quarta-feira, 24 de julho de 2019

Cinema brasileiro sob ataque: Ancine vai para Brasília sob condução coercitiva e revista Variety noticia a volta da censura


A ideia não é nova. O ministro da Propaganda nazista, Joseph Goebbels, conduziu um amplo projeto de submissão do cinema à política de governo. A ordem era instrumentalizar a tela para difundir os valores da família, da religião, o nacionalismo, os heróis da pátria, a xenofobia, a posição inferior das mulheres e a qualificação do "inimigo" sempre presente.

A revista Variety comenta a decisão de Bolsonaro de levar a Ancine, a agência que cuida do Fundo Setorial do Audiovisual, principal instrumento para fomento da indústria, para o Palácio do Planalto diretamente sob o controle do executivo. O objetivo da ultradireita é policiar o cinema brasileiro, impor um "filtro", como o governo chama, e na prática controlar ideologicamente o que pode ser filmado.

LEIA A MATÉRIA DA VARIETY, AQUI

2 comentários:

Ricardo H. Reyes disse...

Por aqui, Getúlio no período ditatorial teve o controle do rádio, imprensa e propaganda de cinema. A ditadura militar de 64 teve também censura e um departamento de propaganda. Também incentivou filmes sobre heróis.

Corrêa disse...

Color destruiu o cinema brasileiro que levou anos para se recuperar e agora Bolsonaro tenta destruir. Esse políticos incompetentes não veem o cinema como um industria que gera milhares de empregos além da função cultural. Idiotas.