sábado, 15 de julho de 2017

Vendaval em Brasília: dinheiro na mão é solução...

Propaganda de impressora, anos 50/Reprodução


Os bandidos chamavam de "guitarra" a prensa para imprimir dinheiro falso. Hoje, as tecnologias digitais aposentaram essa gíria. Fabricar dinheiro falso ainda é crime grave, mas os métodos de fazer dinheiro foram ampliados e diversificados.

Até se "faz dinheiro" com dinheiro legal.

Temer, por exemplo, vem usando a mágica de "fazer dinheiro". E as leis brasileiras são como coração de mãe, sempre cabe mais uma, no caso, mais uma interpretação. Com as reformas da Previdência e Trabalhista, o governo já vinha acionando uma "guitarra" simbólica  e liberando emendas para deputados e senadores. Desde que foi denunciado, ele autorizou repasses de quase 2 bilhões de reais. No que o processo chegou à Comissão de Constituição e Justiça, a "guitarra" institucional soltou 136 milhões de reais para 36 para emendas dos 40 deputados que votaram a favor de Temer, segundo levantamento da ONG Contas Abertas. E essa "guitarra" não e criminosa, segunda a lei. No máximo, a ética sai borrada. 

Mas ao buscar apoio o governo não mirou apenas nos parlamentares. No último ano, segundo dados da Secom, as verbas publicitárias destinadas à velha mídia cresceram mais do que bolo fermentado. São todos medalhistas, mas se fosse uma corrida de 100 metros rasos, a Istoé seria o Usain Bolt. Veja o quadro abaixo publicado no blog O Cafezinho.

Um comentário:

Prof. Honor disse...

Todo esse jogo político é um absurdo e muita gente acha normal. Por isso digo que a Lava Jato não vai resolver isso, se um congresso sério, uma Constituinte exclusiva, não mudar as leis.