No seu papel político-partidário, a mídia obviamente tenta transformar os protestos em uma onda contra o governo federal. Não é tão simples assim. A insatisfação contra serviços como saúde e educação não poupa governos de quaisquer partidos. Muito menos, as reações contra a corrupção caem na ingenuidade ou má fé de achar que outros dirigentes no poder nos estados e municípios - como do PSDB, no estado de São Paulo, atolado em denúncias de suborno ligadas a concorrências, metrô etc - estão à margem das reclamações da população. Como os políticos, a mídia não está entendendo nada das manifestações. Hoje, o Ibope divulgou pesquisas pós protestos. As "tias colunistas", com a "isenção" de sempre, reproduzem os números relativos ao Governo Federal. Mas há muito o que analisar na pesquisa completa. Serviços privatizados, como transporte e energia, estão pessimamente avaliados. A percepção da população, quando reclama justamente, inclui aí a privatização deslavada da saúde que leva um usuário de plano particular a esperar dois meses por uma consultas e a mofar oito a dez horas para ser atendido. E não adianta reclamar. Às tais agências de picaretagem criadas pelos tucanos para regulamentar as concessões públicas estão há muito invadidas por "executivos" ligados aos setores que deveriam ser fiscalizados. Então, por mais que a velha mídia tente enganar você, use sua inteligência e constate o óbvio: o povo se manifesta democraticamente contra estruturas, vícios, aproveitadores privados do cofre público, corrupção (que tem duas mãos, o agente público e o empresário) e até, como se viu, contra corporações de comunicação.
Ninguém escapa. E isso é muito bom.
De acordo com a pesquisa, a presidente Dilma Rousseff recebeu nota média 4. O Senado, nota média 3 e a Câmara, nota média 2,8. Governadores receberam nota média 3,6 e os prefeitos, 3,7. A pesquisa conclui que 31% dos entrevistados desaprovam totalmente as ações de Dilma em resposta aos protestos, mas 49% consideram as ações medianas e 14% aprovam totalmente. O principal motivo que leva os entrevistados saírem às ruas é reivindicar mais investimentos em saúde (43%). E 35% pedem o fim da corrupção.
Ninguém escapa. E isso é muito bom.
De acordo com a pesquisa, a presidente Dilma Rousseff recebeu nota média 4. O Senado, nota média 3 e a Câmara, nota média 2,8. Governadores receberam nota média 3,6 e os prefeitos, 3,7. A pesquisa conclui que 31% dos entrevistados desaprovam totalmente as ações de Dilma em resposta aos protestos, mas 49% consideram as ações medianas e 14% aprovam totalmente. O principal motivo que leva os entrevistados saírem às ruas é reivindicar mais investimentos em saúde (43%). E 35% pedem o fim da corrupção.
Aprovação de Dilma por estado
São Paulo - 33%
Espírito Santo - 34%
Santa Catarina - 35%
Rio de Janeiro - 38%
Goiás - 39%
Paraná - 39%
Minas Gerais - 45%
Rio Grande do Sul - 46%
Bahia - 54%
Pernambuco - 58%
Ceará - 70%
Espírito Santo - 34%
Santa Catarina - 35%
Rio de Janeiro - 38%
Goiás - 39%
Paraná - 39%
Minas Gerais - 45%
Rio Grande do Sul - 46%
Bahia - 54%
Pernambuco - 58%
Ceará - 70%
Confiança em Dilma por estado
São Paulo - 33%
Santa Catarina - 34%
Paraná - 35%
Espírito Santo - 37%
Goiás - 37%
Rio de Janeiro - 38%
Minas Gerais - 43%
Rio Grande do Sul - 51%
Bahia - 52%
Pernambuco - 57%
Ceará - 89%
O Ibope também perguntou se os governadores gastam mal os recursos que recebem. São Paulo (PSDB) e Rio (PMDB) lideram o ranking dos estados que, segundo a pesquisa, não sabem gastar os recursos. Minas (PSDB), Paranã (PSDB) também estão entre os reprovados. Vejam os percentuais:
- Pernambuco: 57%
- Ceará: 58%
- Bahia: 66%
- Santa Catarina: 70%
- Minas Gerais: 71%
- Paraná: 73%
- Espírito Santo: 76%
- Rio Grande do Sul: 78%
- Goiás: 79%
- São Paulo: 81%
- Rio de Janeiro: 87%
Espírito Santo - 37%
Goiás - 37%
Rio de Janeiro - 38%
Minas Gerais - 43%
Rio Grande do Sul - 51%
Bahia - 52%
Pernambuco - 57%
Ceará - 89%
O Ibope também perguntou se os governadores gastam mal os recursos que recebem. São Paulo (PSDB) e Rio (PMDB) lideram o ranking dos estados que, segundo a pesquisa, não sabem gastar os recursos. Minas (PSDB), Paranã (PSDB) também estão entre os reprovados. Vejam os percentuais:
- Pernambuco: 57%
- Ceará: 58%
- Bahia: 66%
- Santa Catarina: 70%
- Minas Gerais: 71%
- Paraná: 73%
- Espírito Santo: 76%
- Rio Grande do Sul: 78%
- Goiás: 79%
- São Paulo: 81%
- Rio de Janeiro: 87%
O governo de Alckmin (PSDB) é o terceiro pior avaliado do país, está à frente apenas dos governos do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB), e de Goiás, de Marconi Perillo (PSDB). Alckmin, aprovado por apenas 26% dos entrevistados, fica abaixo da média nacional entre governadores que é de 28%.
2 comentários:
Não vou perder o meu tempo discutindo e analisando essas pesquisas fajutas que na verdade tem um objetivo que é o de enfraquecer adversários no jogo desonesto e vil que é o jogo político em véseprasde eleições.
Espero que o povo brasileiro dê sua resposta nas ruas e vote em novos nomes não comprometidos com nenhum desses que estão ou estiveram no poder
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