sábado, 24 de março de 2012

Cirurgia plástica é a “indústria” que mais cresce e faz crescer no Brasil

por Eli Halfoun
A cirurgia plástica utilizada para fins estéticos (essa não é a sua principal função) transformou-se em uma verdadeira indústria que a cada ano ganha um maior número de consumidores e formas de pagamento (crediário, etc., como nas lojas). O Brasil é um dos campeões na utilização do bisturi para mudar e melhorar aparências. A novidade é o aumento (cada vez maior) da presença de homens em clinicas cirúrgicas. Dados recentes mostram que só no ano passado foram realizadas por aqui 700 mil cirurgias plásticas, sendo que 20% em homens. O grande número de procedimentos estéticos (muitos feitos apresada ou desnecessariamente) tem aumentado também o número de reclamações e em consequência a busca de ressarcimento financeiro na Justiça em processos geralmente movidos porque “as pacientes não conseguiram com a cirurgia sair do time das bruxas para formar no das princesas”. Cirurgias plásticas não operam milagres e por isso mesmo recente decisão, tomada por unanimidade, pelo Superior Tribunal de Justiça diz que “um cirurgião plástico não pode ser condenado porque a paciente não ficou bonita depois de uma operação para fins estéticos”. De qualquer maneira o cirurgião tem de deixar a paciente informada antes da cirurgia de tudo o que pode acontecer, já que não se trata de um procedimento milagroso.
O desejo de querer mudar artificialmente tem feito também com que aumente a “briga” de fabricantes de silicone para mais espaço no mercado. A Sillmed, por exemplo, está exportando um cada vez maior número de próteses paras clinicas americanas de cirurgia plástica que têm feito muitos pedidos de próteses mamárias no formato “gota”. É grande também o crescimento das exportações da alemã Polytche, que já obteve crescimento de 40% e uma maior variedade de ofertas: 588 modelos de implantes mamários com soluções individualizadas para cada paciente. Além dos Estados Unidos a Coréia do Sul também aumentou o número de importações de próteses, especialmente depois que o rigoroso órgão regulador de medicamentos, aprovou as próteses. O grande número de encomendas de próteses mamárias e de bumbum é facilmente explicado: assim como japonesas e chinesas as coreanas também  não são muito bem servidas no busto e no traseiro. É mais difícil acertar um, pé na bunda das coreanas, chinesas e japonesas do que na das autoridades brasileiras envolvidas com os preparativos  da Copa do Mundo de 204. (Eli Halfoun)

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