A linguagem brasileira sofre de ataques repetitivos de vocábulos de tempos em tempos. Vejamos então: há muito pouco tempo apareceu nos textos dos jornais a palavra "interagir". Essa palavra quando surgiu pela primeira vez em um texto qualquer de um jornal ou numa reportagem ou mesmo num texto de um colunista desencadeou repetições dela em todos os jornais e revista. Se tornou uma palavra mágica. Reportagem ou coluna que não aparecesse a palavra "interagir", não era um texto para se levar muito a sério.
Mas o tempo foi passando e ela se tornou fora de moda. Desapareceu de mesmo modo como surgiu sem se saber para onde foi. Bem, não seria tão fácil tudo voltar à normalidade na redação dos textos. De repente – como sempre – sem nenhuma explicação, duas palavras surgem nos jornais e revistas de todo o país se impondo e se repetindo: "homofóbicos"e "bullying".
O vocábulo homofóbico não seria difício descobrir a sua origem, que deve ter vindo da palavra homofobia, que pode significar desprezo ou até medo de homosexuais e o outro vocábulo que seria um "anglicismo "bullying", referente a violência física física ou psicológica por parte de um bully (valentão, tirano).
Então, esses dois vocábulos passaram a ser uma constante, principalmente nas matérias que abordam o comportamento do homem na sociedade em que vive.
Diante dessa constante nos textos entendo que esse emprego repetitivo não passa de modismo nos círculos intelectuais, ou por acharem que o emprego dessas palavras nos seus textos demonstra conhecimento, saber ou por emprego meramente decorativos nas suas frases.
Opto pela última intenção.
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