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Episódio vivido por Kate Winslet (incêndio da mansão onde se hospedava, veja na reprodução acima da Hola Brasil)... |
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serve de lição para o pedantismo de alguns famosos tupiniquins. Reprodução Hola Brasil |
por Gonça
Uma certa sem noção e megalomania dos chamados "famosos" nacionais provoca eventualmente críticas de mão dupla: repórteres e fotógrafos se queixam das "celebridades" e estas reclamam por ter supostamente a "privacidade" invadida" por aqueles. Para começar, nada por aqui é feito fora da lei. O Brasil tem uma das legislações de direito à imagem pessoal mais rigorosas do mundo. No segemento de cobertura de celebridades não há no Brasil nada que sequer se aproxime das condenáveis táticas dos tabloides ingleses, como mostrou o recente escândalo do News Of The World. Artistas fazem sucesso, quando o alcançam, pela vontade do público. Este mesmo público exerce seu direito à curiosidade natural e consome publicações que contam quem é e o que gosta e faz a personalidade em evidência. Pesquisas publicitárias mostram que aqueles que mais rejeitam a mídia e fazem discursos por aí afivelam no rosto também para leitores e público a máscara da antipatia e agressividade. Ou seja, o caminho é a imprensa obedecer aos seus limites; ao "famoso", de preferência, um media training pode ser o caminho para aprender a lidar com um dos aspectos importantes da sua profissão: o contato com o público através da mídia sem turbulências. O episódio vivido pela atriz Kate Winslet é revelador. De folga, ela esteve no centro de um grave incidente: o incêndio da mansão do magnata Richard Benson, no Caribe. A atriz deu uma de heroina, salvou os filhos e carregou no colo Eve Benson, a mãe do seu anfitrião. Pois bem: Kate teve disposição e humor para recriar a cena do salvamento, diante dos destroços da mansão, posando para o fotógrafo da revista de celebridade Hola. E a edição da Hola Brasil, que está nas bancas, publica toda a história. Simples. E o mundo não veio abaixo. É assim que funciona.
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