por Gonça
A festa não tem fim. Começou no final dos anos 90, quando a moeda podre comprou empresas e concessões. A partir daí, dizia-se na época, seria o paraíso. O governo deixaria de investir em estradas, as empresas privadas cuidariam disso, e o dinheiro assim economizado iria para saúde, educação etc etc. O tempo se encarregou de mostrar a quilometragem da mentira. Pedágios extorsivos corrigidos por contratos que não podem ser alterados, falta de investimento, e de estrutura de atendimernto ao usuário (um bom exemplo foi o brutal engavetamento na Imigrantes, sem sinalizaçaõ de emergência, sem que os empresários interrompessem o trânsito na rodovia em meio à neblina). Só o lucro trafega em pista livre. Reportagem do Globo de hoje finalmente aborda esse escândalo das rodovias privatizadas. As tais agências de (des) regulamentação (outra criação nefasta da época), parecem agir mais como braços administrativos das empresas do que na defesa dos direitos dos usuários. Surpresa? Nenhuma. Segundo o jornal, sem investimento, o número de acidentes nas rodovias privatizadas aumentou 190%. Obras previstas em contratos são adiadas e nem assim cai o preço do pedágio, que já é um dos mais altos do mundo. O Ministério Público define a situação como "aberração jurídica". Na verdade, tem outro nome.
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