No atual Brasileirão o VAR tem se afirmado como mais uma instância de erro. Tornou-se uma espécie de muleta para árbitros inseguros. Na dúvida, eles dividem a responsabilidade com os nerds que operam o sistema.
Na prática, o VAR virou o Google dos árbitros
O Vasco, na última rodada, foi a nova vítima. A bela arrancada de Pikachu rumo ao segundo gol foi inutilizada pelos "sábios do mouse" ao alegar erradamente que em lance anterior outro jogador do Vasco, Rossi, teria feito falta em Matheus Henrique, do Grêmio. Àquela altura, o segundo gol do Vasco poderia ser decisivo. Perdendo do 2X0, o Grêmio, no mínimo, teria que avançar e se expor.
O Vasco pedirá punição do árbitro, mas, é aí, os três pontos já eram. Há quem diga que o cruzmaltino, enfraquecido, perdeu força para se defender e virou saco de pancadas do apito. A conferir. Mas o fato é que o Brasil se esforça para desmoralizar o VAR.
O que os árbitros tanto conversam com o técnico via rádio? Até para confirmar lateral, eles dialogam.
Se os árbitros não eram infalíveis e o VAR também não é, a redundância tem potencial de causar muita confusão. Até aqui, não veio para explicar, mas para confundir, como dizia o Chacrinha.
O VAR é um elemento válido no jogo, mas o protocolo deve ser aperfeiçoado. Por que não adotar o sistema do vôlei, que está em vigor há anos e não provoca tanta polêmica? Cabe o árbitro marcar e a cada treinador um número determinado de pedidos de revisão eletrônica. Só em caso relevante, quando os dois treinadores já esgotaram seus pedidos, o árbitro tem direito a recorrer à eletrônica.
Outra medida que ajudaria a baixar o nível de desconfiança: transmitir no sistema de som do estádio o diálogo do árbitro com os nerds do VAR. É assim no futebol americano: o juiz anuncia suas decisões para todo o estádio ouvir. Não seria problema já que, teoricamente, VAR e juiz não teriam nada a esconder. Torcedor paga ingresso para saber de todos os detalhes do jogo. E, agora, que um diálogo via rádio pode decidir uma partida tanto quanto uma jogada de um craque a galera quer saber o que as autoridade do jogo tanto conversam.
A transparência agradece.
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4 comentários:
A regra do jogo permite ao juiz "interpretar " o lance, é o cado de bola na mão e mão na bola, não por acaso onde o VAR mais erra, já que quando o juiz vai ver o vídeo na beira do campo ele também ïnterpreta". No caso da falta contra o Vasco, que a maioria dos comentarista diz que não existiu, o juiz "interpretou". Ou seja, juiz e VAR erram juntos. E aí eu pergunto, pra que serve?
O VAR, na minha opinião tira a autoridade do Juiz de futebol no campo. Se a interpretação dele é contestada por um grupo com visão eletrônica do jogo para que então Juiz?
O árbitro agora com o VAR parece não acreditar no que vê. Ele estava no lance da suposta falta contra o vasco e não marcou. O VAR fala pelo rádio e ele pede revisão. Isso é um absurdo, o juiz é a autoridade do jogo e o VAR é um auxiliar para tirar dúvida em certos lance não para apitar o jogo com esta sendo..
E para o torcedor e autores do gol vira pegadinha, eles comemoram, descomemoram, comemoram de novo, o jogo para e esfria várias vezes, ridículo. Concordo que deve ser limitado um pedido em cada tempo pelo treinador para tirar grandes dúvidas, o resto árbitro e auxiliares decidem. Acho que a Fifa vai acabar revendo isso. Na Europa também dá confusão.
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