quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Um livro para viajar à Paris da década de 1920

por Eli Halfoun
Paris, a capital francesa, continua habitando o sonho de quem gosta (e pode) viajar. A Paris de hoje ainda é um encanto, mas foi a do passado que deixou marcas na história como aconteceu, por exemplo, na década de 1920 quando a chamada Cidade Luz viveu o que se chamou de Anos Loucos, uma fase inesquecível e que pode ser revivida através do livro “Anos Loucos – Paris na década de 1920” (Editora José Olympio). No livro de 342 páginas, o autor William Wiser (a tradução para o português é de Leonardo Froes), faz com contos e outros textos uma grande crônica da efervescência cultural em Paris, que em 1920 ”era o lar de artista e intelectuais". Artistas e intelectuais se movimentavam nos cafés da Rive Gauche marcando o período da arte do século XX. Nos cafés era fácil dar de cara com celebridades (naquele época não se usava essa expressão) como Josephine Baker, Sylvia Beach, Samuel Beckett, Coco Chanel, Colette E. E. Cummings, Scott Fitzgerald, Ernest Heminguay, Modigliani, Picasso, Cole Porter e Gertrude Stein, entre outros. A literatura tem esse outro grande e fantástico benefício: você viaja no mundo dos sonhos e do passado sempre muito bem acompanhado e sem sair fisicamente de cada. Viajar é preciso. Principalmente nos sonhos. (Foto: Jussara Razzé)

Um comentário:

  1. Diante dessa foto e das informações que temos da Europa de 1920, só posso achar que essa foi a época mais feliz do mundo. Tanta tranquilidade, muita paz e harmonia onde os gênios se encontravam e se eternizavam nas suas obras que até hoje arrancam OOOHHHSSS da humanidade. Mas o mundo não se repetiu mais e gênios iguais não se criaram. Um mundo sem gênios, artistas criadores que modificam pelas sua obras o comportamento dos homens não mais surgiram e a vida se tornou vazia.
    Hoje, temos um mundo de desamor, de correria onde todos tem pressa pra chegar a lugar nenhum.
    Comprar, comprar parece que é o objetivo alucinado de uma população cegada pela midia que a induzem a esse estado de espírito e a empurram para os supermercados ávidas de desfilar nesse corredores infernais, santuários do mercado de almas e desejos. O deus da futilidade, da inutilidade, do desamor e da indiferença tomou conta dos homens.
    Morreram os antigos heróis sem aparecerem novos. As vagas nãp foram preenchidas por falta absoluta de genialidades e de criaturas voltadas para a paz, a traquilidade e o amor. Os homens perderam o que mais sagrado traziam em seus corações: o amor para dar em troca de outro amor. Amém!

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