tomado como exemplo de moda no Congresso: aquela nem tão moderna pulseira dupla (uma em cada punho) que ele usou (parecia orgulhoso com o acessório) quando voltou para exercer a função de presidiário na Papuda, em Brasília, deveria ser adotada como moda entre os deputados, pois cabe perfeitamente nos punhos de muitos deles. Essa seria uma boa maneira de, como se faz nas fazendas (geralmente de propriedade de deputados), marcar o gado para formar uma nova bancada (com muitos dos mesmos 511 deputados de hoje) no partido da Papuda;
2 – Os americanos produziram e viram tantos filmes de espionagem que parecem estar cansados da ficção e decidiram aplicar os ensinamentos dos filmes na vida real. Não foram tão bons intérpretes assim: ficaram mal com o mundo inteiro. Talvez agora aprendam definitivamente que cinema é ficção, mas vida real é coisa séria. Talvez devessem espionar-se uns aos outros para ver que por lá as coisas não andam tão limpas assim. Nem no cinema;
3 –Juro que não entendo a atitude de alguns médicos brasileiros nessa questão de trazer para o Brasil profissionais de outros países dispostos a trabalhar aonde os brasileiros não querem. O Brasil está recebendo médicos de várias nacionalidades, mas a grita é somente contra os cubanos. É injusto: Cuba pode ter mil e um defeitos, mas quem é mais bem informado sabe que em Cuba se pratica uma boa medicina. Com profissionais competentes. Portanto essa preconceituosa reclamação contra os médicos cubanos precisa ser tratada com urgência. Com vacinas contra a raiva.

4- É estranhamente engraçado o comportamento popular em torno das tramas de novelas desenvolvidas em novelas. Em “Amor à Vida”, por exemplo, o público, que tem dado excelente audiência para a novela, coloca como principal ponto de discussão a homofobia que César mostra claramente contra Felix, o filho gay. Parece que o público anda mais preocupado com a opção sexual do que com o fato de Felix ser um péssimo caráter e de comportamento de bandido da pior espécie. Esse sim é o problema maior em torno do personagem, mesmo porque ser gay não chega a ser um problema. É apenas uma opção sexual. Já a falta de caráter, muito comum na vida real brasileira, é outra história. Triste história. (Eli Halfoun) 

O mea culpa da Globo. Saiba porque...

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Capa da Sexy: tem marido que não é cego e publica a receita da própria mulher...

por Omelete
Era o sonho do cara. E ninguém tem nada a ver com isso. O neurocirurgião Glauco Filelini gosta de fazer fotos submarinas mas resolveu investir na superfície. Ele tinha uma ideia fixa: fazer um ensaio sensual com a mulher e publicá-lo em uma revista. Conseguiu. A Sexy topou e o ensaio com a fisioterapeuta Fernanda Corbari, mãe dos dois filhos do médico, é capa da edição especial que vai para as bancas no dia 10 de setembro. As fotos, assinadas por Filelini, foram feitas no Chile, na estação de esqui Termas de Chillán.

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