Mostrando postagens com marcador TV. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador TV. Mostrar todas as postagens

segunda-feira, 16 de abril de 2018

Que mídia é essa? Jeito e maneiras de ouvir e ver a Copa através dos tempos...

Copa de 1938: a primeira transmitida 
para o Brasil, via rádio



A Copa de 1950 era exibida nos cinemas, 

dias depois dos jogos 


Em 1958, rede de rádios trazia as 

emoções da Suécia



Em 1962, a chegada do videotape



Em 1970, a primeira transmissão de uma Copa do Mundo,
ao vivo, pela TV, ainda em preto e branco


Em 1974, Zagalo convoca o torcedor a ver 

a Copa em cores

Desde 1930, quando a bola tinha cadarço, a Copa do Mundo já mobilizava jornais, revistas e rádios.
O primeiro mundial transmitido direto para o Brasil foi o da França, em 1938.  Com estática e tudo, coube ao rádio trazer a Copa "ao vivo" e, com ela, as jogadas de Leônidas da Silva e Domingos da Guia, os astros do scratch, como a seleção era chamada.

Os locutores tentavam fazer com que ouvinte "visse" o jogo, antecipando os lances que as precárias radiofotos dos jornais mostrariam nos dias seguintes. Daí a rica e panorâmica linguagem dos radialistas.

O escritor Luís Fernando Veríssimo já escreveu que se decepcionou na primeira vez em que foi a um estádio: o jogo, na voz do locutor, disse ele, era muito mais emocionante.

Trazer a "imagem" do jogo não era um desafio apenas dos locutores. O texto, nos jornais, era detalhista e, mais do que opinar, os jornalistas descreviam a experiência de ver os lances, as defesas do goleiros, os gols.

O futebol mudou e o caminho da bola até a sala da casa do torcedor, também. A Copa de 1950, no Brasil, ofereceu aos cariocas a chance de ver o jogo, de fato, embora com um atraso de dias, no cinema, mais precisamente no antigo Cineac, na Avenida Rio Branco. Nos anos seguintes, os cinejornais da Atlântida e, depois, o Canal 100, tornaram mais ágil a chegada dos jogos de futebol às salas de cinema. 1958 foi a última Copa em que o rádio reinou absoluto. Foi também o ano que o radinho portátil, a pilha e transistorizado, chegou ao Brasil. No Mundial de 1962, o videotape desembarcou aqui.  As fitas eram despachadas por avião, do Chile, e exibidas por uma rede de TV poucas horas depois dos jogos. 1970 foi o ano da Copa colorida. Mas não no Brasil, para nós foi só a estreia da Copa ao vivo. Embora transmitida em cores, do México, a imagem do Tri ainda era distribuída em preto e branco pela TV brasileira. Apenas alguns postos da Embratel especialmente montados para autoridades e convidados mostraram o novo sistema. Em 1974, Copa da Alemanha, sim, o Brasil viu as cores do Mundial. Pena que em tempo de derrota.

Aquele torcedor que, em 1938, ouviu os jogos do scratch pelas pioneiras Rádios Clube do Brasil e Cruzeiro do Sul se surpreenderia com a quantidade de modos e maneiras de ver futebol ao vivo que a Copa da Rússia 2018 vai oferecer à galera. TV aberta, TV por assinatura, sites e redes sociais, streaming, 4K, transmissão em 3D para salas de cinema e portais que narram em texto, minuto a minuto, o desenrolar das partidas, há gosto pra tudo e mídias para todos os gostos.

Até mesmo para o rádio, que sobreviveu à TV e pegou carona nos smartphones, tablets e PCs, nos receptores dos carros, nos modernos micro systems caseiros, sem esquecer as folclóricas "amplificadoras" que, por incrível que pareça, ainda existem em pequenas comunidades do interior do Brasil.

De um jeito ou de outro, a partir de 14 de junho, a Rússia é aqui.

quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

Campanha salarial: TRT decide em favor dos jornalistas de rádio e TV do Rio de Janeiro

* Justiça garante reposição da inflação com 1% de aumento real nos salários
* Piso do segmento é de R$ 2.432,72 para jornadas de cinco horas
* PLR e demais cláusulas econômicas terão reajuste de 7,13%
* Decisão pode destravar negociações no segmento de jornais e revistas

Vencemos! Os jornalistas de rádio e TV do Rio terão reajuste salarial de 7,13% com mais 1% de aumento real e não poderão trabalhar recebendo menos que R$ 2.432,72 para jornadas de cinco horas, decidiu nesta terça-feira (15/12) a Câmara de Dissídios do Tribunal Regional do Trabalho (TRT). A decisão foi tomada por unanimidade pelos sete desembargadores e vale imediatamente após a publicação em Diário Oficial. Ainda cabe recurso, mas as empresas que não se adequarem estarão infringindo decisão judicial.
Além do reajuste com aumento real e o reconhecimento do piso da lei, os jornalistas do segmento de rádio e TV terão ainda reposição de 7,13% em todas as demais cláusulas econômicas, como a Participação de Lucros e Resultados/Abono e os auxílios de transporte e alimentação.
Ao acolher o pedido de dissídio do Sindicato feito à revelia dos patrões, os desembargadores entenderam, a partir das provas apresentadas e de parecer do Ministério Público do Trabalho, que as empresas criaram obstáculos à livre negociação – utilizando inclusive, práticas antissindicais. Após a decisão pelo julgamento do dissídio, os magistrados seguiram o entendimento da relatora do processo, que acolheu as propostas da Procuradoria do Trabalho e garantiu a vitória aos trabalhadores.
LEIA MAIS NO SITE DO SINDICATO DOS JORNALISTAS PROFISSIONAIS DO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO. CLIQUE AQUI

quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Repórter reclama de assédio por parte de jogadores... Diz ela que é um tal de convite pra ir na jacuzzi, no banheiro, "lá em casa"...

Marion Aydalot. Foto: Reprodução Twitter

Marion Aydalot. Foto Reprodução Twitter
Calma! Foi na França. A repórter Marion Aydalot, do canal Europe 1, reclamou que dois jogadores do Paris Saint-Germain estão exagerando nas cantadas. Segundo ela, entre outras coisas, recebeu convites para usar a jacuzzi do vestiário, para encontros rapidinhos no banheiro, pedidos para dormir "lá em casa", além de mensagens explícitas no celular. Aydalot denunciou o assédio em entrevista ao L'Equipe, mas não revelou o nome dos atletas. Disse apenas que estava ficando impossível cobrir o PSG. Talvez fosse melhor revelar os nomes dos dois "assediadores". Ou 27 dos 29 jogadores que o clube francês tem registrados atualmente serão injustamente "suspeitos". Sem ligar os nomes à pessoa, jogam lá, entre outros, os brasileiros David Luís, Marquinhos, Lucas, Thiago Silva e Maxwell, o sueco Ibrahimmovic, o holandês Van der Weil...  

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Hebe americana sai de cena. Por enquanto...

Por Eli Halfoun

Enquanto por aqui se especula sobre o provável fim do Fantástico (a Globo não se pronuncia oficialmente até porque parece gostar da boataria), nos Estados Unidos, pelo menos no que diz respeito à televisão, as coisas ficam mais claras e comunicados oficiais acabam imediatamente com as especulações. Foi o que fez Oprah Winfrey, a mais respeitada apresentadora americana (uma espécie de Hebe Camargo de lá ou seria a Hebe a Oprah de cá?): Há dias (mais precisamente no último dia 20) Oprah anunciou em seu programa, que apresenta há duas décadas na CBS, o fim do “Oprah Winfrey Show”. Lá ao contrário do que costuma acontecer por aqui não haverá aquele jogo de empurra para tentar saber seu destino artístico. Ela se encarregou de dizer a verdade: está deixando a CBS para dedicar-se integralmente ao comando de uma nova emissora de televisão da qual é a dona. Ao praticamente despedir-se do público Oprah disse: “Amo tanto este programa que foi a minha vida. Eu o amo o bastante para saber a hora de dizer adeus”. Taí um exemplo que muitos profissionais da nossa televisão deveriam seguir.