por Eli Halfoun
Não tem quem não goste e acredite em uma “ervinha”. Calma aí que não estou falando de maconha, não. A questão aqui são as chamadas ervas medicinais ou quase, ou seja, aquelas que se usava antigamente para curar tudo. Ainda há os que acreditam que um chá disso ou um chá daquilo ou ainda um banho ou um emplastro de folhas especiais são a solução para a saúde e outros problemas. A verdade é que a maioria das pessoas (de qualquer classe social) procura mais as ervas que podem trazer felicidade, como se a felicidade pudesse ser literalmente plantada e brotasse do chão. Vendedora de ervas há mais de 20 anos na feira de terças terças-feiras na da Rua Dias da Cruz, no Méier, dona Letícia, que aprendeu a conhecer as ervas e seus efeitos desde menina e que as cata mato a dentro perto de sua casa na Serra do Medanha (entre Campo Grande e Nova Iguaçu), está preparada para atender à fila que se forma em sua barraca depois do carnaval quando, como garantiu em entrevista à Revista de Domingo do JB, os clientes procuram muito o banho de descarrego, reforçado com a “catinga de mulata” que é a erva mais procurada (custa R$ 3,00 o molho) porque promete chamar dinheiro e namorado. Ninguém sabe ao certo se funciona, mas como o brasileiro vive mesmo é de esperança não custa (aliás, custa baratinho) nada tentar. Além do mais nesse calor um banho cai bem. Com ou sem ervas.
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