“Em 2011, o MinC não só conseguiu dar conta de um enorme passivo de compromissos que ficaram a descoberto em 2010, como alcançou uma execução recorde de 98,98 % dos limites autorizados para empenho. Isso significou R$1.069 bilhão em investimentos diretos, o maior número alcançado pelo Ministério no que se refere ao efetivamente investido”. “Em fevereiro deste ano, a ministra aprovou, junto à presidência, uma lista de programas prioritários que já estão em execução: o Brasil Criativo, que visa a ampliar as possibilidades de emprego e renda a partir do processo criativo; o Mais Cultura & Mais Educação em parceira com Ministério de Educação, para investir em cultura nas escolas” “Além disso, o MinC, com o apoio da Frente Parlamentar Mista em Defesa da Cultura, se empenha na aprovação, pelo Congresso, de leis como as do Vale Cultura, do Procultura e sobretudo da revisão dos Direitos Autorais”.
Esse parágrafos foram pinçados do texto do cineasta Cacá Dieguez, do artigo que publicou na página de editoriais do jornal O Globo de domingo dia 25 de março de 2012. De acordo com esse artigo a Ministra da Cultura vem trabalhando e bastante na execução de programas e de leis além de dar conta de enormes compromissos do MinC, assumidos por gestões anteriores e não cumpridos. Ora, se o resultado do trabalho da ministra estão se tornando claramente visíveis, trabalhos esses que só trarão benefícios à Cultura no país, por que então esse movimento que surgiu, composto pelas maiores expressões artísticas, com abaixo-assinados e outros meios, contra a ministra e o seu trabalho? A campanha contra a gestora do Ministério se mostra acirrada e não se identifica sinais de esmorecimento. Um célebre artista em uma entrevista, num dos seus parágrafos enfatiza que a ministra é “bege”. Não sei bem o que ele quis dizer com a palavra “bege”’ Agora, como tudo tem uma causa qual será a dos artistas que hoje se opõem, visceralmente, contra a atual gestora do MinC? Privilégios, que são muitos, teriam sido cancelados? É preciso que essas causas sejam bem fortes para levarem a classe dos artistas pedirem insistentemente a cabeça da ministra. Essa campanha foi apoiada pelo ex-ministro, que numa declaração infeliz e antiética diz que, a atual gestão da ministra é uma tragédia. Mas, o artigo de Cacá Diegues – a quem tenho em grande conta e respeito –diz que nunca o MinC trabalhou e executou tantas obras como nesse atual exercício e se é assim por que a campanha destruidora da classe artística? Não seria a hora e o momento dessa classe de artistas, onde grandes nomes deles estão envolvidos, revelarem as verdadeiras causas para pedirem o afastamento da atual ministra, que outra coisa não faz, de acordo com Cacá Dieguez, senão trabalhar?
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