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segunda-feira, 26 de outubro de 2020

"Pai tá on": no novo filme de Borat, Rudy Giuliani, advogado e conselheiro de Trump, cai em pegadinha, se empolga com falsa repórter, passa a mão na menina e mete a mão na cueca...

A "repórter" Maria Bakalova e Rudy Giuliani, conselheiro de Donald Trump

A atriz tem 24 anos, mas aparenta bem menos. 

"Entrevista" em clima descontraído
Tão descontraído que rolaram uns drinques.

Nesta cena, a mão de Giuliani se desgoverna e toca no corpo da "repórter".

Aqui, o ex-prefeito de Nova York dá uma ajeitada na cueca...

...que parece difícil de organizar. 
É quando Borat invade a suite, finge advertir Giuliani assustado, e avisa que a "repórter" 
é menor de idade. 


por Ed Sá 

Rudy Giuliani, ex-prefeito de Nova York, aliado e um dos advogados de Donald Trump protagoniza uma cena comprometedora em Borat 2, o novo filme do comediante Sasha Baron. 

Na sequência reproduzida acima, a atriz Maria Bakalova interpreta o papel de Tutar, filha do Borat. Ela finge ser repórter de um veículo conservador e pede uma entrevista ao advogado e conselheiro de Trump. No começo da "entrevista", Bakalova oferece um drinque a Giuliani e os dois vão para uma suíte já equipada com câmeras onde a conversa prossegue. 

De saia curta e pernas cruzadas, a "jornalista" tem toda a atenção do "entrevistado". 

O clima vai se descontraindo, o operador deixa suite e Giuliani, sem saber das outras câmeras instaladas no ambiente, parece ficar mais à vontade. Deve ter pensado: "papai tá on, é hoje que eu vou me dar bem". Assim como quem não quer nada, dá uma passadinha de mão na Bakalova, que tem 24 anos, mas aparente bem menos.  No frame seguinte, sabe-se lá porque, Giuliani se reclina na cama, mete a mão nas calças e dá uma ajeitada no "trump" que aparentemente pende desconfortável na cueca. Com a temperatura subindo na suíte, Borat, que estava escondido na suíte o tempo todo, entra de repente e "adverte" o político. "Ela tem 15 anos! É muito velha para você!", diz, diante de um Rudy Giuliani estupefato. Ou, talvez, frustrado.  O ex-prefeito não reconheceu o ator na hora e chegou a acionar a polícia achando que era um assalto.

O caso ganhou destaque nas redes sociais. Trump disse que não achou engraçado. Giuliani jura que meteu a mão a cueca apenas para procurar o microfone. Não comentou a mão boba na "repórter". E disse que não fez nada de errado.

sábado, 1 de abril de 2017

1° de abril - Edição falsa do Globo anuncia renúncia de Temer, eleições diretas e o fim da revista Veja






Bom demais para ser verdade? O ilegítimo faz as malas, volta pra casa e o Brasil ganha Diretas-Já para, mais uma vez, virar a página de um golpe. Deputados passam a receber salário mínimo. Foi o que anunciou, entre outras matérias, uma edição falsa do Globo em formato tabloide, com oito páginas, distribuída ontem, véspera de 1° de Abril, em algumas estações de metrô e esquinas de São Paulo.

Não se sabe ainda a motivação, se provocativa ou marqueteira, nem quem são os autores da edição falsa. Especulava-se desde que era obra de manifestantes contrários ao governo, de coxinhas que querem "criminalizar" métodos de movimentos sociais e até que o "jornal" faria parte de uma campanha contra fake news.

O fato é que o Globo se queixou à polícia pelo uso da sua marca e pediu abertura de inquérito para identificar os responsáveis.


Reproduções/Web

A edição falsa do Globo também publica "anúncios" da Odebrechet garantindo que vai entregar todo mundo e comunica aos leitores o "fim" da revista Veja.

Sem comparar objetivos ou intenções, publicar notícias falsas em clima de 1° de Abril já foi uma tradição em jornais europeus e norte-americanos. Até hoje, um ou outro jornal ainda publica "notícias" falsas, geralmente bem-humoradas, no Dia da Mentira.

Ontem, jornais escandinavos, entre eles os suecos Smålandsposten, Dalarnas Tidningar e Västerbottens-Kuriren, anunciaram em sites que este ano quebrariam a tradição e não publicariam notícias-piadas em função do novo e condenável fenômeno de propagação de fake news. Um dos argumentos é que a internet acaba reproduzindo a brincadeira em compartilhamentos que acabam se transformando em "verdades". Alguns jornais regionais, contudo, mantêm a tradição, que, aliás, vem de longe.

Mesmo sendo outra história, vale citar um caso onde o espírito foi o mesmo. Em 1938, Orson Welles apavorou os Estados Unidos com um programa de rádio que simulava um ataque extraterrestre. "A invasão dos marcianos" era uma peça de radioteatro mas os ouvintes da CBS não foram avisados da ficção.  No dia seguinte, o título do Daily News resumia o pânico: "Guerra falsa no rádio espalha terror pelos Estados Unidos". Mas aquela não foi uma brincadeira de primeiro de abril: a invasão fake de Welles foi ao ar em 30 de outubro de 1938.

Veja, abaixo, com informações e reproduções do hoaxes.org, algumas edições falsas e históricas de jornais que fizeram pegadinhas com seus leitores.

Thomas Edison inventava tanta coisa que o New York Graphic
noticiou que ele criou uma máquina capaz de transformar terra em cereal. 


Em 1923, o NYT revelou que os soviéticos haviam descoberto uma maneira
 de aproveitar a energia das tempestades e furacões e, com isso,
enviar objetos a longa distância, além de obter energia elétrica. 


O jornal Madison Capital Times simulou, em 1933, a destruição
do Capitólio de Wisconsin 

Em 1969, o Daily Journal, Illinois, publicou na primeira página a falsa aterrissagem
de uma cápsula soviética na cidade de Kankakee. 
Em 1986, Le  Parisien revelou que a Torre Eiffel seria levada para a Euro Disney.
Pior: que lá seria desmontada e as ferragens utilizadas na construção de um estádio. 


quinta-feira, 5 de maio de 2016

Era só o que faltava na crise... Notícia de jornal provoca pânico, bomba na web e deixa suspeita de pegadinha...



por Niko Bolontrin 
A crise atual não se refletiu em falta de produtos, como na Venezuela, na Argentina e no Brasil do desastrado Plano Cruzado de Sarney. Por isso, o título de capa do Diário de Iguaçu, de Chapecó, Santa Catarina, provocou um certo pânico.

Com o "aval" de uma instituição pública, a matéria informava que determinado item deixaria de ser oferecido.

O texto não informava o motivo. Se a carência seria provocada por burocracia de importação, se a demanda estava maior do que a oferta, se era uma espécie de greve, se uma consequência de um mercado paralelo aquecido.

No fim, foi apenas um ato falho do digitador que trocou um C por um G certamente por confortado por uma do que imunizado pela outra.

O site E-farsas levanta outra hipótese:  alguém teria alterado alterou o C com uma pilot, fotografou a página, e jogou na rede. A preocupante "notícia" falsa se espelhou e saiu até em sites do exterior.

Acontece que a conta do jornal no Facebook assume o erro e acrescenta um comentário bem-humorado: "A gente entende que a vagina é importante. Mas a vacina é muito mais".

O caso, além de meme, tornou-se então um mistério. É tudo verdade? A página é fake e a conta do jornal foi invadida como parte da pegadinha? Foi uma jogada de marketing que tornou o Diário conhecido em todo o país?

Como evidência da falsificação da página, o site e-farsas aponta o traço que transformou o C, de vacina, em G, de vagina. De fato, comparando-se a tipologia com o G, de Gerência, verifica-se que a "perna" da letra é bem diferente. 

A página do Diário de Iguaçu, no Facebook, registra o caso como autêntico. 

quarta-feira, 14 de outubro de 2015

"Tráfico de drogas": reportagem-pegadinha do Jornal Nacional deu ruim. O apresentador João Kleber faria melhor...

por Omelete
A espetacularização da notícia é uma "técnica" jornalística que costuma mostrar pouco conteúdo e muita fumacinha. Às vezes diverte o telespectador, às vezes acaba em bad trip, como se dizia nos remotos anos 70. Foi o que aconteceu com uma tentativa desastrada de reportagem "investigativa" da TV Globo para entreter o Jornal Nacional. O repórter Alex Barbosa tentou emplacar uma matéria sobre tráfico de droga na fronteira.
Cocaína "cenográfica": reportagem virou pó.
Foto:Divulgaçao
Para ficar apenas na zona confortável - quem é maluco de ir atrás de chefões, flagras reais e outras furadas? - bolou uma pegadinha: abasteceu um carro com 240 quilos de pó de gesso para simular cocaína, pegou um motorista boliviano para dar "autenticidade" e tentou atravessar a fronteira. Tudo ia bem, no padrão Globo, até a Polícia Federal dar uma dura no "bonde" jornalístico. A "comitiva" foi presa" na cidade de Cáceres. Depois do susto, a equipe conseguiu explicar que fazia uma reportagem para mostrar a fragilidade do combate às drogas na fronteira. Coisa que, aliás, todo mundo sabe: as imensas fronteiras do Brasil são uma "peneira", não há recursos nem estrutura para uma fiscalização rigorosa da entrada de drogas, contrabando e armas. Voltando  ao "reality show" do JN. Embora identificado como pó de gesso, o material apreendido seguiu, obrigatoriamente, para análise laboratorial. Não se sabe se a PF mandará a conta real e não fictícia do custo da operação para os responsáveis pelo falso tráfico de drogas.. E também não foi informado se se haverá um processo já que a modalidade pode se enquadrar em trote, considerado crime pelo Código Penal (detenção de um a seis meses ou multa) por "provocar a ação da autoridade" e causar prejuízo ao erário. Em matéria de "jornalismo"-pegadinha, o especialista e apresentador João Kleber parece bem mais convincente.
ATUALIZAÇÃO - A equipe da Globo foi detida pelo Grupo Especial de Fronteira (Gefron), unidade da Polícia Militar (PM) do Mato Grosso e não pela Polícia Federal, como foi informado inicialmente.

sábado, 21 de fevereiro de 2015

Loura radical em anúncio "reality" do Mustang seduz incautos...


A campanha do novo Mustang lançado nos Estados Unidos é um mix de publicidade e reality show.
O loura Prestin Persson publicou na rede social convite para um encontro às cegas. Vários candidatos toparam encontrá-la em um bar. De lá, ela os convidava a sair, falava que o carro dela estava estacionado ali perto. Beleza, quem não toparia? Só que a loura é uma tremenda stunt driver. Os caras estão certo de que vão se dar bem. Tiram onda, falam que praticam esportes radicais. Mas quando ela acelera... Veja as reações dos rapazes, clique AQUI