por Eli Halfoun
Pouco mais de 50 anos depois de seu lançamento o personagem Astérix continua sendo um dos mais populares, divertidos e consumidos do mundo através de revistas, livros e filmes. Astérix é uma criação de dois desenhistas considerados gênios das histórias em quadrinhos: Réne Goscinny e Albert Uderzo, que estavam decididos a criar um personagem que, embora vivendo no passado, fosse um retrato do cotidiano. Astérix nasceu em 1958 e um ano depois, em outubro de 1959, a primeira tira do desenho foi publicada na francesa revista Pilote, mas somente dois anos depois ganhou seu primeiro álbum. Os críticos acham que quando se pensa nos simbolismos imediatos do personagem percebe-se que o gaulês Astérix “é uma transposição direta com conflitos contemporâneos”. Astérix não deixou como marca apenas o desenho, mas também um texto que se tornou praticamente obrigatório toda vez que se apresenta o personagem: “Estamos no ano 50 antes de Cristo. Toda a Galiléia foi ocupada pelos romanos... Toda? Não! Uma aldeia povoada por irredutíveis gauleses ainda resiste ao invasor. E a vida não é fácil para as guarnições de legionários romanos nos campos fortificados de Babaorum, Aquariuym,, Laudanum e Peribonum”.
Um comentário:
Amigo, comecei a acompanhar HQ DESDE OS TEMPOS DO GIBI. Não sei se vc se lembra do Gibi. Essa revista surgiu, se não me engano, na década de quarenta. O Gibi foi criado, talvez, com a finalidade de criar heróis e Alex Raymond, desenhista foi um dos seus grandes artistas. Depois do Gibi veio o Suplemento Juvenil, trazendo em suas páginas, toda em cores, a história do Principe Valente.
Foi quando surgiu o Batman, Namor, o Principe Submarino. Surgiu tambem o Tocha Humana. Esse heróis começaram a surgir um após o outro na medida que crescia a venda da revista e a aceitação em outros paises. A Segunda Guerra Mundial acelerou o crescimento desses heróis, porque eles criavam a imagem de um povo americano forte e invencivel o que vinha de encontro a propaganda americana durante a guerra.
Asterix veio aparecer em 1960, criado pelos franceses, vinte anos depois da Guerra. Um herói à moda francesa dentro do espírito europeu. Ficou famoso? Sim, ficou, mas nunca chegou no mesmo nível dos heróis do Gibi. Os bandidos, na concepção do seu criador, foram os romanos e suas legiões, conquistadoras da Gália, onde se desenrola as aventuras do Asterix. Na verdade, o artista criador, se referia as Divisões Blindadas Alemães e para não criar problemas internacionais o invasor, o inimigo dos gauleses foram os romanos. O grande general focalizado não era senão Júlio César, mais tarde Cosul Romano que por querer se tornar Imperador, foi assassinado, no Senado, aos pés da estátua de Pompeu,
O desenho é muito bom, dentro da linha conservadora Dysneiana, sem muita modernidade nos traços seguindo a mesma linha de aplicação de cores.
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