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Jornalismo, mídia social, TV, atualidades, opinião, humor, variedades, publicidade, fotografia, cultura e memórias da imprensa. ANO XVII. E, desde junho de 2009, um espaço coletivo para opiniões diversas e expansão on line do livro "Aconteceu na Manchete, as histórias que ninguém contou", com casos e fotos dos bastidores das redações. Opiniões veiculadas e assinadas são de responsabilidade dos seus autores. Este blog não veicula material jornalístico gerado por inteligência artificial.
sexta-feira, 3 de julho de 2009
Fotografia em Revista
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Uma atriz de várias faces

“Luz, câmera, ação”, pra que ela se transforme. Seja numa dançarina de pole dance como a personagem Alzira que interpretou em de Duas Caras, de Aguinaldo Silva, numa executiva como a Dafne de Caras e Bocas, de Walcyr Carrasco ou em femme fatale ao ser clicada para um ensaio fotográfico para uma revista semanal. Com este penteado e este modelito preto, vocês hão de concordar comigo que ela arrasou na performance. O responsável pela transformação é o maquiador das celebridades Alê de Souza que também está de parabéns. (Foto/Isto é Gente/Divulgação)
quinta-feira, 2 de julho de 2009
Um minuto
quarta-feira, 1 de julho de 2009
Até breve, pessoal!
Imprensa observada
O programa Observatório da Imprensa (TV Brasil), do jornalista Alberto Dines, permanece como boa opção para uma análise da chamada imprensa comercial, a grande mídia. Atualmente, os leitores se expressam através de blogs, twitters, sites de relacionamento ou em pesquisas interativas (na foto, a pergunta e o resultado sobre a polêmica do fim do diploma para jornalistas) como essa do Observatório. Mas os debates conduzidos pelo Dines são esclarecedores - mostram os acertos mas não escodem as distorções, interesses à frente da notícias e omissões -, e devem complementar essa nova postura do leitor, a de não comprar a notícia sem examinar a embalagem...
terça-feira, 30 de junho de 2009
Rogério Reis e Walter Firmo: dois craques da fotografia

Duas exposições essenciais. Ambas no Centro Cultural Correios, Rio, de hoje a 2 de agosto.
“Av.Brasil 500, de Rogério Reis, é descrita como “uma viagem às ruínas da antiga sede do Jornal do Brasil”. Um dos blocos reúne trabalhos do fotojornalista em coberturas como a campanha da Anistia e Diretas-Já. O outro, é um registro emocionado das ruínas do prédio que sediou o Jornal do Brasil durante 29 anos. Na foto de divulgação (de André Arruda), Rogério Reis revisita os escombros da antiga redação do JB.
· Oropa, França e Bahia”, de Walter Firmo, fotógrafo que foi da Manchete, é o produto, como diz o texto de apresentação da exposição, “do aleatório”, “de portar sobre o peito uma câmera fotográfica com a biruta solta para um vento, venha de onde vier”.
É auspicioso?

Auspicioso deve ser a palavra mais usada na novela da Glória Perez. Vou tomá-la emprestado aqui.
segunda-feira, 29 de junho de 2009
O fabuloso Arquivo da Manchete


Deu na primeira página do Globo de ontem: foto de Tom e Vinicius, provavelmente no terraço da casa do Poetinha, acho que no Jardim Botânico. O Globo usou a imagem (e creditou como do Arquivo Fotográfico Bloch Editores) para ilustrar uma reportagem sobre o afastamento de 13 diplomatas do Itamaraty, quando era ministro do Exterior o Magalhães Pinto, por ordem da ditadura, em abril de 1969, há 40 anos. Vinicius estava entre os cassados. Entre tantas, foi mais uma brutalidade da "milícia" civil e militar que mandava na época. Melhor para o país, que ganhou um poeta em tempo integral. Mas quero falar da foto. Roberto Muggiati, que foi diretor da revista Manchete, comentou sobre isso: "Não sei se são da mesma série daquela foto de grupo da MPB famosa, feita pelo Paulo Scheuenstuhl, mas com certeza foi feita no mesmo local", disse, referindo-se à reprodução da famosa foto da turma da bossa nova que está no livro "Aconteceu Na Manchete" (Editora Desiderata) e que documenta uma reunião dos maiores nomes da MPB no exato local. Provavelmente, a foto que o Globo mostra foi feita no terraço, mas não é da mesma série. Dá pra ver que Tom e Vinicius não estão com a mesma roupa. Infelizmente, o crédito não registra o autor da foto. São imagens que fazem parte do acervo da editora e que hoje integram o patrimônio da Massa Falida da extinta empresa. José Carlos Jesus, presidente da Comissão de Ex-Funcionários da Bloch Editores, diz esperar que a publicação da foto ajude a chamar atenção para o leilão do acervo, ainda sem data marcada, mas previsto para se realizar em breve. A importância cultural e jornalística do arquivo da Manchete é incalculável. Imagens em cores e preto e branco guardam o que de mais importante aconteceu no Brasil no século passado. Dos bastidores de movimentos culturais, como bossa nova, cinema novo, tropicália e a era dos festivais a crises políticas, golpes, as épicas coberturas de todos os carnavais, etapas detalhadas da construção de Brasília, guerras, Amazônia, moda, comportamento, Copas e Olimpíadas. Hoje, as revistas de celebridades estão na moda, mas Manchete, Amiga e Fatos & Fotos já faziam uma cobertura de personalidades (estão lá, de todas as épocas, Leila Diniz, Maysa, Garrincha, Roberto Carlos, Tom Jobim, Pelé, Elis, Jardel Filho e tantos outros). A qualidade do acervo é avalizada por muitos livros recentes que retratam gente ou acontecimentos dos anos 50 a 90 e que recorreram diretamente às fotos ou às reproduções desse material. Torço para que, após o leilão, esse fantástico arquivo fique em mãos competentes, que dele façam bom uso e, principalmente, não o deixem fechado em caixas. Que levem ao público através de livros, exposições etc a riqueza cultural ali registrada. O Rio - especialmente, que sediou a Manchete - e o Brasil merecem o resgate desse tesouro. Créditos (Arquivo Fotográfico Bloch Editores): a foto maior, de Paulo Scheuenstuhl, foi reproduzida da edição especial Manchete 45 Anos. A foto menor, da edição do dia 28/6/2009 de O Globo.
domingo, 28 de junho de 2009
sábado, 27 de junho de 2009
Panis no Chico e Alaíde
sexta-feira, 26 de junho de 2009
Metrô, Estação Catete
Farah Fawcett: Bela e Sexy para sempre

quinta-feira, 25 de junho de 2009
Michael Jackson 1
A morte de Michael Jackson expôs uma fragilidade da netmídia: a pressa. No fim da tarde, vários portais brasileiros e até uma agência de notícias postaram a informação na correria, na base do quem vai dar primeiro, sem checar a veracidade. Minutos depois, corrigiram. Quase mandam um "foi mal". O cantor estava ainda na uti e não havia confirmação oficial da sua morte. A CNN (na foto) também vacilou. Ou tentou uma certa esperteza. Estampou a informação da morte, explorou o "dies" em maiúsculas, mas se resguardou na segunda linha de caracteres. Deu a notícia mas com um pé atrás. Se não se confirmasse a morte, a culpa - ou "barriga" no jargão jornalístico - estava lá escrito, seria do L.A Times. A internet exige uma velocidade de Fórmula-1 e, para alimentar suas "rotativas" digitais e sair na frente, jornalistas preferem correr risco: teclam, enviam e checam depois. Nesse vai-e-vem, Michael Jackson foi dado como "morto", "ressuscitou" e só "morreu" de vez quase uma hora e meia após a primeira notícia.
Michael Jackson 2
Entre tantos sucessos de Michael Jackson, o vídeoclipe Thriller fica como um logotipo da sua trajetória e uma bizaarra estética dos tais anos 80. Sátira de filmes de terror, o vídeo reuniu um timaço: do diretor John Landis ao arranjador Quincy Jones passando pelo ator Vincent Price. Foi premonitório também. MJ, que virou zumbi na trama do Thriller, encarnaria, anos depois, um fantasma em vida. O lugar-comum "descanse em paz" é mais do que adequado ao ponto final do atormentado astro pop.
quarta-feira, 24 de junho de 2009
Salvaram-se todos
Avião da FAB sofre duas panes elétricas com dois deputados a bordo
Mãos de tesoura
Deu na Contigo
Decisão da 5ª Turma do STJ:
Paris-Rio: duplo olhar
O Rio vai correr
Pasquim 40 anos
Pasquim 40 anos
terça-feira, 23 de junho de 2009
Pasquim 40 anos
Cadê meu Pasquim?

A primeira edição do Pasquim chegou às bancas em 26 de junho de 1969, começou com 20 mil exemplares e, nos bons tempos, alcançou 200 mil. Hoje, no Bar Lagoa, a editora Desiderata lança "Ninguém é Perfeito", de Jaguar; "Edição Comemorativa 40 anos" e "O Pasquim". Capas, entrevistas e relatos da famosa turma estão na trinca de livros. É memória, importantíssima, do jornalismo e do humor brasileiros.
segunda-feira, 22 de junho de 2009
J.A Barros na mídia

Bye, bye Kodachrome

Pin-up das cavernas
Deu na People
Matthew McConaughey and His Girlfriend Expecting Second Baby
By Elizabeth Leonard
Photo by: Gregg DeGuire / Picture Group |
Pirou?
É um táxi, é um avião, é um ônibus?
Depois de algumas tentativas frustradas, consegui comprar uma passagem aérea para São Paulo. Com 15 dias de antecedência e muita insistência no computador, só consegui a de ida. A de volta, tive de comprar pelo processo normal e pagar mais caro, quer dizer, bem mais caro, quase 300 reais. De qualquer maneira iria economizar um bom dinheiro.
Chegou o dia da viagem. Teria de chegar uma hora antes do vôo. Levantei às 5 horas da manhã. Na hora marcada, 6h45, o taxista chegou e lá fomos rumo ao Galeão, temendo pegar engarrafamento na Ponte. O tráfego estava lento mas não dava para assustar. Entramos na Linha Vermelha. Agora o medo era ser assaltado, parado por alguma blitz ou ser atingido por balas perdidas. Nada aconteceu e chegamos ao aeroporto, inteiros. O táxi e eu.
No primeiro balcão de uma empresa aérea, procurei me informar onde faria o “check in” da passagem com uma linda moça, que mesmo debaixo do uniforme parecia ser dona de um belo corpo. Muito gentil e sorridente, me informou que deveria seguir em frente até o final do corredor, dobrar à direita e continuar até chegar às esteiras automáticas e ao balcão da companhia.
Comecei a caminhar. Cheguei no ponto indicado, dobrei à direita e iniciei uma longa caminhada até chegar nas tais esteiras, que estavam desativadas. Devo ter andado quase três quilômetros. Meio cansado, mas suando, cheguei no “check in”.
Tudo bem, aprovado embarquei no Boeing 737-800. Às 9h, o avião começou a se preparar para levantar voo. Como o pátio das aeronaves do Galeão é muito grande o avião levou uns 30 minutos para entrar na cabeceira da pista.
Às 9h40, levantou voo. Às 10h30, aterrissou. Em Congonhas? Não, em Guarulhos, e mais, era um voo internacional com destino a Caracas, Venezuela. Ainda bem que fazia escala em São Paulo. Àquela hora da manhã, eu não estava com a menor vontade de encontrar o Hugo Chávez. Tudo bem? Não, nada estava muito bem. Descobri que, em Guarulhos, teria que pegar um ônibus para Congonhas, São Paulo.
Me dirigi para a saída e andei quase um quilômetro até o ponto indicado pela companhia. O ônibus estava lá? Claro que não. Esperamos uns 40 minutos. Chegou a viatura, mas foram mais uns quinze minutos esperando não sei o que até vir a ordem de embarcar. O ônibus saiu, finalmente. Bem, pensei, agora vai ser fácil. Logo chegaremos em Congonhas. Não foi bem assim. Entramos em São Paulo, via Marginal Tietê, direto para um engarrafamento-gigante... lá se vai mais uma hora até chegar ao aeroporto de Congonhas.
Cansado, estressado, impaciente, irritado, pensei no que faltava para chegar na casa do meu filho em Pinheiros. Pegar um táxi, o não que foi difícil. Difícil foi chegar ao meu destino. Novamente, um engarrafamento-monstro me levava à loucura. Fomos passando pelos bairros da Moema, Ipiranga, Jardins e outros mais que não me lembro até conseguir, depois de 45 minutos, chegar, enfim, ao edifício onde meu filho mora. O relógio marcava 13h. Levei exatamente cinco horas e 45 minutos para chegar ao apartamento do Guilherme, meu filho. Foram quase seis horas viajando, pagando um preço promocional, bem barato, é verdade, de 50 reais, quase o preço de uma passagem de ônibus Rio – São Paulo, mas que me deixou com uma dúvida. Para voar cerca de 50 minutos entre o Galeão e Guarulhos andei de táxi e ônibus durante quase cinco horas. Se alguém me perguntar, o que digo: fui para São Paulo de avião, de táxi, de ônibus? Participei de uma gincana? Sou fiscal de transportes e, por isso, tenho que testar todos esses veículos? Como moro em Niteroi, da próxima vez vou incluir a barca nessa odisséia. E dizer que vou à São Paulo por terra, mar e ar.
CRISTO PERDOE

A trama de "2012" se baseia na teoria apocalíptica do Calendário da Civilização Maia de que o mundo vai terminar neste ano. Como os Maias tinham muitos conhecimentos astronômicos e nas profecias não prevêem um fim, mas uma transformação, tenho esperança de que seja pra melhor. Vamos torcer para que em 2013 meu Cristo continue intacto e eu possa estar aqui escrevendo pra vocês. Ah, esqueci de falar que o lançamento de "2012" (Doomsday) será no dia 13 de Novembro. Por coincidência, este dia cai numa sexta-feira. Que mêda!
domingo, 21 de junho de 2009
FORÇA, CHICO!!!
Bêbado faz conta?
"Teje presa"


A própria Maria Alice, uma das autoras do "Aconteceu na Manchete" e integrante deste Panis, certamente contará melhor essa história, mas antecipo aqui o simples registro jornalístico. Quem chega ao Arraiá da Providência, no Jockey, passa por uma rápida revista eletrônica. Providencial, claro, não vi ninguém reclamar. Nem a Alice, que foi barrada na triagem. Motivo: tinha acabado de comprar a revista Caras e levava na bolsa uma das facas do tal "Faqueiro do Chef", brinde da publicação. Na verdade, comprou menos pela revista e mais pela "arma branca". Delicadamente, foi convidada a deixar o perigoso "instrumento cortante", como diria uma plantão de polícia, na sala da segurança. Sem B.O e sem faca, tudo resolvido, a "elementa" foi liberada para consumir quentão, carne-de-sol, forró e ser indiciada em formação de quadrilha... junina. A ocorrência teve lugar na tarde/noite de sábado. A propósito, bom programa o Arraiá da Providência. Nas fotos, a "prova do crime" e o Arraiá.