por Eli Halfoun
Já reparou, atento leitor, como as
farmácias estão cada vez mais cheias como se fossem parques de diversões para
as mais variadas doenças. Parece que virou uma espécie de moda dar “um pulinho
ali na farmácia”. O maior número de fregueses só pode ser reflexo do melhor
poder aquisitivo da população, que finalmente consegue adquirir os medicamentos
(nem todos ainda) receitados ou retirá-lo, em alguns casos, gratuitamente, o
que requer uma burocracia complicada. O consumidor tira (quando a internet não
cai, o que é desculpa comum) o remédio para a pressão gratuitamente, mas diante
de tanta fila e exigência acaba tendo de comprar um calmante. Talvez essa seja
uma tática das farmácias para vender os calmantes (se bem que elas não dão nada
de graça: o governo paga pelos remédios de pressão que as farmácias apenas
fornecem). A população continua pagando o pato: antes não podia comprar (muito
menos pensar em receber de graça) qualquer remédio e agora está obrigado a enfrentar
fila, e a má vontade dos atendentes, além de outras dificuldades para comprar o
remédio que necessita. Resultado: assim estamos ficando cada vez mais doentes. (Eli Halfoun)
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