Salomão Schvartzman entrevista Jânio Quadros para a revista Manchete, em 1980. Foto de Ruy Campos |
Com o tempo, assumiu funções corporativas - foi diretor da sucursal da Bloch Editores em São Paulo - mas manteve como pode a alma de repórter. Em 1977, fez uma entrevista exclusiva com Doca Street, o empresário que assassinou a socialite Angela Diniz em rumoroso caso que mobilizou o Brasil. A matéria lhe valeu menção honrosa do Prêmio Esso.
Quando o Grupo Bloch instalou a Rede Manchete de Televisão, Salomão passou a apresentar os programa Frente a Frente e Clássicos em Manchete, este com especial prazer já que a música erudita uma das suas paixões.
A experiência em TV o levou, ao fim da Manchete, para a TV Cultura e, mais tarde, para os canais Band News e Arte 1 in Concert.
Salomão Schvartzman morreu ontem, em São Paulo, aos 83 anos.
Nos seus programas de rádio e TV, ele consagrou um bordão na saudação final que dirigia aos seu público: "Seja feliz!"
Que assim seja.
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