por Niko Bolontrin
A crise atual não se refletiu em falta de produtos, como na Venezuela, na Argentina e no Brasil do desastrado Plano Cruzado de Sarney. Por isso, o título de capa do Diário de Iguaçu, de Chapecó, Santa Catarina, provocou um certo pânico.
Com o "aval" de uma instituição pública, a matéria informava que determinado item deixaria de ser oferecido.
O texto não informava o motivo. Se a carência seria provocada por burocracia de importação, se a demanda estava maior do que a oferta, se era uma espécie de greve, se uma consequência de um mercado paralelo aquecido.
No fim, foi apenas um ato falho do digitador que trocou um C por um G certamente por confortado por uma do que imunizado pela outra.
O site E-farsas levanta outra hipótese: alguém teria alterado alterou o C com uma pilot, fotografou a página, e jogou na rede. A preocupante "notícia" falsa se espelhou e saiu até em sites do exterior.
Acontece que a conta do jornal no Facebook assume o erro e acrescenta um comentário bem-humorado: "A gente entende que a vagina é importante. Mas a vacina é muito mais".
O caso, além de meme, tornou-se então um mistério. É tudo verdade? A página é fake e a conta do jornal foi invadida como parte da pegadinha? Foi uma jogada de marketing que tornou o Diário conhecido em todo o país?
A página do Diário de Iguaçu, no Facebook, registra o caso como autêntico. |