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Foto Shania Reis/GERJ |
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Foto Tania Rego/Ag.Brasil |
Enquanto o "tatuzão" rompe a rocha e a parede de concreto na Estação Nossa Senhora da Paz, em Ipanema, e os primeiros trens da Linha 4 do Metrô chegam ao Rio, em um sinal de que os prazos serão cumpridos até a Rio 2016, a poluição da Baía da Guanabara preocupa o Comitê Olìmpico Internacional. A presidente da Comissão de Coordenação do COI, Nawal El Moutawakel, recebida ontem pelo presidente do Comitê Olìmpico do Brasil, ainda acredita que o Brasil cumprirá o prometido e entregará a baía - onde acontecerá as competições náuticas - 80% despoluída. O governo do estado diz que o percentual não será alcançado. Segurança e hospedagem são outras preocupações. Por enquanto, ninguém fala na preparação do Brasil sob o ponto de vista esportivo, razão do evento. Várias confederações estão em crise, comprometendo o treinamento dos atletas. Para a construção do Maracanã, irresponsavelmente, as autoridades promoveram a destruição de um estádio de atletismo e outro de natação. Desvio de verbas no vôlei, esgrima sob suspeita, suposta pressão de patrocinadores para inclusão do time olímpico de atletas com rendimento já comprometido pela idade. A luta por medalhas não vai ser fácil.
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Foto Fernando Frazão/Ag.Brasil |
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Só para lembrar e dar um ideia do desafio: no ano passado, alunos da Escola Naval e de universidades cariocas participaram de uma regata ecológica que incluiu uma gincana cujo objetivo era retirar lixo da Baía da Guanabara. Foto Tomaz Silva/Ag.Brasil |
2 comentários:
Se não me engano, há 20 anos a Baia consumiu uma dinheirão para despoluição. A promessa era que em 10 anos tudo estava limpo. Limpo ficou foi o caixa.
Na verdade foi 1 bilhão de dólares que deixou muitos técnicos, engenheiros, coordenadores muito ricos e a Guanabara mais poluída.
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