por Eli Halfoun
Não devia ser assim, mas no Brasil basta ficar popular através da televisão, do futebol ou do carnaval para entrar na festa e ser insistentemente convidado, especialmente pelos pequenos partidos, para concorrer a uma vaga de vereador, senador, ou deputado. Para estar na política deveria ser obrigatório ter experiência com trabalhos sociais, com administração pública e principalmente com a decência e a honestidade. Como não é obrigatório nem necessitar saber, no mínimo ler e escrever, o Brasil tem políticos de todos os tipos, geralmente todos com, a mesma proposta: cuidar e melhorar a própria vida. Esse certamente não seria o caso de bem sucedido publicitário e empresário Roberto Justus, que não precisa de mais dinheiro e talvez por isso não tem qualquer ambição política. Tanto que tem recusado vários e diários convites de partidos que, por conta do sucesso na televisão, o querem como candidato. O próprio Justus revela que um partido nanico propôs inclusive sua candidatura ao governo de São Paulo por acreditar que o apresentador e empresário teria grande possibilidade de ganhar (afinal em política tudo é possível). Justus garante que entrar para a vida política está fora de seus planos. Tá certo sim: ele é muito bem preparado culturalmente e bastante educado para entrar nessa.
Jornalismo, mídia social, TV, atualidades, opinião, humor, variedades, publicidade, fotografia, cultura e memórias da imprensa. ANO XVII. E, desde junho de 2009, um espaço coletivo para opiniões diversas e expansão on line do livro "Aconteceu na Manchete, as histórias que ninguém contou", com casos e fotos dos bastidores das redações. Opiniões veiculadas e assinadas são de responsabilidade dos seus autores. Este blog não veicula material jornalístico gerado por inteligência artificial.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário