Esse país está precisando de levar uma borrachada na cara e apagar o que é de ruim nas suas leis e proceder a uma reforma que dure mil anos. Além da Constituição, de 1988, que é uma colcha de retalhos, sem pé nem cabeça, talvez uma das mais importantes é a política. Entre os vários itens a serem reformados o primeiro seria o da lei eleitoral. Essa reforma, é claro, seria feita pela Justiça eleitoral. O seu paragráfo mais importante – todas essas reformas, passariam a ter força de lei a partir do próximo ano eleitoral – abordaria a eleição para presidente do País, com a resoluçào de que o Presidente em exercício não poderia apoiar, nem fazer campanha eleitoral, em hipótese alguma, para um candidato que fosse indicado por ele, até porque lhe será vedado indicar candidato a qualquer cargo eletivo . Toda a campanha do candidato seria controlada pelo Partido, que o escolherá em sua Convençào Geral.
É preciso acabar com a idéia de que o Presidente da República tem que indicar o seu sucessor e, com isso, usando o governo, com toda a sua força e prestígio, fazer a sua campanha para elegê-lo, como o seu continuador.
O que, que é isso? Os Reinados e Impérios acabaram e com eles as sucessões consanguíneas, que levavam ao trono o seu sucessor. Já nos tempos modernos, Napoleão, Imperador, não conseguiu fazer do seu filho o seu sucessor. Derrotado e aprisonado numa ilha, viu o seu sonho se desfazer. Mesmo, ainda Imperador, a França nãp permitiria esse tipo de sucessão e Napoleão não veria o seu filho ser coroado.
Nesta eleiçào, que seja a última vez que um Presidente eleja um candidato, por ele indicado e apoiado na campanha presidenciável. Amém!
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