por Eli Halfoun
Não é qualquer desenhista em todo o mundo que chega às extraordinárias marcas conquistadas por Maurício de Sousa, o pai da “Mônica”, com suas revistas e produtos. Os números confirmam o quanto Mauricio é consumido e admirado no Brasil: desde 1970 quando lançou a Mônica suas revistas venderam mais de 1 bilhão de exemplares, o que o faz responsável por 86% das vendas no mercado brasileiro de gibis. Os personagens de Mauricio saíram das páginas dos gibis e geraram mais de 3.500 produtos produzidos por mais de 100 indústrias no Brasil e no exterior. Mauricio também é um sucesso virtual: o site da Turma da Mônica tem 30 milhões de acessos por mês, o que já lhe valeu sete vezes o prêmio Ibest. As crianças também se divertem no Parque da Mônica, em São Paulo, que recebe mais de 6 milhões de visitantes infantis por ano. Mauricio não é visto pelo público apenas como desenhista. É admirado como escritor: pesquisa realizada em 2008 o colocou entre um dos dez escritores mais admirados do Brasil, a frente de nomes importantes como Clarice Lispector, Luís Fernando Veríssimo e Manuel Bandeira. Antes que eu esqueça e para que vocês também nunca esqueçam: Mauricio de Sousa é brasileiro.
Jornalismo, mídia social, TV, streaming, opinião, humor, variedades, publicidade, fotografia, cultura e memórias da imprensa. ANO XVI. E, desde junho de 2009, um espaço coletivo para opiniões diversas e expansão on line do livro "Aconteceu na Manchete, as histórias que ninguém contou", com casos e fotos dos bastidores das redações. Opiniões veiculadas e assinadas são de responsabilidade dos seus autores. Este blog não veicula material jornalístico gerado por inteligência artificial.
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Um comentário:
Interessante nessa história é que o mercado brasileiro de HQ era dominado pelos "Gibis" estrangeiros. Alguns tentaram entra nesse mercado. Um deles foi o Ziraldo, que apesar do seu talento e inteligência não conseguiu furar o paredão e as suas histórias foram calcadas em personagens do folclore brasileiro. Quem não se lembra do O Saci? Ziraldo lutou muito mas as editoras não o apoiaram o suficiente para vencer essa barreira.
Maurico de Souza, com o seu inegável talento, conseguiu romper o paredão, naturalmente porque os tempos eram outros e as Editoras apostaram no criador da Mônica.
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