por Eli Halfoun
A Globo estreou quase uma dezena de programas para saber quais ficam na pole position e continuam na corrida até pelo menos o final do ano. É uma velha estratégia da emissora para testar o gosto do público e, é claro, suas novas “ofertas”. Até agora não se pode dizer que qualquer dos novos programas tem vaga garantida e o que parece mais perto dessa conquista é “Macho Man”, comédia que consegue divertir e que por isso mesmo está caindo no gosto do púbico, como se diz por aí. A capacidade da Globo de produzir tantos e bem realizados programas coloca no ar também uma questão: será que a emissora (sem dúvida uma das melhores do mundo) precisa mesmo do “Big Brother” para ocupar o espaço das férias quando todo mundo descansa, menos nós. O BBB é um produto bastante rentável, de inegável e excelente audiência, mas nada tem a ver com o padrão de qualidade que a Globo sempre se impôs e tentou vender. Não seria, por exemplo, o caso da Globo usar o horário do BBB para testar seus novos produtos. Pode até ser que viesse a perder audiência. Mas é melhor perder audiência do que perder qualidade e prestígio. (Eli Halfoun)
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