Jornalismo, mídia social, TV, streaming, opinião, humor, variedades, publicidade, fotografia, cultura e memórias da imprensa. ANO XVI. E, desde junho de 2009, um espaço coletivo para opiniões diversas e expansão on line do livro "Aconteceu na Manchete, as histórias que ninguém contou", com casos e fotos dos bastidores das redações. Opiniões veiculadas e assinadas são de responsabilidade dos seus autores. Este blog não veicula material jornalístico gerado por inteligência artificial.
sexta-feira, 18 de outubro de 2019
O padre, a moça, a batina e o chicote
por Ed Sá
1999 foi o último ano completo da Manchete nas bancas. A revista ainda virou o milênio até agosto, quando os últimos a sair apagaram a luz. Talvez os tempos já difíceis e o clima ainda carnavalesco - era fevereiro - expliquem essa estranha capa: padre Marcelo Rossi e Tiazinha. Mas a Manchete encontrou um pretexto para juntá-los. Como a chamada explicava, "usando batina e chicote" os dois eram o grande fenômeno de mídia da época. Em simetria com o título principal, Anatomia do Sucesso, a fotomontagem deixa bem claro os atributos que levaram cada um ao mundo das celebridades: as mãos postas do padre - na imagem aparecem perigosamente próximas do pecado - e as curvas da moça criadas por Deus.
Repare que na Manchete o açoite e a fé convivem harmoniosamente. Nem sempre foi assim. Dê uma olhada nessa gravura de Charles Monnet (1732-1808). Chama-se "The Flagellation of the Penitents".
Um adendo: essa capa, na época, não provocou comoção nacional.
No Brasil de hoje as milícias religiosas provavelmente chicoteariam os editores "infiéis".
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2 comentários:
A sacanagem corria solta. Quando a igreja católica decidiu pelo celibato há seculos atras foi porque neguinho passava mais tempo na cama do que no altar. Isso aconteceu com outras igrejas que se tornaram poderosas depois. E basta ver os casos de pedofilia e assédio sexual de padres, pastores e outras modalidades de líderes religiosos que se aproveitam da fragilidade de quem procura apoio espiritual para ver que a putaria está aí até hoje. Não estou generalizando, mas esse é um problema sério em todo o mundo.
Um "derrière" bem desenvolvido da penitente que está sendo flagelada pelo monge beneditino, com um belo chicote de rabo de tatu. Eu confesso, jamais flagelaria um "derrière ", daquele porte. É lindo, se destaca em qualquer situação devido ao seu tamanho, mas é bem desenhado, não agride aos olhos de ninguém, pelo contrário é animador e estimula ao seu uso e prática. Bons olhos os vejam.
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