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sábado, 4 de agosto de 2018

Ghost News - O primeiro editorial psicografado da história do jornalismo

Momento "mediúnico " na Globo News. Reprodução

por O.V. Pochê

O que não falta no tosco repertório do Bolsonaro é polêmica. O homem ainda vive em cavernas ideológicas. Só que o viral do programa "Central das Eleições", da Globo News, que está repercutindo nas redes sociais, surpreendeu: deu Miriam Leitão nas cabeças.

Durante a entrevista, o candidato a presidente pelo PSL, defende seu apoio à ditadura citando Roberto Marinho, um entusiasmado golpista de 1964.

Miriam Leitão vira meme no Facebook,
que trola o momento exato em que, no estilo Chico Xavier,
ela capta o primeiro editorial "psicografado" da história do jornalismo.
Reprodução
Curiosamente, o programa "acaba mas não termina". Míriam pede um tempo. Segundos depois, aparentemente obedecendo ordens do ponto eletrônico, repete nota ditada em resposta a Bolsonaro. O negócio todo parece feito meio às pressas e se refere a um editorial publicado em 2013, com um tardio mea culpa de Marinho pelo suporte aos anos de chumbo. Há um delay constrangedor entre o que parece chegar pelo ponto eletrônico e o que vai ao ar pela voz pausada da jornalista.

Redes sociais comentam que Miriam psicografou Roberto Marinho, com exclusividade, em link direto com o Além. O mea culpa em questão é de 2013. Roberto Marinho faleceu em 2003. Não se sabe se o dono do Grupo Globo concordaria com o editorial publicado pelos seus herdeiros. Só Chico Xavier poderia checar essa informação.
Veja o vídeo da "saia justa" do Central das Eleições no You Tube, AQUI

quinta-feira, 5 de maio de 2016

Era só o que faltava na crise... Notícia de jornal provoca pânico, bomba na web e deixa suspeita de pegadinha...



por Niko Bolontrin 
A crise atual não se refletiu em falta de produtos, como na Venezuela, na Argentina e no Brasil do desastrado Plano Cruzado de Sarney. Por isso, o título de capa do Diário de Iguaçu, de Chapecó, Santa Catarina, provocou um certo pânico.

Com o "aval" de uma instituição pública, a matéria informava que determinado item deixaria de ser oferecido.

O texto não informava o motivo. Se a carência seria provocada por burocracia de importação, se a demanda estava maior do que a oferta, se era uma espécie de greve, se uma consequência de um mercado paralelo aquecido.

No fim, foi apenas um ato falho do digitador que trocou um C por um G certamente por confortado por uma do que imunizado pela outra.

O site E-farsas levanta outra hipótese:  alguém teria alterado alterou o C com uma pilot, fotografou a página, e jogou na rede. A preocupante "notícia" falsa se espelhou e saiu até em sites do exterior.

Acontece que a conta do jornal no Facebook assume o erro e acrescenta um comentário bem-humorado: "A gente entende que a vagina é importante. Mas a vacina é muito mais".

O caso, além de meme, tornou-se então um mistério. É tudo verdade? A página é fake e a conta do jornal foi invadida como parte da pegadinha? Foi uma jogada de marketing que tornou o Diário conhecido em todo o país?

Como evidência da falsificação da página, o site e-farsas aponta o traço que transformou o C, de vacina, em G, de vagina. De fato, comparando-se a tipologia com o G, de Gerência, verifica-se que a "perna" da letra é bem diferente. 

A página do Diário de Iguaçu, no Facebook, registra o caso como autêntico.