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Escravos da Mauá - Tatá Barreto -Riotur |
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Céu na Terra - Foto de Fernando Maia- Riotur |
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Sá Pereira- Foto Alexandre Macieira-Riotur |
Nos últimos anos, ao lado do mega espetáculo das escolas de samba, o Rio reinventou o Carnaval. E, mais uma vez, a iniciativa e a alegria vieram do povão. Não há paralelo, no mundo, de uma ocupação popular de uma cidade por uma legião festiva de blocos espontâneos. O Rio rejeitou as "cordinhas" e "abadás" e ainda resiste - embora o poder público já acomode um tipo ou outro de bloco comercial, nada mais do que iniciativas privilegiadas de marketing chamativos para turnês patrocinadas - à privatização que significa exclusão do folião comum do carnaval de rua. É bom ficar atento; uns e outros tentam furar esse cerco. O carnaval de Salvador, por exemplo, está preso nessa tendência de transformar a festa em curralzinho vip. Nomes da música com prestígio para descolar patrocínio público fazem do carnaval um milionário evento privé, com o povão que não pode comprar abadá relegado à periferia. Isso já foi tentado no Rio pelos blocos de marcas comerciais e trios importados. A cada ano, tentam de novo. Até cordinhas os caras de pau já quiseram botar aqui no nosso terreiro. Por enquanto, com a reação dos blocos autênticos, o Rio dá um exemplo: carnaval é do povo e não de "promotores de eventos" que mamam em verbas públicas. Nas fotos, abaixo, veja o povo que se diverte e ocupa as ruas, sem grife comercial e até com dificuldades financeiras para botar os blocos nas ruas. Isso é carnaval, o resto é 'business'. Chope, alegria, malandragem e rejeição aos picaretas, a hora é essa. A rua é do povo. Em vários blocos de bairros cariocas, chama a atenção a presença de crianças. Positiva, e também nessa linha de rejeitar a tutela comercial ou de celebridades influentes, é a onda que faz crescer o carnaval de rua de São Paulo Começa a se impor. O povão já ocupa a Vila Madalena. E a tendência é que a ofensiva aumente no ano que vem. É isso aí: abaixo a privatização das ruas, camarotes e afins, com cordinhas que garantem faturamento milionário em ruas. Os cariocas estão mostrando que aqui carnaval do tipo lava-jato não vai emplacar.
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Cordão do Boitatá. Foto Tatá Barreto-Riotur |
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Imaginô? Agora Amassa. Foto Fernando Maia-Riotur |
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Xupa mas não baba - Foto Alexandre Macieira- Riotur |
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Simpatia Quase Amor - Foto Instagram |
Em São Paulo, o bloco Filhos da Foto, formado por profissionais da fotografia...
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Bloco Filhos da Foto, na Limeira, SP - Foto fotos Publicas |
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Alegoria do Filhos da Foto. Foto Fotos Publicas |
Em
6 comentários:
isso é bairrismo e inveja do canaval da Bahia
Fui a um carnaval em Salvador no geral gostei, mas nas poucas vezes que fui pra pista achei que bem que podiam limpar as ruas que viram banheiro e falta segurança também. Os trios deveriam desfilar em regiões diferentes da cidade e não concentrar tudo num lugar.
Apoio se comentário, Flávia, mas não vai resolver. sabe o que li? Um cantor de axé defende que a pipoca, o povão sem abadá que vai bem lá atrás dos trios fora da corda, seja impedido de ir atrás do trio, teria que ir em uma pista paralela fora do circuito pago. Se isso não é querer que o carnaval vire um show. Melhor deixar a Barra livre pero povo e levar famosos e trios pagos para o estádio da fonte Nova.
Não sou contra os blocos como o da Preta mas acho que devia desfilar na barra
Bel, que saiu no Chiclete, e o Timbalada tocaram sem cordinha só pra pipoca. Parabéns pra eles.
Parabéns Rio 450 anos !!!!!!
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